terça-feira, 9 de abril de 2013

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 06 DE ABRIL DE 2013 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


INFORMATIVO

Ano IV  -  ABRIL  DE 2013 -  Nº  11

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA  ISABEL  DE  HUNGRIA

A  ESPOSA

                                   Continuação

E um fato curioso marcara a vida destes dois santos: no mesmo ano de 1207, em que nasceu Isabel, renasceu o jovem S. Francisco de Assis para Deus, renuncian­do a bens, família e honrarias.
       Isabel que já era tão pobre de espírito, acolheu e apoiou, desde logo a Ordem Franciscana, cuja base consiste na pobreza voluntária.
Com o consentimento do esposo, profes­sou a Regra da Ordem Terceira, sendo a primeira Irmã Terciária na Alemanha.
          São Francisco foi logo informado por seus irmãos do convento de Eisenach, da vida edificante de Isabel, e da sua profissão na Ordem Terceira. Muitas vezes, penetra­do de admiração e respeito, falava acerca da benfeitora com o cardeal Hugolino, protetor e amigo particular da Ordem, e que mais tarde foi eleito Papa, gover­nando a Igreja de Cristo sob o nome de Gregório IX.
         Em 1222, três dias depois da festa da Anunciação de Maria, no Castelo, às mar­gens do Rio Werra, Isabel deu à luz o seu primeiro filho, a quem deu o nome de Hermann, em memória do sogro e avô do pe­quenino. Deus, concedeu, mais tarde, ao piedoso casal, duas filhas: Sophia, nascida em 1224 e Gertrudes, nascida em 1227.
           Depois dos partos, passado o tempo de costume, em vez de celebrar a sua purifi­cação com festas e folguedos mundanos, como era de uso, com o recém-nascido no colo, descalça, trajando um simples vesti­do de lã, descia a ladeira íngreme e semea­da de pedrinhas agudas, em direção à Igreja de Santa Catarina, situada fora de Eisenbach.
Ali depunha o filhinho sobre o altar, juntamente com uma vela e um cordeiro, dizendo: "Senhor Jesus, a Vós e a Vossa Mãe Santíssima ofereço este caro fruto do meu ventre. Deus e Senhor meu, eu vô-lo entrego de todo o coração, tal como m'o haveis dado. Só vos peço que me façais, hoje, a graça de receber este menino, ba­nhado com as minhas lágrimas, entre os vossos servos e amigos e lhes deis a Vossa Santa Bênção".
A verdade e a graça, simbolizados por uma vela e um cordeirinho, seriam o seu pedido a Deus: tornar seus filhos Seus amigos.

VISITAR OS ENFERMOS

Saindo da cidade de Eisenbach, encon­tra-se à sombra da floresta uma fonte, uma nascente de água pura e fresca, cer­cada de um velho muro.
Hoje ainda se chama Fonte de Santa Isabel porque era ali que a duquesa lava­va, com as próprias mãos, os doentes, le­prosos e as roupas dos mesmos.
Santa Isabel jamais deixava de assistir aos enfermos e moribundos. E quando a morte chegava, depois de longas horas de oração, Santa Isabel fazia uma coisa a que, às vezes, nem os próprios parentes se atre­viam: beijava a fronte pálida de quem aca­bava de morrer. E ainda com grande cari­dade, amortalhava o pobre com suas próprias mãos, em uma mortalha feita por ela ou feita das suas próprias roupas.
Isabel experimentou, no serviço aos ne­cessitados e doentes, uma paz e satisfação tamanhas que, às vezes, em alta voz lou­vava e agradecia ao Senhor.
           Existe ainda uma oração da nossa Santa no seguinte teor: "Senhor, não sei agrade­cer-vos bastante por me haverdes permi­tido agasalhar e cuidar destas pobres cria­turas, nossas amigas".

AMOR MATERNO

Se alguém é animado do espírito de Cristo, este manifestar-se-á, principal­mente, pelo amor santo e respeitador aos filhos. O amor humano e o divino encontram-se nela e nutrem a harmonia entre Deus e o homem.
Isabel havia fundado um asilo parti­cular para os meninos órfãos, e dos mais doentes e aleijados cuidava com especial carinho, como se fossem seus próprios fi­lhos. E justamente dos mais asquerosos e infelizes, ela os acariciava sentando-os ao colo.
Procurava também alegrar-lhes os coraçõezinhos trazendo-lhes brinquedos e pequenos  mimos. Era como se fosse o anjo da guarda das pobres crianças. E estas compensavam o seu amor chamando-a de Mamãe, Mamãe!

CORAÇÃO DILACERADO

Na época em que vivia Santa Isabel, la­vrava uma luta gigantesca e infinda, em­bora mais nobre que as guerras em geral, pois quem nela tomava parte não ia for­çado, sendo o motivo, não interesses par­ticulares dos príncipes senão o espírito religioso de nações inteiras.
Eram as Cruzadas, cujo nome tão so­mente fazia palpitar todos os corações e punha em reboliço todas as camadas so­ciais.
Semelhantes sentimentos em parte al­guma podiam encontrar mais eco do que no duque Luis da Turíngia, esposo de Isabel. Ninguém podia ser mais solícito do que ele em seguir seu imperador e os seus irmãos de armas, em socorro da Terra Santa.
Numa de suas excursões, Luis, encon­trando-se com o venerável bispo Conrado, confiou-lhe o seu desígnio, e como me­recesse sua aprovação, fez voto de unir-se à expedição que o Imperador Frederico II preparava em 1227, e recebeu a cruz das mãos daquele prelado. Estava selado o seu compromisso, mas faltava-lhe cora­gem de falar a Isabel sobre a sua resolução.
Mas numa tarde em que ele se acha­va só com a esposa, sentados um ao lado do outro, num desses momentos de terna e íntima familiaridade que entre eles rei­nava, Isabel meteu a mão na bolsa que pendia do cinturão de Luis, para ver o que nela havia. E o primeiro objeto que encontrou e tirou foi a Cruz de pano ver­melho, sinal dos que faziam o voto de partir como cruzados para a Terra Santa.
Cheia de tristes pressentimentos, mas consolada pelo esposo, aceitou e ouviu a sua palavra: "É pelo amor de Nosso Se­nhor Jesus Cristo, que me alistei entre os cruzados. Deixa-me partir, minha irmã, porque é um voto que fiz a Deus".
 Ao que ela lhe respondeu: "Pois bem; contra a vontade do Senhor não te quero reter. Deus te conceda, a graça de fazer em tudo a Sua Santa Vontade. Sua Bon­dade te cubra; é o que pedirei para ti a cada instante".
O amor de Santa Isabel para com o es­poso, além de ser natural, era cristão e divino. E a princesa solitária ocupava-se inteiramente com Deus, fazendo às obras boas anteriores seguir outras melhores ainda.

Continua no informativo – Ano IV -            MAIO DE 2013  -  Nº  12


SANTOS FRANCISCANOS

MES DE ABRIL

1 — B. Gandolfo de Binasco, 1ª Ordem.
2 — B. Leopoldo de Gaiche, 1ª Ordem.
3 — B. João de Pena1ª Ordem.
4 — S. Benedito o Preto, 1ª Ordem.
5 — B. Maria Crescência Hoss,3ª Ordem Regular     
6 — B. Guilherme de Sicli, 3ª Ordem.
7 — B. Maria  Assunta  Pallota,  3ª Ordem Regular
8 — B. Juliano   de   S.Agostinho,  1ª Ordem.5
9 — B. Tomás de Tolentino, 1ª Ordem
10 — B. Marcos Fantuzzi de Bolonha, 1ª Ordem.
11 — B. Angelo de Chivasso, 1ª Ordem.
12 — B. Filipe Tchang,  3ª Ordem, mártir da China.
13 — B. João de Taiku,  3ª Ordem,  mártir da China
14 — B. João Wang,  3ª Ordem, mártir da China
15 — S. Bento José Labre, Cordígero da  3ª Ordem
16 — ANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO DA ORDEM FRANCISCANA
17 — S. Bernardette Soubirous,  Cordígera da  3ª Ordem. III O.
18 — B. André Hibernon, 1ª Ordem.
19 — B. Conrado de Ascoli, 1ª Ordem.
20 — B. Maria  Amandina   do   S. Coração, 3ª Ordem Regular, mártir da China .
21 — S. Conrado de Parzham, 1ª Ordem.
22 — B. Francisco de Fabriano, 1ª Ordem.
23 — B. Gil de Assis, 1ª Ordem.
24 — S. Fiel de Sigmaringen, 1ª Ordem, mártir.
25 — B. Maria Adolfina Diericks, 3ª Ordem Regular, mártir da China.
26 — B. Maria de S. Justo, 3ª Ordem Regular, mártir da China.
27 — B. Tiago Ilírico de Biteto, 1ª Ordem.
28 — B. Luquésio de   Poggibonsi,  3ª Ordem.
29 — B. Bento de Urbino, 1ª Ordem.
30 — S. José   Bento   Cottolengo,  3ª Ordem