quinta-feira, 9 de junho de 2016

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 04 DE JUNHO DE 2016 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS





FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
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E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VII  JUNHO DE 2016 -  Nº  12

SANTA CLARA DE ASSIS


                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM


O ENCONTRO

Depois que Clara ouviu Francisco pregando na Catedral, não mais sossegou. Precisava encontrar-se com êste enamorado de Dona Pobreza. Acompanhada pela tia, foi ocultamente ter com Francisco. Eis como descreve este primeiro encontro Nino Salvaneschi:
"Clara e Francisco olharam-se fixamente, co­mo se por um misterioso acorde de almas se hou­vessem reconhecido.
—  Tu  serás a  manhã  que  há  de anunciar a nova aurora cristã do mundo.
E Clara, fitando-o com os grandes olhos celestiais, respondeu:
—  E tu serás o sol que há de iluminar a minha jornada terrena.
Calaram-se por um instante, e o silêncio to­cou-os mansamente, como asa invisível.
—  Bem vês,  minha irmã — prosseguiu  ainda Francisco — eu sou um homem simples, sem letras.
—  E eu sou  a tua  "plantinha".
De novo o silêncio os envolveu.
—  Ouve, sorella  minha — continuou  Francis­co — eu desejaria cantar um dia os louvores da terra e do fogo, do céu e do vento e de todas as criaturas por amor do Altíssimo, Onipotente e Bom Senhor.
E Clara prontamente, sem baixar os olhos:
—  E eu quisera servir um dia todas as criatu­ras que sofrem, só pelo amor do Deus eterno".
Findara o colóquio. Mas os dois se compreen­deram e lhes nasceu na alma o desejo de anda­rem um ao lado do outro no mesmo caminho pa­ra o mesmo céu.
No decurso de todo um ano, foram se repe­tindo os encontros e os colóquios. A discípula já penetrara os segredos do ideal do mestre. Às vés­peras do Domingo de Ramos, tiveram o último colóquio. Combinaram que, no dia seguinte, Clara daria o passo decisivo, passo que vinha ensaiando há tanto tempo.
Tudo devia ser feito com a maior cautela, pois tal decisão significava luta aberta contra Clara. O fogoso tio Monaldo, irmão do conde Faverone, sem dúvida, lançaria mão da espada, pois acima de um ideal colocava ele a riqueza e o nome da família. Como poderia suportar a orgulhosa linha­gem dos Scifi que dentre seus rebentos houvesse mendigos? Como compreenderia que o ideal vale mais que o ouro?
Clara, ajudada pela amiga fiel Bona de Guelfuccio, foi dispondo tudo, cautelosamente, como um general em vésperas de uma batalha decisiva. Em seus ouvidos soavam, como suave melodia, as últimas palavras de Francisco:
—   Minha  filha,  esquece  a  tua   casa  e  a  tua gente. Esquece tudo e sai do teu  palácio.

EMBLEMA DA VITORIA

Enfim despontou o domingo de Ramos. Clara, após uma noite de ansiedade, como costumam ser as que precedem os grandes acontecimentos, e du­rante a qual vira desfilar em sua fantasia planos e anseios, preocupações e temores, ergueu-se re­soluta.
Acompanhada pela mãe e pelas irmãs dirigiu-se à Catedral para a cerimônia da distribuição dos Ramos Bentos. Sendo este o último dia, conforme seus projetos, que passaria no mundo, trajou suas vestes mais preciosas e ornou-se com as mais ricas jóias. Estava realmente deslumbrante.
Quando tomou seu lugar na Catedral, logo despertou cochichos entre as moças presentes:
—   Veja   como  Clara  está   encantadora!   Olhe só para o precioso veludo do vestido...  e as ren­das...
—  E' realmente uma princesinha de 18 anos.
—  Hoje está assim deslumbrante, porque, co­mo  dizem,  contratou   noivado  com  um rico gentil-homem de Espoleto e, em  breve, será o casa­mento ...
Clara nada percebia. Com o rosto entre as mãos, ouvia como um martelar insistente a voz de Francisco: — Esquece a tua casa e a tua gente. Esquece tudo e deixa o teu palácio.
Deixar tudo... esquecer tudo... Mas minha querida mãe, minhas irmãs, principalmente a mi­nha Inês tão meiga e tão irmã minha nos senti­mentos e gostos. E o escândalo da fuga. A ira de papai, do tio Monaldo, dos outros chefes da famí­lia... Uma Scifi fazer-se mendiga... E com a fu­ga estará tudo resolvido?... Fugir... E os meus dezoito anos?
Mas uma voz mais poderosa se impunha: es­quece a tua casa e a tua gente. Esquece tudo...
Absorta nestas meditações não percebeu que no altar a cerimônia, precedida pelo bispo Guido, se desenrolava com toda a pompa. Nem ouviu o canto do "Hosana ao Filho de David". Nem no­tou que os fiéis se aproximavam do bispo para re­ceber a palma benta.
Quando voltou à realidade viu que o bispo Guido se dirigia até onde ela estava ajoelhada e lhe entregava uma palma benta.
Clara osculou a mão do bispo. Compreendeu o sinal. Esta palma significava tàcitamente o sinal da vitória. A voz de Francisco, que era a voz de Deus, vencera sobre as vozes do coração e da carne.
Tinha vencido a primeira batalha. Mas outras mais, talvez mais duras, a aguardavam. Mas aquela voz quente e incisiva lhe soava ao coração:
— Tu serás a manhã que há de anunciar a nova aurora cristã do mundo.
           
Continua no informativo – Ano VIII -            JULHO DE 2016  -  Nº  01

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JUNHO

2 — B. João Pellingoto,  3ª Ordem.
3 — B. André  de  Spello,  1ª Ordem.
4 B. Pacífico de Cerano,  1ª Ordem.
5 — B. Maria   Clara  Nanneti,   3ª Ordem Regular,  mártir  da China 
6 — B. Lourenço   de  Vilamagna,  1ª Ordem.
7 — B. Maria da Paz Bolsena, 3ª Ordem Regular,  mártir da China
8 — B. Hermínia de Jesus, 3ª Ordem Regular, mártir da China
9 — S. Cornélio Wican,  1ª Ordem, mártir em Gorkum
10 — S.Pedro de Assche, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
11 — B. Guido de Cortona, 1ª Ordem.
12 — B. lolanda, Duquesa da Polônia, 2ª Ordem.
13 — S. Antônio de Lisboa, 1ª Ordem.
14 — S. Francisco de Bruxelas, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
15 — S. Antônio de Hoornaert, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
16 — S. Antônio de Werten,  1ª Ordem, mártir em Gorkum.
17 — B. Pedro Gambacorta, 3ª Ordem Regular.
18 — S. Godofredo de Merville, 1ª Ordem,
          mártir em Gorkum.
19 — B. Miquelina de Pesaro, 3ª Ordem.
20 — S. Willehado da Dinamarca,  1ª Ordem,
          mártir em Gorkum (1482-1572) c. 1867
21 — S. Nicásio  Jonson,   1ª Ordem, mártir em Gorkum.
22 — B. André Bauer, 1ª Ordem, mártir da China
23 — S. José Cafasso, 3ª Ordem.
24 — B. Teodorico Balat, 1ª Ordem, mártir da China
25 — B. José Maria Gambaro, 1ª Ordem, mártir da China.
26 — B. Cesídio de Fossa, 1ª Ordem, mártir da China
27 — B. Benvenuto de Gubio, 1ª Ordem.
28 — B. Elias Facchini, 1ª Ordem, mártir da China
29 — S. Vicenza  Gerosa,  3ª Ordem.
30 — B. Raimundo  Lulo, 3ª Ordem, mártir

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