FRATERNIDADE
FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS
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Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na
Igreja do Sagrado Coração de Jesus
INFORMATIVO
Ano VI MARÇO DE 2015 - Nº 10
ESPIRITUALIDADE FRANCISCANA
SANTA ROSA DE VITERBO
Padroeira da Juventude
Franciscana – JUFRA
CAPÍTULO IX
FLOCOS DE NEVE
(Continuação)
E numa manhã de
Julho:
— O Papa teve que refugiar-se em
Cività-Vecchia.
E outro
dia:
— O Papa se encontra em Gênova. Os genoveses
estão fora de si e bradam: "Somos
livres. Somos livres. Viva a Igreja!"
Frederico esforçou-se por aprisionar o Papa, mas chegou tarde. E foi a
um frade menor que ele escolheu para pedir navios ao governo de Gênova.
Rosa abria e fechava
os olhos. Depois de visões apavorantes, devisava o Paraíso, ao canto dos
anjos. Nem a todos, porém, revelava ela o que discernia nesta luz, chamada por
Santa Hildegarda: luz de vida, luz de alegria.
Mais por amor ao
Crucificado do que pelo desejo de compensar estas fugazes alegrias, entregava-se
a espantosas penitências. Catarina se lamentava, ameaçava e prognosticava
próxima doença. João apoiava-a desesperado. As previsões se tornaram realidade.
CAPÍTULO X
UM DIA DE
FESTA
"Todos os que nos
precederam, que conosco
vivem e que nos seguirão, todos
fixamos nossos
olhares em Maria, como
centro e ápice de todos
os séculos" (S.
Bernardo).
O Papa
fugitivo alcançou a França. Escolheu ali a cidade de Lião, para poder convocar
um concílio fora do alcance das ciladas do Imperador. Mas ao concílio do Papa o
Imperador contrapôs, incontinenti, a dieta de Verona. Os partidários do
Imperador se dirigiriam a Verona, os do Papa a Lião. Assim, o concílio não
seria mais universal, como era desejo do Papa.
Do reino
de Nápoles, Inocêncio IV viu chegar
tão somente o arcebispo de Bari. Dos prelados alemães, poucos se apresentaram:
o patriarca de Aquiléia, os arcebispos de Mogúncia e de Colônia, os bispos de
Praga, Liège e Trieste. Achavam-se presentes também os patriarcas do Oriente e
o Imperador de Constantinopla, bem como o arcebispo de York e o abade de
Westminster e, como é natural, grande número de prelados franceses.
Não
obstante aos esforços de Frederico II para dificultar, impedir e retardar o concílio, esta
assembléia superou a dele. Naturalmente, teve o cuidado de anunciar seus
representantes para Lião, mas lá nunca chegaram. As sessões se realizaram a
partir de 28 de Junho. Em 17 de Julho o Papa resolveu pôr fim ao concílio e declarou-o
ecumênico, na medida que o permitiram as ciladas do Imperador, ajuntando:
— Seria
de estranhar que esses ardis lhe trouxessem algum proveito.
Os
procuradores da França e da Inglaterra experimentaram uma última cartada em
favor de Frederico II. No intuito de
ganhar tempo, um prelado inglês propôs vários assuntos para estudo. O Papa ouviu-o
em silêncio, "os olhos baixos". Então, os prelados franceses e
espanhóis ergueram a voz e exigiram:
— A
sentença!
O Papa fez um sinal. Trouxeram círios acesos. E enquanto
as chamas tremeluziam nas mãos dos cardeais e dos bispos, o Papa anunciava com voz
pausada:
"Inocêncio,
servo de Deus, destinado para proteger a paz e unidade cristãs, para defender
os bons e punir os maus: uma vez que Frederico foi excomungado como réu de
perjúrios repetidos, de sacrilégios e de heresia (de perjúrio porque violou a
imunidade do clero siciliano e esurpou as possessões de Marca, Benevento e
Toscana; réu de sacrilégio, por ter aprisionado os prelados convocados para Roma;
réu de heresia por manter relações com os infiéis e por ter entrado em
entendimentos com o Sultão, durante a Cruzada) e nada fez para se emendar, Eu
Inocêncio, indigno sucessor de Jesus Cristo, juntamente com meus irmãos, em
virtude do poder de ligar e desligar: absolvo os súditos de Frederico do
juramento de fidelidade; proíbo-lhes reconhecê-lo como Imperador e Rei, sob
pena de excomunhão; convido aos prelados e príncipes alemães e escolher,
livremente, um novo Imperador, reservando-me o direito de dispor, ao meu
arbítrio, do reino da Sicília".
Os
prelados viraram então as suas velas e viram as chamas extinguirem-se no
pavimento.
Para se
defender, Frederico II remeteu uma
circular aos ingleses e uma aos prelados e príncipes alemães. Pediu ao rei de
França lhe fosse árbitro nesta questão, com promessas de navios e provisões
para a Terra Santa. Luís IX tentou
reconciliar os dois adversários. Negociações prolongadas, em vão. No dia 12
de Março de 1246, os bispos do Reno coroavam ao Landgrave Henrique Rapson, por
todos chamado o anticésar.
— Até o presente, desempenhei o papel de
bigorna — declarou Frederico — mas para o futuro, serei martelo.
Tal declaração
espalhou o terror; mas pouco depois, outra notícia difundia esperanças:
— O Imperador
foi assassinado.
Tratava-se,
porém, de um golpe fracassado, de uma conspiração malograda, cujo preço seriam
as mais horríveis torturas para os reféns.
Multiplicam-se as tempestades; as atrocidades se repetem;
mas a alma consagrada a Deus, jamais um monstro, um Frederico, um Ezelino, um
Ênzio lhe puderam lançar as mãos, mutilá-la ou exterminá-la. Não existiam
prisões nem calabouços, nem muralhas ou barricadas para esta andorinha. A
terra de sangue e de lágrimas, por causa desta viajante, se transforma em terra
de bênçãos.
O
milagre deste inferno que se chama terra é tê-la Deus enchido da mais radiosa
esperança e lhe reservado a mais doce alegria:
"Desde
a eternidade fui construída e desde o princípio, antes que a terra fosse
criada. Ainda não existiam os abismos e as fontes de água não haviam ainda
brotado e eu já estava concebida. As montanhas se não tinham ainda assentado
sobre sua possante massa antes de haver outeiros eu já havia nascido".
O
Criador devia estar satisfeito com a obediência dos astros e com a formosura
dos anjos. Mas surgiria na terra uma mulher mais pura que os astros e digna de
ser Rainha das hostes celestes, que não deveria chamar-se filha de Eva, por
ter nascido sem a mancha original.
A esta
flor do tronco de Jessé, a esta mãe e rainha entregaria, um dia, o Filho
crucificado tôda a humanidade. E ela havia de aceitar esta herança, sem estremecer.
Continua no informativo – Ano VI - ABRIL DE 2015 -
Nº 11
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SANTOS FRANCISCANOS
MES DE MARÇO
1 — S. Francisco Fahelante, 3ª ordem, mártir do
Japão
2 — S. Inês de Praga, 2ª Ordem.
3 — B. Inocêncio de Berzo, 1ª Ordem
4 — B. Cristóvão de Milão, 1ª Ordem
5 — S. João José da Cruz, 1ª Ordem
6 — SS. Cosme e Máximo Takeya, 3ª Ordem - mártires do Japão.
7 — S. Pedro Sukejiro, 3ª Ordem, mártir
do Japão
8 — S. MiguelKosaki, 3ª Ordem, mártir do
Japão
9 — S. Luís Ibaraki, 3ª Ordem, mártir do
Japão
10 — B. Tomás
Sen, 3ª Ordem, mártir da China
11 — B. João Baptista de Fabriano, 1ª Ordem
12 — B. Simão
Tchen, 3ª Ordem, mártir da China
13 — B. Agnelo de Pisa, 1ª Ordem
14 — B. Pedro
U-Ngan-Pan, 3ª Ordem, mártir da
China
15 — B. Matias Fan-TE,
3ª Ordem, mártir da China
16 — B. Pedro Tciang, 3ª Ordem, mártir da
China
17 — B. Francisco
Tciang,
18 — S. Salvador da Horta, 1ª Ordem
19 — S. José – Esposo da Virgem Maria – Solenidade
20 — B. Hipólito Galantini, 3ª Ordem
21 — B. João de Parma, 1ª Ordem
22 — S. Benvenuto de Osimo, 1ª Ordem
23 — B. Marcos
de Montegallo, 1ª Ordem
24 — B. Diogo José de Cadiz, 1ª Ordem
25 — S. Tiago
Jen, 3ª Ordem, mártir da China
26 — B. Pedro
Wang, 3ª Ordem, mártir da China
27 — B. Tiago
Tchao, 3ª Ordem, mártir da China
28 — B. Joana
Maria Maillé, 3ª Ordem
29 — B. João
Tciang, 3ª Ordem, mártir da China
30 — S. Pedro Regalado, 3ª Ordem
31 —B.Patrício Tong, III O., mártir da
China
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