terça-feira, 17 de março de 2015

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 07 DE MARÇO DE 2015 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS





FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


RUA FREI LUIZ,26
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TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das  4:00 às 17:00 horas.

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano VI  MARÇO DE 2015 -  Nº  10

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUFRA

CAPÍTULO   IX

FLOCOS   DE   NEVE   (Continuação)

E numa manhã de Julho:
—  O Papa teve que refugiar-se em Cività-Vecchia.
E  outro  dia:
—  O Papa se encontra em Gênova. Os genoveses estão fora de si e bradam:   "Somos livres. Somos livres. Viva a Igreja!"  Frederico esforçou-se por aprisionar o Papa, mas chegou tarde. E foi a um frade menor que ele escolheu para pedir navios ao governo de Gênova.
Rosa abria e fechava os olhos. Depois de visões apavorantes, devisava o Paraíso, ao canto dos anjos. Nem a todos, porém, revelava ela o que discernia nes­ta luz, chamada por Santa Hildegarda: luz de vida, luz de alegria.
Mais por amor ao Crucificado do que pelo dese­jo de compensar estas fugazes alegrias, entregava-se a espantosas penitências. Catarina se lamentava, amea­çava e prognosticava próxima doença. João apoiava-a desesperado. As previsões se tornaram realidade.

CAPÍTULO   X

UM   DIA   DE   FESTA

                                                                                          "Todos os que nos precederam, que conosco
                                                                                          vi­vem e que nos seguirão, todos fixamos nossos
                                                                                          olhares em Maria, como centro e ápice de todos
                                                                                          os séculos" (S. Bernardo).

            O Papa fugitivo alcançou a França. Escolheu ali a cidade de Lião, para poder convocar um concílio fora do alcance das ciladas do Imperador. Mas ao concílio do Papa o Imperador contrapôs, incontinenti, a dieta de Verona. Os partidários do Imperador se dirigiriam a Verona, os do Papa a Lião. Assim, o concílio não seria mais universal, como era desejo do Papa.
            Do reino de Nápoles, Inocêncio IV viu chegar tão somente o arcebispo de Bari. Dos prelados alemães, poucos se apresentaram: o patriarca de Aquiléia, os arcebispos de Mogúncia e de Colônia, os bispos de Praga, Liège e Trieste. Achavam-se presentes também os patriarcas do Oriente e o Imperador de Constan­tinopla, bem como o arcebispo de York e o abade de Westminster e, como é natural, grande número de pre­lados franceses.
            Não obstante aos esforços de Frederico II para difi­cultar, impedir e retardar o concílio, esta assembléia superou a dele. Naturalmente, teve o cuidado de anun­ciar seus representantes para Lião, mas lá nunca chegaram. As sessões se realizaram a partir de 28 de Junho. Em 17 de Julho o Papa resolveu pôr fim ao concílio e declarou-o ecumênico, na medida que o permitiram as ciladas do Imperador, ajuntando:
            — Seria de estranhar que esses ardis lhe trouxes­sem algum proveito.
            Os procuradores da França e da Inglaterra expe­rimentaram uma última cartada em favor de Frede­rico II. No intuito de ganhar tempo, um prelado in­glês propôs vários assuntos para estudo. O Papa ou­viu-o em silêncio, "os olhos baixos". Então, os pre­lados franceses e espanhóis ergueram a voz e exigiram:
            — A sentença!
            O Papa fez um sinal. Trouxeram círios acesos. E enquanto as chamas tremeluziam nas mãos dos car­deais e dos bispos, o Papa anunciava com voz pau­sada:
            "Inocêncio, servo de Deus, destinado para proteger a paz e unidade cristãs, para defender os bons e pu­nir os maus: uma vez que Frederico foi excomunga­do como réu de perjúrios repetidos, de sacrilégios e de heresia (de perjúrio porque violou a imunidade do clero siciliano e esurpou as possessões de Marca, Benevento e Toscana; réu de sacrilégio, por ter apri­sionado os prelados convocados para Roma; réu de heresia por manter relações com os infiéis e por ter entrado em entendimentos com o Sultão, durante a Cruzada) e nada fez para se emendar, Eu Inocên­cio, indigno sucessor de Jesus Cristo, juntamente com meus irmãos, em virtude do poder de ligar e desli­gar: absolvo os súditos de Frederico do juramento de fidelidade; proíbo-lhes reconhecê-lo como Imperador e Rei, sob pena de excomunhão; convido aos prela­dos e príncipes alemães e escolher, livremente, um novo Imperador, reservando-me o direito de dispor, ao meu arbítrio, do reino da Sicília".
            Os prelados viraram então as suas velas e viram as chamas extinguirem-se no pavimento.
            Para se defender, Frederico II remeteu uma circu­lar aos ingleses e uma aos prelados e príncipes ale­mães. Pediu ao rei de França lhe fosse árbitro nesta questão, com promessas de navios e provisões para a Terra Santa. Luís IX tentou reconciliar os dois adver­sários. Negociações prolongadas, em vão. No dia 12 de Março de 1246, os bispos do Reno coroavam ao Landgrave Henrique Rapson, por todos chamado o anticésar.
            —  Até o presente, desempenhei o papel de bigorna — declarou Frederico — mas para o futuro, serei mar­telo.
            Tal declaração espalhou o terror; mas pouco de­pois, outra notícia difundia esperanças:
            —   O  Imperador foi assassinado.
            Tratava-se, porém, de um golpe fracassado, de uma conspiração malograda, cujo preço seriam as mais hor­ríveis torturas para os reféns.
           Multiplicam-se as tempestades; as atrocidades se re­petem; mas a alma consagrada a Deus, jamais um monstro, um Frederico, um Ezelino, um Ênzio lhe puderam lançar as mãos, mutilá-la ou exterminá-la. Não existiam prisões nem calabouços, nem muralhas ou barricadas para esta andorinha. A terra de sangue e de lágrimas, por causa desta viajante, se transforma em terra de bênçãos.
            O milagre deste inferno que se chama terra é tê-la Deus enchido da mais radiosa esperança e lhe re­servado a mais doce alegria:
            "Desde a eternidade fui construída e desde o prin­cípio, antes que a terra fosse criada. Ainda não existiam os abismos e as fontes de água não haviam ain­da brotado e eu já estava concebida. As montanhas se não tinham ainda assentado sobre sua possante massa antes de haver outeiros eu já havia nascido".
            O Criador devia estar satisfeito com a obediência dos astros e com a formosura dos anjos. Mas surgi­ria na terra uma mulher mais pura que os astros e digna de ser Rainha das hostes celestes, que não de­veria chamar-se filha de Eva, por ter nascido sem a mancha original.
            A esta flor do tronco de Jessé, a esta mãe e rainha entregaria, um dia, o Filho crucificado tôda a huma­nidade. E ela havia de aceitar esta herança, sem es­tremecer.

Continua no informativo – Ano VI -            ABRIL DE 2015  -  Nº  11

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE MARÇO

1 — S. Francisco Fahelante, 3ª ordem, mártir do
       Japão 
2 — S. Inês de Praga, 2ª Ordem.
3 — B. Inocêncio de Berzo, 1ª Ordem
4 — B. Cristóvão de Milão,  1ª Ordem
5 — S. João José da Cruz, 1ª Ordem
6 — SS. Cosme e Máximo Takeya, 3ª Ordem - mártires do Japão.
7 — S. Pedro Sukejiro, 3ª Ordem, mártir do Japão
8 — S. MiguelKosaki, 3ª Ordem, mártir do Japão
9 — S. Luís Ibaraki, 3ª Ordem, mártir do Japão
10 — B. Tomás Sen, 3ª Ordem, mártir da China
11 — B. João Baptista de Fabriano, 1ª Ordem 
12 — B. Simão Tchen, 3ª Ordem, mártir da China
13 — B. Agnelo de Pisa, 1ª Ordem
14 — B. Pedro U-Ngan-Pan, 3ª Ordem, mártir da China 
15 — B. Matias Fan-TE, 3ª Ordem, mártir da China
16 — B. Pedro Tciang, 3ª Ordem, mártir da China      
17 — B. Francisco Tciang,
18 — S. Salvador da Horta, 1ª Ordem
19 — S. José – Esposo da Virgem Maria – Solenidade
20 — B. Hipólito Galantini, 3ª Ordem
21 — B. João de Parma, 1ª Ordem
22 — S. Benvenuto de Osimo, 1ª Ordem
23 — B. Marcos   de   Montegallo, 1ª Ordem
24 — B. Diogo José de Cadiz, 1ª Ordem
25 — S. Tiago Jen, 3ª Ordem, mártir da China   
26 — B. Pedro Wang, 3ª Ordem, mártir da China  
27 — B. Tiago Tchao, 3ª Ordem, mártir da China
28 — B. Joana Maria Maillé, 3ª Ordem     
29 — B. João Tciang, 3ª Ordem, mártir da China
30 — S. Pedro Regalado, 3ª Ordem
31  —B.Patrício Tong, III O., mártir da China

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