terça-feira, 24 de abril de 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

CAPÍTULO ELETIVO EM NOSSA FRATERNIDADE NO DIA 18/03/2012

Realizou-se no dia 18 de março, o nosso Capítulo Eletivo.
Iniciou-se com a Missa às 8,30 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Após a Missa já em nossa sede, foi servido um cafezinho. Às 10:30 começou o Capítulo, presidido pelo Coodenador Regional para o Primeiro Distrito Irmão Marco Antonio Rodriguez, e pelo Assistente Regional Fr. Edcarlos Hoffmann, OFMCap., com a entrega dos cargos pelo Conselho anterior e logo após começou a votação para o cargo de Ministro, sendo eleita a nossa Irmã Maria Aparecida Oliveira da Silva, para Vice-Ministro foi eleito o irmão Jair José Ferreira. O Conselho foi eleito em bloco, sendo eleitos os seguintes irmãos e irmãs: José Carlos Melatti, Luiz Alberto Vianna, Marlene de Oliveira Andrade, Benedita de Carvalho, Marcio José de Oliveira Andrade, Ilza Pinto Leitão e Deolinda de Jesus Diniz e  para o Conselho Fiscal foram eleitas as irmãs:  Carolina Luzia de Jesus, Maria Helena Nunes da Silva Werner e Maria da Glória Ramos Alvarenga.
No dia 24 de março às 14:00 horas, se reuniram o Conselho Anterior e o atual. Sendo os cargos assim distribuidos: 1º Tesoureiro: José Carlos Melatti – 2º Tesoureiro: Benedita de Carvalho – 1ª Secretária: Marlene de Oliveira Andrade  - 2ª Secretária: Deolinda de Jesus Diniz – Formador: Luiz Alberto Vianna – Coordenador de Comunicação: Marcio José de Oliveira Andrade  e para Coordenadora do SEI: Ilza Pinto Leitão. A seguir teve a passagem dos cargos do Conselho anterior para o atual.

domingo, 1 de abril de 2012

O ARAUTO DO GRANDE REI

JORNAL DE MARÇO DE 2012

SÃO JOSÉ


Esposo da Virgem Maria e padrasto de Jesus. Ele figura na infância de Jesus conforme a narrativa de Mateus (1-2) e Lucas (1-2) e é descrito com um homem justo. Mateus descreve os pontos de vista de José e Lucas descreve a infância de Jesus com José.
José é descendente da casa real de David. Noivo de Maria ele foi visitado por um anjo que informou a ele que ela estava com um filho e que o filho era do "Sagrado Espírito". Ele tomou Maria e a levou para Belém e estava presente no nascimento de Jesus. Avisado de novo, por um anjo das intenções do Rei Herodes José levou Maria e Jesus para o Egito. Eles só voltaram a Nazaré quando outro anjo, apareceu de novo a José, avisando da morte de Herodes. José devotou sua vida a criar Jesus e estava cuidando das ovelhas e de Maria quando os reis magos chegaram. Defendeu o bom nome de Maria e Jesus Deus o chamava de pai e queria ser conhecido como filho de José. Ele levou Maria e Jesus para visitar o templo e apresentar Jesus a Deus no templo. E juntamente com Maria ficou preocupado quando Jesus teria se perdido no templo, isto quando Jesus tinha 12 anos.
A última menção feita a José nas Sagradas Escrituras é quando procura por Jesus no Templo de Jerusalém. Os estudiosos das escrituras acreditam que ele já era um velho e morreu antes da Paixão de Cristo. Veneração especial a José começou na Igreja moderna ,onde escritos apócrifos passaram a relatar a sua história. O escritor Irlandês, do nono século Felipe de Oengus comemora José, mas veneração a José só se espalhou no 15° século. Em 1479 ele foi colocado no calendário Romano com sua festa a ser celebrada em 19 de março. São Francisco de Assis e Santa Teresa d’Ávila ajudaram a espalhar a devoção, e em 1870 José foi declarado patrono universal da Igreja pelo Papa Pio IX. Em 1889 Papa Leão XIII o elevou a bem próximo da Virgem Maria e o Papa Benedito XV o declarou patrono da justiça social. O Papa Pio XII estabeleceu uma segunda festa para São José, a festa de "São José, o trabalhador" em primeiro de maio. Ele é considerado pelos devotos como padroeiro dos carpinteiros e na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um homem velho com um lírio, e algumas vezes com Jesus ensinando a Ele o ofício de carpinteiro.
De acordo com uma antiga lenda, Maria e as outras virgens do Templo receberam ordens para retornar a sua casa e se casarem. Quando a Virgem Maria recusou-se, os anciões oraram por instruções e uma voz no Santuário instruiu a eles a chamarem todos os homens que podiam se casar para a Casa de David e para ele deixarem seus cajados no altar do templo durante a noite. Nada aconteceu. Os anciões então chamaram também os viúvos, entre eles estava José. Quando o cajado de José foi encontrado na manhã seguinte coberto de fores (" as flores no bastão de Jessé") a ele foi dito para tomar a Virgem Maria como esposa e a guardasse para O Senhor. Muitas vezes o cajado florido é mostrado como um bastão de lírios.        
Outra versão da vida de São José é relatada nos "Atos de São José" que é tido por muitos como sendo apócrifa, mas estudiosos como Origens, Euzébio e São Cipriano fazem referência em suas obras. Nesses "Atos" José  teria se casado jovem e só foi prometido a Maria quando já era viúvo. José teria tido, no primeiro casamento, duas filhas e quatro filhos sendo o caçula chamado Tiago, que Jesus considerava como irmão e com ele teria passado sua infância e parte de sua adolescência. E Maria achou o menor Tiago na casa de seu pai e este estava triste pela perda de sua mãe e Maria o consolou e o criou. Assim Maria é as vezes chamada de mãe de Tiago. Com o passar dos anos o velho José tinha uma idade bem avançada, mas nunca deixou de trabalhar, nunca sua vista falhou e nunca ficava sem rumo, tonto, e como um rapaz ele tinha vigor e suas pernas e braços permaneceram fortes e livres de nenhuma dor. Quando aproximou-se a sua hora um anjo do Senhor veio até ele e disse a ele que estava para morrer e ele levantou-se e foi para Jerusalém orar no santuário e disse: "O Deus autor da consolação, O Senhor da compaixão, ó Senhor de toda a raça humana, Deus de meu corpo e espírito, com súplica eu Vos reverencio e Ó Senhor e meu Deus, se agora meus dias terminam e eu preciso deixar este mundo, peço a Vós que envie o arcanjo Miguel, o príncipe dos Vosso anjos, e deixe ele ficar comigo e leve minha alma deste aflito corpo sem problemas e sem terror. E José foi enterrado pelos seus amigos e parentes sem o odor dos mortos.

SANTA CLARA , MODELO FORTE DE MULHER

Clara de Assis não é importante somente como a companheira de São Francisco, mas é um forte exemplo do Movimento Religioso Feminino dos séculos XII e XIII. Exerceu uma influência muito grande entre as mulheres de seu tempo a tal ponto que Hortolana, sua mãe, Inês e Beatriz, suas irmãs de sangue, Inês de Boêmia, e tantas mulheres a seguiram. Donato de Besançon foi o primeiro a escrever uma Regra de Vida para mulheres que viviam nos mosteiros; e a partir daí todas as Regras, por assim dizer, femininas, ou compilações de Regras, são feitas por homens. Clara foi a primeira mulher a escrever uma Regra própria para mulheres. Não temos o original com a chancelaria pontifícia, mas nos restou o texto de Clara com sua limpidez original.
 A firmeza de Clara causa certa perplexidade. Ela conduz vidas! Escreve um texto tendo como pano de fundo São Bento e a Regra não Bulada de Francisco; mas não deixa de ser original. Seu tempo é o tempo litúrgico. Seu tema mais importante é a Pobreza. Clara causa impacto! Pode uma mulher e seu grupo de mulheres viverem sem nada? Podem sim! Se há um intenso amor existe um desatrelamento do jurídico e a entrega à algo mais substancial: não preciso ter nada pois tenho uma riqueza essencial, a capacidade de amar o Amado!
 Clara sempre falou mais que Francisco sobre a Pobreza. A sua fraternidade feminina de São Damião viveu radicalmente pobre e esta é a sua original irradiação. Clara pede o direito de não ter nenhum direito; quer ser livre para amar. É como se voltasse às fontes do feudalismo: autogerir-se!
 Clara viveu tão coerentemente a sua vida que o Mosteiro passa a ser um lugar de irradiação: não é reclusão entre paredes, mas sim um ideal que voa para o mundo. Um ideal sai pelas frestas de São Damião e ganha corações. Em Clara todos podemos ser de Deus; todos podemos ser nobres de alma através de seu amor. Santa Clara, abençoai todas as Mulheres hoje, no dia dedicado a elas!
8 de março de 2012 – Dia Internacional da Mulher

Frei Vitório Mazzuco
                                                       

CONGRESSO CLARIANO
SERÁ REALIZADO   EM  CANINDE (Fortaleza) CEARÁ    nos  dias  09,  10 , 11  de  agosto  de 2012,  sairemos de Petrópolis  para o Rio  Aeroporto dia  08  de agosto rumo a Fortaleza, retorno dia 12 de agosto de 2012
Está   incluido passagem aérea,  translato Fortaleza Canindé, Hotel, Refeições,  Inscrição  tudo no valor de Cr$ 1.200,00 (hum   mil   e duzentos  reais)  parcelados  em   05   parcelas  a partir de março. Informações  Maria Aparecida Costa Durig          Tel.   2231-1487
                                                     
40 anos da unificação da OFS do Brasil
1972/2012

Especial para  O Arauto do Grande Rei, da Fraternidade de Petrópolis, RJ

III

I Congresso Nacional Franciscano da OTF, em São Lourenço, MG.

            Vimos no artigo anterior como foram dados os primeiros passos para a unificação da nossa OFS. Mediante o entendimento e a união dos Comissários Provinciais entre eles e com seus Diretores de Fraternidade, cresceu igualmente seu entrosamento com os Terceiros(as) mais interessados e ativos das várias Obediências (1957-1962), período de atuação da Conferência dos Comissários Provinciais.
            Em verdade, ainda antes do Concílio Vaticano II (1962-1965), muitos Terceiros(as), em boa parte sob a orientação de Frei Mateus em “Paz e Bem”, se empenhavam em conhecer melhor a sua Ordem Terceira e em participar de sua renovação.
            Certo, o Concílio Vaticano II contribuiu decisivamente para esse despertar de consciências e para se procurar o “aggiornamento” da Instituição, em resposta aos apelos da Igreja e dos novos tempos.
De fato, todos queriam ter um bom conhecimento de sua Ordem e, sobretudo, sentiam a necessidade de melhor formação pessoal e de ter clareza sobre sua posição na atualidade da Igreja e do mundo.
            Isto se foi desenvolvendo em sucessivos encontros de formação e em reuniões de estudo. Aconteceu no Rio de Janeiro e em várias regiões do Brasil. Apenas dois exemplos, entre muitos.
            Em Belo Horizonte,MG, de 14 a 20 de julho de 1958, presentes 12 Comissários Provinciais e 30 Terceiros/as, todos participando ativamente, debateu-se a atualização  da Ordem Terceira. No Secretariado Nacional, os que dele participavam recebiam, direta e indiretamente, constante e aprofundada formação. O mesmo faziam, em muitas Fraternidades pelo Brasil afora, Terceiros/as e Assistentes interessados.
            Em suas viagens, no interesse da OFS, e através do Boletim”Paz e Bem,” Frei Mateus era incansável em orientar a formação de círculos de estudo nas Fraternidades, inclusive, em preparação para o Congresso de São Lourenço,MG.


            Segundo a publicação “Primeiro Congresso Nacional Franciscano em São Lourenço”, Secretariado Nacional da OTF, Rio de Janeiro, 1964, este Congresso, reunido de 20 a 25 de agosto de 1963, teve a presença de 32 religiosos responsáveis pela OFS e de 48 dirigentes leigos. Nos dois últimos dias estavam presentes 2.650 irmãos/ãs pertencentes a 70 Fraternidades de 13 Estados (Frei Mateus, pág. 34).
            Desse Congresso fui o Secretário com mais quatro Terceiros. Frei Mateus pegou-me a laço, pois, na ocasião, eu cumpria uma estação de repouso, a conselho médico. E não me largou mais... com grande benefício para mim.
            O que dizer desse Congresso de São Lourenço?
            Antes de mais, foi admirável como, em tempo de inflação galopante e de outras dificuldades, a iniciante Fraternidade da OFS de São Lourenço, com apenas 30 Terceiros, mas unidos ao Vigário Frei Osmar Dirks e a Frei Carmelo Surian, se aplicou a possibilitar, com êxito, a realização desse Congresso. Tratando-se de um evento de caráter nacional, eles conquistaram a adesão e o apoio da população de São Lourenço, de modo a nada deixar a desejar.
            Belo exemplo de decisão, coragem, confiança em Deus, doação, serviço e fraternismo.
            No Congresso de São Lourenço tornou-se claro que, entre Comissários e Frades das várias Obediências e leigos Terceiros das diversas Fraternidades, havia um convívio cordial e fraterno, intenso e alegre, num clima de disponibilidade e de verdadeira unidade. Daí, a conclusão de Frei Mateus:
            “Quando religiosos e dirigentes deixaram o Congresso, ninguém duvidava de que se havia dado início às medidas que levariam a Fraternidade Secular a voltar a ser o viveiro de fraternismo criado por São Francisco.” (Frei Mateus, ibidem, pág. 105).

            Por iniciativa dos Terceiros, nos círculos realizados após cada tese, dois assuntos se destacaram: a formação dos dirigentes leigos e a reforma das reuniões das Fraternidades. Diz Frei Mateus: “Eles acabaram fermentando a orientação dos debates sobre todas as outras teses e levando a assembléia a aprovar recomendações e decisões práticas de grande repercussão posterior. Entre elas, os esquemas básicos para a reunião mensal, para os círculos de estudos e para os cursos de dirigentes .” (Cf. Frei Mateus, ibidem, pág.105).

Após a discussão da 2ª tese sobre círculos especiais de estudo e ação, foi aprovada a seguinte moção: “Que seja recomendado o uso efetivo do boletim “Paz e Bem” como órgão unificador das Fraternidades do Brasil, ainda que com maiores encargos financeiros para os irmãos”. (Cf. 1º Congresso Nacional Franciscano, Secret. Nacional, Rio, pág. 100).

Nos debates da 3ª tese, verificou-se que apenas Frei Mateus Hoepers era Comissário Nacional para a OFS, nomeado pela Obediência da OFM. Frei Martino Penasa,OFMConv., informou que ele havia sido nomeado Comissário Nacional pela OFMConv., mas devia ser substituído. Os Capuchinhos propuseram que fosse nomeado Frei Eugênio de Conchas para o cargo ainda vago. Essas nomeações eram exigidas para que, em conjunto, o Conselho Nacional externo, isto é, dos Frades, pudesse tomar decisões para a OFS.

Nos debates da 5ª tese sobre a formação de dirigentes leigos, ficou claro a urgência dessa formação específica, para que os Terceiros possam assumir, com  competência e êxito, suas funções na própria Ordem, na Igreja e na Sociedade. Houve, então, compromissos de elaboração de um curso para a formação de dirigentes para a OTF.

O Congresso de São Lourenço foi importante, muito importante mesmo. Ele marcou o início da grande e decisiva caminhada para a unificação da OFS do Brasil. Acelerou o processo um tanto lento da mudança das mentalidades e das atitudes. É o que observa Frei Mateus:
“De fato, pela primeira vez, se respirou o clima de verdadeira unidade nos trabalhos e nas decisões. Após a exposição das teses, reuniam-se os vários círculos a refletirem, num diálogo verdadeiramente participado por leigos e religiosos... Os dois últimos dias do Congresso se transformaram em assembléia geral, dentro da qual foram tomadas várias decisões com o apoio de leigos e religiosos.” (Cf. id., ibid., pág. 105).

Ao final, foi decidido que o II Congresso Nacional da OFS seria no Sul, no Rio Grande do Sul, talvez em Caxias do Sul, não devendo coincidir com a Festa da Uva, provavelmente em fevereiro. Tudo a ser confirmado.

Como escreveu Frei Egberto Prangenberg: “O Congresso de 1963 em São Lourenço foi um destaque na história da Ordem Franciscana Secular do Brasil,” (pág. 183 in - “Francisco entre os Seculares”, Rio de Janeiro, 1996).
Realmente. Pelo convívio descontraído, alegre e fraterno, os participantes religiosos e leigos prepararam a mente e o coração para aceitarem com naturalidade e até certo empenho a unificação da OFS, assim como, depois, como veio a ocorrer também na unificação de toda a Família Franciscana do Brasil (FFB), em outubro de 1994.

Após São Lourenço, nada mais se fez sem a participação harmoniosa de Religiosos e Terceiros, tendo estes, muita vez, a iniciativa.
Deus seja louvado!

                                                                                                               (continua no informativo de abril)
                                            
                                                                                                         Paulo Machado da Costa e Silva,OFS


Nota: – Os artigos podem ser transcritos, indicando-se a procedência.
              À medida que esses artigos vão sendo publicados no jornalzinho da nossa Fraternidade, eles serão
              colocados em nosso blog: ofssagradopetropolis@blogspot.com


“Fraternidade e a Saúde Pública” – Campanha da Fraternidade 2012

 

Converte-te e crê no Evangelho

Ao recebermos a imposição das cinzas, no início da quaresma, somos convidados a viver o Evangelho, viver da Boa Nova. A Boa Nova que recebemos é Jesus Cristo. Ele abriu um novo horizonte para todas as pessoas que nele creem.
Crer no Evangelho é crer em Jesus Cristo que na doação amorosa da cruz deu-nos vida nova e concedeu-nos a graça de sermos filhos do Pai. Com sua morte transformou todas as realidades, criando um novo céu e uma nova terra.
A quaresma é o caminho que nos leva ao encontro do Crucificado-ressuscitado. Caminho, porque processo existencial, mudança de vida, transformação da pessoa que recebeu a graça de ser discípulo missionário. A oração, o jejum e a esmola indicam o processo de abertura necessária para sermos tocados pela grandeza da vida nova que nasce da cruz e da ressurreição.

Assim, atingidos por Ele e transformados n’Ele, percebemos que todas as realidades devem ser transformadas, para que todas as pessoas possam ter a vida plena do Reino.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove a Campanha da Fraternidade, desde o ano de 1964, como itinerário evangelizador para viver intensamente o tempo da quaresma.
A Igreja propõe como tema da Campanha deste ano: “A fraternidade e a Saúde Pública”, e com o lema: Que a saúde se difunda sobre a terra (cf. Eclo 38,8). Deseja assim, sensibilizar a todos sobre a dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de Saúde Pública condizente com suas necessidades e dignidade. É uma realidade que clama por ações transformadoras. A conversão pede que as estruturas de morte sejam transformadas.
A Igreja, nessa quaresma, à luz da Palavra de Deus, deseja iluminar a dura realidade da Saúde Pública e levar os discípulos-missionários a serem consolo na doença, na dor, no sofrimento e na morte.
E, ao mesmo tempo, exigir que os pobres tenham um atendimento digno em relação à saúde. Que ela se difunda sobre a terra, pois a salvação já nos foi alcançada pelo Crucificado.
À nossas Comunidades, grupos e famílias, uma abençoada caminhada quaresmal e celebremos a Jesus Cristo que fez novas todas as coisas.
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Secretário Geral da CNBB

Pe. Luiz Carlos Dias
Secretário Executivo da CF




A VIDA EM FRATERNIDADE

20. A Ordem Franciscana Secular se arti­cula em Fraternidades de vários níveis: local, regional, nacional e internacional, que têm na Igreja a sua própria personalidade moral33. Essas Fraternidades dos diversos níveis estão coordenadas e ligadas entre si segundo a norma desta Regra e das Constituições.
21.  Nos diversos níveis, cada Fraterni­dade é animada e conduzida por um Con­selho e um Ministro (ou Presidente) que são eleitos pelos Professos, de acordo com as Constituições34. Seu serviço, que é temporá­rio, é um cargo de disponibilidade e de res­ponsabilidade em favor de cada membro e dos grupos.
As Fraternidades, internamente, se estru­turam de modo diverso, de acordo com as Constituições, segundo as variadas necessi­dades dos seus membros e das suas regiões, sob a moderação do respectivo Conselho.
22. A Fraternidade local deve ser erigida canonicamente, e assim ela se torna a célula primeira de toda a Ordem e um sinal visível da Igreja, comunidade de amor. Ela deverá ser o ambiente privilegiado para desenvolver o sentido eclesial e a vocação franciscana e ainda para animar a vida apostólica de seus membros35.
23.  Os pedidos de admissão à Ordem Franciscana Secular são apresentados a uma Fraternidade local, cujo Conselho decide so­bre a aceitação dos novos irmãos30.
A incorporação na Fraternidade se rea­liza mediante um período de iniciação, um tempo de formação de, ao menos, um ano e pela Profissão da Regra37. Em tal itinerário gradual está empenhada toda a Fraterni­dade, também no seu modo de viver. Quanto à idade para a Profissão e ao sinal distin­tivo franciscano, é assunto a ser regulado pelos Estatutos.
A Profissão, por sua natureza, é um com­promisso perpétuo38.
Os membros que se encontrem em difi­culdades particulares, cuidarão de tratar dos seus problemas com o Conselho em diálogo fraterno. O afastamento ou a exclusão defi­nitiva da Ordem, se realmente necessária, é ato de competência do Conselho da Fraterni­dade, de acordo com a norma das Constitui­ções39.
24. Para fomentar a comunhão entre os membros, o Conselho organize reuniões pe­riódicas e encontros frequentes, inclusive com outros grupos franciscanos, especialmente de jovens, adotando os meios mais apropriados para um crescimento na vida franciscana e eclesial, estimulando cada um à vida de fraternidade40. Uma tal comunhão prossegue
com os irmãos falecidos mediante o ofereci­mento de sufrágios por suas almas41.
25. Para as despesas que ocorrem na vida da Fraternidade e para as necessárias às obras do culto, do apostolado e da caridade, todos os irmãos e irmãs ofereçam uma contri­buição na medida de suas próprias possibili­dades. Cuidem as Fraternidades locais de contribuir, por sua vez, para saldar as despe­sas dos Conselhos das Fraternidades de Grau superior42.
26.  Em sinal concreto de comunhão e de co-responsabilidade, os Conselhos, nos diver­sos níveis, de acordo com as Constituições, solicitarão aos Superiores das quatro Famí­lias Religiosas Franciscanas, às quais desde séculos a Fraternidade Secular está ligada, religiosos idóneos e preparados para a assis­tência espiritual.
Para favorecer a fidelidade ao carisma e a observância da Regra e para se ter maiores auxílios na vida da Fraternidade, o Ministro ou Presidente, de acordo com seu Conselho, seja solícito em pedir, periodicamente, a visi­ta pastoral aos competentes Superiores reli­giosos43 e também a visita fraterna aos res­ponsáveis de nível superior, segundo as Cons­tituições.
                                         
                                               "E todo aquele que isto observar,
                                               seja repleto no céu da bênção do
                                               altíssimo Pai, e seja, na terra,
                                               cumulado com a bênção do seu
                                               dileto Filho, juntamente com o
                                               santíssimo Espírito Paróclito."
(Bênção de São Francisco, do Testamento)
33 Cânon, 687; 116 §2".     34
 Cânon, 697; 586 e 59635 
Pio XII, Discurso aos Terceiros, 3.
36 Canon, 694; 720 e 721.
371 Regra T.O.F., 29-30.
38 l RegraT.O.F., 31.
39 Cânon, 696; 694- 704 = 746.              

40 Canon, 697.

411 Regra da T.O.F., 23.

421 Regra da T.O.F., 20


 

Meus oito anos  


 Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar – é lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor!

Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d’estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
Pés descalços, braços nus
Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,

Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!

CASIMIRO DE ABREU

O Sorriso de Deus


   

Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente. Um dia encheu sua mochila com pastéis e refrigerante e saiu para brincar no parque. Quando ele andou umas três quadras, encontrou um velhinho sentado em um banco da praça olhando os pássaros.
O menino sentou-se junto a ele, abriu sua mochila e ia tomar um gole de refrigerante, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então lhe ofereceu um pastel. O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino. Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo; então ele ofereceu-lhe seu refrigerante.
 Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino. O menino estava tão feliz! Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastéis e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem um ao outro.
 Quando começou escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa, mas antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho. Aí, o velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido. Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face:
- O que você fez hoje que te deixou tão feliz assim?
 Ele respondeu: – Passei a tarde com Deus. Você sabia, que Ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi?
 Enquanto isso, o velhinho chegou em casa com o mais radiante sorriso na face e seu filho perguntou: – Por onde você esteve que está tão feliz?

A face de Deus está em todas as pessoas e coisas que são vistas com os olhos do amor e do coração!
 Desconheço autor