terça-feira, 6 de setembro de 2016

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 03 DE SETEMBRO DE 2016 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
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E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano VIII SETEMBRO DE 2016 -  Nº  03

SANTA CLARA DE ASSIS


                                                                 Frei Hugo D. Baggio,OFM


A VITÓRIA DE INÊS  – (continuação )

O furor de Monaldo tocou os extremos. Desta vez não se deixaria burlar. Escolheu doze homens de armas, que se distinguiam pela violência e ferocidade, e com eles marchou para o convento que abrigava as duas irmãs, disposto a trazer Inês ainda que morta.
Ao chamado do tio, apresentou-se Inês à porta do mosteiro e foi recebida com insultos e amea­ças. Inês toda trémula agarrou-se à irmã, supli­cando:
— Não consintas que me separem de ti.
—  Nada temas, o Senhor estará ao nosso lado.
Mas Monaldo não estava para palavras. Lan­çou-se sobre Inês e arrastou-a à força. Logo vie­ram-lhe em auxílio os cavaleiros. Agarraram a po­bre vítima, ora pelos cabelos, ora pelos vestidos, arrastando-a brutalmente pelo chão que se ia sal­picando com sangue, com madeixas de cabelos e pedaços do seu vestido. Monaldo dava ordens irri­tado:
—  Vamos depressa. Não tereis forças para car­regar  uma  criança? Que braços são os vossos? São braços de guerreiros ou de damas de salão?
Clara, não podendo suportar o horrível espetáculo, correu para o altar, onde se prostrou, pe­dindo a Deus forças para a sua desprotegida irmãzinha. E Inês sempre a gritar por sua irmã Clara.
Atraídos pelo barulho e pelos gritos, aproxima­ram-se cautelosamente alguns camponeses e fi­caram indignados ante tamanha crueldade, mas nada podiam fazer contra a fúria armada daquele bando.
Depois de arrastar a jovem por algum trecho do caminho, começaram os cavaleiros a praguejar:
—  Com mil  demônios! Não há geito  de  le­vantar esta menina, tão pesada está.
—  Está tão  pesada  que nem  rochedo.  Pare­ce pregada ao solo.
E um dos camponeses para troçar do bando arriscou-se a falar timidamente.
—  Talvez tenha  engolido chumbo...
Monaldo quis resolver a situação. Agarrou bru­talmente o corpo, mas não conseguiu removê-lo. Então ergueu indignado a mão e quis ferir mor­talmente a menina. Mas... no mesmo instante soltou um grito de dor e viu-se com o braço pa­ralisado.
Aos cavaleiros armados só restou uma saída: rumarem derrotados para o castelo. Tinham sido vencidos por uma criança de 15 anos.
Clara correu junto da irmã e abraçadas vol­taram aos pés do Crucifixo da primeira vitória.


O  CONVENT1NHO DE SÃO  DAMIAO

         Em meio caminho, entre a cidade de Assis e a capela de Nossa Senhora dos Anjos, a Porciúncula, ergue-se outra capelinha, dedicada a São Damião. Abandonada e descuidada, estava se des­fazendo em ruínas, quando as mãos caridosas de Francisco lhe vieram em socorro.
Com auxílio de pedras esmoladas, pôs-se Fran­cisco a reerguer os muros da capela. Enquanto manejava a trolha e unia as pedras pela argamassa, cantava profeticamente:
— Vinde, vinde, ajudai-me a terminar. Em breve aqui florirá um mosteiro de damas pobres que com sua vida santa e sua fama darão glória ao Pai do Céu e a toda a Cristandade.
Tudo era muito pobre e, por isso, bem ao gos­to de Francisco. Paredes nuas e sem pintura, fal­tavam vitrais, os bancos extremamente toscos, mas o ambiente era íntimo e recolhido, destilando paz e sossêgo.
O conventinho era cercado por ciprestes, on­de o silêncio dominava, interrompido apenas pelo zunir do vento e pelo canto dos passarinhos ou zumbido das abelhas na sua faina de recolher o mel.
Um dia, a lamparina da capela tornou a acen­der-se e novamente o murmúrio das preces difundiu-se no seu interior. E' que soror Clara, sua ir­mã Inês e algumas donzelas de Assis tinham to­mado posse do conventinho ao lado da capela.
O convento era tão pobre quanto a capela: paredes nuas e frias, aposentos acanhados, onde o vento penetrava com silvos agudos e frios. Um refeitório baixo e pequeno, com bancos e mesas muito simples e primitivos. No quarto de dormir, o único adorno era o crucifixo e o único móvel umas tábuas cobertas com um pouco de palha, para descansarem algumas horas por noite. Um pequeno jardinzinho, que pelas mãos delicadas das suas novas proprietárias dariam lírios e rosas. 
Uma campainha de som alegre pautava com seus sinais as atividades das damianitas. Dividiam seu dia em trabalhos e oração e viviam daquilo que a caridade lhes oferecia. Mas suas exigências não iam além de um pedaço de pão e um gole de água pura.
Tudo podia faltar materialmente dentro daque­las paredes austeras, mas abundava a felicidade. Esse punhado de jovens que louvava a Deus pela prece e pelo sacrifício da sua juventude, sem na­da ter nem desejar, havia descoberto o ninho da felicidade: ela morava dentro das paredes desnu­das do conventinho de São Damião.
Aqui se santificariam muitas almas e daqui partiriam, como uma revoada, as fundadoras dos outros mosteiros que perpetuam pelo mundo afora o ideal de Clara de Assis.
           
Continua no informativo – Ano VIII -            OUTUBRO DE 2016  -  Nº  04

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE SETEMBRO

1  — B. João Francisco Burté, 1ª Ordem, mártir
2 —  B. Severino Jorge Girault,3ª Ordem,  Mártir
3 — B. Apolinário de Posat, 1ª Ordem, mártir.
4 — S. Rosa de Viterbo, 3ª Ordem.
5 — B. Gentil  de  Matelica,  1ª Ordem, mártir.
6 — B. Liberato de Loro  Piceno,  1ª Ordem.
7 — B. Peregrino de Falerone, 1ª Ordem.
8 — B. Serafina Sforza, 2ª Ordem.
9 — B. Jerônimo Torres,1ª Ordem, mártir no Japão.
10 — B. Apolinário  Franco, 1ª Ordem, mártir no Japão.
11 — B. Boaventura de  Barcelona, 1ª Ordem.
12 — B. Francisco de Calderola, 1ª Ordem.
13 — B. Gabriel da Madalena, 1 ª Ordem,  mártir no Japão.
14 — B. Ludovico   Sasanda, 1ª Ordem, mártir no  Japão.
15 — B. Antonio de S. Boaventura, 1ª Ordem, mártir no Japão.
16 — B. Antonio de S.Francisco, 1ª Ordem, mártir no Japão.
17 — ESTIGMAS  DE  S. FRANCISCO  DE  ASSIS (1224)
18 — S. José de Cupertino, 1ª Ordem.
19 — B. Francisco de Santa Maria, 1ª Ordem, mártir do Japão.
20 — S. Francisco Maria de Camporosso,1ª Ordem
21 — B. Delfina  de Glandeves, 3ª Ordem.
22 — B. Inácio de Santhiá, 1ª Ordem.
23 — BB. Francisco  Hubyoe,  Caio  liyemon
          Liyemon, Tomás linemon, Leão  Satzuma  
          e  Luís Matzuo, 3ª Ordem, mártires no Japão.
24 — S. Pacífico de S. Severino, 1ª Ordem.
25 — B. Lúcia  de  Caltagirone,  3ª Ordem.
26 — S. Elzeário de Sabran, 3ª Ordem.
27 — B. Luís Guanela, 3ª Ordem.
28 — B. Bernardino de Feltro, 1ª Ordem.
29 — B. João Dukla, 1ª Ordem.
30 — B. Félix Meda de Milão, 2ª Ordem 

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