BOLETIM INFORMATIVO DE DEZEMBRO DE 2015
A encarnação do Verbo de Deus, Jesus Cristo, mudou o curso da história, o
destino do homem e do mundo. O tempo foi fecundado pelo eterno e os atos
humanos ganharam uma significação decisiva: nos fatos se constrói a salvação ou
a perdição da vida. Crer num Deus que assumiu a condição humana é crer que toda
pessoa tem uma dignidade e um valor fundamental, pelo simples fato de viver,
porque a vida é sagrada.
Depois de Cristo, tudo tem a ver com Deus: as criaturas, a natureza, as
diferentes culturas, as raças, e todas as coisas mais comuns que constituem a
vida humana. "Todas as coisas foram feitas por Ele e sem Ele nada se fez
de tudo o que foi feito" (Jo 1,3). Hoje, a encarnação tem um caminho de volta:
por meio de cada pessoa e do mundo em que vivemos, podemos descobrir a
presença do Deus que assumiu nossas feições e tomou-se um de nós, "Entre nós
armou sua tenda e nós vimos sua glória" (Jo 1,14).
Quando São Francisco de Assis, em sua intuição original recriou no presépio de Greccio, a expressão poética do natal, desejava experimentar e reviver na
própria carne, o mistério e o encantamento, o amor e a dor, a contradição da
glória divina revelada na pobreza do Filho de Deus. Desde então, compor um
presépio com figuras e materiais comuns e ordinários, tornou-se um ato de fé, vislumbrando a presença do Deus encarnado em tudo aquilo que
constitui a vida. Para contemplar o presépio e nele descobrir a revelação
divina no cotidiano humano, há uma condição: é preciso mudar o coração e o
olhar, porque o mundo tornou-se presépio.
É este o sentido de compor e imaginar
a cena do nascimento de Jesus Cristo nas mais diferentes situações e culturas. É Ele o índio, é Ele o negro, é Ele o
pobre, o homem comum na cidade, na favela, no campo... Porque todo ser humano
tornou-se sacramento do Filho, e todo lugar e cultura tornaram-se sacramento da
manjedoura de Belém, Universal não é o presépio, é sim o mistério da vida que
só tem uma morada: o coração humano.
Natal e presépio revelam uma contradição: ao assumir na carne as
limitações da vida humana. Deus eliminou toda distância e superou toda
separação. Porque é livre, cada pessoa pode não viver nesta mesma dinâmica
divina do amor e, de algum modo, vai experimentar o paradoxo de uma vida
fechada em si mesma. Natal é linguagem divina. Presépio é pedagogia
humana para que, na abertura ao mundo, se possa descobrir o que é essencial.
Então seremos capazes de sentir, mesmo na precariedade da vida que, "Deus
armou sua tenda entre nós, e vimos sua glória, e da sua plenitude TODOS nós
recebemos graça sobre graça** (Jo 1,14,16),
Frei Regis Daher,ofm
Mensagem do Papa para o dia Mundial da paz.
Embora o ano passado tenha sido caracterizado, do princípio ao fim, por
guerras e atos terroristas, com as suas
trágicas consequências de sequestros de
pessoas, perseguições por motivos étnicos ou
religiosos, prevaricações, multiplicando-se cruelmente em muitas regiões do mundo, a
ponto de assumir os contornos daquela que se poderia chamar uma «terceira guerra
mundial por pedaços», todavia alguns acontecimentos dos últimos anos e também do ano passado
incitam-me, com o novo ano em vista, a renovar a exortação a não perder a esperança na capacidade que o homem tem, com a graça de Deus, de
superar o mal, não se rendendo à resignação nem à indiferença. Tais
acontecimentos representam a capacidade de a humanidade agir
solidariamente, perante as situações críticas, superando
os interesses individualistas, a
apatia e a indiferença. Dentre tais acontecimentos, quero recordar o esforço feito para favorecer o encontro dos líderes mundiais,
no âmbito da COP21, a fim de se procurar novos caminhos para enfrentar as
alterações climáticas e salvaguardar o bem-estar da terra, a nossa casa comum. E isto remete
para mais dois acontecimentos anteriores de nível mundial: a
Cimeira de Adis-Abeba para arrecadação de
fundos destinados ao desenvolvimento sustentável
do mundo; e a
adoção, por parte
das Nações Unidas, da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que visa assegurar, até ao referido
ano, uma existência mais digna para todos, sobretudo para as
populações pobres da terra. O ano de 2015 foi um ano especial para a Igreja,
nomeadamente porque registrou o cinquentenário da publicação de dois documentos do Concílio Vaticano II que exprimem, de
forma muito eloquente, o sentido
de solidariedade da Igreja com o mundo. O Papa João XXIII, no início do Concílio, quis escancarar as janelas da Igreja, para que houvesse, entre ela e o
mundo, uma comunicação mais aberta. Os dois documentos - Nostra Aetate
e Gaudium et
Spes- são expressões emblemáticas da nova
relação de diálogo, solidariedade e convivência que a Igreja pretendia
introduzir no interior da humanidade. Na
Declaração Nostra Aetate, a Igreja foi chamada a abrir-se ao diálogo com as
expressões religiosas não-cristãs. Na Constituição pastoral Gaudium et Spes - dado que «as alegrias e as
esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo
dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e
as esperanças, as tristezas
e as angústias dos discípulos de
Cristo»[1] -, a
Igreja desejava estabelecer um
diálogo com a família humana sobre os
problemas do mundo,
como sinal de solidariedade, respeito e amor.[2]
Nesta mesma perspectiva, com o Jubileu da Misericórdia, quero convidar a Igreja a rezar e trabalhar para que cada cristão possa maturar um coração humilde e compassivo, capaz de anunciar e testemunhar a misericórdia, de «perdoar e dar», de abrir-se «àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais, que muitas vezes o mundo contemporâneo cria de forma dramática», sem cair «na indiferença que humilha, na habituação que anestesia o espírito e impede de descobrir a novidade, no cinismo que destrói».[3] Variadas são as razões para crer na capacidade que a humanidade tem de agir, conjunta e solidariamente, reconhecendo a própria interligação e interdependência e tendo a peito os membros mais frágeis e a salvaguarda do bem comum. Esta atitude de solidária corresponsabilidade está na raiz da vocação fundamental à fraternidade e à vida comum. A dignidade e as relações interpessoais constituem-nos como seres humanos, queridos por Deus à sua imagem e semelhança. Como criaturas dotadas de inalienável dignidade, existimos relacionando-nos com os nossos irmãos e irmãs, pelos quais somos responsáveis e com os quais agimos solidariamente. Fora desta relação, passaríamos a ser menos humanos. É por isso mesmo que a indiferença constitui uma ameaça para a família humana. No limiar de um novo ano, quero convidar a todos para que reconheçam este fato a fim de se vencer a indiferença e conquistar a paz.
Nesta mesma perspectiva, com o Jubileu da Misericórdia, quero convidar a Igreja a rezar e trabalhar para que cada cristão possa maturar um coração humilde e compassivo, capaz de anunciar e testemunhar a misericórdia, de «perdoar e dar», de abrir-se «àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais, que muitas vezes o mundo contemporâneo cria de forma dramática», sem cair «na indiferença que humilha, na habituação que anestesia o espírito e impede de descobrir a novidade, no cinismo que destrói».[3] Variadas são as razões para crer na capacidade que a humanidade tem de agir, conjunta e solidariamente, reconhecendo a própria interligação e interdependência e tendo a peito os membros mais frágeis e a salvaguarda do bem comum. Esta atitude de solidária corresponsabilidade está na raiz da vocação fundamental à fraternidade e à vida comum. A dignidade e as relações interpessoais constituem-nos como seres humanos, queridos por Deus à sua imagem e semelhança. Como criaturas dotadas de inalienável dignidade, existimos relacionando-nos com os nossos irmãos e irmãs, pelos quais somos responsáveis e com os quais agimos solidariamente. Fora desta relação, passaríamos a ser menos humanos. É por isso mesmo que a indiferença constitui uma ameaça para a família humana. No limiar de um novo ano, quero convidar a todos para que reconheçam este fato a fim de se vencer a indiferença e conquistar a paz.
http://www.franciscanos.org.br
Papa indica sinais do Jubileu da Misericórdia
"Eu quis que
o sinal da
Porta Santa estivesse presente em cada Igreja Particular para que o Jubileu da
Misericórdia se torne uma experiência que todas as pessoas possam
compartilhar", disse o papa Francisco na catequese da audiência geral
desta quarta-feira, 16, ao recordar a abertura da Porta Santa da Basílica de São
João de Latrão e das Portas da Misericórdia em todas as catedrais das dioceses
do mundo, no domingo passado.
O pontífice, em sua fala, ressaltou o desejo de que
"a comunhão eclesial seja cada vez mais intensa" e que "a Igreja
seja no mundo o sinal vivo do amor e da misericórdia do Pai".
Amor, perdão e a confissão foram os sinais escolhidos
pelo papa para explicar aos 15 mil fíéis reunidos na Praça São Pedro.
"A
misericórdia e o perdão não devem encerrar-se em meras palavras bonitas, mas
realizar-se na vida cotidiana. Amar e perdoar são os sinais visíveis e
concretos de que a fé tem transformado nossos corações e nos permite expressar
em nós mesmos a vida de Deus", afirmou. Para Francisco, esses dois
propósitos são um "programa de vida" que não pode ter interrupções ou
exceções, mas "que impulsiona a ir cada vez mais longe sem cansar, com a
certeza de estar sustentado pela presença paternal de Deus".
"Este
grande sinal da vida cristã logo se converte em muitos outros sinais que são
característicos do Jubileu", acrescentou. Francisco ressaltou que a
salvação não se paga, "é gratuita" e advertiu aos fíéis que não se
deixem enganar e que saibam que para atravessar as Portas Santas não se paga.
"A porta é Jesus, e Jesus é gratuito... atravessar a Porta Santa é o sinal
de nossa confiança no Senhor Jesus que não veio para julgar, mas para salvar, é o sinal de uma verdadeira
conversão do nosso coração", disse.
O papa também alertou que é bom recordar ao atravessar a
Porta Santa - símbolo do Jubileu Extraordinário - de manter "aberta a porta
do coração". "Porque não teria muito efeito o Ano Santo se a porta do
nosso coração não desejar passar a Cristo que nos empurra a ir aos outros, para
levar-lhes a Ele e seu amor", acrescentou.
Confissão
Outro sinal que Francisco destacou em sua catequese desta quarta-feira foi a confissão.
"Também a confissão é um sinal importante do Jubileu. Receber o sacramento
com o qual nos reconciliamos com Deus é ter uma experiência direta de sua
misericórdia", falou. O papa apontou um questionamento em relação ao
pedido de perdão a Deus e o modo com o qual os fíéis enfrentam as situações que
devem oferecer perdão. "Perdoar não é fácil, porque nosso coração é pobre
e com sua própria força não consegue. Mas, se nos abrimos a receber a
misericórdia de Deus para conosco, também nós seremos capazes de perdoar",
explicou.
Ao final da catequese, Francisco animou todos a viverem o
Jubileu começando por esses sinais que comportam "uma grande força de
amor".
CURSO BÁSICO DO CARISMA FRANCÍSCANO
A FRATERNIDADE LOCAL
E A MISSÃO
Muitos irmãos e irmãs das fraternidades seculares, não
têm formado a sua consciência sobre a MISSÃO.
Nota-se em várias fraternidades do nosso regional que a
formação passada aos formandos não abrange o tema do leigo franciscano missionário. Fala-se e
escreve-se bastante sobre temas diversos partindo da Regra e vê-se que por vezes não atinge o cerne, o miolo
da formação: SER MISSIONÁRIO/A.
Quando se fala de "vida em fraternidade'' incute-se
uma forma de relacionamento misto de fraterno e social. Só. Exige-se a presença dos irmãos/ãs, leem-se
Atas, conversam, rezam, partilham suas alegrias e dores; a Eucaristia passa a ser um hábito, um costume
santo; as leituras litúrgicas vêm e vão, sem deixar vestígios profundos; as homilias são ouvidas de forma um
tanto sonolenta e dispersiva. Fim da reunião mensal.
E a cobrança da missão, da catequese, do apostolado
ativo, do estudo e leitura da Palavra de Deus, da visita dos enfermos? Que missão? Quem a faz? Quem a
recebe? Por que não há um envio ao fim de cada reunião? E por que não há uma cobrança, após anos de
formação?
O leigo franciscano tem a obrigação de ensinar o caminho
para o céu a todos os que lhe cruzam o caminho* sem se cansar.
Mas como ensinar sem antes ter sido enviado? E como
enviar sem se preparar e ser preparado? Não se fala aqui de profundos estudos de teologia ou algo parecido,
mas sim, de viver de fato o roteiro franciscano, o lema e espírito da Regra que nos diz "passar
do Evangelho à vida e da vida ao Evangelho".
Nosso Seráfico Pai São Francisco de Assis nos adverte,
exorta, estimula e corrige ao escrever: " não perder o Espírito do Senhor e o seu santo modo de
operar". Ora, se vivemos envolvidos pelo espírito do mundo, como alimentar em nós o Espírito do Senhor.
Sem este Espírito impulsor não nos animamos muito a
vivenciar a nossa fé e menos ainda, "ir e ensinar".
Façamos nosso exame pessoal com muita seriedade e
persistência, entrando profundamente em nós mesmos e respondamos: "Sou, de fato, um/a
leigo/a missionário/a franciscano".
Diz-nos a Regra capítulo 2, nº 6: "Sepultados e ressuscitados com
Cristo no batismo, que os torna membros vivos da Igreja, a ela mais
fortemente ligados pelo vínculo da Profissão, tornem-se testemunhas e instrumentos da sua missão entre os homens, anunciando
CRISTO PELA VIDA E PELA PALAVRA".
Se esta exigência é grave para todos os católicos, ela o
é muito mais para nós que professamos.
Não há desculpas para se safar da obrigação missionária e
franciscana.
A frequência aos sacramentos da Penitência (confissão) e
da Eucaristia são os pilares que, associados à vivência da Palavra de Deus, nos tornam apóstolos,
profetas e arautos do Cristo, que vem e que será.
Sejamos um pouco mais missionários e evangelizadores no
novo ano que se aproxima.
PASSATEMPO FRANCISCLARIANO
1) TRÊS ANOS ANTES DE SUA MORTE, NA ALDEIA DE GRECCIO, FRANCISCO
DECIDIU CELEBRAR A MEMÓRIA DO
NASCIMENTO DO MENINO JESUS. COM GRANDE SOLENIDADE REAVIVAR A DEVOÇÃO.
PEDIU E OBTEVE A LICENÇA DO SUMO PONTÍFICE. PREPAROU ENTÃO UM PRESÉPIO.
2} PED!U QUE TROUSSESSEM O FENO E CONDUZISSEM O BOI E O BURRO AO EREMITÉRIO.
TODOS OS IRMÃOS SÃO CONVOCADOS.
APÓS ESTAREM
REUNIDOS, O BOSQUE FAZ RESSOAR AS VOZES, E AQUELA NOITE VENERÁVEL SE TORNA ESPLENDOROSA E SOLENE, COM LUZES COPIOSAS E
CLARAS E COM LOUVORES SONOROS E HARMONIOSOS.
1) BANHADO EM LÁGRIMAS O HOMEM DE DEUS SE ENCONTRAVA DIANTE DO PRESÉPIO.
COM O SEU CORAÇÃO REPLETO DE PIEDADE E TRANSBORDANTE ALEGRIA. INICIA A SOLENIDADE DA
MISSA CELEBRADA SOBRE O PRESÉPIO.
2) VESTIDO DE LEVITA DE CRISTO, ELE CANTA O EVANGELHO DO REI POBRE A QUEM PELA TERNURA DO SEU AMOR, CHAMAVA DE MENINO DE BELÉM, QUANDO O QUERIA CHAMAR.
1) JOÃO DE GRECCIO, UM CAVALEIRO E DIGNO DE FÉ, ABANDONOU A CAVALARIA SECULAR POR AMOR DE CRISTO. LIGOU-SE COM GRANDE AMIZADE AO HOMEM
DE DEUS. AFIRMOU QUE VIU UM MENINO MUITO FORMOSO
A DORMIR NAQUELE PRESÉPIO.
2) BEM-AVENTURADO PA! FRANCISCO O ABRAÇOU COM AMBOS
OS BRAÇOS, PARECIA DESPERTAR DO SONO. É COMPROVADA A VISÃO DO CAVALEIRO E TAMBÉM A INDICADA FIDEDGNIDADE DELE (A COMPROVA) ATRAVÉS DOS MILAGRES A CONFIRMAR.
1) SE O MUNDO OLHAR COM ATENÇÃO O EXEMPLO DE FRANCISCO, OS CORAÇÕES QUE
ESFRIAM NA FÉ EM CRISTO, SERÃO
ESTIMULADOS.
2) O FENO DO PRESÉPIO QUE FOI RESERVADO, SERVIU ADMIRAVELMFNTF PARA CURAR ANIMAIS DOENTFS E
PARA AFASTAR OUTRAS DIVERSAS PESTES, ATÉ MESMO NAS
MULHERES EM
DIFÍCIL TRABALHO DE
PARTO , ERA SÓ COLOCAR UM
POUCO DO RFFERIDO FENO E DAVAM A LUZ COM PARTO SAUDÁVEL. (lCe!.87). 9) GLORIFICARAM A DEUS O SEU SERVO EM TUDO E MOSTRANDO
COM EVIDENTES PRODÍGIOS E MILAGRES A EFICÁCIA DA SANTA ORAÇÃO.
LEGENDA MAIOR 10,7.
REFRÃO: BATE O SINO PEQUENINO SINO DE ASSIS, HOJE É NOITE DE ALEGRIA É NOITE FELIZ!
FELIZ NATAL E UM ANO DE 2016
REPLETO DE
PAZ E
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