quarta-feira, 10 de junho de 2015

FÔLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 06 DE JUNHO DE 2015 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS





FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


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TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas

Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das 14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VI  JUNHO DE 2015 -  Nº  12

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUFRA

CAPÍTULO   XI

A TERCIÁRIA   (Continuação)

              Finda a santa missa, os assistentes se acotovelam para assistir à cerimônia, a seus olhos insólita.
            Dona Zita, Superiora das Irmãs da Ordem IIIª de Viterbo, corta os cabelos à menina que se encontra de joelhos, enquanto um franciscano a envolve com um burel e a cinge com a corda do jumento. Rompendo o silêncio, uma voz delicada pronuncia a fórmula da profissão, emitindo o voto de virgindade.
            O canto do Te Deum foi acompanhado pela multidão e talvez também o cântico de São Francisco:
                      "Altíssimo, omnipotente, bon Signore,
                      Tue se lê laude, Ia gloria, el honore et omne beneditione
                      Ad te solo,  altíssimo, se konfano,
                      Et  nullu  homo  ene  dignu  mentouare".
            Todos os que viram esta jovenzinha sair da igre­ja, envolta nos trajes de religiosa, com um crucifixo sobre o peito, não conseguiram conter as lágrimas, apesar de estarem habituados a fatos extraordinários.
            Alguns, sem dúvida, já tinham encontrado pelas ci­dades da Itália o Arauto do Grande Rei, o Santo de Assis, vestido de uma estamenha escura e de pés des­calços. E era do conhecimento de todos que o Poverello deixara uma lâmpada maravilhosa que, até o fim dos séculos, passaria de mão em mão, entre os membros da família nascida da sua alma.
            No adro da igreja, pequenos grupos tagarelavam alegremente. Já não falavam na miséria e desolação dos tempos, porque sentiam que Deus tinha enviado um novo socorro ao seu povo.

CAPÍTULO   XII

PRIMEIRA   PROVA

     "Enviou-a Deus a pregar o mistério da cruz, não
     com os argumentos persuasivos da sabedoria hu-
     mana, mas com os efeitos sensíveis do es­pírito e
     do poder de Deus". (Of. de S. Rosa de Viterbo —
      lº not. 3º resp.).

            Uma fome terrível acompanhou o lindo verão de 1247, de modo que os habitantes de Viterbo teriam trocado a própria alma por um pedaço de pão. Per­deram, paulatinamente, a razão, o senso da honra e aquele orgulho que lhes inspirara tamanho furor con­tra os soldados de Frederico, durante o assédio.
            Os adeptos do Imperador seguiam todos os sinto­mas do enfraquecimento do inimigo e escolheram o momento mais oportuno para as negociações de paz. Para receber a rendição de Viterbo, delegou o Impe­rador a Frederico de Antioquia, um dos seus filhos bastardos.
            A cidade, já corrompida, abriu então suas portas a uma multidão facínora e fanática. A heresia dos cátaros, que há 50 anos abalava a Itália, teve um no­vo surto. Os Patarinos eram os aliados mais fiéis do Imperador. De quando em vez, ele lançava às cha­mas algum membro da seita, mas, às ocultas, sustentava-a poderosamente, seguindo seus velhos métodos hipócritas.
            O palácio erguido em Viterbo, nos primeiros dias da ocupação, tivera os estandartes desarvorados pela insurreição vitoriosa. Agora, porém, voltava a ser o covil dos sequazes de Frederico. Noite e dia o eco de seus festins e orgias feria os ouvidos dos guelfos.
            De modo nenhum podiam os católicos sentir-se fe­lizes na situação de vencidos, maltratados e humilha­dos. E o pai de Rosa, era, às vezes, tomado de có­lera, como sucedeu certa manhã.
            Entrou bruscamente na cela de Rosa e intimou-a a largar esta vida reclusa, em meio de penitências, pela conversão dos pecadores. Estava farto destas estravagâncias e vociferava:
            — Se persistires, arrancar-te-ei todos os cabelos.
            E  Rosa responde:
            —   Não me preocupa.  Nosso  Senhor deixou-se ar­rancar  cabelos  e  barba,  por nosso amor.  Não  temo em  tomar sobre mim os mesmos sofrimentos.
            O pai brada:
            — Amarrar-te-ei com uma corda.
            E  Rosa:
            —  Cristo foi atado à coluna... quanto desejara ser também eu amarrada por amor d'Êle!
            E soluçando acrescenta:
            —   Pai, não te oponhas. Se me deixares seguir a Jesus, irás com os anjos ao Paraíso. Mas se me que­res  afastar  do   meu   caminho,   não posso   obedecer, porque eu cumpro ordens do Senhor.
            O  pai  responde,  chorando:
            —  Faça-se a tua vontade, filha, sob as bênção de Deus.
            E retirou-se, enxugando as lágrimas. A esposa sus­pirava, pois sabia que a tribulação batia à porta.
            Rosa aguardava a hora anunciada pela Mãe de Deus. Num dia de Setembro, meditava sobre a paixão, quan­do o Salvador lhe apareceu, pregado na cruz e co­berto de sangue. Perguntando quem o pusera em tal estado, recebeu a resposta:
            —   Meu  amor pelos homens e seus pecados infin­dos.
           Rosa considerava-se do número dos pecadores: por eles e por si deveria expiar; quando considerava a paixão, sentia ânsias de morte; mas agora sentia-se possuída por uma espécie de furor que a levava a ba­ter com uma pedra ao peito até tombar desfalecida. Voltando, porém, a si, levantava-se de um salto com a impetuosidade habitual.
            Se diante dos homens surgisse Aquele que ela aca­bava de contemplar, por certo, chorariam seus peca­dos. Iria ela chamá-los, admoestá-los à penitência. Sai à rua com um crucifixo na mão. Logo se vê se­guida por um grupo de mulheres, jovens, crianças e velhos. No meio da praça, estaca. Faz de uma pedra o púlpito e começa a falar.
            Imediatamente, uma comadre, abrindo ca-minho por entre a multidão que ia crescendo, corre a notificar a Catarina que sua filha estava a pregar com todo o ardor.
           
Continua no informativo – Ano VII -            JULHO DE 2015  -  Nº  01


SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JUNHO

2 — B. João Pellingoto,  3ª Ordem.
3 — B. André  de  Spello,  1ª Ordem.
4 B. Pacífico de Cerano,  1ª Ordem.
5 — B. Maria   Clara  Nanneti,   3ª Ordem Regular,  mártir  da China 
6 — B. Lourenço   de  Vilamagna,  1ª Ordem.
7 — B. Maria da Paz Bolsena, 3ª Ordem Regular,  mártir da China
8 — B. Hermínia de Jesus, 3ª Ordem Regular, mártir da China
9 — S. Cornélio Wican,  1ª Ordem, mártir em Gorkum
10 — S.Pedro de Assche, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
11 — B. Guido de Cortona, 1ª Ordem.
12 — B. lolanda, Duquesa da Polônia, 2ª Ordem.
13 — S. Antônio de Lisboa, 1ª Ordem.
14 — S. Francisco de Bruxelas, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
15 — S. Antônio de Hoornaert, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
16 — S. Antônio de Werten,  1ª Ordem, mártir em Gorkum.
17 — B. Pedro Gambacorta, 3ª Ordem Regular.
18 — S. Godofredo de Merville, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
19 — B. Miquelina de Pesaro, 3ª Ordem.
20 — S. Willehado da Dinamarca,  1ª Ordem, mártir em
         Gorkum (1482-1572) c. 1867
21 — S. Nicásio  Jonson,   1ª Ordem, mártir em Gorkum.
22 — B. André Bauer, 1ª Ordem, mártir da China
23 — S. José Cafasso, 3ª Ordem.
24 — B. Teodorico Balat, 1ª Ordem, mártir da China
25 — B. José Maria Gambaro, 1ª Ordem, mártir da China.
26 — B. Cesídio de Fossa, 1ª Ordem, mártir da China
27 — B. Benvenuto de Gubio, 1ª Ordem.
28 — B. Elias Facchini, 1ª Ordem, mártir da China
29 — S. Vicenza  Gerosa,  3ª Ordem.
30 — B. Raimundo  Lulo, 3ª Ordem, mártir


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