quarta-feira, 13 de setembro de 2017

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 02 DE SETEMBRO DE 2017 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
Blog: ofssagradopetropolis.blogspot.com
E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano IX  SETEMBRO DE 2017 -  Nº  03

SANTO ANTONIO

                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM


9 — FREI ANTÔNIO DE LISBOA

Numa bela manhã do ano de 1220, em fins de junho ou de julho, os frades franciscanos des­ceram de seu conventinho dos Olivais e vieram ao Mosteiro de S. Cruz. Era um dia importante para eles, pois iam agregar à Ordem um membro desta­cado da raça portuguesa, que se tornaria um lu­zeiro da Ordem em todo o mundo. O pequeno grupo de franciscanos foi recebido pelo Cônego D. Fernando que os conduziu à igreja e ali, em ceri­mônia simples, ele despiu o hábito branco e de largas pregas da Ordem de S. Agostinho e vestiu o humilde hábito marrom de S. Francisco e se dei­xou cingir por rude corda. Trocou os sapatos por sandálias e adaptou os cabelos ao corte dos fran­ciscanos.
Para completar a transformação externa — porque a interna já se operara — trocou o nome de D. Fernando pelo de FREI ANTÔNIO. E co­mo, na época, era costume acrescentar ao nome de Ordem o nome do local de nascimento, seu no­me completo ficou sendo: Frei Antônio de Lisboa. Contam seus biógrafos que na hora da des­pedida, um dos companheiros do Mosteiro lhe te­ria dito, em sinal de saudação e despedida:
— Vai, vai que hás de ser um santo!
— Quando ouvires contar que o sou — res­pondeu o novo frade — darás graças ao Senhor Deus.
E com os frades partiu para o Convento dos Olivais e com eles partilhou do sossego e do silên­cio que povoavam a ermidinha e seus arredores, tomando parte no seu dia-a-dia, franciscanamente simples: "ocupava-se cada um no ofício que apren­dera antes de ser frade, desde que tal ofício não trouxesse perigos à alma ou empecilhos à virtude. Saíam aos campos a ajudar no granjeio das terras e nas fainas das colheitas..." E rezavam, e cuida­vam dos doentes e pregavam o Evangelho. E An­tônio com eles. . .

10 — FASCÍNIO DA ÁFRICA

Ao que tudo indica, a estadia nos Olivais foi breve, pois Frei Antônio estava preparado e não precisava de estudos ou provações para ser admi­tido definitivamente à Ordem. Assim, já no outo­no de 1220, começava a realizar seu mais ardente desejo: ir às terras pagãs da África. Acompanha­do de Frei Filipino — pois a Regra de Francisco mandava que os frades fossem pelo mundo dois a dois — desceu de Coimbra até Lisboa, a pé, es­molando pelo caminho, hospe-dando-se onde hou­vesse um lugar que lhes parecesse casa aberta do Pai.
Podemos imaginar o ardor de Frei Antônio: português com ideais de conquistas cristãs da épo­ca e franciscano fascinado pelo zelo apostólico de Francisco de Assis. Ia para morrer, sim, caso essa fosse a santa vontade do Pai, mas ia também cheio de vida e oferecia toda esta sua vitalidade para plantar cristandades, em terras onde o paganismo escravizava as almas. Sentia-se conquistador e li­bertador. E dentro deste dinamismo chegou a Lis­boa, importante porto da época, de onde, saindo do velho Tejo, navios de velas ao vento buscavam os principais portos conhecidos no mundo de en­tão. Ali embarcou num navio de mercadores e buscou as costas da África.
Não nos guardou nenhum relato o nome do porto, nas costas de Marrocos, onde Frei Antônio e seu companheiro aportaram. Sabemos tão-somente, que foi acometido, logo à chegada, por vio­lenta febre que o prostrou, impedindo-o de dar início à missão. Ali passou os dias de inverno. Assim, logo na entrada seus castelos foram desfei­tos pela doença. Quando a primavera baixou na­quelas terras, Frei Antônio e Frei Filipino retoma­ram um navio que os levaria, de volta, à terra na­tal. Perceberam que Deus estava querendo outra coisa. Não sabiam, porém, o quê. . .

11 O VENTO SOPRA PARA ONDE QUER

Tanto a tripulação do navio quanto Frei An­tônio embarcaram rumo a Portugal, mas uma tem­pestade os surpreendeu no Mar Mediterrâneo e os jogou a todos nas costas da Sicília, ilha ao sul da Itália, completamente fora do roteiro humano, mas totalmente dentro do roteiro divino. Na ci­dade de Messina, os Monges de S. Basílio haviam cedido uma ermida a um grupo de frades que le­vavam ali a vida nos moldes de S. Francisco de Assis. Foi para junto deles que Frei Antônio se refugiou.
Extenuado pela doença, cansado pela peno­sa viagem por mar, estava necessitado de repouso e tratamento. Foi isso que os confrades de Messi­na lhe ofereceram. O carinho dos irmãos, a calma e a paz do ambiente, os bons ares da ilha, que re­cebiam os eflúvios quase da saudosa África não muito distante, restituíram-lhe as forças e as energias e despertaram-lhe o ardor. Mas, que fazer agora, se a tempestade destroçara seus planos? Deus lhe deu a resposta na voz dos acontecimentos.
Nesta altura, chegou a alegre nova do regres­so de Frei Francisco do Oriente, onde muitos o acreditavam já morto às mãos dos sarracenos, ou à mercê de algum naufrágio. E mais: vendo o es­tado em que estava a sua Ordem, resolvera convocar uma grande reunião, em Assis, nas próximas festividades de Pentecostes, a fim de poder contac­tar com o maior número possível de irmãos, para reanimá-los, restaurá-los e recolocá-los nas sendas uríssimas do Evangelho, assim como o Senhor lho revelara.
De todo o mundo os frades se movimen-taram. Também da Sicília. Frei Antônio nada revelara de seu passado. Nada contara ainda se seus so­nhos malogrados. Viu, porém, que Deus lhe ofe­recia uma magnífica oportunidade de encontrar-se com o Fundador dos Menores- Francisco de Assis. .

Continua no informativo – Ano IX -            OUTUBRO DE 2017  -  Nº  04

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE SETEMBRO

1  — B. João Francisco Burté, 1ª Ordem, mártir
2 —  B. Severino Jorge Girault,3ª Ordem,  Mártir
3 — B. Apolinário de Posat, 1ª Ordem, mártir.
4 — S. Rosa de Viterbo, 3ª Ordem.
5 — B. Gentil  de  Matelica,  1ª Ordem, mártir.
6 — B. Liberato de Loro  Piceno,  1ª Ordem.
7 — B. Peregrino de Falerone, 1ª Ordem.
8 — B. Serafina Sforza, 2ª Ordem.
9 — B. Jerônimo Torres,1ª Ordem, mártir no Japão.
10 — B. Apolinário  Franco, 1ª Ordem, mártir no Japão.
11 — B. Boaventura de  Barcelona, 1ª Ordem.
12 — B. Francisco de Calderola, 1ª Ordem.
13 — B. Gabriel da Madalena, 1 ª Ordem,  mártir no Japão.
14 — B. Ludovico   Sasanda, 1ª Ordem, mártir no  Japão.
15 — B. Antonio de S. Boaventura, 1ª Ordem, mártir no Japão.
16 — B. Antonio de S.Francisco, 1ª Ordem, mártir no Japão.
17 — ESTIGMAS   DE   S. FRANCISCO   DE ASSIS (1224)
18 — S. José de Cupertino, 1ª Ordem.
19 — B. Francisco de Santa Maria, 1ª Ordem,  mártir do Japão.
20 — S. Francisco Maria de Camporosso,1ª  Ordem
21 — B. Delfina  de Glandeves, 3ª Ordem.
22 — B. Inácio de Santhiá, 1ª Ordem.
23 — BB. Francisco  Hubyoe,  Caio  liyemon
          Liyemon, Tomás linemon, Leão  Satzuma  
          e  Luís Matzuo, 3ª Ordem, mártires no  Japão.
24 — S. Pacífico de S. Severino, 1ª Ordem.
25 — B. Lúcia  de  Caltagirone,  3ª Ordem.
26 — S. Elzeário de Sabran, 3ª Ordem.
27 — B. Luís Guanela, 3ª Ordem.
28 — B. Bernardino de Feltro, 1ª Ordem.
29 — B. João Dukla, 1ª Ordem.
30 — B. Félix Meda de Milão, 2ª Ordem