terça-feira, 26 de dezembro de 2017

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 02 DE DEZEMBRO DE 2017 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


RUA FREI LUIZ,26
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Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 



 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano IX  DEZEMBRO DE 2017 -  Nº  06

SANTO ANTONIO

                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM

18 — PREGAÇÃO E MILAGRE

    Toda a vida de Frei Antônio foi uma grande pregação: pelo exemplo e pela palavra. Pela pa­lavra foi um arrebatador de multidões e um convertedor de corações. Mas ao lado da pregação, fulgura ele como um dos grandes taumaturgos, en­tendendo-se por taumaturgo a pessoa que opera milagres. E tantos a história e a legenda lhe atri­buem que tudo o mais em Frei Antônio fica como que afogado, para aparecer, em plena fulguração, sua força de fazer milagres.
    E aqui devemos nos dobrar a uma realidade. Todos os milagres que conhecemos e atribuímos a Frei Antônio, ficam difíceis de ser comprovados histórica e cientificamente. Fica, porém, certo que todo o povo cristão não desliga Santo Antônio dos milagres. Ele se funde e confunde com os fatos portentosos de sua vida. Por isso, não podemos narrar-lhe a vida sem evocar os prodígios que lhe são atribuídos. Fique, porém, certo: ao narrar al­gum fato que as legendas e os primitivos biógrafos nos legaram, não estamos emitindo juízos sobre o fato em si, falando de sua realidade ou historiando fatos concretos. Estes milagres sugerem e retratam os problemas que o Santo enfrentou, a força de que era possuído para resolvê-los e a ascendência que exercia sobre as almas, mesmo as mais endu­recidas. Não deixam de ser sempre uma alegoria, no entanto, que reforça a pregação e derrota o erro, pois, como Cristo podia dizer: "se não acre­ditais em minhas palavras, acreditai em seus atos".
Assim, ao transcrevermos uma série destes por­tentos atribuídos a S. Antônio, estamos ilustrando sua vida e, além do mais, nada afirmamos que raie o impossível, uma vez que Cristo havia pro­metido aos seus discípulos: "fareis coisas ainda maio­res do que as que faço eu". Em cada cidade deixou uma mensagem e um milagre que, fundidos, for­maram a vigorosa pregação deste franciscano por­tuguês . . .

19 — DOIS PRODÍGIOS EM RÍMINI

    A cidade de Rímini tinha fama de coração du­ro. Passaram por ela já vários pregadores. Entre eles Santo Aldebrando que incendiou as iras do povo e teve que abrigar-se na torre da igreja e, depois, fugir às escondidas da cidade. Assim, quando Frei Antônio lá chegou, na sua austera humildade, ninguém lhe quis dar ouvidos. Se­gundo o livro dos FIORETTI havia na cidade muitos hereges, endurecidos e obstinados, que se recusavam a ouvir o pregador e dele fugiam sis­tematicamente e lhe moviam guerra.
    Vendo baldados seus esforços, recorreu Frei Antônio a um expediente: dirigiu-se à foz do rio, junto ao mar, e começou a pregar aos peixes: "ouvi a palavra de Deus vós, peixes do rio e do mar, uma vez que os infiéis heréticos se esquivam de ouvi-la... "E uma multidão de cabecinhas de peixes atentas apontaram, à flor da água, fi­xando nele olhos curiosos, como a beberem as palavras do pregador e até observavam uma gran­de ordem: mais próximos à praia os de menor por­te, enquanto os mais graúdos se mantinham mais ao longe, escutando o homem que lhes dizia que Deus é bom, pois fornece água, céu azul e ali­mento, barbatanas maravilhosas e a santa liber­dade de um imenso mar. Ouviram, receberam a bênção e partiram, manifestando, a seu modo, a alegria que os havia contagiado... O mais im­portante, porém, foi que os homens aprenderam a lição dos irracionais.
    Nem todos, nem todos. Um grupo de hereges maquinou uma armadilha. Convidaram Frei An­tônio para uma refeição. Apresentaram-lhe um prato envenenado, do que a clara visão do hóspe­de logo se apercebeu. Frei Antônio os repreendeu. Mas eles argumentaram: "está escrito que aos que têm fé, nem o veneno lhes fará mal". Que comes­se e caso nada acontecesse abraçariam a verda­deira fé. Frei Antônio sem grandes discussões, traça sobre o alimento o sinal da cruz e, tranqui­lamente, ante o olhar pasmado de todos, o vai saboreando. E no fi­nal sai tranquilo, como se nada houvera acon­tecido. Esse gesto aca­bou por operar a trans­formação que a pala­vra não conseguira...

20 — ANTÔNIO, MEU BISPO

    Francisco de Assis iniciou sua família reli­giosa dentro da santa simplicidade e numa gran­de fidelidade à pobreza, a quem chamava Dama Pobreza. Tão fiel queria ser à humildade pobre que temia tudo quanto o pudesse dela afastar. Todo adorno externo, todo excesso interno eram repelidos com veemência. Entre os perigos que ele via como ameaça à virtude de seus frades es­tava a ciência, como a busca de uma vaidade ou de um enfeite e sobretudo de um estorvo para a vida de oração. Temia que, engolfados na busca de conhecimentos, os frades se esquecessem de buscar a eminente ciência de Jesus Cristo. Ou que, abarrotados com conhecimentos, se bastassem a si mesmos. E sabia ele que não há pior ri­queza do que a de quem se convenceu que se basta a si mesmo, que não precisa de mais nin­guém, pois acaba dispensando o próprio Deus.
Daí a resistência que fazia a todos os estudos den­tro da Ordem nascente. 
Tinha, todavia, luz e discernimento suficien­tes para aperceber-se da necessidade dos estudos para aqueles que enfrentavam a pregação e as he­resias, os simples, mas também os sábios. Daí, acompanhou com interesse a trajetória do jovem português que havia participado do Capítulo das Esteiras e estava fazendo um belo trabalho pela região toda com sua pregação inflamada e do­cumentada em estudos profundos. Por isso, nas­ceu nele uma idéia: que Frei Antônio se tornasse mestre dos novos franciscanos que vinham che­gando, Pensou e fez.
    Escreveu uma cartinha: "Eu Frei Francisco, saúdo a Frei Antônio, meu bispo. Gostaria mui­to que ensinasses aos irmãos a sagrada teologia, contanto que nesse estudo não extingam o espí­rito da santa oração e da devoção, segundo está escrito na Regra. Passar bem". Estava nomea­do o primeiro professor de Teologia na Ordem Franciscana. . .
Continua no informativo – Ano IX -            JANEIRO DE 2018  -  Nº  07

         
Oração a S. Antonio
Lembrai-vos, ó glorioso S. Antônio, amigo do Menino Deus e servo fiel de Maria Santíssima, que nunca se ouviu dizer que alguém que a vós tives­se recorrido ou implorado vossa proteção, tivesse ficado desatendido. É isto que me enche de con­fiança e me anima a recorrer aos vossos préstimos. Sinto-me oprimido por meus pecados, mas mesmo assim ouso dirigir-me a vós e expor minhas ne­cessidades e aflições. Não rejeiteis a minha ora­ção, vós que tanto podeis junto ao Coração do Cristo e obtendo-me a graça que confiadamente vos peço. . .


SANTOS FRANCISCANOS

MES DE DEZEMBRO
1 — B. Antonio Bonfadini, 1ª Ordem
2 — B. Carlos de Blois, 3ª Ordem.
3 — S. Donino, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
4 — B. Pedro de Sena, 3ª Ordem.
5 — S. Hugolino,   mártir   de  Ceuta, 1ª Ordem                  
6 — S. Samuel, mártir de Ceuta, 1ª Ordem
7 — S. Maria José Rosselo, 3ª Ordem.
8 — IMACULADA CONCEIÇÃO
9 — B. João Romano, 3ª Ordem, mártir no
        Japão
10 — B. Engelberto Kolland, 1ª Ordem, mártir
11 — B. Hugolino Magalotti, 3ª Ordem.
13 — B. Conrado de Ofida, 1ª Ordem.
14 — B. Bártolo de S. Gimignano, 3ª Ordem.
15 — B. Maria   Francisca   Schervier, 3ª Ordem
          Regular
17 — B. João   de   Montecorvino, 1ª Ordem,
          culto ainda não aprovado
22 — S. Francisca Xavier Cabrini, 3ª Ordem.
23 — B. Nicolau Fatore, 1ª Ordem.
25 — SOLENIDADE DA NATIVIDADE DE
           JESUS
26 — B. Bentivólio de Bonis, 1ª Ordem.
29 — B. Gerardo de Valença, 1ª Ordem
30 — B. Margarida Colona, 2ª Ordem

“A  OFS  DO  SAGRADO  CORAÇÃO  DE  JESUS,
 DESEJA  A  TODOS,  UM FELIZ NATAL  COM  
AS  BÊNÇÃOS  DO MENINO  JESUS  E  DE  
NOSSO  PAI   SÃO FRANCISCO DE  ASSIS.”

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