sábado, 10 de janeiro de 2015

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 03 DE JANEIRO DE 2015 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
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E-MAIL: ofspetro@ig.com.br
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das 14:00 às 17:00 horas.

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano VI  JANEIRO DE 2015 -  Nº  08

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUF

CAPÍTULO   VII

DORES DA   IGREJA

                                                                                         "Tudo é guerra: os leões nas selvas, as aves no                                                                                               céu, os homens na terra. Infeliz Alema­nha, que                                                                                             convulsão a tua!" (Walter de Vogel-weide).

Foi no decorrer de 1240 que Frederico II foi ven­cido por Santa Clara e viu suas tropas sarracenas rechaçadas no momento em que tentavam escalar o conventinho de São Damião. Tendo-lhe chegado aos ouvidos que Gregório IX convocara os prelados e os embaixadores das potências cristãs para as festas de Páscoa, Frederico resolveu que tal assembléia não se realizaria. Ao seu ver, sob pretexto de restabelecer a paz, o Papa tencionava depô-lo. Por isso, seguia atentamente os preparativos do Concílio. Quando o inverno tocava o fim, anunciaram-lhe que os prelados ingleses já haviam transposto o canal da Mancha, a fim de se juntarem aos prelados franceses. E com os prelados italianos e espanhóis embarcariam em Gê­nova, no mês de Abril. Diante disso, fez imediata­mente preparar alguns barcos, em Pisa e Gaeta, com o propósito de cortar a passagem à esquadra pon­tifícia. Travou uma grande batalha em 3 de Maio de 1241. A maior parte das galeras genovesas foram aprisionadas. Seus tripulantes e passageiros caíram nas mãos do cruel Ezelino que, acorrentando-os, os remeteu a Salermo. E  ao  rei  da  Inglaterra  escrevia:
"Vejo que Deus está comigo".
E ao juramento de Luís IX, de libertar os pre­lados franceses, respondeu:
"A admirável Providência divina desfêz a conspi­ração contra nós urdida e entregou às nossas mãos os cardeais e prelados; e não apenas os do reino da França, mas também os das demais províncias, aos quais consideramos inimigos e adversários nossos. O poder do império sobrepuja toda força humana. Os animais estremecem ao reconhecer as pegadas do leão. Não se admire, pois, Vossa Alteza, se Augusto guar­da em suas estufas aqueles que se esforçaram por colocar a César na estufa, — in Angusto tenet prelatos qui ad Caesarem angustias nitebantur".
Ao Leão respondia o Santo:
"Que vossa prudência imperial reflita e se não dei­xe embriagar pelo poder e pelo prazer, porque o rei­no de França não está tão fraco que não reaja aos golpes do aguilhão".
E o Imperador abriu as suas estufas, sob os aplau­sos de todos os guelfos. Nas igrejas e conventos de Viterbo, os fiéis faziam orações pelo Papa envelheci­do e perseguido. Rosa confundia sua voz com a dos seus compatriotas. E pouco depois, ouviu anunciar-se o luto à cristandade e ouviu o salmodiar do ofí­cio dos defuntos.
—  Morreu aquele que tentara destronar Augusto! — exclamava triunfante  Frederico, na esperança de encontrar no sucessor de Gregório IX um aliado.
Celestino IV morreu antes mesmo de ser cansagrado. A peste irrompeu em Roma e dos cardeais, uma parte se retirou e a outra foi presa da peste. E o fa­to de o Imperador ter anunciado que não permitiria aos prelados prisioneiros tornar parte no conclave im­possibilitou a eleição de um novo Papa. Os meses se escoavam e a Igreja continuava sem chefe. Os ini­migos diziam que Deus a abandonara.
Como Joana d'Arc ouviria mais tarde as vozes anun­ciando-lhe as calamidades do reino da França, assim foi Rosa advertida, por um anjo, das tribulações que se abateriam sobre os cristãos. Sentiam-se ameaça­dos por inúmeros flagelos. O mais próximo vinha do Oriente. Acompanhado de 500 mil guerreiros; o tár­taro Batan-Kan atravessou a Rússia, semeando, em sua passagem, o fogo, a pilhagem, a destruição sobre a Hungria, a Polônia, a Silésia. Impunha-se uma nova cruzada e em todos os templos da Europa acrescen­tava-se às ladainhas mais uma invocação:
— Senhor,  livrai-nos  do  furor dos  tártaros!
Para desfrutar de uma oração contínua, Rosa de­sejava recolher-se, à maneira dos eremitas, nas gru­tas em meio da floresta e sonhava com uma peque­na cela, num canto oculto da casa.
As grandes festividades passaram. Os sinos anun­ciaram o Natal, Páscoa, Todos os Santos. Roma, cercada de guerras e aflições, continuava sem chefe. Aos poucos, Frederico exigia e impunha a eleição de um Papa.
"Alerta, cardeais — escrevia ele — rastejais como serpente., sobre a terra, em lugar de vos erguerdes para o céu. Cada um ambiciona a tiara e ninguém a quer renunciar em favor do outro. Abandonai este es­pírito de facção e discórdia. Que o colégio cardinalício dê um Papa à Cristandade, Papa que satisfaça a nós e ao império e cuja eleição seja para o bem universal".
Depois desta hipócrita declaração, lança fogo à campanha de Roma, aos campos de Narni, de Ceperano e de Avellano. O terror que Frederico inspirava foi acrescido pelas ameaças de Pedro de la Vigne, seu intérprete, ministro e embaixador:
"Porque a unção pontifical, porque um Papa un­gido faz falta, pensais que por isso se deixará de erguer um novo santo dos santos? E qual será ele?"
E outras palavras, que ninguém ousava repetir em voz alta, mas que veladamente se difundiam:
Porventura, este novo santo dos santos não seria o altivo pagão, cuja cidade Natal leva o nome de Iesi, "a sua Belém"? Não se erguerá ele por um só dia? Nos reinos cristãos, pensava-se no Anti-cristo ou o seu precursor. Os bons cidadãos de Viterbo afirma­vam ser ele capaz de toda sorte de embustes e pre­feriam a morte a esta última desgraça.
O Rei da Inglaterra enviou franciscanos e domini­canos junto a Frederico, para que este pusesse ter­mo a esta abominável confusão. E o Rei de França escrevia aos cardeais:
"Não duvideis que em se tratando da liberdade da Igreja, os franceses colocarão ao vosso dispor suas vidas e bens. Não receamos o ódio e a fraude inau­dita e inqualificável de não sei que príncipe, com pre­tensões de rei e sacerdote. E' de princípio que a rea­leza temporal e o poder espiritual não se acumulem no mesmo indivíduo. A que título, pois, reclama este príncipe os poderes e a dignidade de Pontífice?"
O santo Rei envia membros do clero como embai­xadores aos cardeais, com uma última advertência: que o mais tardar dêem um pastor aos cristãos; caso contrário, os prelados franceses elegerão um Papa para o Ocidente (apostolatum super Occidentem).
São Luís foi o único monarca que conseguiu do­brar a Frederico II, que finalmente, cedeu. Pôs em liberdade os cardeais prisioneiros, levantou o assédio de Roma e em 23 de Junho de 1243, o conclave ele­gia o amigo de Frederico, o cardeal Fieschi, que as­cendeu ao trono com o nome de Inocêncio IV.
O imperador era por demais atilado para se ale­grar. Um Papa jamais será gibelino, exclamava ele. E Inocêncio IV era por demais sagaz para se fiar no filho de Barbarroxa. Nem por um dia sequer se dei­xará enlear.
Continua no informativo – Ano V -            FEVEREIRO DE 2015  -  Nº  09

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JANEIRO

2 — S. Martinho da Ascensão, 1ª Ordem, mártir do Japão..
4 — B. Angela de Folinho, 3ª Ordem.
5 — B. Rogério de Todi, 1ª Ordem.
6 — S. Carlos de Sezze, 1ª Ordem.
7 — B. Mateus de Agrigento, 1ª Ordem.
8 — S. Francisco Blanco,  1ª Ordem, mártir  no Japão.
9 — S. Filipe de Jesus, 1ª Ordem,mártir no Japão
10 — B. Egídio de Laurenzana, 1ª Ordem.
11  —B. Tomás de Cori, 1ª Ordem.
12 — B. Bernardo de Corleone, 1ª Ordem.
13 — S. Francisco de S. Miguel, 1ª Ordem, mártir no Japão.
14 — B. Odorico de Pordenone, 1ª Ordem.
15 — S. Berardo, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
16 — S. Pedro, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
17 — S. Acúrsio, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
18 — S. Otão, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
19 — S. Eustóquia de Messina, 2ª Ordem.
20 — S. Adjuto, 1ª Ordem, mártir em  Marrocos
21 — B. João Baptista Triquerie, 1ª Ordem, Mártir
22 — S. Vicente Pallotti,  3ª Ordem.
23 — S. Gonçalo Garcia, 1ª Ordem, mártir no Japão
24 — B. Paula Cambara Costa, 3ª Ordem.
25 — S. Paulo Ibarki, 3ª Ordem, mártir no Japão
26 — S.Gabriel de Duisco, 3ª Ordem, mártir no Japão.
27 — S. Angela Merici, 3ª Ordem. Fundadora das Ursulinas.
28 — S. João Kisaka, 3ª Ordem, mártir no Japão.      
29 — B. Luísa Albertoni,  3ª Ordem.
30 — S. Jacinta Marescotti, 3ª Ordem Regular.
31 — S.João Bosco, III O., Fundador dos Salesianos e das Filhas de Maria Auxiliadora