sexta-feira, 18 de agosto de 2017

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 05 DE AGOSTO DE 2017 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
Blog: ofssagradopetropolis.blogspot.com
E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano IX  AGOSTO DE 2017 -  Nº  02

SANTO ANTONIO

                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM

6 — FRANCISCANOS EM PORTUGAL

    Velhos autores afirmam que o próprio Fran­cisco de Assis, por volta de 1213 ou 1214, numa peregrinação a S. Tiago de Compostela, teria pas­sado por terras de Portugal. Não dão provas, mas o afirmam. Por isso não faltam os que duvidam desta verdade, mas não faltam provas de que em 1217, entrou em Coimbra uma missão de frades chefiada por Frei Zacarias. O povo, ao ver os recém-chegados com hábitos tão estranhos e fa­lando uma língua diferente, receberam-nos com des­confiança e má vontade. O que os salvou foi a simpatia da rainha D. Urraca, esposa de D. Afonso.
    Outro grupo apareceu por Portugal guiado pe­lo Provincial Frei João Parente, em 1219. Ao que parece, os primeiros frades se estabeleceram em Alenquer, mas nas suas andanças se dermos cré­dito às velhas crônicas, os frades passaram por Coimbra e, no Mosteiro de S. Cruz, foram rece­bidos e tratados por D. Fernando. Aquele modo de ser: descalços, sem mosteiro, ao Deus dará, con­fiantes na Providência, comendo da mesa do Senhor, desejosos de paz, fazia um gênero de vida muito do gosto do cônego Fernando.
    O avanço franciscano por aquelas bandas con­tinuou. Em 1212, Francisco, tocado pelo entusias­mo dos Cruzados, chega até as terras da Espanha, pois tencionava atingir a terra dos mouros, a África. Problemas de saúde, que para ele significa­vam a vontade de Deus, fizeram-no regressar à Itália.
    Por volta de 1219, no Capítulo de Pentecos­tes, quando Francisco dividiu o mundo entre seus frades, deu a África a um grupo de seis intrépidos companheiros da primeira hora: Frei Vital, Frei Beraldo, Frei Pedro, Frei Acúrsio, Frei Adjuto e Frei Otão. Lá foram rumo à terra dos mouros, passando por Portugal, mas apenas cinco, porque Frei Vital fora barrado pela doença. . .

7 — FRANCISCANOS EM COIMBRA

    O grupo dos cinco franciscanos, de passagem por terras portuguesas, pararam em Coimbra. E como os Cônegos de S. Agostinho tinham uma hos­pedaria para lá se dirigiram. Foi com eles que D. Fernando teve oportunidade de conversar. Ficou, assim, conhecendo a história do Fundador Frei Francisco, filho de um negociante como ele. Co­nheceu-lhes o modo de ser, a Regra, a devoção ao Evangelho, a dedicação e o zelo pelas almas, o desejo imenso que lhes ardia no peito de darem a vida pelo Cristo, em terras pagãs. Sobretudo per­cebeu uma enorme simplicidade e uma alegria que vinha lá do fundo, como de uma fonte pura que estivesse nascendo nas profundezas de cada um. D. Fernando ficou apaixonado. Foi um encontro mar­cante.
    E os frades lá foram para a terra da mouraria, ao sul da Espanha, e de lá para a costa da África, Marrocos. Puseram-se a pregar o Cristo, em am­biente hostil e o resultado se não fez esperar: fo­ram presos. Mesmo presos, do alto das janelas, continuavam a lançar a palavra de Deus sobre os transeuntes. Tentaram transferi-los para Ceuta, mas na viagem quiseram escapolir-se. Acabaram voltando a Marrocos. Daí, o miramolim aborre­ceu-se e pessoalmente lhes cortou a cabeça, em 16 de janeiro de  1220.  Foram os primeiros márti­res da família franciscana.
    Os restos mortais dos mártires foram remeti­dos à Europa, com muitas honras e veneração. Sua caminhada triunfal terminaria no Mosteiro de S. Cruz de Coimbra, o mesmo local que os hospedara quando de sua vinda de Assis. Entre os assisten­tes das solenes cerimônias que receberam e cultua­ram as relíquias dos protomártires francis-canos en­contra-se D. Fernando, que, enlevado, fixava seus olhos nos ataúdes e cismava sobre a felicidade da­quele pequeno grupo que pudera dar sua vida e sangue pelo Cristo. E dentro dele foi maturando, muito firmemente, uma idéia, que se ia tornando sempre mais clara. ..

8 — CONVENTO FRANCISCANO DOS OLIVAIS

    Alguns frades haviam vindo a Coimbra para as cerimônias da visita dos mártires e outros que haviam tomado parte no cortejo que acompanhara os restos na viagem de regresso. Entre eles o Pro­vincial Frei João Parente. Mostraram desejos de se estabelecer nas cercanias de Coimbra. O Cabido metropolitano ofereceu-lhes, então, a ermida de S. Antão dos Olivais. E com a experiência que ha­viam adquirido junto a Frei Francisco, ergueram logo um ermitério, com estacas e ramos, improvi­sando uma pequena morada, onde se alojou a no­vel comunidade franciscana.
    Do seu conventinho desciam, muitas vezes, até o Mosteiro de D. Fernando para venerar as relí­quias dos seus irmãos, pois, elas ali haviam ficado, uma vez que fora graças aos esforços de um cô­nego de S. Cruz, D. João Roberto, que os corpos haviam sido resgatados. Nestas visitas, os frades conversavam com D. Fernando e a idéia que um dia brotara tímida em sua alma, se ia transforman­do em conquista interior. Até que a coragem se transformou em palavra e ele se abriu aos frades: desejava ser um deles. Mas impunha quase uma condição: queria partir para a terra dos moiros, na esperança de poder verter seu sangue como o haviam feito aqueles bravos frades, cujas relíquias eram veneradas agora na capela do Mosteiro. O Provincial aceitou-o com alegria, pois era assaz co­nhecida a virtude e a ciência daquele cônego.
    O próximo passo foi falar com seu superior, na ocasião D. João César. As crônicas dizem que o superior lastimou, mas outros dizem que D. João, no seu íntimo, deu graças ao céu, pois sendo de pouca austeridade e pouco fervor regular, a vida exemplar de Fernando era-lhe um constante recri­minar. Por isso, quanto mais longe, melhor. Aplai­nadas as dificuldades das licenças primeiras, foram aplainadas também as do direito que impedia a passagem de um cônego regular a outro Mosteiro.

Continua no informativo – Ano IX -            SETEMBRO DE 2017  -  Nº  03

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE AGOSTO

1 — B..Francisco Pinazzo, 1ª Ordem, mártir.
2 — JUBILEU DA PORCIUNCULA
3 — B.João Tiago  Fernandes,  1ª Ordem, mártir.
4 — S. João Maria Vianey, 3ª Ordem.
5 — B. Francisco de Pesaro, 3ª Ordem.
6 — B. Agatângelo de Vendome, 1ª Ordem,   Martir
7 — B. Cassiano de Nantes, 1ª Ordem, mártir.
8 — S. DOMINGOS    DE    GUSMÃO
9 — B. Vicente de Áquila, 1ª Ordem.
10 — B. João  do  Alverne,  1ª Ordem.                                      
11 — SANTA CLARA DE ASSIS, 2ª Ordem
12 — B. Ludovico Sotelo, 1ª Ordem, mártir no Japão.
13 — B. Sante de Montebaroccio, 1ª Ordem.
14 — S. Maximiliano Maria Kolbe, 1ª Ordem.
15 — ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
16 — S. Roque de Montpellier, 3ª Ordem.
17 — B.Paula  Montaldi,  2ª Ordem.
18 — S. Beatriz  da  Silva, 2ª Ordem.
19 — S. Luís de Tolosa, 1ª Ordem.
20 — B. Francisco  Galvez, 1ª Ordem, mártir.
21—  S. Pio X, 3ª Ordem.
22 — B.Timóteo de Monticchio, 1ª Ordem.
23 — B. Bernardo de Offida, 1ª Ordem.
24 — B. Pedro da Assunção, 1ª Ordem, mártir.
25 — S. Luís, Rei da França, PATRONO DA TERCEIRA  ORDEM.
26 — B. João de Santa Marta, 1ª Ordem, mártir
27 — B. Ricardo de Santa Ana, 1ª Ordem, mártir
28 — B. Vicente Ramirez,  1ª Ordem, mártir.
29 — B. João de Perusa, 1ª Ordem, mártir.
30 — B. Pedro de Sassoferrato, 1ª Ordem, mártir
31 — B. Pedro de Ávila, 1ª Ordem, mártir do Japão.



Nenhum comentário:

Postar um comentário