BOLETIM INFORMATIVO DE MAIO DE 2015
Mês de Marta, Mãe do Redentor
Neste mês de maio, oferecemos um Especial
sobre esta devoção mariana, indicando nas fontes franciscanas os textos que
falam da Mãe de Deus.
De Frei José Carlos Correa Pedroso, um mestre da espiritualidade franciscana, escolhemos "Maria em comunhão com a humanidade":
De Frei José Carlos Correa Pedroso, um mestre da espiritualidade franciscana, escolhemos "Maria em comunhão com a humanidade":
Segundo Frei José, o Fundador da Ordem
dos Frades Menores fez de Maria a "Advogada da Ordem e pediu que os frades
nunca abandonassem a Porciúncula, a casa de Nossa Senhora em que a Ordem
nasceu".
O título deste Especial foi emprestado da
Encíclica de João Paulo II, "Redemptoris Mater", sobre o significado
que Maria tem no mistério de Cristo e sobre a sua presença ativa e exemplar na
vida da Igreja.
O saudoso Ministro Geral, Frei Constantino Koser, ressalta que São Francisco não é apenas um santo muito devoto, muito afeiçoado à Mãe de Deus, mas é um dos santos em que a piedade mariana aparece numa floração original e singular, sem contudo se afastar, por pouco que seja, das linhas marcadas pela Igreja.
O saudoso Ministro Geral, Frei Constantino Koser, ressalta que São Francisco não é apenas um santo muito devoto, muito afeiçoado à Mãe de Deus, mas é um dos santos em que a piedade mariana aparece numa floração original e singular, sem contudo se afastar, por pouco que seja, das linhas marcadas pela Igreja.
Frei Hugo Baggio observa que quem conhece os
trabalhos do Vaticano II está ao par das tentativas de recuperar a mulher, seu
papel e sua influência, e conseqüentemente dar-lhe um lugar de igualdade dentro
dos parâmetros sociais. Esforço digno de nota de trazê-la da periferia para o
centro da vida, embasando, assim, todo o movimento em prol da mulher
desenvolvido nas últimas décadas, na tentativa de acabar com a
discriminação. "Interessante observar que também neste particular
Francisco de Assis deixou sua influência e agiu de forma concreta e
prática", atesta o franciscano. A téologa Lina Boff assinala que a força
da piedade popular levou a Igreja a proclamar o dogma da Imaculada Conceição.
Jesus Espeja diz que, como cristãos,
temos motivos de sobra para celebrar Maria como "rainha e senhora",
mas corremos o risco de esquecer a história daquela mulher simples que viveu
num pequeno povoado de uma região periférica no mundo daquele tempo. Maria de
Nazaré é alguém de nossa raça. Como os demais seres humanos, nasceu e viveu num
contexto histórico, social, econômico, político e cultural.
Um texto da Campanha da Fraternidade de 1990 lembra que o livro do Gênesis denunciava Eva como causa do pecado original, colocando sobre todo o sexo feminino um fardo difícil de carregar, e que Maria é proclamada bem-aventurada, imaculada, sem pecado.
Um texto da Campanha da Fraternidade de 1990 lembra que o livro do Gênesis denunciava Eva como causa do pecado original, colocando sobre todo o sexo feminino um fardo difícil de carregar, e que Maria é proclamada bem-aventurada, imaculada, sem pecado.
Fonte:
ofsabaete.blogspot.com.br/2011/05/especial-mes-de-maria-mae-do-redentor.html
Os franciscanos na Liturgia e na
Piedade popular (Parte I)
Continuação
Cleiton Robsonn.
A Liturgia
das Horas, entre os Capuchinhos, mas não entre os Menores nem entre
os Conventuais, não era cantada com pautas
gregorianas, mas em reto tom. Também comemoram,
após as Completas, todos os dias, a Imaculada Conceição, São Francisco e Santo
Antônio.
Todavia, essas particularidades litúrgicas franciscanas foram
postas de lado quando todos os ramos da Ordem aderiram à reforma litúrgica de
Paulo VI. O rito romano, que já era adotado, como vimos, ao
ser reformado, continuou a ser observado. Mas se o rito romano anterior à reforma, entre os franciscanos, tinha certa
adaptação, autorizada por Roma, o novo rito romano, de Paulo VI, pós-conciliar,
não conservou essas particularidades.
Assim, o rito romano
tradicional sofria certas derrogações na família franciscana, porém, com a
reforma posterior ao Concílio Vaticano II, esse rito romano moderno passou a
não mais contemplar tais variações.
Contudo, com o Motu
Proprio Summorum Pontificum, de Bento XVI, dando liberação
universal para os padres celebrarem o rito romano na forma tradicional –
chamada pelo Papa de “forma
extraordinária”, em contraponto à “forma ordinária” que é o rito romano moderno,
pós-conciliar, levanta-se a questão da OFMConv, da OFM e da OFMCap. usarem suas
particularidades quando celebram o rito antigo. Desse modo, um padre
franciscano poderia utilizar a forma ordinária, a que está acostumado, vigente
entre todos os padres latinos, contudo, se quiser utilizar a forma
extraordinária, a “Missa tridentina”, cuidará de observar suas
particularidades. Por exemplo, um padre capuchinho, celebrando a forma ordinária,
seguirá o rito normal do Missal Romano, mas celebrando a forma extraordinária,
seguirá o rito do Missal Romano-Seráfico, com a inserção do nome de São
Francisco no Confiteor.
Outra questão que se
poderia levantar, e isso mesmo antes do Summorum Pontificum, é a observância de certos costumes que não estavam nas
rubricas e eram autorizados por Roma porque não feriam a unidade substancial do
rito romano, como o celebrar descalços e o uso do amito na cabeça no lugar do
barrete. Como o uso do barrete é facultativo no rito
moderno, nada impede que se use um amito maior
e cobrindo a cabeça, aliás, como era na Idade Média, dado
que tal paramento era bem maior do que o que encontramos hoje. O celebrar descalços não pede autorização alguma, pois
rubrica alguma determina o uso de tal ou qual sapato, além
dessa ser uma tradição centenária da Ordem, que foi restaurada por certos
grupos de espiritualidade franciscana não ligados à Ordem – como os Filhos da
Pobreza e do Santíssimo Sacramento (Toca de Assis), os Franciscanos da
Imaculada, os Franciscanos da Renovação. dentre outros.
Caminhada ecológica pede preservação da Mata
Cláudio
Santos, OFS
Muita
alegria e disposição para caminhar marcaram a XVI Caminhada Ecológica
Franciscana Paty-Petrópolis que reuniu mais de quinhentas pessoas no último
sábado (02/5). A caminhada já se tornou tradicional para os que lutam em defesa
da vida no planeta e por uma cultura de paz, e, também para os amantes da
natureza e de uma boa caminhada.
Anualmente,
o evento é promovido pelo Instituto Teológico Franciscano e pela Paróquia do
Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, e pela Paróquia de Nossa Senhora da
Conceição, de Paty do Alferes, cidades da Região Serrana do Rio de Janeiro. A
caminhada também conta com a participação de outras fraternidades e pessoas
interessadas na temática ambiental.
O
evento engloba duas caminhadas, cujos participantes, vindos de Paty do Alferes
e de Petrópolis, se encontram no alto da Reserva Biológica do Tinguá, no
conjunto da Serra dos Órgãos. A reserva se estende por uma área de 26 mil
hectares e abrange seis municípios. Em 1997, a reserva foi declarada Patrimônio
da Humanidade pela Unesco e está incluída na reserva da biosfera da Mata
Atlântica.
A
caminhada é uma rica experiência fraterna que tem como objetivo despertar a
consciência ambiental dos participantes e proporcionar um maior contato com as
belezas naturais da região através de reflexões sobre a obra da Criação. Outro
objetivo é mostrar para as crianças e para os jovens a importância de se
refletir sobre as possibilidades de aliar desenvolvimento e preservação
ambiental para que as futuras gerações tenham hábitos saudáveis e reconheçam o
meio ambiente como um espaço comum a todos.
A
caminhada é realizada percorrendo a Estrada do Facão, antiga Estrada do
Imperador, famosa por sua vegetação e fauna exuberantes e de rara beleza. São
percorridos cerca de catorze quilômetros de caminhada entre ida e volta.
Durante o percurso são feitas algumas paradas para descanso e momentos de
reflexão sobre temas relacionados ao meio ambiente.
Além do tema da Campanha da Fraternidade 2015,
os organizadores da caminhada destacaram o esforço da família franciscana em promover uma cultura de não violência, de respeito à dignidade humana e de valorização da
vida que foram refletidas longo do caminho. As fraternidades franciscanas
seculares do Regional Sudeste II e os frades menores das paróquias da Imaculada
Conceição do Brasil, de Paty do Alferes, e Sagrado Coração de Jesus, de Petrópolis, fizeram memória da irmã Sandra Guedes,
paroquiana de Petrópolis, falecida este mês, e que deixou um grande exemplo de
incentivo à caminhada franciscana e de respeito pela obra da Criação.
Neste
dia 30 de maio próximo, a fraternidade de petrópolis se rejubila com os 118
anos de sua fundação.
Louvamos
e agradecemos a Deus por cada irmão que já passou por esta fraternidade e
muitos deles estão hoje na fraternidade celeste e os que aqui ainda se
encontram ajudando a manter unida esta belíssima fraternidade.
Sua
fundação se deu graças ao esforço de nosso saudoso Frei Ciriaco Hielscher, OFM,
que um ano antes chegara à cidade para iniciar sua apostolar atividade.
Constitui ela assim um dos mais antigos sodalícios criados após a restauração
da Província, sendo precedida em antiguidade apenas pelo de Blumenau (1894) e o
de Rodeio (1896)
Logo no ano da chegada dos
primeiros franciscanos a Petrópolis, em 26 de novembro de 1896, Frei Ciriaco
Hielscher, OFM, pregava com frequência sobre os benefícios da então Ordem Terceira. Explicava aos católicos que lhe procuravam com o intuito de conhecer
melhor o seu intento, sobre sua iniciativa, pontos importantes da Regra e lhe distribuía exemplares do Manual da Ordem Terceira. Diversas
foram as reuniões até que em 30 de maio de 1897 realizou-se, na igreja do
Sagrado Coração de Jesus a primeira vestição franciscana. A mesma foi presidida
pelo fundador e acolitada por Frei Inacio Hinte e Frei Filipe Niggemeier, então
jovens estudades franciscanos que acompanharam as reuniões até então.
Segundo
a revista franciscana de então, cito a “Eco-Serafico” de 1947 todos os meses
entravam novos candidatos e os frades estudantes mencionados acima, colaboravam
com a acolhida dos mesmos.
Frei
Ciriaco, propositalmente escolhera a data do dia 30 de maio para a vestição dos
primeiros franciscanos seculares e fundação da fraternidade em alusão ao dia 30
de maio de 1883 em que o Papa Leão XIII, publicara sua constituição de reforma
e atualização da Ordem III para os tempos presentes.
Pedro
Delveaux, foi o primeiro ministro de nossa Fraternidade. Sendo ele pedreiro,
foi o construtor do convento primitivo, reformou a Igreja, remodelou a torre e
lhe aplicou o relógio com 4 mostradores que até hoje podemos apreciar. Dispondo
de conhecimentos musicas, foi sob sua direção que funcionou o primeiro grupo de
cantores para abrilhantar as reuniões mensais. A classe operaria que se
encontrava sem assistencia social alguma, comovia-o. lançou, por isso, a
iniciativa da primeira associação de operarios católicos da cidade, a qual
chegou a belo desenvolvimento, contendo varias secçoes de atividade como de
canto, banda musical, de recreação de assistencia e principalmente de uma
cooperativa de secos e molhados. Apresenta seu exercicio na Ordem III o período
de sementeira e de arregimentação.
Nos
próximos boletins, iremos contemplar um pouco da atuação dos demais 4 primeiros
ministros da fraternidade que são o Sr. João Deister Sobrinho, o Sr,
desembargador João Pedro de Saboia Bandeira de Melo, Dr, Abelardo Bueno de
Carvalho, e D. Maria Barreiro Costa.
Extraido da revista Eco Serafico, Junho de 1947,
ofssagradopetropolis.blogspot.com.br/p/historia- da-fraternidade
CURSO BÁSICO DO CARISMA FRANCISCANO –
CBCMF
“CLARA E FRANCISCO INICIAM UM
MOVIMENTO”
Até Hoje,
o movimento franciscano tem uma tarefa a cumprir na Igreja e no mundo. Em que
consiste exatamente essa tarefa do movimento franciscano? Onde é que se situa
dentro da Igreja? Qual o seu significado para o mundo, e vice-versa: do mundo
em relação a ele?
·
EXAME DE CONSCIÊNCIA FRANCISCANO PARA ESTE MÊS:
(Responda só para você)
1) Eu sei, DE FATO, o que é ser
franciscano/a?
2) Fui bem formado ( e informado) sobre
isso?
3) Será que após tantos anos de
Profissão feita tenho clareza total sobre o passo que dei?
4) O que isso mudou em mim?
5) Não serei eu (por acaso)? mero/a
admirador/a de São Francisco, sem saber a fundo quem ele foi e é ainda
na Igreja, no mundo e na minha vida pessoal?
6) O que você, minha irmã, meu irmão faz
durante o mês na sua vida pessoal que a/o torna interessante na missão
franciscana?
7) Quantas biografias (vidas) de São
Francisco e Santa Clara você lê durante um (01) ano? Quem era mais velho em
idade: Francisco ou Clara? Quantos anos?
8) Seriamente responda à sua consciência: “Eu
vivo de fato o Evangelho nos doze meses do ano; lendo, relendo,
meditando, ensinando, praticando, comparando os textos, achando Jesus em cada
palavra ou versículo?”
9) Desde o seu acordar diário até o seu
adormecer em paz, quanto tempo você dedica à leitura da Palavra de Deus
e à sua reflexão/meditação? Você já leu o livro de Tobias?
10) Você é daquelas/es que gostam de ler
só o “Evangelho dos preguiçosos” (isto é, de São Marcos, porque é o mais curto:
16 capítulos)? ou só lê o “Salmos do Cansados” ( Sl 116, porque só tem dois (2)
versículos)? Francisco não era assim.
11) Na hora da sua morte qual dos quatro
relatos da Paixão, Francisco pediu que lhe fosse lido? E por quê?
12) Você tem vergonha de usar sobre o
peito o “TAU” ou a cruz de São Damião? Você tem vergonha disto? Se a sua
resposta for sim não procure se justificar, procure melhor entender. Isto
também é missão. Não tenha vergonha disto:
assuma. Leia com muita atenção, várias vezes, a carta de
São Paulo aos Gálatas. São apenas seis (06) capítulos. Leia com muito amor!
A Formação.
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