quinta-feira, 8 de junho de 2017

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 03 DE JUNHO DE 2017 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS





FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS
RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
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E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VIII  JUNHO DE 2017 -  Nº  12

SANTO ANTONIO

                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM

A PRIMEIRA PALAVRA

    De Santo Antonio muito se escreveu. E bem. E profundamente. E ainda se escreve, porque mo­ra ele no coração de todos. E todos lhe devem fa­vor. Se não um favor direto, pessoal, ao menos o grande favor de tê-lo tido um dia no meio deles, representando esta humanidade triste e geradora de tantas misérias. Porque ele surgiu como uma estrela, em meio à penumbra, e, com seu brilho e palavra, ajudou a redescobrir os caminhos cobertos pelo ódio, pela ganância, pelo desamor, pela igno­rância. Afinal, é sempre esta a missão de um San­to: ajudar a frágil barquinha do homem manter-se viva sobre as evoluções caprichosas das ondas dos tempos.
    Escrever mais um livro sobre S. Antonio po­de ter várias finalidades. Tais como: homenagear sua figura; trazê-la mais perto do povo cristão e torná-la mais conhecida; em tempos de desesperan­ças, apresentá-lo como um desancadeador de espe­ranças novas em valores que não perecem nunca. No nosso caso, tivemos em vista, ao escrever esta humilde biografia de Santo Antonio, colocar em linguagem simples, acessível ao maior número pos­sível de devotos, os principais fatos da vida de S. Antonio, pois, por estranho que pareça, embora te­nha sido ele uma figura que cultivou a humildade e aprendeu com S. Francisco a simplicidade, os homens, quando dele falam, lançam mão de muita erudição e de muita ciência e assim tornam a lei­tura difícil para uma larga faixa de leitores. E dis­tanciando a biografia do leitor, distanciamos o bio­grafado do povo. Eis por que, tentamos escrever algo ao alcance de todos. Não só ao alcance da inteligência, mas também ao alcance da bolsa, uma vez que longas biografias tornam-se, naturalmente, caras.
    No ano passado celebrávamos 750 anos de sua morte. Ainda que um ano atrasados, deixamos nestas páginas a nossa fraterna homenagem e o de­sejo de que S. Antonio, ao tornar-se mais conhe­cido, se torne mais amigo.
     
                                                              Guaratinguetá, 9 de maio de 1982.
                                                                         FREI   HUGO,  O.F.M.


l — LISBOA DO SÉCULO XII

    Interessa a nós que queremos nos ocupar com S. Antonio de Lisboa a cidade dos fins do século XII, e que há muitos séculos nascera às margens do rio Tejo. Naquela altura da história não era ela ainda a capital de Portugal, nem nela morava o rei com sua corte, mas era uma povoação rica e popu­losa e "levava de vencida quantas cidades por então floresciam neste nosso Portugal", como diz um autor. Bem situada geograficamente, povoada por gente audaciosa vinda de todas as partes, torna-se prós­pera e procurada, desenvolvendo o comércio e a ciência.

    Muito sofrera com invasões e incursões de inimigos, como o caso dos mouros que a dominaram por quatro séculos, até que El-rei Afonso Henriques lha arrancou do poder. Isso, no ano de 1147. E foram surgindo as muralhas, as fortificações e as igrejas, como a catedral de Santa Maria, a cujos pés nasceria S. Antonio. Surgiram os nobres e os senhores, os ricos e faustosos castelos, o barulho e o comércio, com suas facilidades e problemas, as classes pobres e os indigentes, marcando as dife­renças e reclamando soluções de todos quantos so­frem os problemas de uma geração.
    Dentre as famílias, cabe-nos destacar a de Martim de Bulhões e Teresa Taveira (ou Martinho  Afonso e Teresa de Azevedo). Pelas crônicas apa­rentava-se esta família com o herói das Cruzadas Godofredo de Bulhões, que em Portugal estivera quando da retomada de Lisboa aos mouros. Mas Martim de Bulhões não vivia como cavaleiro, a não ser temporadas, pois a sua profissão era de comer­ciante, e, ao que parece, sempre bem sucedido. Mo­rava junto à catedral de Santa Maria no caminho que levava à porta de ferro, mais tarde Arco de Nossa Senhora da Consolação, Esta casa tornou-se importante, pela criança que ali nasceu. ..

2 APARECE FERNANDO

    Nesta casa, junto à catedral de S. Maria, em Lisboa, nasceu, pelo fim do século XII, um meni­no. O dia? Bem, as crônicas e a tradição dizem ter sido o dia 15 de agosto de 1195. Mas nem todos concordam, os que lidam com história. Al­guns, dizem que nasceu antes, até mesmo em 1191 e que a data 15 de agosto seria um tributo pela devoção nutrida por ele, durante toda a vida, à Virgem. A nós não interessa discussão e temos autoridades bastante para ficarmos com a data 15 de agosto de 1195.
    Como se discute a data, discute-se também so­bre a nobreza dos pais Martim de Bulhões e Tere­sa Taveira. O certo é que Martim foi um rico co­merciante, o que dá a S. Antonio origens mais hu­mildes, mas muito mais próximas a S. Francisco que também era filho de um comerciante. Ainda hoje quem visita Lisboa encontra a "Casa de S. Antonio", com o local onde ele veio ao mundo.
Família abastada, mas também piedosa, batizou lo­go o menino pondo-lhe o nome de Fernando. Pou­co, porém, sobre sua infância ficou gravado nas páginas da história. Apenas, que foi entregue aos cônegos da catedral, vizinhos da família, para que o doutrinassem em todos os sentidos, aproveitando a rica inteligência de que fora dotado e que ma­nifestava já, desde tenra idade. Tudo o mais vai por conta da piedade popular que revestiu a vida de S. António de maravilhas e preencheu as lacunas da história com a espontânea poesia da devoção po­pular. Por isso, faz esta tradição com que o me­nino, já aos cinco anos, faça seu voto de castidade. Que menino ainda, recolha os pedaços da bilha que caíra da cabeça de descuidada menina que voltava da fonte e lha restitua refeita. . .
    Já mocinho começa a lutar. De um lado, o chamado das conquistas heróicas de seus contem­porâneos, mares afora e África adentro, e, do outro, a luta da juventude que acordava nele, obrigan­do-o a uma disciplina espiritual e à busca das for­ças do alto.

Continua no informativo – Ano IX -            JULHO DE 2017  -  Nº  01

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JUNHO

2 — B. João Pellingoto,  3ª Ordem.
3 — B. André  de  Spello,  1ª Ordem.
4 B. Pacífico de Cerano,  1ª Ordem.
5 — B. Maria   Clara  Nanneti,   3ª Ordem Regular,  mártir  da China 
6 — B. Lourenço   de  Vilamagna,  1ª Ordem.
7 — B. Maria da Paz Bolsena, 3ª Ordem Regular,  mártir da China
8 — B. Hermínia de Jesus, 3ª Ordem Regular, mártir da China
9 — S. Cornélio Wican,  1ª Ordem, mártir em Gorkum
10 — S.Pedro de Assche, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
11 — B. Guido de Cortona, 1ª Ordem.
12 — B. lolanda, Duquesa da Polônia, 2ª Ordem.
13 — S. Antônio de Lisboa, 1ª Ordem.
14 — S. Francisco de Bruxelas, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
15 — S. Antônio de Hoornaert, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
16 — S. Antônio de Werten,  1ª Ordem, mártir em Gorkum.
17 — B. Pedro Gambacorta, 3ª Ordem Regular.
18 — S. Godofredo de Merville, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
19 — B. Miquelina de Pesaro, 3ª Ordem.
20 — S. Willehado da Dinamarca,  1ª Ordem, mártir em Gorkum (1482-1572) c. 1867
21 — S. Nicásio  Jonson,   1ª Ordem, mártir em Gorkum.
22 — B. André Bauer, 1ª Ordem, mártir da China
23 — S. José Cafasso, 3ª Ordem.
24 — B. Teodorico Balat, 1ª Ordem, mártir da China
25 — B. José Maria Gambaro, 1ª Ordem, mártir da China.
26 — B. Cesídio de Fossa, 1ª Ordem, mártir da China
27 — B. Benvenuto de Gubio, 1ª Ordem.
28 — B. Elias Facchini, 1ª Ordem, mártir da China
29 — S. Vicenza  Gerosa,  3ª Ordem.
30 — B. Raimundo  Lulo, 3ª Ordem, mártir
 

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