segunda-feira, 28 de agosto de 2017

ARAUTO DO GRANDE REI

BOLETIM INFORMATIVO DE AGOSTO DE 2017


Recordando a Nossa História


    Longe de querer ser saudosista mas, consciente de que olhar o passado nos ajuda a ver melhor o presente, busquei nos livros de tombo de nossa fraternidade algo que pudesse trazer uma reflexão que gostaria de compartilhar.
    Esta foto de mais ou menos 1965, subindo a atual rua Nelson de Sá Earp sentido à Praça da Liberdade, provavelmente, sentido à nossa sede.
    Procurando mais um pouco me deparei com uma dificuldade um tanto oposta ao que vivemos nos dias atuais. Nos livros de Crônicas de nossa fraternidade, foi relatado que, devido ao número crescente de novos vocacionados à OFS, e algumas normas que entravam em vigor naquele tempo, eles encontravam-se com dificuldades de se conhecerem mutuamente e, como o princípio fundamental da OFS  é a caridade fraterna então, decidiu-se formar Núcleos de Caridade Fraterna conforme o bairro residencial de cada um.
    Isto, segundo o relato, já havia sido aplicado em fraternidades da França e da Itália sendo de grande proveito para diversas Fraternidades. Disse certo Pd. Comissário, que não foi mencionado o nome do mesmo, “A formação de núcleos nos bairros é a melhor e mais eficiente formação espiritual que os filhos de São Francisco podem proporcionar aos indiferentes mostrando-lhes em pequenas doses, o ideal da Familia Serafica”.
    Trazendo para os dias atuais, não temos um grande número de irmãos, mas, temos irmãos que uma vez por mês se deslocam de seus bairros para se reunirem em fraternidade vivenciando esta mesma experiência de nossos irmãos, desde o tempo de São Francisco que é Viver a Caridade Fraterna. Temos que reconhecer a grande riqueza que é a nossa Regra e Vida para nossas vidas e, esta, é como uma lâmpada que não pode ficar apagada em nossas memórias mas deve sim, através de nossa vida alcançar de forma eficiente e em doses homeopáticas os irmãos e irmãs que se aproximam de cada franciscano nas diversas paróquias, movimentos e pastorais. Uma vez por mês nos reunimos mas, no mínimo, semanalmente temos diversas atividades para desenvolvermos em nossas comunidades colocando em prática o que aprendemos em nossa ‘Escola de perfeição Cristã’ que é a OFS. Sendo assim, penso que a idéia do passado se faz muito atual. Se nas diversas comunidades da cidade onde se encontra um irmão de nossa Fraternidade se reúna, ainda que seja em dois irmãos apenas para refletir o nosso carisma, orar, celebrar juntos como franciscanos, iremos poder comunicar o nosso carisma para outros que ainda não o conhecem. Dar uma oportunidade de descobrir algo que está escondido em seus corações mas que ainda não chegamos até eles para mostrar. E, creio que muitos os que entenderem, assim como São Francisco após ouvir o Evangelho (Mt 10, 7-15) falou, também dirá: “É isso que eu quero, isso que procuro, é isso que eu desejo fazer de todo coração”.

Atividades e união entre Juventude, OFS, e Frades Estudantes


    Na Foto acima a então JUF (Juventude Franciscana), com o intermédio da OFS, e apoio dos Frades estudantes, se reúnem para conseguir andaimes junto a prefeitura, arrecadou papelão e formou toda a estrutura da bela Cidade de Belém para representar o Natal de Greccio. O Ato vinha se repetindo diversos anos e, segundo o livro de Crônicas de nossa fraternidade, do ano de 1956, foi realizada a apresentação no pátio da Igreja do Sagrado, isto se deu no dia 23/12 e tinha casas originais, escadas, um grupo de pastores fora da cidade se aquecendo em uma pequena fogueira e ao lado da fogueira foi armado um grande rochedo que pela sua naturalidade atraiu a atenção do público devoto.
Ali foi representado todo o drama da Encarnação do Menino Jesus, desde a chegada de N. Senhora e São José pedindo pousada para o Menino nascer até o Nascimento, contou também com aparição do coro celeste dos anjos sobre o rochedo que desciam cantando até a gruta, os pastores se ajoelhando em adoração e enfim, terminando com o ato de o povo ir beijar a imagem do Menino Jesus que durou por volta de uma hora.
Dado o agrado popular a Juventude Franciscana se animou à aperfeiçoar a encenação, corrigir as falhas, e promover nas praças da cidade esta encenação tão bela que veio se repetindo por anos em diversas praças da cidade estimulando a devoção e “com certeza atraindo outros Jovens”.




sexta-feira, 18 de agosto de 2017

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 05 DE AGOSTO DE 2017 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
Blog: ofssagradopetropolis.blogspot.com
E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano IX  AGOSTO DE 2017 -  Nº  02

SANTO ANTONIO

                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM

6 — FRANCISCANOS EM PORTUGAL

    Velhos autores afirmam que o próprio Fran­cisco de Assis, por volta de 1213 ou 1214, numa peregrinação a S. Tiago de Compostela, teria pas­sado por terras de Portugal. Não dão provas, mas o afirmam. Por isso não faltam os que duvidam desta verdade, mas não faltam provas de que em 1217, entrou em Coimbra uma missão de frades chefiada por Frei Zacarias. O povo, ao ver os recém-chegados com hábitos tão estranhos e fa­lando uma língua diferente, receberam-nos com des­confiança e má vontade. O que os salvou foi a simpatia da rainha D. Urraca, esposa de D. Afonso.
    Outro grupo apareceu por Portugal guiado pe­lo Provincial Frei João Parente, em 1219. Ao que parece, os primeiros frades se estabeleceram em Alenquer, mas nas suas andanças se dermos cré­dito às velhas crônicas, os frades passaram por Coimbra e, no Mosteiro de S. Cruz, foram rece­bidos e tratados por D. Fernando. Aquele modo de ser: descalços, sem mosteiro, ao Deus dará, con­fiantes na Providência, comendo da mesa do Senhor, desejosos de paz, fazia um gênero de vida muito do gosto do cônego Fernando.
    O avanço franciscano por aquelas bandas con­tinuou. Em 1212, Francisco, tocado pelo entusias­mo dos Cruzados, chega até as terras da Espanha, pois tencionava atingir a terra dos mouros, a África. Problemas de saúde, que para ele significa­vam a vontade de Deus, fizeram-no regressar à Itália.
    Por volta de 1219, no Capítulo de Pentecos­tes, quando Francisco dividiu o mundo entre seus frades, deu a África a um grupo de seis intrépidos companheiros da primeira hora: Frei Vital, Frei Beraldo, Frei Pedro, Frei Acúrsio, Frei Adjuto e Frei Otão. Lá foram rumo à terra dos mouros, passando por Portugal, mas apenas cinco, porque Frei Vital fora barrado pela doença. . .

7 — FRANCISCANOS EM COIMBRA

    O grupo dos cinco franciscanos, de passagem por terras portuguesas, pararam em Coimbra. E como os Cônegos de S. Agostinho tinham uma hos­pedaria para lá se dirigiram. Foi com eles que D. Fernando teve oportunidade de conversar. Ficou, assim, conhecendo a história do Fundador Frei Francisco, filho de um negociante como ele. Co­nheceu-lhes o modo de ser, a Regra, a devoção ao Evangelho, a dedicação e o zelo pelas almas, o desejo imenso que lhes ardia no peito de darem a vida pelo Cristo, em terras pagãs. Sobretudo per­cebeu uma enorme simplicidade e uma alegria que vinha lá do fundo, como de uma fonte pura que estivesse nascendo nas profundezas de cada um. D. Fernando ficou apaixonado. Foi um encontro mar­cante.
    E os frades lá foram para a terra da mouraria, ao sul da Espanha, e de lá para a costa da África, Marrocos. Puseram-se a pregar o Cristo, em am­biente hostil e o resultado se não fez esperar: fo­ram presos. Mesmo presos, do alto das janelas, continuavam a lançar a palavra de Deus sobre os transeuntes. Tentaram transferi-los para Ceuta, mas na viagem quiseram escapolir-se. Acabaram voltando a Marrocos. Daí, o miramolim aborre­ceu-se e pessoalmente lhes cortou a cabeça, em 16 de janeiro de  1220.  Foram os primeiros márti­res da família franciscana.
    Os restos mortais dos mártires foram remeti­dos à Europa, com muitas honras e veneração. Sua caminhada triunfal terminaria no Mosteiro de S. Cruz de Coimbra, o mesmo local que os hospedara quando de sua vinda de Assis. Entre os assisten­tes das solenes cerimônias que receberam e cultua­ram as relíquias dos protomártires francis-canos en­contra-se D. Fernando, que, enlevado, fixava seus olhos nos ataúdes e cismava sobre a felicidade da­quele pequeno grupo que pudera dar sua vida e sangue pelo Cristo. E dentro dele foi maturando, muito firmemente, uma idéia, que se ia tornando sempre mais clara. ..

8 — CONVENTO FRANCISCANO DOS OLIVAIS

    Alguns frades haviam vindo a Coimbra para as cerimônias da visita dos mártires e outros que haviam tomado parte no cortejo que acompanhara os restos na viagem de regresso. Entre eles o Pro­vincial Frei João Parente. Mostraram desejos de se estabelecer nas cercanias de Coimbra. O Cabido metropolitano ofereceu-lhes, então, a ermida de S. Antão dos Olivais. E com a experiência que ha­viam adquirido junto a Frei Francisco, ergueram logo um ermitério, com estacas e ramos, improvi­sando uma pequena morada, onde se alojou a no­vel comunidade franciscana.
    Do seu conventinho desciam, muitas vezes, até o Mosteiro de D. Fernando para venerar as relí­quias dos seus irmãos, pois, elas ali haviam ficado, uma vez que fora graças aos esforços de um cô­nego de S. Cruz, D. João Roberto, que os corpos haviam sido resgatados. Nestas visitas, os frades conversavam com D. Fernando e a idéia que um dia brotara tímida em sua alma, se ia transforman­do em conquista interior. Até que a coragem se transformou em palavra e ele se abriu aos frades: desejava ser um deles. Mas impunha quase uma condição: queria partir para a terra dos moiros, na esperança de poder verter seu sangue como o haviam feito aqueles bravos frades, cujas relíquias eram veneradas agora na capela do Mosteiro. O Provincial aceitou-o com alegria, pois era assaz co­nhecida a virtude e a ciência daquele cônego.
    O próximo passo foi falar com seu superior, na ocasião D. João César. As crônicas dizem que o superior lastimou, mas outros dizem que D. João, no seu íntimo, deu graças ao céu, pois sendo de pouca austeridade e pouco fervor regular, a vida exemplar de Fernando era-lhe um constante recri­minar. Por isso, quanto mais longe, melhor. Aplai­nadas as dificuldades das licenças primeiras, foram aplainadas também as do direito que impedia a passagem de um cônego regular a outro Mosteiro.

Continua no informativo – Ano IX -            SETEMBRO DE 2017  -  Nº  03

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE AGOSTO

1 — B..Francisco Pinazzo, 1ª Ordem, mártir.
2 — JUBILEU DA PORCIUNCULA
3 — B.João Tiago  Fernandes,  1ª Ordem, mártir.
4 — S. João Maria Vianey, 3ª Ordem.
5 — B. Francisco de Pesaro, 3ª Ordem.
6 — B. Agatângelo de Vendome, 1ª Ordem,   Martir
7 — B. Cassiano de Nantes, 1ª Ordem, mártir.
8 — S. DOMINGOS    DE    GUSMÃO
9 — B. Vicente de Áquila, 1ª Ordem.
10 — B. João  do  Alverne,  1ª Ordem.                                      
11 — SANTA CLARA DE ASSIS, 2ª Ordem
12 — B. Ludovico Sotelo, 1ª Ordem, mártir no Japão.
13 — B. Sante de Montebaroccio, 1ª Ordem.
14 — S. Maximiliano Maria Kolbe, 1ª Ordem.
15 — ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
16 — S. Roque de Montpellier, 3ª Ordem.
17 — B.Paula  Montaldi,  2ª Ordem.
18 — S. Beatriz  da  Silva, 2ª Ordem.
19 — S. Luís de Tolosa, 1ª Ordem.
20 — B. Francisco  Galvez, 1ª Ordem, mártir.
21—  S. Pio X, 3ª Ordem.
22 — B.Timóteo de Monticchio, 1ª Ordem.
23 — B. Bernardo de Offida, 1ª Ordem.
24 — B. Pedro da Assunção, 1ª Ordem, mártir.
25 — S. Luís, Rei da França, PATRONO DA TERCEIRA  ORDEM.
26 — B. João de Santa Marta, 1ª Ordem, mártir
27 — B. Ricardo de Santa Ana, 1ª Ordem, mártir
28 — B. Vicente Ramirez,  1ª Ordem, mártir.
29 — B. João de Perusa, 1ª Ordem, mártir.
30 — B. Pedro de Sassoferrato, 1ª Ordem, mártir
31 — B. Pedro de Ávila, 1ª Ordem, mártir do Japão.