terça-feira, 30 de junho de 2015

ARAUTO DO GRANDE REI

BOLETIM INFORMATIVO DE JUNHO DE 2015

Desejo de Francisco: celebrar a Páscoa em uma única data


Cidade do Vaticano (RV) – Na tarde desta sexta-feira (12/6), o Bispo de Roma participou do III Retiro Mundial de Sacerdotes, na Basílica de São João de Latrão, sede da diocese de Roma.
O evento foi promovido pelo Serviço Internacional da Renovação Carismática e pela Fraternidade Católica e teve como tema central: “Chamados à santidade para a nova evangelização”.
Antes de presidir à celebração Eucarística da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, o Bispo de Roma fez uma longa meditação, falando espontaneamente em espanhol.
Sacramentos: O Papa tocou diversos temas, como por exemplo quando falou do Batismo: “Tenho tanta pena de alguns quando um pároco se recusa batizar uma criança pelo fato de ser filho de uma mãe solteira ou de um pai que casou de novo”. O Batismo, frisou, não se nega a ninguém, pois a Igreja é sempre Mãe e não “madrasta”: “Sejam misericordiosos ao administrar os Sacramentos, não só do Batismo, mas também da Penitência!” O amor transforma e contagia!
Proselitismo e clericalismo: O problema do secularismo na Igreja não deve ser combatido com o proselitismo. “Proselitismo é a caricatura da evangelização”. “O clericalismo é dos pecados e um dos piores comportamentos que freiam a liberdade da Igreja. “Não devemos ser apegados às riquezas e ideologias, mas preocupar-nos com as pessoas, a pobreza e os excluídos da Igreja, dando testemunho do Evangelho, em todos os cantos do mundo.

Ecumenismo e unidade: Depois, respondendo às perguntas de alguns sacerdotes, que representavam os cinco Continentes do mundo: da Austrália, Peru, Holanda, Burundi e Japão, o Pontífice falou do escândalo da divisão dos cristãos. O ecumenismo, disse, não é uma tarefa a mais, é um mandamento de Jesus. “Devemos recompor a unidade do Corpo de Cristo, alterada por causa dos nossos pecados de divisão”. Aqui, apresentou o exemplo de tantos mártires, que foram e ainda continuam sendo testemunhas de unidade com o próprio sangue! Por outro lado, o Papa disse que a Igreja está disposta a estabelecer uma data fixa para celebrar a Páscoa com todos os cristãos: católicos, protestantes e ortodoxos.
Oriente e Ocidente: Convidando a Igreja a respirar com os dois pulmões, Francisco falou da ligação entre Roma, Constantinopla e Moscou, ressaltando os desafios e das tensões existentes, que podem ser solucionados com o diálogo. Neste sentido, lembrou que pediu ao Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, para fazer a apresentação da sua próxima Encíclica sobre a “Ecologia Humana”.
Europa
Referindo-se ao continente Europeu, o Santo Padre comentou a triste e urgente questão das migrações: quem não acolhe o irmão necessitado comete um grave pecado. A Europa não deve apenas dar acolhida aos milhares de imigrantes, que fogem dos seus países, por causa dos conflitos internos, mas deve ir à África. Não deve ir para explorar as suas riquezas, mas para investir na economia e na indústria, dando trabalho, formação cultural e assistência sanitária. Somente assim as pessoas não se sentem obrigadas a deixar seus países para um maior bem estar e futuro promissor.
África
Em relação ao continente africano, o Santo Padre chamou a atenção para a “falta de sacerdotes na África”, onde a “coluna vertebral” são os catequistas. A África, no momento, é lugar de “exploração”. Para lá se dirigem as grandes potências à busca de ouro, metais, madeira e muitas outras riquezas. Eis, portanto, a necessidade de se encontrar solução para seus problemas de desenvolvimento e promoção social. Como resposta pessoal, o Papa anunciou que fará uma Viagem Apostólica ao Continente africano, no próximo mês de novembro, começando pela República Centro-africana, depois Uganda e, se der, também o Quênia.
Ásia
O continente asiático, afirmou Francisco, é um dos lugares mais promissores para a Igreja. Por isso, nos últimos dois Consistórios, foram criados alguns Cardeais, para que fossem testemunhas de todas aquelas Igrejas. Neste âmbito, referiu-se, ao fundamentalismo religioso em alguns países, como a Índia, Paquistão, Coreia, Japão e Tailândia. A Ásia dispõe de certas reservas espirituais, não mais existentes no Ocidente, atualmente envolvido pelo relativismo, hedonismo e consumismo, que o deterioram e provocam a sua decadência. (MT)


Fraternidade comemora seus 118 anos 



Continuação do boletim anterior

No boletim anterior, em que comemorávamos a data de aniversario de 118 anos de nossa fraternidade, pudemos apreciar um pouco de nossa história, passando pela atuação de nosso primeiro Assistente Espiritual Frei Ciriaco Hielscher, OFM, e concluindo com o exemplo de vida franciscana de nosso primeiro ministro que tanto se dedicou na construção da Igreja do Sagrado Coração, como se envolveu de corpo e alma aos problemas sociais em que sofriam a classe operaria montando projetos que os beneficiassem.
Neste boletim iremos abordar a atuação e perceber o belíssimo exemplo que nos deixa o nosso segundo ministro o Sr. João Deister.
João Deister Sobrinho (Nasceu a 21/01/1864 e faleceu a 21/12/1936). Foi o ministro de consolidação interna, o preparador da mesa administrativa, o organizador do primeiro discretório (hoje Conselho) como o estabelece nossa regra. Espirito profundamente franciscano e especial devoto de S. José, cujo nome tomou na Ordem. A exemplo de seu patrono na Sagrada Familia, jamais deixou o seu cuidado e zelo pela sua família, mas durante decenios foi eleito para todos os cargos da mesa, um após outro, exercendo-os sempre com zelo.
Mais prestimoso, entretanto, se revelou no cargo de Mestre de Noviços. Com a simplicidade que lhe era peculiar, quão eloquente soube falar sobre os ideais franciscanos, sobre o espírito de mortificação e de penitência, principalmente no exercício das ocupações diuturnas. E, o que era o essencial, dar nesse sentido o mais sublime dos exemplos. Os terceiros das turmas por ele preparadas para a profissão, após sua morte se referiam ainda com muito encanto as sua forma de expor os ensinamentos sobre o franciscanismo e seu tato em conquistá-los para o ingresso na Ordem. E começou o exemplo por casa: esposa, filhos, netos, parentes convenceu da magnitude da Ordem Terceira, obtendo sua adesão. Procedessem assim todos os terceiros e as fraternidades terciárias, em breve, contariam com o dobro de membros! Transformara sua família em pequena fraternidade franciscana. Vultosa é a soma de benefícios de toda espécie que ao exemplar Irmão Jose deve a nossa Fraternidade e sempre executados com todo o desprendimento pessoal. Praticar o bem sem alarde e carregar resignado a cruz de cada dia: eis os dois polos de sua espiritualidade. E, por isso estava a postos quando o dever o requeria.lembro-me aqui do caso seguinte: a quando da vasta inquietação causada em todo o país pela infame peça teatral espanhola “Electra”, que estimulava a assaltos e incêndios de conventos, também em Petrópolis foi levada à cena. Terminada a representação dramática, alta noite, um grupo de desordeiros a mando do anticlericalismo, também em nossa cidade percorreu as ruas ameaçando apedrejar igrejas e casas religiosas. Encontraram eles a postos o Irmão José e um grupo de denodados católicos e terceiros a guardar em noites seguidas o Convento dos Franciscanos e o  Colégio de Santa Catarina. E os malvados passaram calmos sem dar uma vaia e sem atirar uma pedra. O irmão José foi, talvez, na seção masculina, o terceiro de maior influência do decorrer de 40 anos. 
                                                                                       Extraido da revista Eco Serafico, Junho de 1947,
                                                                                                                   Celso de Alencar.


Antigos textos a respeito de Maria!

 Inácio de Antioquia
(martirizado em Roma   em torno do ano 110).
"Mantende-vos surdos na hora em que alguém vos falar de outra coisa que não seja Jesus Cristo, filho de Maria, o qual nas­ceu de fato, comeu e be­beu, foi de fato perseguido sob Pôncio Pilatos, de fato foi crucificado e morreu à vista dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra"
(Carta de Santo Inácio aos Tralianos, n. 9).
Justino
(martirizado em Roma em 165)
"Sabemos que foi pela Virgem que ele se fez ho­mem, a fim que conhecesse fim a desobediência causa­da pela serpente. Eva, com efeito virgem e sem man­cha, acolheu a palavra da serpente. Por isso, deu à luz a desobediência e a morte. A Virgem Maria, aceitando a fé e a alegria, quando o Anjo lhe anunciou que o Espírito do Senhor viria sobre ela, assim respondeu: 'Que me seja feito segundo tua palavra'. É dela que nasceu aquele de quem falam as Escrituras, como já demonstramos. Por ele Deus destruiu o império da serpente e dos que a ela se tinham assemelhada, anjos e homens. Por meio dele Deus livra da morte os que se arrependem de suas faltas e nele crêem (Diálogo com Trifão, 100).
Irineu de Lião
( bispo depois do ano 177)
"A Virgem Maria mostra obediência quando diz: 'Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra! Eva, ao contrário, foi desobediente, quando ainda era virgem. Eva, por sua desobediência foi causa de morte para si mesma e para o gênero humano. Maria, por sua obediência foi "causa de salvação" para ele e para o Gênero humano. O nó constitu­ído pela desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria. A virgem Eva fez o nó por sua falta de fé. Maria o desfez pela fé (Contra as he­resias 111,22,4).
A esses três textos acrescentamos uma página luminosa com trechos de Homilia pronunciada por Cirilo de Jerusalém (século V) por ocasião da celebração do Concilio de Éfeso:
"Salve ó mística e santa Trindade, que nos reunistes a todos nesta igreja de Santa Maria, Mãe de Deus. Salve ó Maria, Mãe de Deus, venerável tesouro do mundo inteiro, lâmpada inextin­guível, coroa da virgindade, cetro da verdadeira doutrina, tem­plo indestrutível, morada daquele que lugar algum pode conter, virgem e mãe, por meio de quem é proclamado bendito nos santos evangelhos o que vem em nome do Senhor.
Salve, ó Maria, tu que trouxeste em teu sagrado seio virgi­nal o Imenso, o Incompreensível: por ti é glorificada e adorada a Santíssima Trindade; por ti se festeja e é adorada no univer­so a cruz preciosa; por ti exultam os céus; por ti se alegram os anjos e arcanjos; por ti são postos em fuga os demônios; por ti cai do céu o diabo tentador; por ti é elevada ao céu a criatura decaída; por ti, todo o gênero humano, sujeito à in­sensatez dos ídolos chega ao conhecimento da verdade; por ti o santo batismo purifica os que crêem; por ti, recebemos o óleo da alegria; por ti são fundadas Igrejas em toda a terra; por ti, as nações são conduzidas à conversão (...).
Quem, dentre os homens é capaz de celebrar dignamente a Maria, merecedora de todo louvor? Ela é mãe e virgem. Que coisa admirável. Este milagre me deixa extasiado. Quem jamais ouviu dizer que o construtor fosse impedido de habitar no templo que ele próprio construiu? Quem se humilhou tan­to a ponto de escolher uma escrava para ser sua própria mãe?
Eis que tudo exulta de alegria! Reverenciemos e adore­mos a divina Unidade, com santo temor veneremos a indi­visível Trindade, ao celebrar com louvores a sempre Virgem Maria! Ela é o templo santo de Deus, que é seu Filho e es­poso imaculado. A ele a glória pelos séculos dos séculos. Amém. (Liturgia das Horas III, p. 1471-1472).


CURSO BÁSICO DO CARISMA FRANCISCANO – CBCMF

TEXTO DAS “FONTES FRANCISCANAS” [UM TESTEMUNHO DE CELANO]
‘Todos os seres são irmãos e irmãs’
CELANO
“Quando Francisco encontrava muitas flores juntas, pregava para elas e as convidava a louvar o Senhor como se fossem racionais. Da mesma maneira, convidava com muita simplicidade os trigais e as vinhas, as pedras, os bosques e tudo que há de bonito nos campos e nas nascentes e tudo que há de verde nos jardins, a terra e o fogo, o ar e o vento para que tivessem muito amor e fossem generosamente prestativos. Afinal, chamava todas as criaturas de irmãs, e de uma maneira especial, por ninguém experimentada, descobria os segredos do coração das criaturas, porque parecia na verdade já estar gozando a liberdade gloriosa dos filhos de Deus.”
            O texto acima faz parte dos escritos de Frei Tomás de Celano. Ele foi companheiro de São Francisco de Assis e seu biógrafo, isto é, escreveu-lhe duas biografias. Dele conhecemos cinco (05) livros nas chamadas “Fontes Franciscanas”. (Fontes quer dizer aqui: fundamentos, origens, princípios, começo ou primeiros tempos do franciscanismo).
            De Frei Tomás de Celano temos, pois conhecimento de cinco livros, como disse acima:
1 – A I Vida (ou Biografia) – Cel. I
2 – A II Vida (ou Biografia) – Cel. II
3 – O Tratado dos Milagres (de São Francisco) – Cel.III
4 – A “Legenda Chori” (diz-se córi) Cel. IV
5 – A Legenda de Santa Clara Virgem.

QUEM FOI FREI TOMÁS DE CELANO?

Nasceu o primeiro biógrafo de São Francisco por volta de 1185 (três anos depois de Francisco) na cidadezinha de Celano, nos Montes Abruzzos, não longe de Roma. Foi recebido na Ordem dos Frades Menores (OFM) em 1215, pelo próprio São Francisco, como ele mesmo conta na Cel.I, 57. Foi para a Alemanha em 1221 como missionário, como se lê no Nº 19 da CRÔNICA de Frei Jordão de Jano.
Já entrou na Ordem bem preparado, porque sua maneira de escrever demonstra muito conhecimentos literários e um amplo conhecimento do latim. Não foi sem motivo que papas e superiores recorreram a ele.
Passou uns trinta anos trabalhando na biblioteca do Sacro Convento, em Assis, e dando assistência às Clarissas de Tagliacozzo, nas Marcas de Ancona (Itália). Pelo estilo, há quem lhe atribua, também a autoria da Bula de Canonização de Santa Clara.
Em 1223 foi nomeado Custódio (administrador ou prelado) das cidades de Worms, Moguncia, Colonia e Espira na Alemanha, como nos diz Frei Jordão de Jano no nº 30 de sua CRÔNICA, e passou a Províncial de toda Alemanha na ausência do Frei Cesário de Espira (alemão). É provável que estivesse em Assis em 1228 para a canonização de São Francisco de Assis, feita pelo Papa Gregório IX (Cardeal Hugolino), amigo pessoal de Francisco.
Tem-se como certo que Celano, voltando da Alemanha morreu em 1260, e está sepultado em Tagliacozzo.  Frei João de Celano era irmão de Frei Tomás.

(Frei José Carlos Correa Pedroso, ofmCap. Fontes Franciscanas: Apresentação Geral – 1998 – Centro de Espiritualidade Franciscana: pg.20)

PASSATEMPO FRANCISCANO




Encontre o nome dos 11 companheiros de Francisco: Frei ANGELO Tancredi, Frei BERNARDO de Quintavale, Frei EGÍDIO DE ASSIS, Frei SABATINO, Frei MORICO, Frei JOÃO DE CAPELLA, Frei FELIPE LONGO, Frei PEDRO CATANI, Frei JOÃO de São Constâncio, Frei BERNARDO DE VIGILÂNCIO, Frei BÁRBARO DE ASSIS.

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O QUE CLARA SUGERE A VOCÊ NO DESENHO ACIMA?