domingo, 16 de julho de 2017

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 01 DE JULHO DE 2017 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


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 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano IX  JULHO DE 2017 -  Nº  01

SANTO ANTONIO

                                                                                 Frei Hugo D. Baggio,OFM

3 — DOM FERNANDO

    Nestas lutas da juventude conta-se que, certo dia, quando a tentação recrudesceu, o jovem Fernando fez uma cruz na parede dura do coro da ca­tedral e fê-la com tanto vigor e tanta fé, que a pedra cedeu e lá ficou o sinal da cruz, até hoje, atestando a energia de Fernando e o poder do si­nal da cruz. É um episódio que revela a luta do jovem, mas igualmente sua determinação. Diz um seu biógrafo: "O certo é que aquilo foi tormen­ta angustiosa e dura. Não se tratava apenas do na­tural rebentar de uma juventude exuberante dentro da cândida inocência toda ela agarrada às certe­zas do dever. Outra coisa devia ter acirrado a luta muito mais. Aquele mundo de Lisboa, no que diz respeito aos bons costumes, que conste não se as­semelhava nada a canteiro de virtudes". Jovem puro e sonhando alto, Fernando procurou um lo­cal, que ao seu ver, representava uma indicação de Deus e uma maturação humana mais completa e segura.
    Assim resolveu-se pela vida religiosa. Havia em Lisboa um mosteiro de Agostinianos chamado de S. Vicente de Fora, construído já por D. Afon­so I. Ali foi bater Fernando. E em 1210 vestiu o hábito branco dos Cônegos de S. Agostinho e começou uma nova fase de sua vida, entre estudo sério e oração, formando assim uma brilhante inteligência e uma profunda espiritualidade que lhe serviriam de suporte para toda sua atividade pos­terior. Melhor lugar não poderia ter escolhido pa­ra encher seus alforjes para a longa e penosa ca­minhada que o Senhor lhe reservava, mas que se­ria também cheia de sucessos espirituais.
    Aproveitou o retiro que se lhe oferecia para mergulhar nos segredos de Deus e de sua alma, celebrando o ofício divino e cultivando as letras sagradas, como mandavam as Regras de S. Agos­tinho. Mas não era para Fernando, ainda, o lugar suficientemente retirado, como sonhara. . .

4 — MUDANÇA PARA COIMBRA

    Apesar dos esforços, não conseguia Fernando a concentração que buscava. Em torno do Mostei­ro a cidade de Lisboa cheia de recordações para ele, com seus barulhos entrando pelas janelas, ain­da que gradeadas. Os parentes a procurá-lo mui­tas vezes para matar as saudades que deixara. Os amigos a buscá-lo para um conselho ou para re­viver momentos de outrora de uma vida que o gesto de Fernando cortara. E com os amigos, as novidades e com as novidades as distrações que lhe desinquietavam o coração que ele tentava, a conselho de seu pai S. Agostinho, fazê-lo repousar só em Deus.
    Daí uma resolução heróica: deixar a terra na­tal. Completar a renúncia. Buscar outras terras. Lá em Coimbra, naquele tempo longe de Lisboa, havia o Mosteiro de S. Cruz, igualmente da Ordem Agostiniana, que gozava fama de virtudes e serie­dade nos estudos, além de um grupo de homens escolhidos, em santidade e ciência, que lhe povoa­vam os claustros. Fernando pediu transferência para este local. Recebeu-a e lá chegou em 1212, iniciando uma fase muito rica para sua formação e maturação espiritual e intelectual. Como diz um Autor: ali se fez santo e daí saiu doutor. Foi o armazenar para as horas de Deus, quando na Itá­lia e na França, mais tarde, a Igreja precisada a ele recorreu. Será só abrir as comportas e derra­mar sobre o povo de Deus o que em Santa Cruz de Coimbra bebera, no silêncio, no estudo e na oração.
    Entrou ali em contacto profundo com a Bí­blia, os Santos Padres, os escritores latinos da an­tiguidade, a teologia e a filosofia, disciplinas estas que o punham igualmente em contacto com os pen­sadores de todos os tempos. Neste universo mara­vilhoso, Fernando, trabalhou e labutou por nove anos, no fim dos quais era doutor consumado nas ciências divinas e humanas. Por isso, torna-se ao lado de um grande santo, um grande representante da cultura de seu século.

5 — O PADRE  D. FERNANDO

    Como Cônego da Ordem de S. Agostinho, Fer­nando recebeu antes do nome o título de Dom, que é uma abreviação da palavra latina "domi-nus", senhor, título que traduz respeito e posição social. Entrando na vida religiosa, consagrou-se a Deus, através dos votos religiosos de pobreza, obediência e castidade, pelos quais o homem tenta servir a Deus e ao próximo de uma forma desapegada e numa'entrega mais totalizante.
    Além de religioso, Fernando desejava também o sacerdócio. Por isso, durante longos anos entre­gou-se a um estudo sério e profundo, a fim de sentir-se maduro no espírito para ser orientador de almas, maduro na inteligência e nos conhecimen­tos, a fim de ser guia de outros, maduro psicologi­camente, a fim de poder ser apoio e esteio para to­dos quantos o procurassem. Quando terminou seus estudos e tinha a idade exigida pela Igreja foi pro­movido ao sacerdócio. Isto deve ter acontecido pelos fins de 1219 ou começos de 1220. Tam­bém nesta data, como em outras de sua vida, não concordam os historiadores. Mas tudo leva a crer que não foi antes nem depois. Sem dúvida, uma fase nova em sua existência, com exigências novas, com experiências diferentes, com contactos até ago­ra desconhecidos. Ainda que vivendo num Mos­teiro, de disciplina bastante fechada, o Padre Dom Fernando foi posto em contacto com o povo de Deus, a quem começou ministrar a Palavra de Deus, que maturara nos longos silêncios e penosos estu­dos. O público se lhe tornou logo um lugar de fundos apelos para seu zelo, como de forte chama­mento para os ouvintes.
    Justamente, nesta altura da história, chegavam a Coimbra as notícias de acontecimentos que se sucediam em Assis, numa cidadezinha da Itália, cujo protagonista principal era o filho de um rico mercador, tal como D. Fernando: Francisco Ber-nardone, mais conhecido já como Francisco de Assis. Este homem chegaria a influenciar a vida de D. Fernando. . .

Continua no informativo – Ano IX -            AGOSTO DE 2017  -  Nº  02

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JULHO


l —  S. Teodorico Emdem, 1ª Ordem, mártir em Gorkum
2 — S. Jerônimo de Werten, 1ª Ordem,  mártir em Gorkum
3 — B. Carmelo Volta, 1ª Ordem, mártir.
4 — S. Isabel, Rainha de Portugal, 3ª Ordem
5 — B. Francisco  Fogolla, 1ª Ordem, mártir  da China.
6 — B. Antonino Fantosati, 1ª Ordem, mártir da China
7 — B. Manuel Ruiz  1ª Ordem, mártir
8 — B. Gregório Grassi, 1ª Ordem, mártir da China. 
9 — S.Nicolau Pick, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
10 — S. Verônica Giuliani, 2ª Ordem.
11 — S. João Wall, 1ª Ordem, mártir.
12 — S. João Jones, 1ª Ordem, mártir.
13 — B. Angelina  de   Marsciano, 3ª Ordem.
14 — S. Francisco   Solano,  1ª Ordem.
15 — S. Boaventura de Bagnoregio, 1ª Ordem.
16 — ANIVERSÁRIO    DA    CANONIZAÇÃO   DE S. FRANCISCO DE ASSIS
17 — S. Maria Madalena Postel,  3ª Ordem.
18 — B. Simão de Lipnica, 1ª Ordem.
19 — B. Nicanor  Ascanio, 1ª Ordem, mártir.
20 — B. Nicolau Maria Alberca e Torres, 1ª Ordem, mártir.
21 — S. Lourenço de Brindes, 1ª Ordem.
22 — B. Cunegundes, Rainha da Polônia, 2ª Ordem.
23 — S. Brigida da Suécia, 3ª Ordem.
24 — B. Luísa de  Saboia, 2ª Ordem.
25 — B. Pedro de Mogliano, 1ª Ordem.
26 — B. Arcângelo   de   Calatafini, 1ª Ordem.
27 — B. Maria  Madalena  Martinengo, 2ª Ordem.
28 — B. Matia de Nazarei, 2ª Ordem.
29 — B. Novelone de Faenza, 3ª Ordem.
30 — S. Leopoldo  Mandic, 1ª Ordem.
31  —B. Pedro Soler, 1ª Ordem, mártir.Gorkum.

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