segunda-feira, 5 de agosto de 2013

FOLDER DISTRIBUIDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 03 DE AGOSTO DE 2013 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

INFORMATIVO

Ano V  -  AGOSTO DE 2013 -  Nº  03

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA  ISABEL  DE  HUNGRIA

Continuação

ROMARIAS

No castelo de Bandenstein, onde Isabel foi instalada pelo tio, o príncipe-bispo Egberto, ela continuou os seus exercícios de piedade.
Um sacerdote foi destinado para a ca­pelania do castelo. Na cidade de Erfurt, Santa Isabel escolheu para seus dias de retiro absoluto um convento de moças arrependidas, chamadas damas brancas. Ainda hoje se conserva, no mosteiro das ursulinas, que substituíram as peniten­tes, um copo no qual Santa Isabel costu­mava beber água.
No castelo de seus antepassados em Andechs, vizinho dos Alpes, transforma­do em mosteiro de monges, conservam-se ali, até hoje, alguns objetos pertencentes a Isabel; o seu vestido nupcial e uma pequena cruz de prata, contendo relíquias dos instrumentos da Paixão de Jesus Cristo, presente do Papa Gregório IX.
Ao pé do monte, existe uma fonte tão abundante que nunca se exaure, mesmo nos anos das maiores secas, e dotada de grandes qualidades salutares. Reza a tradição que Isabel, por suas orações fez nascer essa fonte.

Quando Luis I, rei da Baviera, homem católico e religioso, fundou o mosteiro Beneditino de S. Bonifácio, tornou a ad­quirir, por compra, o mosteiro de Andechs, que outrora fora vendido a um judeu.
Acha-se novamente ocupado por uma Ordem religiosa. Nas principais festas do ano, grande número de peregrinos para lá se dirige, em procissão, para venerar as relíquias que ali deixou Santa Isabel.

O VOTO

À sua chegada em Bamberg, o bispo propusera à sobrinha ir para a Hungria, e ficar na companhia de seu pai.
Porém ela recusou, pois as honras e prazeres mundanos fariam com que ela perdesse o seu maior tesouro: a f é e o amor a Deus!
Um casamento com o Imperador Fre­derico II lhe foi proposto; muito aflita porém com o respeito devido ao tio, ela disse-lhe que preferia ficar só durante o resto de sua vida, e servir a Deus tão so­mente!
As duas servas também haviam feito o mesmo voto com sua ama, e receavam que o bispo afinal conseguisse, por sua in­fluência, desviá-la do seu propósito: Isabel porém garantia-lhes sua perseveran­ça a todo o preço, dizendo: "Jurei a Deus e a meu senhor e esposo, quando ainda vivo, que jamais pertenceria a outro ho­mem. Deus lê nos corações e descobre os mais secretos pensamentos, sabe que fiz um voto com coração simples e puro e plena boa fé. Confio na sua misericórdia. É impossível que não me defenda a castidade contra todos os projetos e mesmo contra todas as violências dos homens. Não fiz um voto condicional para agra­dar parentes e amigos, mas um voto es­pontâneo e livre, para após a morte de meu amado esposo, consagrar-me inteiramente à glória do meu Criador. E se meu tio se atrever, a despeito da liberda­de do casamento, a entregar-me a qual­quer homem, protestarei diante do altar. E se não achar outro meio de escapar-me, cortarei o nariz, ocultamente, a fim de tornar-me um objeto de horror para todos os homens!"
Mas o Deus bondoso, a quem ela se ha­via consagrado e a quem ela constantemente pedia socorro, de repente lhe des­fez os cuidados, de uma forma singular.

RESTOS MORTAIS

Depois da morte do duque Luís, os seus companheiros enterraram-no em Otranto, à beira do mar. Muitos dos ca­valeiros da Turíngia conseguiram pene­trar até Jerusalém, e ali depositar ofertas e orações na basílica do Santo Sepulcro, conforme ele lhes havia rogado, no leito de morte. E chegando a Otranto, ao desen­terrá-lo notaram que os seus ossos esta­vam alvos como a neve.
Após atravessar toda a Itália e Alema­nha meridional, chegaram a Bamberg.
Ali se achavam reunidos o bispo, o clero, religiosos dos diversos mosteiros, se­guidos de uma multidão imensa e ao som dos sinos da cidade episcopal, nobres de toda a vizinhança, durante a noite, cele­braram o ofício dos mortos.
No dia seguinte, chegava Isabel, acom­panhada de suas servas amigas, Isentrude e Guda. Levaram-na à presença do esquife e abriam-no, provavelmente, a pedido seu, Isabel atirou-se sobre os ossos, beijou-os com trasporte, e as lágrimas lhe correram abundantes, e a dor lhe era tão cruel, que os bispos e senhores, que as­sistiam a este doloroso espetáculo, julga­ram prudente afastá-la deste lugar, pro­curando dar-lhe algum conforto e calma. Mesmo assim transformava a dor em ar­dente e pura resignação à vontade de Deus. Foi assentar-se num pequeno claustro co­berto de relva, junto à Igreja, esperando pelos cavaleiros que haviam trazido os os­sos do Landgrave Luís, seu amado esposo.
Porque a senhora piedosa não esperou na casa de Deus? Vejamos do que se tra­tava.

O ABISMO DE UM ANO

Quando os senhores saiam da catedral, a duquesa mandou pedir-lhes que viessem até onde ela se achava. Levantou-se hu­mildemente, rendeu-lhes   homenagem, e desculpou-se por atendê-los sentada, pois não se achava bastante forte para ficar de pé.
Contou aos cavaleiros tudo o que havia    sofrido, ela e seus filhos e suplicou-lhes em nome de Deus e Jesus Cristo, Nosso Se­nhor, que se dignassem ser os protetores de seus filhinhos e servir-lhes de tutores.
Indignados com as injúrias feitas a Isabel, declararam sob palavra de honra que a reconheceriam sempre por sua princesa e senhora, e a defenderiam em tudo e contra todos.
Pediram, então, ao prelado que lhes con­fiasse aquela nobre e infeliz família, para reconduzi-la à pátria, juntamente com os restos mortais do duque Luis. No dia se­guinte, o bispo pessoalmente celebrou uma Missa pontifical, a que toda a cidade as­sistiu, depois da qual o cortejo se pôs a caminho em direção da abadia onde o piedoso Luís escolhera sua sepultura.

Continua no informativo – Ano V -            SETEMBRO DE 2013  -  Nº  04

.X.X.X.X.X.X.X.

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE AGOSTO

1 — B..Francisco Pinazzo, 1ª Ordem, mártir.
2 — JUBILEU DA PORCIUNCULA
3 — B.João Tiago  Fernandes,  1ª Ordem, mártir.
4 — S. João Maria Vianey, 3ª Ordem.
5 — B. Francisco de Pesaro, 3ª Ordem.
6 — B. Agatângelo de Vendome, 1ª Ordem, Martir
7 — B. Cassiano de Nantes, 1ª Ordem, mártir.
8 — S. DOMINGOS    DE    GUSMÃO
9 — B. Vicente de Áquila, 1ª Ordem. 
10 — B. João  do  Alverne,  1ª Ordem.                                       
11 — SANTA CLARA DE ASSIS, 2ª Ordem.
12 — B. Ludovico Sotelo, 1ª Ordem, mártir no Japão.
13 — B. Sante   de   Montebaroccio,  1ª Ordem.
14 — S. Maximiliano Maria Kolbe, 1ª Ordem.
15 — ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
16 — S. Roque de Montpellier, 3ª Ordem.
17 — B.Paula   Montaldi,  2ª Ordem.
18 — S. Beatriz  da  Silva, 2ª Ordem.
19 — S. Luís de Tolosa, 1ª Ordem.
20 — B. Francisco  Galvez, 1ª Ordem, mártir.
21—  S. Pio X, 3ª Ordem.
22 — B.Timóteo   de   Monticchio,  1ª Ordem.
23 — B. Bernardo de Offida, 1ª Ordem.
24 — B. Pedro da Assunção, 1ª Ordem, mártir.
25 — S. Luís, Rei da França, PATRONO DA TERCEIRA  ORDEM.
26 — B. João de Santa Marta, 1ª Ordem, mártir
27 — B. Ricardo de Santa Ana, 1ª Ordem, mártir
28 — B. Vicente   Ramirez,  1ª Ordem, mártir.
29 — B. João de Perusa, 1ª Ordem, mártir.
30 — B. Pedro de Sassoferrato, 1ª Ordem, mártir
31 — B. Pedro de Ávila, 1ª Ordem, mártir do Japão. 

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