sábado, 6 de maio de 2017

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 06 DE MAIO DE 2017 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS
RUA FREI LUIZ,26
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E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
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Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VIII  MAIO DE 2017 -  Nº  11

SANTA CLARA DE ASSIS

                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM

SÊ BENVINDA,  IRMA MORTE

Uma vez florida, a rosa se desfolhará. Uma vez nascido, tem o homem a certeza de uma coisa: a morte. E diante desta certeza tremem uns, rejubilam outros. Porque a morte é um reflexo da vida. Onze de agosto de 1253. Numa pobre cela do conventinho de São Damião, sobre um punhado de palhas, jaz soror Clara. A doença dos últimos me­ses deixou-lhe o rosto pálido e macilento. As penitências extenuaram-lhe o corpo, reduzindo-o a um aspecto de cadáver.
Só os olhos, aqueles profundos e límpidos olhos escuros, ainda brilham, parecendo concen­trar em si a grande alma de soror Clara.
Ela sabe, a morte está próxima, mas sorri fe­liz. Exulta, porque nas asas da morte irá ao reino da luz, ao encontro do seu Senhor Jesus Cristo, de seu pai São Francisco.
Ao redor estão as irmãs, chorando em altas vozes. Ela as olha uma a uma, demoradamente. Ali estão: soror Pacífica, Benvinda, Filipa, Inês, Egidia, Cristina. . . de todas recorda o momento em que vieram abrigar-se à sua sombra. A todas qui­sera dizer uma palavra, mas as forças não o per­mitem.
Dos lábios já descorados deixa partir a sua bênção que cai como um bálsamo sobre o coração despedaçado das irmãs ante a iminência da sepa­ração:
—  O Senhor vos abençoe e vos guarde, mos­tre a sua face e se compadeça de vós...   ele vos dê a sua paz, amadas filhas e irmãs...  a vós e a todas  quantas  entrarem  em  nossa  Ordem..."
E nesta hora extrema guarda uma palavra para a sua alma que canta jubilosa a libertação: "Vai segura, minha alma, que bom guia tens para o ca­minho. .. O Senhor que te criou e santificou, ama-te com amor eternecido de mãe..."
E como a vela que tremeluz e vai se extin­guindo, assim foge lentamente a alma daquele santo corpo. Nada de convulsões. A morte de so­ror Clara é a última estrofe de um poema vivido à luz do amor.
E como o sol, antes de ocultar-se atrás dos montes, lança um derradeiro feixe de luz, assim balbucia soror Clara sua derradeira prece:
—   Bendito  sejais,  meu  Deus,  por  me  haver­des criado!
E soror Clara fecha os olhos às trevas deste mundo, para abri-los na luz resplandecente da eternidade. Vivera amando e amando morria... e neste amor buscava a glória no vôo leve das al­mas puras.
Sobre o pobre catre o seu corpo extenuado. No ar perfumado de lírios, paira como uma canção, que jamais se apagará:
Bendito sejais, meu Deus, por me haverdes criado!

BENDITO  SEJAIS,  MEU  DEUS...

— Bendito sejais, meu Deus, porque me crias­tes!
Com estas palavras soror Clara de Assis se despedia da terra e saudava a eternidade. Olhan­do num relance a vida que vivera, encheu-se de gratidão.
Mas o que foi para ela a vida? E diante de sua mente desfilaram os acontecimentos... Com 18 anos, na idade dos grandes sonhos, na capelinha de Nossa Senhora dos Anjos, correu uma cortina sobre o mundo e desposou-se com a Pobreza.
Encerrou-se nos muros do conventinho de São Damião, cuja única riqueza era o não ter nada. E ali vivera sob a orientação de Frei Francisco... depois Frei Francisco voara ao céu. E já haviam decorrido 42 anos desde o momento em que trans­pôs as portas de São Damião...
E ali vivera, não a vida pacata e forçada de uma desenganada, mas a vida cônscia e espinho­sa de uma idealista. Dia a dia, tomava sobre si a cruz, sem jamais fraquejar, sem jamais deixar de sorrir.
E agora que a morte ali estava, seus membros fracos e seu corpo extenuado falavam bem alto do que lhe fora a vida. No entanto, de seus lábios descorados  e  moribundos  brota  um  hino  de  gra­tidão:
—  Bendito sejais, meu Deus, porque me crias­tes!
Hino magnífico de uma alma que compreen­deu o sentido da vida e viveu-a na plenitude. Pela penitência compra-se a paz da eternidade, onde os espinhos da vida se cobrem de flores.
Sabe morrer quem viver soube. Para este a morte não é o instante pavoroso, o salto no vácuo, o passo no desconhecido, mas o instante libertador, a porta aberta para a felicidade.
E somente assim se compreende como São Francisco, diante da morte, cantou: — Louvado   sejais, meu Senhor, pela   nossa irmã a morte corporal, à qual nenhum homem vi­vente pode escapar!
Outra não é a atitude de soror Clara, a filha espiritual, a plantinha de São Francisco: agradece
a vida que lhe alcançou a eternidade e saúda a morte que a levará a esta eternidade. Por isso:
—  Bendito sejais, meu Deus, porque me crias­tes!
Por isso, a Igreja se une ao regozijo de Clara e convida os fiéis a cantarem:
"Regozija-te, ó Santa Igreja Romana! Clara é tua filha, Clara é a tua honra. Regozija-te, piedosa assembleia dos fiéis! Aquela que era tua irmã, tua companheira, deu entrada na corte celeste. Regozijai-vos, Anjos e Santos do Paraíso! Uma nova es­posa é admitida às núpcias do Cordeiro".
­PARADOXO

O peregrino levado pela piedade ou o arqueó­logo levado pelo estudo que buscam Assis debal­de procurarão o palácio fortificado de Sasso-Rosso, onde nasceu, um dia, Clara. De suas possantes mu­ralhas, de suas torres ameaçadoras, de suas pon­tes e de seus fossos, talvez algumas ruínas ene­grecidas pelo tempo...
Quem recordará o nome daqueles homens am­biciosos e sanguinários que desciam o caminho do castelo em busca de aventuras? Onde está o ouro que amontoaram e as riquezas que acumu­laram em suas arcas? Onde estão as reluzentes ar­maduras e as espadas assassinas, não raro tintas com o sangue de um inocente?
Dos grandes senhores que habitaram este so­lar, talvez um nome apenas, em alguma árvore genealógica... Sua gloriosa linhagem extinguiu-se. Venceram inimigos, conquistaram fortalezas, colhe­ram trofeus, mas não venceram o tempo que os destruiu. Buscaram a glória e o silêncio os en­volveu . ..
Mas não fique o peregrino piedoso nem o ar­queólogo estudioso a meditar sobre estas ruínas silenciosas ainda que eloquentes. Siga ' adiante. Tome o caminho que leva à Porciúncula, a igre­jinha de Santa Maria dos Anjos, a cuja sombra Francisco cantou o seu último hino acompanhado pelas irmãs cotovias.
Em meio caminho, circundado de ciprestes e olivais de folhas prateadas, ergue-se um pequeno edifício de paredes denegridas. Uma capela pe­quenina e simples, um pobre refeitório, algumas celas acanhadas e sem móveis, um pequeno jardinzinho cercado por altos muros: eis o conventinho de São Damião.
Ali está ele, pequenino e frágil, levando sobre si o peso de sete séculos. Nele se entra com o res­peito dos grandes santuários, porque os mistérios de Deus parecem pairar dentro dele.
Cada pedra lembra uma daquelas heróicas mulheres que, sob a direção de soror Clara, vive­ram a gloriosa epopeia dos primeiros dias de São Damião. Cada canto lembra uma vida vivida na sua plenitude, porque vivificada por um ideal. Clara de Assis com aquele punhado de nobres e bravas donzelas, fugiu do mundo, buscou o silêncio.
E no entretanto, setecentos anos depois, ain­da ressoam seus nomes pelo orbe todo, ainda se lêem com emoção, e suas figuras refulgem na luz dos templos cristãos.
Clara, que renunciou à família para dar-se a Deus, é hoje chamada com o nome de mãe por milhares de almas que, em todo o mundo, lhe se­guiram e lhe seguem a senda luminosa e com igual ardor revivem-lhe o ideal.
Paradoxo!
Os  que  buscaram  a  glória  encontraram  o  silêncio. Os que buscaram o silêncio encontraram .a glória.
Mais uma vez a história comprovou eloquen­temente as palavras de Jesus:
— Quem se humilha será exaltado, quem se exalta será humilhado!

Continua no informativo – Ano VIII -            JUNHO DE 2017  -  Nº  12

OFS  DE  PETRÓPOLIS
SAÚDA  À TODAS  AS  MÃES, PARABÉNS




ARAUTO DO GRANDE REI

BOLETIM INFORMATIVO DE ABRIL DE 2017
V. O CARÁTER CELEBRATIVO DO CAPÍTULO
1. Francisco e os Capítulos
Para São Francisco os capítulos tinham uma importância muito grande na vida dos frades. Eram reuniões de irmãos em nome do Senhor. Constituíam verdadeiras celebrações da vida em Fraternidade animada pelo Espírito Santo.
Na Regra não bulada Francisco pede que os frades se reunam em capítulo para tratarem das coisas que se referem a Deus (Cap. 18). Segundo Santa Clara, o capítulo serve para que todas as irmãs sejam con­sultadas a respeito de tudo o que é útil e bom para o convento; pois muitas vezes o Senhor revela, justamente aos menores, o que é melhor (cf. Regra, Cap. 4, 16). Se consultarmos os Escritos de São Francisco e as suas biografias, percebemos que o capítulo era um encontro dos ir­mãos em diversos níveis, onde se tratava da vida espiritual dos irmãos.
Poderíamos apontar alguns elementos: a proclamação da palavra de Deus; a pregação; exortações e admoestações para uma melhor vivên­cia da Regra; promulgação de leis; eleições dos ministros; partilha; revisão de vida e confissão das próprias culpas; oração em comum; confraternização; envio de missionários; conforto mútuo, e assim por diante.

2. As Fraternidades hoje e os Capítulos
Também as nossas Fraternidades hoje têm dois tipos de encontros. São as simples reuniões de cultivo fraterno, onde deveria haver sempre o momento de aprofundamento na forma de vida a partir do Evangelho, um momento de oração como resposta à palavra de Deus e um momento de confraternização.
Depois, temos as assembleias ou capítulos, sejam eles eletivos ou não. O capítulo distingue-se pela participação de todos na busca do bem-estar da Fraternidade. São reuniões, onde todos os irmãos e irmãs são chamados a se manifestarem, deliberando, decidindo, sugerindo ou votando.
Nossas fraternidades possuem uma organização piramidal. A pri­meira instância de sua organização e governo está na própria Fraterni­dade. Temos primeiramente o capítulo ou assembleia, depois, o Conse­lho e, finalmente, o Ministro. A Fraternidade toda deveria ser frequen­temente convocada para deliberar sobre o planejamento da formação, sobre a dinâmica das reuniões, para analisar o desempenho do governo da Fraternidade, para ajudar na formação dos irmãos e irmãs, para deli­berar sobre o apostolado e a vida em fraternidade. E, oportunamente, para as eleições.

3. O caráter celebrativo do capítulo
Os capítulos da Fraternidade não constituem uma assembleia qual­quer de âmbito civil ou profano. O capítulo constitui uma celebração. E "celebrar é tornar presente".
Tornar presente o quê?
Primeiramente, a assembleia capitular torna presente o próprio Cris­to: Jesus Cristo que ensina, Jesus Cristo que serve, Jesus Cristo que reza. O capítulo reúne-se em nome do Senhor. O Senhor torna-se pre­sente na própria Fraternidade.
Além disso, a assembleia capitular evoca a Igreja e a torna presente. Constitui a Igreja reunida na fé, na esperança e na caridade. É Jesus Cristo presente, onde se encontram duas ou mais pessoas em seu nome.
Por isso, os elementos de um capítulo são: a proclamação da Palavra de Deus, que ilumina os temas a serem deliberados; a oração; a busca do que é melhor para a vida da Fraternidade.
O capítulo será celebrado sempre numa atitude de conversão, pois busca-se maior perfeição da vivência da Regra em Fraternidade. No capítulo devem ser excluídos os interesses pessoais, a luta pelo poder. Tudo será feito, a exemplo de Jesus Cristo, em espírito de serviço.

                                                            Livro: A Vida em Fraternidade 

Eucaristia

É fonte e ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com Ele. Ele encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a celebração eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna.

A força da cruz


A cruz é poderosa e tem força de vitória. Sim, nela, temos salvação e vida. Quem nela permanecer terá a vida do Evangelho, a vida de Cristo neste mundo e, a vida eterna. A cruz tem, dá, traz e oferece a vida de Cristo. Quem vive dela, quem vive o mistério da cruz, terá sua vida revestida de Cristo, por dentro e por fora. Estes somos nós, os batizados, como afirma São Paulo: “pois todos vocês, que foram batizados em Cristo, se revestiram de Cristo” (Gl 3,27).
Muitas pessoas gostam de levar uma cruz, pendurada no pescoço; outros a têm em casa, nos seus espaços de vida. Óbvio, não deve ser só mais um pendurico. Deve ser, isto sim, sinal da vida de Cristo abraçada; deve ser sinal do mergulho na vida ressuscitada de Cristo.
A cruz dá conforto, segurança, proteção, força, companhia – ela é companheira de vida. Mas, o que é a cruz? Quem é, quando falamos em “força da cruz”? É Aquele que padeceu a morte na cruz, por amor a nós, em Sua obediência ao Pai; é Aquele que se entregou por nós e que ressuscitou dos mortos, vencendo a morte, matando a morte, na Sua morte. Cruz é, ainda, a vida entregue de Cristo. É o símbolo do próprio Cristo, “que se humilhou por nós, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,8). É, por isso, toda a vida de Jesus Cristo, vida entregue, vida ressuscitada e exaltada pelo Pai (Fl 2,9). Aquele que morreu na cruz destruiu a nossa morte e, ressurgindo, restaurou a nossa vida (SC 5). Ela é o patíbulo donde pendeu a salvação do mundo. É mistério, é o jeito de Deus ser, é a força de Deus, que aos nossos olhos é fraqueza (2Cor 12,10).
Quando a Cruz é força? O Autor sagrado da carta aos Hebreus nos ajuda: “Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos. E tornou-se a fonte de salvação eterna para todos que lhe obedecem” (Hb 5,8-9). Então, ela é força na sua vida, se e quando você obedece ao Filho de Deus. Vivendo no seguimento do Senhor Jesus, fazendo o que Ele diz, buscando ser como Ele, trazendo dentro os Seus sentimentos e pensamentos, você escolhe a cruz como sua força e companheira de vida, você escolhe deixar que a cruz de Cristo salve você. Ela não é algo mágico. É a vida doada de Cristo – em perfeita obediência ao Pai –, que pede para fazer a mesma coisa (Lc 22, 42)

Extraido de: formacao.cancaonova.com/igreja/catequese


Deus busca verdadeiros adoradores


“Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja.” (Jo 4,23)
Durante a vida na terra, Jesus enfatizou a adoração a Deus vivo, seja na sinagoga ou na encosta da montanha. Quantas e quantas vezes o Senhor ia se encontrar com Seu Pai, em oração, no silêncio? 
Devemos buscar a adoração para crescer na intimidade com Deus. Os verdadeiros adoradores são aqueles que adoram o Pai “em espírito e em verdade”.
Muita gente acha que adorar é só cantar, ou rezar os salmos… mas vai muito além disso, é mais profundo do que isso. É um encontro único com o Todo poderoso. Quando amamos verdadeiramente, não nos afastamos de jeito nenhum da pessoa amada. Assim também temos que fazer com o Pai, que nos ama de forma única. Nossa Senhora é um grande exemplo de adoradora; ela disse: “Eis aqui a serva do Senhor!”.
 A adoração causa um efeito de transformação pessoal em nós. É impossível permanecer prostrado em adoração diante de Jesus Eucarístico e ficar a mesma pessoa.

http://blog.cancaonova.com/seguidoresdocaminho/2010/12/02/deus-busca-verdadeiros-adoradores/