segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 02 DE FEVEREIRO DE 2013 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


INFORMATIVO

Ano IV  -  FEVEREIRO DE 2013 -  Nº  09

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA  ISABEL  DE  HUNGRIA

A CRIANÇA

Isabel, filha do rei André II da  Hungria e da rainha-consorte Gertrudes, irmã de Santa Hedwiges, nasceu no ano de 1207 em Pressburgo, capital da Hungria.
Batizada com o nome de Isabel (pala­vra hebraica significando Deus é pleni­tude repleta ou saturada de Deus tor­nou-se, na verdade, templo do Espírito Santo. E este pôs, em sua alma, qual se­mente, a graça divina.
O amor de Deus e do próximo, virtudes que primaram em toda a vida de Santa Isabel, davam já indícios de sua existência  quando ela apenas começava a falar. Como, na idade de cinco anos, mais ou menos, não soubesse ainda ler o saltério, segurava o livro nas mãos e punha-se em atitude de rezar. E o que lhe faltava quan­to aos anos e hábitos, supria-lhe a graça do Espírito Santo, que a ensinava a amar a Deus e lhe governava todas as obras e intenções.
Era mansa e branda de coração.
No intuito de ver se obtinha alguma coisa para os pobres, ia à cozinha, rece­bendo zangas e queixas dos cozinheiros.
Um dia, quando deixava a cozinha com o avental cheio de restos da mesa, para distribuí-los entre os pobres, veio-lhe ao encontro o pai e perguntou:
—  "Minha filha, que levas aí no avental"?
Movida pelo Espírito Santo, respondeu Isabel:
—  "Rosas, meu pai".
—  "Então, abre o avental" insistiu o rei, "e deixa-me ver as rosas".
A criança obedeceu, e, embora fosse tempo de inverno, apresentou ao pai as mais lindas rosas!
Diante desse milagre, o rei permitiu à filha dar esmolas aos pobres, quantas vezes quisesse; pois conheceu, que Deus se serviria de sua filha para fazer grandes maravilhas.
A menina tinha apenas quatro anos de idade, quando um acontecimento marcou sua vida (de santa) e também o seu destino.
Isabel foi pedida em casamento, para Luís, filho do Conde Hermann da Turíngia. E qual seria o motivo desse pe­dido tão insistente? Por que queria Herrnann da Turíngia trazer o mais breve possível  e sem demora, a pequenina princesa para seu filho Luís, tendo ela quatro anos de idade, apenas?!
Conta uma crônica antiga: certo ho­mem chamado Klingsohr, célebre por seus conhecimentos extraordinários, dedicava-se particularmente à astronomia e necromancia. Convidado pelo Conde Hermann para vir dar-lhe sua opinião e conselho numa questão de tão grande importân­cia, Klingsohr fixou, uns minutos, o céu estrelado e disse, então: Povo da cidade de Eisenach, tenho uma alegre nova, pois vejo uma belíssima estrela que se ergue na Hungria; e, de lá, sua luz se irradia por sobre o mundo inteiro. Esta noite, nas­ceu a meu Senhor, rei da Hungria, uma filha que terá o nome de Isabel e será esposa do filho do vosso soberano. Sua vida santa e louvável, agradará e servirá de consolo a toda a Cristandade, e especialmente a este país".
Eis aí a razão porque o Conde Hermann, desejando ardentemente ter, antes de morrer, a certeza do futuro enlace da princesa com seu filho Luís, solicitava com tanto ardor, e tão solenemente, a mão da pequenina Isabel.
      Para esse dia tão singular, o dia do pedido Isabel trajou um vestido de seda, bordado a ouro e prata, mas não tinha idade para avaliar e apreciar esse luxo mundano. Veremos na vida de Isabel, que ela conservou pura e sem mancha, até a morte, a simplicidade infantil, tão do agrado de Deus.
E assim, a menina assaz pequenina, e inocente, sem saber, na verdade, o que significava a sua partida, deixava pai e mãe, e a terra natal, para sempre!
Em tempos antigos, os pais, exclusiva­mente eles, decidiam da vida dos filhos, pois com certeza, só queriam vê-los felizes, escolhendo para eles o melhor que a ex­periência e a vida lhes havia ensinado.
Foi por esse motivo, que a união entre Isabel e o Conde Luís, se tornou tão cris­tão, tão boa e bela!
Três anos depois que Isabel chegaria a Turíngia, sua mãe, a rainha Gertrudes, foi barbaramente assassinada. E, foi nessa hora tão amarga de sua vida, que a jovem encontrou, estímulo e consolo, na pessoa de sua tia, Santa Edwiges, que lhe apontava a senda estreita que conduz ao céu. Mas que, ao mesmo tempo, lhe ser­viu de estímulo, pois a vida edificante de Santa Edwiges foi-lhe contínua advertên­cia e prova que também as princesas po­dem e devem chegar à santidade.
Isabel crescia em idade e vigor, e, de­baixo do carinho e cuidados do Conde Hermann, seu futuro sogro, progredia também nas virtudes e graças.
Tinha sempre Deus no seu coração e vivia cheia de amor em Sua presença, di­rigindo para Ele todas os sentimentos, pensamentos, ideias, todas as palavras e obras.
Nós cristãos cremos na comunhão dos santos. Assim também, a jovem Isabel, além da Mãe de Deus, escolhera um Santo, pelo qual, por causa de sua virgindade e ardente amor, tinha extraordinária devo­ção: São João Evangelista.
Isabel prometeu-lhe dar de boa mente quanto lhe pedissem em seu nome. Essa promessa, ela cumpriu-a por toda a vida. Jamais recusou um pedido feito a ela em nome de São João!
Isabel contava apenas nove anos, quan­do morreu o Conde Hermann, que sem­pre lhe devotara grande amor e zelo.
O piedoso capuchinho Martinho de Cochem escreve em sua lenda: — Depois da morte do piedoso Conde, todos se levanta­ram contra o anjinho inocente, que era co­mo uma tímida ovelha no meio de car­neiros, mordida, escarnecida e desprezada. À proporção que nela se desenvolviam a devoção e a humildade, aumentavam tam­bém contra ela o escárnio e a perseguição, e não havia a quem, fora de Deus, pudesse confiar a sua dor. Assim o Senhor começou bem cedo a experimentar-lhe a paciência.
"O minha Santa Isabel, pela tua ju­ventude virtuosa, extingue a minha malícia e, pela resignação heróica com que aceitaste tudo da mão de Deus, consegue-me o perdão das minhas culpas e impaciências".

Continua no informativo – Ano IV -            MARÇO DE 2013  -  Nº  10

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE FEVEREIRO

1 — B. André dei  Conti,  1ª Ordem.
2 — B. Verdiana de Castelfiorentino,  3ª Ordem
3 — S. Joana de Valois, 3ª Ordem Regular, 
        Fundadora das Irmãs da SS. Anunciada.
4 — S. José de Leonessa, 1ª Ordem.
5 — S. Tomás de Ize, 3ª Ordem, mártir do Japão.
6 — S. Pedro Baptista Blasquez, 1ª Ordem, mártir do Japão.
7 — S. Coleta de Corbia, 2ª Ordem.
8 — B. João de Triora, 1ª Ordem,  mártir.
9 — B. Antônio de Stroncone, 1ª Ordem.
10 —B. Egídio Maria de S. José, 1ª Ordem.
11— B. Clara de Rimini,  2ª Ordem.
12 —B. Rizzerio   de   Muccia,  1ª Ordem.
13 — S.Francisco de Meaco, 3ª Ordem, mártir do Japão.
14 — S.Tomás de Nagasaki, 3ª Ordem, mártir do Japão.
15 — Trasladação do Corpo de S.Antônio de Lisboa
16 — B. Filipa Mareri, 2ª Ordem.
17 — B. Lucas Belludi,  1ª Ordem.
18 — S. Joaquim Sakakibara, 3ª Ordem, mártir do Japão.
19 — S. Conrado de Placenza, 3ª Ordem.
20 — B. Pedro de Treia,  1ª Ordem.
21 — S. Leão   Karasuma, 3ª Ordem, mártir do Japão.
22 — S. Boaventura de Meaco, 3ª Ordem, mártir do Japão.
23 — B. Isabel de França, 2ª Ordem.
24 — S. Matias de Meaco, 3ª Ordem, mártir do Japão.
25 — B. Sebastião de Aparício, 1ª Ordem.
26 — S. Antônio de Nagasaki, 3ª Ordem, mártir do Japão.
27 — S. Paulo Suzuki, 3ª Ordem, mártir do Japão
28 — B. Antonia de Florença, 2ª Ordem.
  

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