FRATERNIDADE
FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS
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do Sagrado Coração de Jesus
INFORMATIVO
Ano IX DEZEMBRO DE 2017 - Nº 06
SANTO ANTONIO
Frei Hugo D. Baggio,OFM
18 — PREGAÇÃO E MILAGRE
Toda a
vida de Frei Antônio foi uma grande pregação:
pelo exemplo e pela palavra. Pela palavra foi um arrebatador de multidões e um
convertedor de corações. Mas ao lado da pregação, fulgura ele como um dos
grandes taumaturgos, entendendo-se por taumaturgo a pessoa que opera milagres.
E tantos a história e a legenda lhe atribuem que tudo o mais em Frei Antônio
fica como que afogado, para aparecer, em plena fulguração, sua força de fazer
milagres.
E aqui devemos nos dobrar a uma realidade.
Todos os milagres que conhecemos e atribuímos a Frei Antônio, ficam difíceis de ser comprovados histórica e
cientificamente. Fica, porém, certo que todo o povo cristão não desliga Santo
Antônio dos milagres. Ele se funde e confunde com os fatos portentosos de sua
vida. Por isso, não podemos narrar-lhe a vida sem evocar os prodígios que lhe
são atribuídos. Fique, porém, certo: ao narrar algum fato que as legendas e os
primitivos biógrafos nos legaram, não estamos emitindo juízos sobre o fato em
si, falando de sua realidade ou historiando fatos concretos. Estes milagres
sugerem e retratam os problemas que o Santo enfrentou, a força de que era
possuído para resolvê-los e a ascendência que exercia sobre as almas, mesmo as
mais endurecidas. Não deixam de ser sempre uma alegoria, no entanto, que reforça a pregação e derrota o
erro, pois, como Cristo podia dizer: "se
não acreditais em minhas palavras, acreditai em seus atos".
Assim, ao transcrevermos uma série destes portentos atribuídos a S. Antônio, estamos ilustrando sua
vida e, além do mais, nada afirmamos que raie o impossível, uma vez que Cristo
havia prometido aos seus discípulos: "fareis coisas ainda maiores do que
as que faço eu". Em cada cidade deixou uma mensagem e um milagre que,
fundidos, formaram a vigorosa pregação deste franciscano português . . .
19 — DOIS PRODÍGIOS EM RÍMINI
A
cidade de Rímini tinha fama de coração duro. Passaram por
ela já vários pregadores. Entre eles Santo Aldebrando que incendiou as iras do
povo e teve que abrigar-se na torre da igreja e, depois, fugir às escondidas da
cidade. Assim, quando Frei Antônio lá chegou, na sua austera humildade, ninguém
lhe quis dar ouvidos. Segundo o livro dos FIORETTI havia na cidade muitos
hereges, endurecidos e obstinados, que se recusavam a ouvir o pregador e dele
fugiam sistematicamente e lhe moviam guerra.
Vendo baldados seus esforços, recorreu Frei Antônio
a um expediente: dirigiu-se à foz do rio, junto ao mar, e começou a pregar aos
peixes: "ouvi a palavra de Deus vós, peixes do rio e do mar, uma vez que
os infiéis heréticos se esquivam de ouvi-la... "E uma multidão de
cabecinhas de peixes atentas apontaram, à flor da água, fixando nele olhos
curiosos, como a beberem as palavras do pregador e até observavam uma grande
ordem: mais próximos à praia os de menor porte, enquanto os mais graúdos se
mantinham mais ao longe, escutando o homem que lhes dizia que Deus é bom, pois
fornece água, céu azul e alimento, barbatanas maravilhosas e a santa liberdade
de um imenso mar. Ouviram, receberam a bênção e partiram,
manifestando, a seu modo, a alegria que os havia
contagiado... O mais importante, porém, foi que
os homens aprenderam a lição dos irracionais.
Nem todos, nem todos. Um grupo de hereges
maquinou uma armadilha. Convidaram Frei Antônio para uma refeição. Apresentaram-lhe um prato envenenado, do que a
clara visão do hóspede logo se apercebeu. Frei Antônio os repreendeu. Mas eles
argumentaram: "está escrito que aos que têm fé, nem o veneno lhes fará
mal". Que comesse e caso nada acontecesse abraçariam a verdadeira fé.
Frei Antônio sem grandes discussões, traça sobre o alimento o sinal da cruz e,
tranquilamente, ante o olhar pasmado de todos, o vai saboreando.
E no final sai tranquilo, como se nada houvera acontecido. Esse gesto acabou
por operar a transformação que a palavra
não conseguira...
20 — ANTÔNIO, MEU BISPO
Francisco
de Assis iniciou sua família religiosa
dentro da santa simplicidade e numa grande fidelidade à pobreza, a quem chamava
Dama Pobreza. Tão fiel queria ser à humildade pobre que temia tudo quanto o
pudesse dela afastar. Todo adorno externo, todo excesso interno eram repelidos
com veemência. Entre os perigos que ele via como ameaça à virtude de seus
frades estava a ciência, como a busca de uma vaidade ou de um enfeite e
sobretudo de um estorvo para a vida de oração. Temia que, engolfados na busca
de conhecimentos, os frades se esquecessem de buscar a eminente ciência de
Jesus Cristo. Ou que, abarrotados com conhecimentos, se bastassem a si mesmos.
E sabia ele que não há pior riqueza do que a de quem se convenceu que se basta
a si mesmo, que não precisa de mais ninguém, pois acaba dispensando o próprio
Deus.
Daí a resistência que fazia a
todos os estudos dentro da Ordem nascente.
Tinha, todavia, luz e discernimento suficientes
para aperceber-se da necessidade dos estudos para aqueles que enfrentavam a
pregação e as heresias, os simples, mas também os
sábios. Daí, acompanhou com interesse a trajetória do jovem português que havia
participado do Capítulo das Esteiras e estava fazendo um belo trabalho pela região toda com sua pregação inflamada e documentada em estudos profundos.
Por isso, nasceu nele uma idéia: que Frei Antônio se tornasse mestre dos novos
franciscanos que vinham chegando, Pensou e fez.
Escreveu uma cartinha: "Eu Frei
Francisco, saúdo a Frei
Antônio, meu bispo. Gostaria muito que ensinasses aos irmãos a sagrada
teologia, contanto que nesse estudo não extingam o espírito da santa oração e
da devoção, segundo está escrito na Regra. Passar bem". Estava nomeado o
primeiro professor de Teologia na Ordem Franciscana. . .
Continua no informativo – Ano IX - JANEIRO DE 2018 -
Nº 07
Oração a S. Antonio
Lembrai-vos, ó glorioso
S. Antônio, amigo do Menino Deus e servo fiel de Maria Santíssima, que nunca se
ouviu dizer que alguém que a vós tivesse recorrido ou implorado vossa proteção,
tivesse ficado desatendido. É isto que me enche de confiança e me anima a
recorrer aos vossos préstimos. Sinto-me oprimido por meus pecados, mas mesmo
assim ouso dirigir-me a vós e expor minhas necessidades e aflições. Não
rejeiteis a minha oração, vós que tanto podeis junto ao Coração do Cristo e
obtendo-me a graça que confiadamente vos peço. . .
SANTOS FRANCISCANOS
MES DE DEZEMBRO
1 — B. Antonio Bonfadini, 1ª Ordem
2 — B. Carlos de
Blois, 3ª Ordem.
3 — S. Donino, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
4 — B. Pedro de Sena,
3ª Ordem.
5 — S. Hugolino,
mártir de Ceuta, 1ª Ordem
6 — S. Samuel, mártir de Ceuta, 1ª Ordem
7 — S. Maria José
Rosselo, 3ª Ordem.
8 — IMACULADA CONCEIÇÃO
9 — B. João Romano,
3ª Ordem, mártir no
Japão
10 — B. Engelberto Kolland, 1ª Ordem, mártir
11 —
B. Hugolino Magalotti, 3ª Ordem.
13 — B. Conrado de Ofida, 1ª Ordem.
14 — B. Bártolo de S. Gimignano, 3ª Ordem.
15 — B. Maria
Francisca Schervier, 3ª Ordem
Regular
17 — B. João
de Montecorvino, 1ª Ordem,
culto
ainda não aprovado
22 — S. Francisca Xavier Cabrini, 3ª Ordem.
23 — B. Nicolau Fatore, 1ª Ordem.
25 — SOLENIDADE DA NATIVIDADE DE
JESUS
26 — B. Bentivólio de Bonis, 1ª Ordem.
29 — B. Gerardo de Valença, 1ª Ordem
30 — B. Margarida Colona, 2ª Ordem
“A OFS
DO SAGRADO CORAÇÃO
DE JESUS,
DESEJA A
TODOS, UM FELIZ NATAL COM
AS BÊNÇÃOS DO MENINO
JESUS E DE
NOSSO PAI SÃO FRANCISCO DE ASSIS.”
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