sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ARAUTO DO GRANDE REI

BOLETIM INFORMATIVO DE AGOSTO DE 2015

SÃO DOMINGOS



Domingos nasceu em 24 de junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha Castela, atual Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d'Aza e seus irmãos, Antonio e Manes. O primeiro tornou-se sacerdote e morreu com odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi beatificado pela Igreja. Nesse berço exemplar, o pequeno Domingos trilhou o mesmo caminho de servir a Deus. Até mesmo o seu nome foi escolhido para homenagear são Domingos de Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez uma novena no santuário do santo abade. E, como conta a tradição, no sétimo dia ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para a Igreja Católica.
Domingos dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas nunca deixou a caridade de lado. Em Calência, cidade onde se diplomou, surpreendeu a todos ao vender os objetos de seu quarto, inclusive os pergaminhos caros usados nos estudos, para ter um pequeno "fundo" e com ele alimentar os pobres e doentes.
Aos vinte e quatro anos, sentindo o chamado, recebeu a ordenação sacerdotal. Foi enviado para a diocese de Osma, onde se distinguiu pela competência e inteligência. Logo foi convidado para auxiliar o rei Afonso VII nos trabalhos diplomáticos do seu governo e também para representar a Santa Sé, em algumas de suas difíceis missões.
Durante a Idade Média, período em que viveu, havia a heresia dos albigenses, ou cátaros, surgida no sul da França. O papa Inocêncio III enviou-o para lá, junto com Diego de Aceber, seu companheiro, a fim de combater os católicos reencarnacionistas. Mas, devido à morte repentina desse caro amigo, Domingos teve de enfrentar a missão francesa sozinho. E o fez com muita eficiência, usando apenas o seu exemplo de vida e a pregação da verdadeira Palavra de Deus.
Em 1207, em Santa Maria de Prouille, Domingos fundou o primeiro mosteiro da Ordem Segunda, das monjas, destinado às jovens que, devido à carestia, estavam condenadas à vida do pecado. Os biógrafos narram que foi na igreja desse convento que Nossa Senhora apareceu para Domingos e disse-lhe para difundir a devoção do rosário, como princípio da conversão dos hereges e para a salvação dos fiéis. Por isso os dominicanos são tidos como os guardiões do rosário, cujo culto difundem no mundo cristão através dos tempos.
A santidade de Domingos ganhava cada vez mais fama, atraindo as pessoas que desejavam seguir o seu modelo de apostolado. Foi assim que surgiu o pequeno grupo chamado "Irmãos Pregadores", do qual fazia parte o seu irmão de sangue, o bem-aventurado Manes.
Em 1215, a partir dessa irmandade, Domingos decidiu fundar uma Ordem, oferecendo uma nova proposta de evangelização cristã e vida apostólica. Ela foi apresentada ao papa Inocêncio III, que, no mesmo ano, durante o IV Concílio de Latrão, concedeu a primeira aprovação. No ano seguinte, seu sucessor, o papa Honório III, emitiu a aprovação definitiva, dando-lhe o nome de Ordem dos Frades Predicadores, ou Dominicanos. Eles passaram a ser conhecidos como homens sábios, pobres e austeros, tendo como características essenciais a ciência, a piedade e a pregação.
Em 1217, para atrair a juventude acadêmica para dentro do clero, o fundador determinou que as Casas da Ordem fossem criadas nas principais cidades universitárias da Europa, que na época eram Bolonha e Paris. Ele se fixou na de Bolonha, na Itália, onde se dedicou ao esplêndido desenvolvimento da sua obra, presidindo, entre 1220 e 1221 os dois primeiros capítulos gerais, destinados à redação final da "carta magna" da Ordem.
No dia 8 de agosto de 1221, com apenas cinqüenta e um anos de idade, ele morreu. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, que lhe dedicava especial estima e amizade, em 1234. São Domingos de Gusmão foi sepultado na catedral de Bolonha e é venerado, no dia de sua morte, como Padroeiro Perpétuo e Defensor dessa cidade.


 Memórias de nossa Fraternidade


Continuação do boletim anterior

Continuando as memórias de nossos primeiros ministros que consolidaram a presença e atuação de nossa fraternidade em Petrópolis, após ter apreciado a vida e o exemplo do 3º ministro da nossa fraternidade, o Desembargador João Pedro Saboia Bandeira de Melo, iremos conhecer um pouco mais sobre o 4º ministro desta venerável Fraternidade, o Dr. Abelardo Bueno de Carvalho.
         Nascido a 11/02/1876 faleceu em  9/06/1925.
Católico sincero e praticante, primava pela inteireza de caráter e solidez de princípios, segundo os quais pautava sua vida exemplar, tanto publica como particular. Comungava diariamente e, mesmo já debilitado e doente, costumava assistir a missa das 18 horas. É ali junto ao tabernáculo que vinha buscar conforto e resignação para sua pertinaz moléstia, conselho e orientação nos seus compromissos. Durante doze anos exerceu o cargo de Ministro, preferindo antes obedecer do que ordenar. A todos edificava com sua modéstia. Vicentino de corpo e alma, quanto lhe deveram os pobres de seu tempo em Petrópolis! Mas foi principalmente como apóstolo da boa imprensa que o Dr. Abelardo, acatado magistrado da Justiça do Distrito Federal, conquistou o auge de sua benemerência no Brasil católico. Durante 14 anos consecutivos foi Presidente do “Centro da Boa Imprensa do Brasil”, emprestando a esta instituição, de caráter nacional, e como até hoje não surgiu congenere, o seu prestigio de magistrado, tendo sido de uma operosidade indefectível. A sua administração é que deu ao notável empreendimento grande expansão e difusão por todo o Brasil com frutos promissores. Na sua pessoa teve o Revmo. Frei Pedro Sinzig um cooperador sincero e nobre na propagação da imprensa sadia. Costumava frisar reiteradas vezes que, ao dedicar-se à cruzada da imprensa católica, obedecia também a um imperativo da Regra da Ordem, que manda dar combate às más leituras. O Irmão Abelardo de Carvalho, efetivamente, pode ser proposto como tipo exemplar de grandes virtudes, que as tinha copiosas e sólidas, edificantes e merecedoras de imitação pelos seus confrades na milicia franciscana.
 
Extraido da revista Eco Serafico, Junho de 1947,
Celso de Alencar.


Os três estados da única e indivisível Igreja 

Esse Corpo Místico, porém, não é constituído apenas da Igreja visível, peregrina na Terra. Como nos explica o padre Monsabré, esta "não é senão uma porção da vasta assembleia na qual se aplicam diversamente os efeitos da Redenção; ela engloba também a Igreja Triunfante e a Igreja Padecente".2
Igreja Triunfante é a porção do Corpo Místico que já se encontra na eterna bem-aventurança, termo final de nossa caminhada. Por estar junto do trono de Deus, essa assembleia de Eleitos roga constantemente pelos seus irmãos que ainda peregrinam no mundo.
Denomina-se Igreja Padecente o conjunto de fiéis que sofrem no Purgatório, expiando seus defeitos e purificando suas vistas espirituais para encontrar-se com Deus.
E nós que, neste vale de lágrimas, lutamos para, pelos méritos infinitos de Nosso Senhor Jesus Cristo, conquistar a coroa de glória, constituímos a Igreja Militante (Ecclesia Militans), segundo o termo clássico, que põe em realce a necessidade de combater nesta vida o pecado e as más inclinações.
Estes três estados da única e indivisível Igreja Católica estão estreitamente unidos entre si, como bem acentua o Concílio Vaticano II: "Enquanto o Senhor não vier na sua majestade e todos os seus Anjos com Ele (cf. Mt 25, 31) e, vencida a morte, tudo Lhe for submetido (cf. I Cor 15, 26-27), dos seus discípulos uns peregrinam sobre a Terra, outros, passada esta vida, são purificados, outros, finalmente, são glorificados e contemplam ‘claramente Deus trino e uno, como Ele é'; todos, porém, comungamos, embora em modo e grau diversos, no mesmo amor de Deus e do próximo, e todos entoamos ao nosso Deus o mesmo hino de louvor. Com efeito, todos os que são de Cristo e têm o seu Espírito, estão unidos numa só Igreja e ligados uns aos outros n'Ele (cf. Ef 4, 16)".3
A bem-aventurança celeste desce até nós
Para explicar o relacionamento entre os membros da Igreja Militante e os da Triunfante, o padre Monsabré recorre a uma expressiva alegoria:
"Em relação à Igreja Triunfante, a Igreja Militante está em condições análogas às de um exército que combate longe de seu país, no qual tudo é ordem, repouso e prosperidade. Como não manteria esse exército os olhos voltados para a Pátria, de onde espera os recursos e reforços necessários para levar a bom termo sua árdua campanha? E, de outro lado, poderia a Pátria, para usufruir de uma felicidade egoísta, desinteressar-se das fadigas e sofrimentos desses valentes filhos que se batem pela honra nacional? Seria possível não haver entre o exército e a nação uma íntima solidariedade, expressa por uma confiante e generosa permuta de orações e de solicitudes, de votos e de benefícios, até o dia em que os soldados vitoriosos desfilem em triunfo entre a multidão de seus concidadãos cujos corações estavam com eles na terra estrangeira?".4
Assim, a Igreja peregrina na Terra implora e espera da Pátria Celeste sua eficaz assistência, para um dia poder também ela triunfar. Grave erro seria pensar que, na eterna glória, os Bem-aventurados se esqueceram de seus irmãos na Terra. Muito pelo contrário, "eles conhecem mais que nós nossas necessidades e, antes mesmo de chegar-lhes nossa oração, foram preparados por Deus para ouvi-la e atendê-la".5
Essa certeza de um auxílio contínuo deve nos animar e, mais ainda, fazer exultar de alegria. Pois sabemos que, em meio às dificuldades do dia a dia, temos intercessores velando a todo instante por nós. "A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude de irmãos"6 - ensina o Concílio Vaticano II.
A Igreja é a assembleia de todos os Santos: os do Céu, os do Purgatório e os da Terra. "A Comunhão dos Santos é precisamente a Igreja", 11 afirma o Catecismo. E explica que "o termo Comunhão dos Santos  tem dois significados intimamente interligados: ‘comunhão entre as coisas santas' (sancta) e ‘comunhão entre as pessoas santas' (sancti)".12
E logo a seguir acrescenta: "‘Sancta sanctis! (o que é santo, para aqueles que são santos)': assim proclama o celebrante na maior parte das liturgias orientais, no momento da elevação dos santos Dons antes do serviço da Comunhão. Os fiéis (sancti) são alimentados pelo Corpo e Sangue de Cristo (sancta), para crescerem na comunhão do Espírito Santo (Koinonia) e de comunicá-la ao mundo".13
Quais são essas "coisas santas" postas em movimento na vida do Corpo Místico? O Catecismo nos aponta a comunhão na Fé, dos Sacramentos, dos carismas, dos bens terrenos e da caridade.14 E o padre Monsabré as resume em três categorias de bens: as boas obras, as graças e os méritos.15

Extraido de http://www.arautos.org/artigo/49981/Creio-na-Comunhao-dos-Santos-.html


CURSO BÁSICO DO CARISMA MISSIONÁRIO FRANCISCANO (CBCMF)

O original do “Cântico do Irmão Sol”, composto pelo N. P. Francisco, contém trinta e três (33) linhas. No tempo de sua composição (Idade Média) isso era algo muito importante no estilo (modo) religioso de se escrever sobre temas de espiritualidade.
Não era um número supersticioso, era um símbolo de unidade interior com Deus. Temos o exemplo de uma religiosa franciscana alemã Lutgarda de Wittichen (+1348), da região da Floresta Negra (Alemanha Central), que não quis aceitar mais de trinta e três (33) irmãs no seu convento. Para ela, trinta e três (33) dias formavam uma unidade de orações, jejuns, vigílias, etc, como se fosse uma quaresma mais curta.
É muito provável que o “Cântico do Irmão Sol” não tinha só trinta e três (33) linhas por acaso. Era uma marca de Jesus no tempo: trinta e três (33) anos. Era assim que Francisco e muitos outros místicos (mestres na vida espiritual) viam e tinham visto algo de real, presente e marcante. Haja vista que atualmente a Ladainha do Sagrado Coração de Jesus, tão nossa conhecida, possui exatamente trinta e três (33) invocações.
A Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus, genuinamente franciscana, idealizada na profunda devoção de São Bernardino de Sena (+1444), contém trinta e oito (38) invocações. Tem cinco (5) invocações a mais. Por quê? Ora, se o número trinta e três (33) marca como disse, o tempo da vida de Jesus na Terra, as cinco invocações que se seguem têm referência ao final desta curta existência, coroada com as cinco chagas da Paixão do mesmo Jesus.
A Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus imita na sua estrutura a Ladainha de Todos os Santos. Ela contém além das trinta e oito (38) invocações, vinte e duas (22) súplicas com a respectiva resposta: “Tende piedade de nós” e “Livrai-nos, Jesus”. Ela pertence ao número das cinco (5) ladainhas litúrgicas.
No Evangelho de São João (Jo 5,7), o paralítico enfermo há trinta e oito (38) anos, é curado por Jesus, pois não podia mover-se até a água que se revolvia e curava. Ele queria chegar, mas outros iam primeiro. Agora é mais fácil para nós, paralíticos da fé, o acesso aos meios de salvação trazidos por Jesus. Há livre acesso à piscina sagrada dos Sacramentos para todos os que sofrem de enfermidades espirituais.
Esta Ladainha tão franciscana, como foi citada acima, nos fala de Jesus. Ela sempre foi, desde a sua origem (Séc.XV), a prece preferida da Igreja no decurso das semanas depois do Natal, em que se celebram os mistérios da Infância do Menino Jesus.
Recitada às vezes depois da comunhão, quando Jesus está em nosso coração, enche a alma de força e doçura, de ânimo e de confiança, amor e fidelidade, efeitos magníficos do Santíssimo Nome de Jesus.
Fiquemos, pois, gratos aos esforços missionários destes três grandes pregadores franciscanos itinerantes:
1)      São Bernardino de Sena  - 1380 - 1444 (20 de maio)
2)      São João de Capistrano   - 1386 - 1456 (23 de outubro)
3)      São Tiago das Marcas      - 1394 - 1476 (20 de novembro)
Francisco vibrava com o Nome Santo de Jesus.
O “Cântico do irmão Sol” é uma forma de Francisco louvar a Deus eterno, no seu Filho em cada ano de sua permanência entre nós.
Os três santos franciscanos acima enunciados souberam entender e viver em profundidade o significado imenso de um simples número. Ide, e fazei vós o mesmo. (Lucas 10,37).
Paz e Bem!
A Formação

PASSATEMPO FRANCISCLARIANO AG

«Cântico das Criaturas»,  de S. Francisco de Assis
Louvado sejas, MEU SENHOR, pelos que PERDOAM pelo TEU AMOR e SUPORTAM as ENFERMIDADES e TRIBULAÇÕES. LOUVADO SEJAS, meu Senhor, pela nossa IRMÃ, a MORTE CORPORAL, da qual HOMEM algum pode escapar. Louvai todos e BENDIZEI o meu Senhor! Dai-Lhe graças e servi-O com grande HUMILDADE!


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FRASES DE SANTA CLARA RETIRADAS DA PRIMEIRA CARTA A SANTA INÊS DE PRAGA


“Lembre-se de sua decisão como uma segunda Raquel: não perca de
 vista se  Ponto de partida.” 
“Ó bem-aventurada pobreza, que àqueles que a amam e abraçam concede as
riquezas eternas.”
“Ó santa pobreza, aos que a têm e desejam Deus prometeu o reino dos
 céus(Mt.5,3).”
Ó piedosa pobreza, que o Senhor Jesus cristo se dignou abraçar acima
       de tudo, Ele que regia e rege o céu e a terra, ele que disse e tudo foi
              feito!” Sl32,9; 148,5)
              “Sabeis que vestido não pode lutar com nu, pois vai mais
                  depressa ao chão quem tem onde se agarrado.”
                      “Que vos deixeis fortalecer no seu santo serviço
                            Crescendo de bem para melhor, de virtude
                                   em virtude.”(Sl 83,8)
                                     “Que o Senhor vos guarde. Orai por     
                                                   (1Ts 5,25) mim.”
                                                                      São Francisco e Santa Clara,
                                                                                                                                                          rogai por nós




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