quarta-feira, 25 de junho de 2014

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 07 DE JUNHO DE 2014 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

INFORMATIVO

Ano VI  -  JUNHO DE 2014 -  Nº  01

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SÃO  LUIS, REI  DE  FRANÇA

A OUTRA IMAGEM

Anos depois, em seu castelo às margens do Marne, o velho senhor de Join­ville preparava-se para dormir.
Sua governanta já se havia recolhido, mas ele sonhava ainda com o seu rei tão querido, que há tanto tempo já desaparecera do seu convívio. Quantos anos pas­sados depois de sua volta em maio de 1271, no meio de um povo em lágrimas, que enterrava os restos queridos de seu rei, numa cerimônia tão chocante, tão sofrida! O cortejo se alongava diante dos monumentos fúnebres, os Montjoie (o nome que saía do grito de guerra dos cavaleiros franceses), erguidos expressa­mente entre Paris e a Basílica.
Foi aceito para perpetuar a lembran­ça de Luís, mas não seria isto neces­sário, pois os milagres já haviam começado sobre seu túmulo, e um dos primeiros foi a cura de uma criança.
O santo rei iria permanecer para sem­pre na memória dos homens.
O velho Joinville sonhando, rememora­va todo um passado, cheio de saudade e profundas recordações.
Dentre elas, uma foi mais viva.
        Corria o ano de 1282. E somente 15 anos mais tarde, enquanto a Igreja se precavia e pesquizava, o santo rei foi declarado confessor. Joinville havia deixado o seu castelo para assistir as festas, onde Jean de Samoy, o pregador, havia citado entre outros exemplos de grande virtude, a his­tória dos dez mil livros entregues aos sarracenos. "E, creiam-me, não estar mentindo, aqui está o homem que em ju­ramento testemunhou o fato".
O velho Joinville adormecera. E eis que, no meio da noite, o rei Luís lhe aparece em sonho, todo resplandecente e feliz, na por­ta da capela.
"Ah! "disse o bom homem, cheio de ale­gria, ao receber o seu mestre e amigo; "quando vos dispuserdes a partir, eu vos alojarei aqui perto, numa casa que pos­suo."
Mas o rei maravilhado respondeu-lhe: "Eu não tenho a intenção de sair daqui!"
Quando Joinville acordou, pôs-se a re­fletir: "Será mesmo que foi o santo a quem eu vi? E, se ele não quis afastar-se da capela, é porque desejava um altar para si."
O altar foi então construído, e ele não desapareceu; um vitral, representando um milagre da Santa Virgem encontrada no mar, após a Cruzada do Egito, lem­brava para sempre o Santo Rei!
Hoje, resta apenas o lugar do castelo e a lembrança do altar.
Porém, com o retrato de São Luís, tão singelamente pintado, também nos resta, vindo do coração cheio de ternura e ve­lhas recordações, o último conselho do cavaleiro simples, mas autêntico, que diz: "Peçamos a ele que rogue a Deus de nos dar o que necessitamos para o nosso cor­po e nossa alma. São Luís rei de França, rogai por nós, rogai a Deus para que Ele guarde o seu povo."

TESTAMENTO DE SÃO LUÍS A SEU FILHO

Meu filho a primeira coisa que te reco­mendo é que ames a Deus de todo o cora­ção e prefiras sofrer tudo, até a própria morte, a cometer um pecado mortal.
Se Deus te mandar contrariedades, aceita-as com gratidão, convencido de que a mereceste. Se tudo correr segundo teus desejos, não te deixes levar pelo orgulho. Não se deve abusar dos benefícios e os transformar em armas de malícia.
Confessa-te frequentemente e escolhe um confessor prudente e virtuoso, que te possa ser guia e que tenha coragem bas­tante para corrigir tuas faltas e castigar teus pecados.
Assiste à Santa Missa com muita devo­ção.
Sê caridoso para com os pobres, e socor­re-os sempre que puderes.
Respeita as boas tradições entre o povo e persegue os abusos. Não sobrecarregues teu povo com duros e múltiplos impostos. Escolhe para tua companhia homens di­reitos e prudentes, leigos e sacerdotes, e foge dos círculos dos maus.
Ouve de bom grado a palavra de Deus e conserva-a cuidadosamente em teu co­ração. Sê amigo da oração.
Ama tua honra e sê amigo do bem e inimigo do mal.
Rende graças a Deus pelos seus bene­fícios.
Bens alheios, faze-os chegar às mãos de seu legítimo dono.
Procura  conversar  e  estabelecer a  paz entre teus súditos, e zela pelos bons costumes entre o povo. Trata de dar a ele bons juizes e funcionários e fiscalize bem o procedimento deles, a fim de que não haja lugar para vícios, parcialidade, frau­de e imoralidade.
Cuida para que na corte as despesas se limitem ao indispensável.
Manda rezar missas pelo repouso de minh'alma e manda rezar nessa intenção.
Meu filho: dou-te a bênção que um pai pode dar a seu filho.

(No próximo mes vai começar a vida de Santa Rosa de Viterbo – padroeira da Juventude Franciscana - JUF)

Continua no informativo – Ano IV -            JULHO DE 2014  -  Nº  02

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JUNHO

2 — B. João Pellingoto,  3ª Ordem.
3 — B. André  de  Spello,  1ª Ordem.
4 B. Pacífico de Cerano,  1ª Ordem.
5 — B. Maria   Clara  Nanneti,   3ª Ordem Regular,  mártir  da China 
6 — B. Lourenço   de  Vilamagna,  1ª Ordem.
7 — B. Maria da Paz Bolsena, 3ª Ordem Regular,  mártir da China
8 — B. Hermínia de Jesus, 3ª Ordem Regular, mártir da China
9 — S. Cornélio Wican,  1ª Ordem, mártir em Gorkum
10 — S.Pedro de Assche, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
11 — B. Guido de Cortona, 1ª Ordem.
12 — B. lolanda, Duquesa da Polônia, 2ª Ordem.
13 — S. Antônio de Lisboa, 1ª Ordem.
14 — S. Francisco de Bruxelas, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
15 — S. Antônio de Hoornaert, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
16 — S. Antônio de Werten,  1ª Ordem, mártir em Gorkum.
17 — B. Pedro Gambacorta, 3ª Ordem Regular.
18 — S. Godofredo de Merville, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
19 — B. Miquelina de Pesaro, 3ª Ordem.
20 — S. Willehado da Dinamarca,  1ª Ordem, mártir em Gorkum (1482-1572) c. 1867
21 — S. Nicásio  Jonson,   1ª Ordem, mártir em Gorkum.
22 — B. André Bauer, 1ª Ordem, mártir da China
23 — S. José Cafasso, 3ª Ordem.
24 — B. Teodorico Balat, 1ª Ordem, mártir da China
25 — B. José Maria Gambaro, 1ª Ordem, mártir da China.
26 — B. Cesídio de Fossa, 1ª Ordem, mártir da China
27 — B. Benvenuto de Gubio, 1ª Ordem.
28 — B. Elias Facchini, 1ª Ordem, mártir da China
29 — S. Vicenza  Gerosa,  3ª Ordem.
30 — B. Raimundo  Lulo, 3ª Ordem, mártir

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