FRATERNIDADE
FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS
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do Sagrado Coração de Jesus
INFORMATIVO
Ano IX AGOSTO DE 2017 - Nº 02
SANTO ANTONIO
Frei Hugo D. Baggio,OFM
6 — FRANCISCANOS EM PORTUGAL
Velhos autores
afirmam que o próprio Francisco de Assis, por
volta de 1213 ou 1214, numa peregrinação a S. Tiago de Compostela, teria passado
por terras de Portugal. Não dão provas, mas o afirmam. Por isso não faltam os
que duvidam desta verdade, mas não faltam provas de que em 1217, entrou em
Coimbra uma missão de frades chefiada por Frei Zacarias. O povo, ao ver os
recém-chegados com hábitos tão estranhos e falando uma língua diferente,
receberam-nos com desconfiança e má vontade. O que os salvou foi a simpatia da
rainha D. Urraca, esposa de D. Afonso.
Outro
grupo apareceu por Portugal guiado pelo Provincial Frei João Parente, em 1219. Ao que parece, os primeiros frades se estabeleceram
em Alenquer, mas nas suas andanças se dermos crédito às velhas crônicas, os
frades passaram por Coimbra e, no Mosteiro de S. Cruz, foram recebidos e
tratados por D. Fernando. Aquele modo de ser: descalços, sem mosteiro, ao Deus
dará, confiantes na Providência, comendo da mesa do Senhor, desejosos de paz,
fazia um gênero de vida muito do gosto do cônego Fernando.
O avanço franciscano por aquelas bandas continuou. Em 1212,
Francisco, tocado pelo entusiasmo dos Cruzados, chega até as terras da
Espanha, pois tencionava atingir a terra dos mouros, a África. Problemas de saúde, que para ele significavam a vontade de Deus, fizeram-no regressar
à Itália.
Por volta
de 1219, no Capítulo de Pentecostes, quando
Francisco dividiu o mundo entre seus frades, deu a África a um grupo de seis
intrépidos companheiros da primeira hora: Frei Vital, Frei Beraldo, Frei Pedro,
Frei Acúrsio, Frei Adjuto e Frei Otão. Lá foram rumo à terra dos mouros,
passando por Portugal, mas apenas cinco, porque Frei Vital fora barrado pela
doença. . .
7 — FRANCISCANOS EM COIMBRA
O grupo
dos cinco franciscanos, de passagem por terras portuguesas, pararam em Coimbra.
E como os Cônegos de S. Agostinho tinham uma hospedaria
para lá se dirigiram. Foi com eles que D. Fernando teve oportunidade de
conversar. Ficou, assim, conhecendo a história do Fundador Frei Francisco,
filho de um negociante como ele. Conheceu-lhes o modo de ser, a Regra, a
devoção ao Evangelho, a dedicação e o zelo pelas almas, o desejo imenso que
lhes ardia no peito de darem a vida pelo Cristo, em terras pagãs. Sobretudo percebeu
uma enorme simplicidade e uma alegria que vinha lá do fundo, como de uma fonte
pura que estivesse nascendo nas profundezas de cada um. D. Fernando ficou
apaixonado. Foi um encontro marcante.
E os frades lá foram para a terra da mouraria, ao sul da Espanha, e
de lá para a costa da África, Marrocos. Puseram-se a pregar o Cristo, em ambiente
hostil e o resultado se não fez esperar: foram presos. Mesmo presos, do alto
das janelas, continuavam a lançar a palavra de Deus sobre os transeuntes.
Tentaram transferi-los para Ceuta, mas na viagem quiseram escapolir-se.
Acabaram voltando a Marrocos. Daí, o miramolim aborreceu-se e pessoalmente
lhes cortou a cabeça, em 16 de
janeiro de 1220. Foram os primeiros mártires da família franciscana.
Os restos
mortais dos mártires foram remetidos à
Europa, com muitas honras e veneração. Sua caminhada triunfal terminaria no
Mosteiro de S. Cruz de Coimbra, o mesmo local que os hospedara quando de sua
vinda de Assis. Entre os assistentes das solenes cerimônias que receberam e
cultuaram as relíquias dos protomártires francis-canos encontra-se D.
Fernando, que, enlevado, fixava seus olhos nos ataúdes e cismava sobre a
felicidade daquele pequeno grupo que pudera dar sua vida e sangue pelo Cristo.
E dentro dele foi maturando, muito firmemente, uma idéia, que se ia tornando
sempre mais clara. ..
8 — CONVENTO FRANCISCANO DOS OLIVAIS
Alguns
frades haviam vindo a Coimbra para as cerimônias da visita dos mártires e outros que haviam tomado parte no cortejo
que acompanhara os restos na viagem de regresso. Entre eles o Provincial Frei
João Parente. Mostraram desejos de se estabelecer nas cercanias de Coimbra. O
Cabido metropolitano ofereceu-lhes, então, a ermida de S. Antão dos Olivais. E
com a experiência que haviam adquirido junto a Frei Francisco, ergueram logo
um ermitério, com estacas e ramos, improvisando uma pequena morada, onde se
alojou a novel comunidade franciscana.
Do seu
conventinho desciam, muitas vezes, até o
Mosteiro de D. Fernando para venerar as relíquias dos seus irmãos, pois, elas
ali haviam ficado, uma vez que fora graças aos esforços de um cônego de S.
Cruz, D. João Roberto, que os corpos haviam sido resgatados. Nestas visitas, os
frades conversavam com D. Fernando e a idéia que um dia brotara tímida em
sua alma, se ia transformando em conquista interior. Até que a coragem se
transformou em palavra e ele se abriu aos frades: desejava ser um deles. Mas
impunha quase uma condição: queria partir para a terra dos moiros, na esperança
de poder verter seu sangue como o haviam feito aqueles bravos frades, cujas
relíquias eram veneradas agora na capela do Mosteiro. O
Provincial aceitou-o com alegria, pois era assaz conhecida a virtude e a ciência daquele cônego.
O próximo passo foi falar com seu superior, na ocasião D. João César. As crônicas
dizem que o superior lastimou, mas outros dizem que D. João, no seu íntimo, deu
graças ao céu, pois sendo de pouca austeridade e pouco fervor regular, a vida
exemplar de Fernando era-lhe um constante recriminar. Por isso, quanto mais
longe, melhor. Aplainadas as dificuldades das licenças primeiras, foram
aplainadas também as do direito que impedia a passagem de um cônego regular a
outro Mosteiro.
Continua no informativo – Ano IX - SETEMBRO DE 2017 -
Nº 03
SANTOS FRANCISCANOS
MES DE AGOSTO
1 — B..Francisco Pinazzo, 1ª Ordem, mártir.
2 — JUBILEU DA PORCIUNCULA
3 — B.João Tiago
Fernandes, 1ª Ordem, mártir.
4 — S. João Maria Vianey, 3ª Ordem.
5 — B. Francisco de Pesaro, 3ª Ordem.
6 — B. Agatângelo de Vendome, 1ª Ordem, Martir
7 — B. Cassiano de Nantes, 1ª Ordem, mártir.
8 — S. DOMINGOS
DE GUSMÃO
9 — B. Vicente de Áquila, 1ª Ordem.
10 — B. João
do Alverne, 1ª Ordem.
11 — SANTA CLARA
DE ASSIS, 2ª Ordem
12 — B. Ludovico Sotelo, 1ª Ordem, mártir no Japão.
13 — B. Sante de Montebaroccio, 1ª Ordem.
14 — S. Maximiliano Maria Kolbe, 1ª Ordem.
15 — ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
16 — S. Roque de Montpellier, 3ª Ordem.
17 — B.Paula
Montaldi, 2ª Ordem.
18 — S. Beatriz
da Silva, 2ª Ordem.
19 — S. Luís de Tolosa, 1ª Ordem.
20 — B. Francisco
Galvez, 1ª Ordem, mártir.
21— S. Pio X, 3ª
Ordem.
22 — B.Timóteo de Monticchio, 1ª Ordem.
23 — B. Bernardo de Offida, 1ª Ordem.
24 — B. Pedro da Assunção, 1ª Ordem, mártir.
25 — S. Luís, Rei
da França, PATRONO DA TERCEIRA ORDEM.
26 — B. João de Santa Marta, 1ª Ordem, mártir
27 — B. Ricardo de Santa Ana, 1ª Ordem, mártir
28 — B. Vicente Ramirez,
1ª Ordem, mártir.
29 — B. João de Perusa, 1ª Ordem, mártir.
30 — B. Pedro de Sassoferrato, 1ª Ordem, mártir
31 — B. Pedro de Ávila, 1ª Ordem, mártir do Japão.
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