terça-feira, 4 de agosto de 2015

ARAUTO DO GRANDE REI

BOLETIM INFORMATIVO DE JULHO DE 2015



    Sempre de novo, cristãos e franciscanos seculares, precisamos refletir sobre os passos que estamos dando em nossa vida. Sentimos necessidade de voltar ao ponto de partida. Não nos tomamos franciscanos sem mais nem menos. Antes do tempo de nossa formação e profissão na Ordem tinha começado a existir em nós um enamoramento pelo Senhor Jesus e pelo Evangelho. Vivendo numa comunidade de fé, ou tendo sido sacudido peio Senhor que nos colocou num caminho de conversão, demo-nos conta que havia um chamamento para sermos franciscanos.Sentimos que tínhamos sido chamados para viver a alegria do seguimento de Cristo, no seio da família espiritual de Francisco e de Clara. Necessário, pois, sempre voltar a esse início. Os formadores ajudarão os formandos a discernir sua escolha e verificar os momentos em que o Senhor andou sondando suas vidas. Não se entra na Ordem por entrar, como se fosse uma mera associação piedosa. Requer-se um chamamento que se chama vocação. O discernimento da vocação é a primeira finalidade da formação.
    Quisemos ser discípulos de Jesus. O Documento de Aparecida (GELAM, 2007) nos fala do processo de formação dos discípulos missionários: encontro pessoal e profundo com o Cristo Ressuscitado; empreender um caminho de conversão, de transformação, de achar doce o amargo e, se possível, o amargo, doce; o tornar-se discípulo de Jesus; viver em íntima comunhão de vida com ele; e partir em missão. Todo cristão precisa percorrer estas etapas. Os franciscanos não estão dispensados desse empenho. A formação do discípulo leva tempo. Nós, ao nos aproximarmos do Senhor na família franciscana, somos discípulos missionários com o jeito de Francisco e Clara. Esse processo de nascimento do discípulo requer fraternidades sólidas, formadores que sejam discípulos, que tenham humildade de coração e prestem atenção ao que a Igreja está vivendo.
    Desnecessário dizer que vivemos um tempo de instabilidade e de mudanças profundas na sociedade, na Igreja, em nossa Ordem. Por isso, é sempre um gesto de bravura querer dar orientações a respeito da formação humana, cristã e franciscana em nossos tempos. No momento que vivemos, tudo tem gosto de provisório e de passageiro. Fica, no entanto, a convicção mais profunda que os irmãos que já vivem entre nós e os que chegam precisam receber uma formação sólida. Desafio particular é a boa qualidade da formação permanente. Muitos nos damos por satisfeitos pelo que foi conseguido no tempo dos começos. Vivemos apenas preocupados em conservar e não em renovar, vivemos do dinheiro que está na poupança. É a lei da inércia. Apesar de todas as perplexidades os formadores e os conselhos locais são convocados a transmitir um gosto pelo novo, pelo amanhã, convidar os irmãos que se lancem numa aventura cristã e franciscana. As pessoas não podem parar. Precisam seguir em frente. Uma palavra forte: coragem. Uma preocupação: procurar águas mais profundas.
    Nutrimos uma paixão esponsal pelo Senhor. Não podemos deixar de ter o cuidado de fomentar uma vida de intimidade com o Senhor: uma oração sólida e suculenta, contato carinhoso com sua Palavra, sua presença na Eucaristia, retiros bem feitos que sejam retiros, leituras, familiaridade com os salmos e textos do Novo Testamento. Necessário instaurar-se o hábito de leitura espiritual da vida, de um regular exame de consciência. Até que ponto nossas fraternidades fazem uma profunda experiência do Senhor na oração? 6. Cada irmão que ingressa na fraternidade precisa ter em mãos as rédeas de sua vida. Ele é o primeiro responsável por sua formação. Os que procuram nossas fraternidades e os que nela já vivem querem e desejam buscar o seguimento de Cristo no Evangelho e a consequente busca da santidade de vida.
    Será preciso trabalhar os valores humanos: maturidade, coragem, têmpera, consciência do que significa assumir compromissos, superar melindres e susceptibilidades, capacidade de conviver com outras pessoas, saber acolher as diferenças. Prestar atenção de não se fazer uma formação marcada pelo devocionalismo. Por isso será preciso estudar de verdade. Repito: estudar, ler, inventar tardes de estudo, ler biografias de Francisco. 
    A formação franciscana vai na linha da impregnação dos valores que marcaram Francisco e Clara: postura de simplicidade, vida despojada, gosto pela fraternidade, sensibilidade para com os pobres, desejo de preservar a natureza, vontade de não se sobrepor aos outros, senso de partilha, não perder o Espírito do Senhor, ir pelo mundo e buscar o silêncio da montanha, estar em constante desapropriação, ter gosto pelas coisas modestas, distanciar-se do consumismo. Santo Inácio de Loiola: Não é o muito saber que alimenta, mas quando se degusta as coisas interiormente". 
    Ponto importante da vida dos franciscanos seculares é a realização de reuniões gerais ou outras que sejam de "excelente" qualidade. A reunião é sacramento de nosso querer bem. Ela será preparada com todo esmero. Não se pode perder a motivação. Cuidar-se-á de que todos dela participem de verdade. Não pode haver ausências aos encontros por desmotívação. Um Conselho local sábio valoriza cada irmão. Importante descobrir os talentos e qualidades de cada um, examinar onde e como podem prestar serviço. O irmão precisa sentir que existe, que conta aos olhos dos outros. Os ministros locais são servos através de quem o Senhor se aproxima dos outros irmãos.
    Não somos uma piedosa associação de pessoas de boa vontade. Os franciscanos seculares são leigos que vão amadurecendo na medida que o tempo passa, na corresponsabilidade com a missão da Igreja. Segundo as possibilidades e qualidades de cada um será importante que possam ir pelo mundo, para reconstruir a Igreja que está em ruínas. Os irmãos não podem deixar de dar sua colaboração de qualidade à paróquia (catequese, liturgia, família, atividades de promoção). Poderiam ser preparados para o ministério do acompanhamento dos doentes, ministério da esperança e da Palavra. Os terceiros são leigos. Não se deve privilegiar serviços ligados à liturgia. A formação de um laicato maduro e não apenas devocional é de fundamental importância. Campos de açâo de um laicato maduro: trabalho, educação, atendimento e promoção, política, ministério da catequese.
    Nossas fraternidades terão a marca da alegria. Alegria não quer dizer baderna, nem barafunda. Sugestões para cultivar a alegria na fraternidade: cantos alegres e bonitos, preparar espaços que respiram beleza em   sua   simplicidade,   presença   de  jovens franciscanos que cresçam com a fraternidade. Todas   essas    sugestões   contribuem   para formar.
    Os Assistentes, de modo particular, deverão se fazer presente na vida dos irmãos com gosto. Sua ausência regular é sentida com um prejuízo sério. Assistentes alegres e convictos são a melhor propaganda para a Ordem.
    Os Conselhos observarão os irmãos. Descobrirão lideranças que, no futuro, poderão assumir as responsabilidades na fraternidade. No momento das eleições será preciso fazer listas com irmãos que levarão adiante com fidelidade e pertinácia o projeto franciscano secular. Não se pode deixar que as coisas aconteçam e dizer que o resultado vem do Espirito Santo. O Deus do vento e do fogo age, mas conta com nosso bom senso.
                                                              
                                                                                                                                                Frei Almir Ribeiro Guimarães



Memórias de Nossa Fraternidade


                                                                      Continuação do boletim anterior


   Continuando as memórias de nossos primeiros ministros que consolidaram a presença e atuação de nossa fraternidade em petrópolis, após ter apreciado a vida e o exemplo do 2° ministro da nossa fraternidade, o Sr. João Deister Sobrinho, iremos conhecer um pouco mais sobre o 3° ministro desta venerável Fraternidade, o Desembargador João Pedro Saboia Bandeira de Melo.
      Nascido a 25/05/1851, faleceu em 29/10/1906.
     Jurista brasileiro notável, encetou sua carreira jurídica na terra de D. Zelia, a cidade do Carmo, no Estado do Rio, e a completou após brilhante trajetória como conceituado Desembargador no Tribunal da Relação. A transferencia da capital do Estado para nossa cidade serrana, creio, trouxe-o para aqui.
      Sempre pôs o seu talento privilegiado a serviço da boa causa e à disposição do fraco e necessitado contra a prepotência e a má vontade. Ele e sua distinta família eram franciscanos da gema e como tais verdadeiros apóstolos de ação católica antes de ser a instituição ereta oficialmente nos termos atuais. E a benção divina foi evidente. Um de seus filhos abraços os ideais de S. Francisco na Ordem l e, depois de ter preparado turmas e turmas de novos franciscanos na qualidade de conspícuo lente do Colégio seráfico no Rio Negro, foi escolhido pela Santa Sé para a honra e o encargo de Administrador Apostólico. Se tornou o Prelado de Palmas: Mons. Carlos Bandeira de Melo; missão espinhosa, onde seu zelo apostólico e sua simplicidade franciscana operou maravilhas com a ajuda da graça. O venerando Desembargador foi dos primeiros a preparar para os fascículos da revista "Vozes de Petrópolis", artigos originais e traduções sobre o franciscanismo, assim como perguntas e respostas à guisa de catecismo para os terceiros. Seu tino de provecto jurista deu a toda a fraternidade método definitivo em sua organização, seu expediente e suas resoluções em discussão. Deve-llhe o Convento a solução satisfatória de dificuldades jurídicas surgidas com outros, assim como Petrópolis a entrega às beneméritas Irmãs de Santa Catarina, em 1° de Novembro de 1900, por escritura firme e irrevogável, do Hospital de Santa Teresa. De instituto oficial e leigo que era, passou a ter imediatamente assistência religiosa e restabelecimento do culta na capela. Não cabem nestas poucas linhas referencia cabal ao merecimento do Desembargador Bandeira de Melo pelo seu gesto benfeitor, no qual foi guiado pelo Revmo. Frei Ciríaco. Só esta vitória, alem das demais conquistadas no seu tirocínio jurídico, faz jus à sua perene e grata recordação no campo católico petropolitano.

                                                                                                                                Extraído da revista Eco Seráfico, Junho de 1947,
                                                                                                                                                                                        Celso de Alencar.


CURSO BÁSICO DO CARISMA MISSIONÁRIO FRANCISCANO - CBCMF

    Como cristãos católicos assumimos - desde a infância ou desde a nossa tomada de consciência de sermos pessoas que procuram ser adultas em Cristo - o compromisso missionário com a Igreja Missionária. Ser missionário/a é um dever e não uma opção. É compromisso batismal. A ordem ou o mandato de envio que Cristo faz aos seus discípulos, faz também a nós: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. IDE, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os no nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o que vos tenho ordenado. E/s que estou convosco todos os dias, até o final dos tempos."   Assim termina o Evangelho de S. Mateus (28,19-20).
     Nosso Seráfico Pai, São Francisco de Assis, ouviu e cumpriu o mandato do Senhor a partir da sua conversão. Levar o Evangelho a todos os povos passou a ser o distintivo, o lema, o estandarte da Ordem Franciscana. A partir de São Francisco, a evangelização deixou de ser uma tarefa só para os Bispos e Padres; mas de todos: sacerdotes e leigos, cada qual dentro do espaço que lhe é próprio dentro da Igreja.
   A imensa vontade dos leigos de pregar e ensinar era muito vigiada e até mesmo reprimida pelas autoridades eclesiásticas pouco antes e até durante a vida de nosso pai. E havia razões sérias para esta postura da Igreja devido ao mal da época que era o surgimento de muitos grupos ou movimentos de hereges, isto é, pessoas que lideravam o povo ensinando-lhes doutrinas contrárias à doutrina católica, envolvendo-as em questões de fé mal esclarecidas, misturando superstições e conflitos sociais. Tais líderes negavam a autoridade Papal, a ação dos Sacramentos, bem como promoviam a desobediência civil aos reis ou seus representantes. Traduziam a Bíblia para as línguas comum, dando direito à sua livre interpretação. Surgiam pregadores de todos os tipos imagináveis, muito dos quais eram fanáticos enlouquecidos. O fim do mundo era "anunciado" em cada cidade ou aldeia. Surgiram conflitos armados.
    Por estas e outras razões, só aos poucos os frades (sacerdotes preparados ou irmãos leigos piedosos) obtiveram licença para ensinar ao povo através de Missões Populares.
    A Ordem Franciscana soube como fazer para chegar ao coração do povo simples através com pregações simples: as E EXORTAÇÕES ou ADMOESTAÇÕES. Era este o tipo de pregação usada já pelo próprio S. Francisco.
     Santo Antônio, doutor em teologia,  pregava para os simples do povo como ensinava aos intelectuais das universidades. Do mesmo modo S. Boaventura. colega de estudos de Santo Tomás de Aquino (dominicano). Isto tudo ainda no século XIII. Neste tempo muitos frades nãsacerdotes (irmãos leigos) também exortavam o povo nos moldes do nosso Seráfico Pai.
    Após Concílio Vaticano II (1962-1965), os leigos estão convocados a serem também portadores da Boa Nova a todas as pessoas. Isto não é novidade, pois como foi dito acima, o compromisso batismal com a missão de Cristo é obrigação de todos. Tanto o Concílio, como os documentos papais,  as  conclusões do GELAM  (Concílio  Episcopal  Latino Americano),  em  especial  o Documento de Aparecida (DAP) as orientações das nossas Constituições Gerais, fundamentadas na Regra da OFS, nos mantém alerta sobre esta nossa responsabilidade pessoal e comunitária. 
    Nosso Pai Seráfico estava sempre atento à voz da Igreja e ao convite contínuo às missões. A marca (carisma) franciscana é, foi e será sempre a de ir ao encontro e em busca daqueles que pouco ou nada sabem da mensagem do Evangelho.
    Francisco não queria consigo irmãos/ãs acomodados ou omissos. Tinha forte aversão (antipatia) pelos chamados "Irmãos Moscas", aqueles que só ficam na "sombra", nada fazem, tudo criticam, tudo censuram, tudo e a todos julgam e condenam.
    Nós, Franciscanos Seculares, pelo nosso carisma, não somos e nem devemos ser assim. Que o Senhor nos dê a sua Paz!

                                                                                 A Formação.

PASSATEMPO FRANCISCLARIANO.  COMPLETE A ORAÇÃO DIANTE DO CRUCIFIXO:



"Altíssimo, ________________________________________,

____________________________ as trevas do meu _____________________,
dai-me ____________________ reta,
uma __________________________certa
e uma ________________________ perfeita;
sensibilidade e conhecimento, _______________________________,
a fim de que eu cumpra
o vosso ________________________  e veraz _______________________ Amém"



ASSINALE ABAIXO OS NOMES CITADOS NO LiVRO DE TOBIAS.
GENESARÉ
IDUMÉIA
NEFTALI
PEDRO
JUDAS
GALILÉ1A
MARTA
NAASSON
OZIAS
TABOR
SALMANASAR
ARFAXAD
LÍBIA
TOBIT
JOSÉ
MIGUEL
JERICÓ
ABIUD
ZEBEDEU
MESOPOTÂMIA
DAVI
SARA
SEFET
DEUS
TAMAR
GABALAEL
AZARIAS
HERODES
JEROBOÃO
TOBIAS
GABAEL
SIMÃO
MÉDIA
MARIA
SENAQUERIB
OZIAS
ISRAEL
JERUSALÉM
RAFAEL
SÍRIA
RAGÉS
GABEL
ISRAEL
FARES
JÂCÓ
NINIVE
ZOROBABEL
JOSIAS
FELIPE
SARA
GABRIEL
ANA
ABRAÃO
SAUL
ORIENTE
NATANAEL
LÁZARO
EDNA
RAGUEL
EGiTO
JUDÉIA
ECBÁTANA
PILATOS

DESEMBARALHE AS PALAVRAS RETIRADAS DA CARTA DE SÃO PAULO AOS GÁLATAS E DESCUBRA QUAL O CAPÍTULO E VERSÍCULO.

"Na dereialad, pela fé eu ormir para a eLi, a fim de rviev para usDe. Estou aegoprd na cruz de torCsi. Eu iwo, mas já não osu ue, é Cristo uqe eviv em mim: a minha vida nerespet, na racne, eu a vivo na fé no hoilF de usDe, que me muoa e se reonegtu por mim." (Gál___,____)
_." {Gál..


MARQUE OS NOMES DAS PESSOAS QUE VIVERAM NO TEMPO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Me.Teresa de Calcutá
Luiz Rei de Franca
Isabel da Hungria
Frei Bárbaro de Assis
S.Pascoal Bailão
S.João de Capistrano
Irmã Dulce
Inocêncio III
Frei Sabatino
Frei Elias
F.Fabiano de Cristo
Princesa Isabel
Frei Felipe
Gregório IX
Frei Silvestre
S.Boaventura
Tomas de Celano
Inês de Assis
Frei D.Vita!
Clara de Assis
Inês de Praga
Pé. Pio
Frei Jordão de Jano
Frei Leão




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