sábado, 31 de dezembro de 2016

ARAUTO DO GRANDE REI

BOLETIM INFORMATIVO DE DEZEMBRO DE 2016



Para São Francisco, o Natal é a festa das festas, porque o Filho de Deus se revestiu da verdadeira carne da nossa frágil humanidade, para a nossa salvação; e por isso quer que seja celebrado com alegria e generosidade para com os pobres e mesmo para com todos os animais. Numa singular intuição une e funde o mistério da encarnação, na pobreza e humildade, com a eucaristia.

Por isso quer “ver”, com os próprios olhos do corpo, o Natal da celebração eucarística, e criar um ambiente sugestivo para um encontro real com Jesus eucarístico, acolhido na humildade de uma gruta. Assim é o presépio de Greccio, no Natal de 1223. Aquilo que Francisco quer ver e fazer entender é a pobreza-humilhação do Filho de Deus na sua vinda ao mundo, tal qual acontece diariamente na eucaristia. O binômio Belém-eucaristia é de tradição bem mais antiga, que vê o altar como presépio.
Francisco tem a originalidade de atualizá-lo em formas plásticas e simples, ao vivo. Seu desejo era o de fazer nascer Jesus menino e as suas virtudes nos corações de todos e o de fazer “ver” o momento da salvação no Natal-eucaristia.
O mérito de São Francisco não foi o de ter inventado uma cena que todos poderiam reproduzir, mas o de ter mostrado com que sentimentos de coração devemos nos acercar do Menino Jesus.

Cesarius Van Hulst 


4º Domingo do Advento: Carta ao meu amigo Zé

Frei Gustavo Medella



Salve, Zé! Nosso bom José! Rapaz, mesmo quietinho, meio cismado – fazendo lembrar o jeito mineiro de ser – ficou importante “demais da conta”! Olha só que “responsa” o Homem lá de cima botou em sua mão… Eu sei que você é humilde e não gosta muito desse negócio de elogio… Fica até constrangido quando se lembra de sua “parentagem” importante do passado, que vem lá do tal do Rei Davi. Mas o que é verdade precisa ser dito.
Você foi demais! Primeiro, você foi discreto e caridoso diante do susto que levou quando soube que Maria estava grávida. O Filho não era seu. Só você sabe quantos pensamentos passaram pela sua cabeça. Mesmo assim você foi grande, foi sábio… Nada de escândalo, nada de revolta, nada de precipitação. Decidiu deixar a moça em segredo para não complicar a vida de ninguém (Mt 1,19).
Depois, você acreditou no seu sonho! Você amava Maria e queria estar junto dela. Por isso manteve-se atento aos desígnios do Senhor. Quando os anjos lhe explicaram o porquê de tanta “confusão”, você mudou de ideia e não foi teimoso. Assumiu Maria, o Menino e todo o Projeto de Deus para a vida de vocês e do mundo (Mt 1,24), à custa de muito sufoco que vocês passaram juntos.
Por essas e outras, caro Zé, eu sou seu fã, e não só eu. No Brasil, de acordo com o IBGE, 5,7 milhões de filhos tiveram seu nome escolhido pelos pais: uma multidão de Zé! É verdade que existe uma turma meio “metida a besta”, que pensa que a gente simples é “capacho”, que usa seu nome para se referir ao pobre lançando mão de termos como “Zé Povinho”, “Zé ninguém” e outros ainda mais desaforados. E o pior é que essa gente agora está vindo com força total, agindo na calada da noite para pisar ainda mais naqueles que já têm pouco, tudo com a desculpa de que não tem dinheiro. Dinheiro tem, Zé, – e eu digo a você em segredo -, é só olhar nos “bolsos” dos ricos. Mas depois a gente conversa melhor sobre isso.
Por hoje, neste 4º Domingo do Advento, pertinho da hora de seu Menino nascer, só quero deixar o meu  abraço! Muito agradecido, mesmo, de coração, por não ter sido egoísta, por tem pensado muito mais em Deus e nos outros do que em você! Tudo de Bom e recomendações a Maria e ao Pequeno Jesus que está para chegar.  


SÃO JUAN DIEGO CUAUHTLATOATZIN   09/12

Juan Diego era um índio asteca nascido em 1474 na atual Cidade do México. Era pobre e dedicava-se ao difícil trabalho no campo e à fabricação de esteiras. Possuía um pedaço de terra, onde vivia feliz com a esposa. Atraído pela doutrina dos padres franciscanos, converteu-se e foi batizado. Costumava caminhar de sua vila à Cidade do México, a catorze milhas de distância, para aprender a Palavra de Cristo.
Juan Diego ficou viúvo e então passou a dedicar-se ainda mais a religião. Um dia, voltando da igreja, no dia 09 de dezembro de 1531, o jovem índio presenciou a primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, que o chamou em sua língua nativa, dizendo: "Joãozinho meu queridinho". A Virgem pediu a Juan que procurasse o bispo e pedisse que fosse construída uma Igreja naquele local. O Bispo, incrédulo, pediu provas concretas da aparição.
Na terça feira, 12 de dezembro, João Diego estava indo à cidade, quando a Virgem apareceu e o consolou. Em seguida pediu que ele colhesse flores. Apesar do frio inverno, ele encontrou lindas flores. Ela disse que as entregasse ao Bispo como prova da aparição. Diante do Bispo ele abriu sua túnica, as flores caíram e no tecido apareceu impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe.
Juan Diego faleceu no dia 30 de maio de 1548, aos setenta e quatro anos, de morte natural.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão
Nossa Senhora de Guadalupe consagrou-se como a padroeira da América Latina, porque representa na sua simplicidade a vida do povo pobre e sofrido do continente. Que encontremos em Maria forças para lutar pela transformação da sociedade.

Oração
Ditoso Juan Diego, índio bondoso e cristão, nós te suplicamos que acompanhes a Igreja peregrina, para que seja cada dia mais evangelizadora e missionária. Encoraja os Bispos, sustenta os presbíteros, suscita novas e santas vocações, ajuda todas as pessoas que entregam a sua própria vida pela causa de Cristo e pela difusão do seu Reino.
Paz e Bem!


“Para o cristão, Cristo é o centro da vida. Viver o Evan­gelho conhecer e amar, imitar e servir a Jesus como Deus e homem. Para esta vida S. Francisco é nosso gran­de exemplo. A sua conversão foi uma conversão a Cristo.”
(Frei Matheus)



A palavra «Igreja» se deriva do termo grego ecclesia, assembleia ou convocação. Era uma comunidade de fiéis, reunida em oração, na doutrina dos Apóstolos e em ín­tima caridade fraterna.
Quando S. Francisco fundou a Ordem Terceira da peni­tência, ele pretendia formar dentro da Igreja estes núcleos que deviam viver segundo o modelo das primeiras co­munidades cristãs, de acordo com o que nos conta o Livro dos Atos dos Apóstolos.






quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 04 DE DEZEMBRO DE 2016 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS





FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
Blog: ofssagradopetropolis.blogspot.com
E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VIII  DEZEMBRO DE 2016 -  Nº  06

SANTA CLARA DE ASSIS


                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM

A LIBERTADORA DE ASSIS

Os dias de Soror Clara e de suas companhei­ras transcorriam no silêncio e calma de São Damião, ao chilreio das andorinhas que construíam seus ninhos no telhado do conventinho.
Mas o sossego também foi, um dia, interrom­pido. Foi no ano de 1241. O imperador Frederico II declarou guerra ao Papa e logo as suas tropas se espalharam por toda a Itália, levando após si to­das as misérias, companheiras inseparáveis da guerra.
Os exércitos do Imperador compunham-se, na sua maioria, de sarracenos aguerridos e fanáticos, indisciplinados e bárbaros, deixando por onde pas­savam o doloroso traço do seu vandalismo.
Em suas correrias chegaram também a Assis. Ocuparam-na e espalharam-se como um bando de gafanhotos por toda a cidade e arredores, na ân­sia incontida de pilhagem. Não deixaram de fazer uma visita também ao conventinho de São Damião. O exterior não prometia muita coisa, mas outras vezes dentro de uma aparência miserável haviam encontrado fabulosas riquezas.
        Em todo o caso, não custava tentar. Encos­taram escadas aos muros e tentaram penetrar, forçando portas e janelas. O terror reinava entre as irmãs que correram a buscar abrigo junto a Soror Clara que se achava acamada, mas estava imper­turbável e serena. A sua simples presença já in­fundia coragem.
Que poderia ela, uma frágil mulher, fazer contra um bando de bárbaros indisciplinados? Não possuía arma alguma para se opor, mas tinha Deus no coração.
Soror Clara mandou, então, trazer o cibório de marfim que encerrava a divina Eucaristia e falou a Jesus:
—   Senhor,   querereis   abandonar   estas   vossas servas que eu criei para vós? Querereis entregar às garras do falcão estas vossas  pombinhas?  Defen­dei-as, Senhor, que eu não  o  posso  fazer...
E uma voz meiga e serena se fez ouvir:
—  Eu sempre as guardarei e defenderei.
O pensamento de Clara voou para a sua ci­dade e implorou:
— Senhor, eu vos peço, defendei  também  a cidade de Assis,  que por amor de vós nos dá  o pão de cada dia.
E a mesma voz:
—  A cidade sofrerá um pouco. Mas breve se­rá libertada.
O clamor das vozes e o entrechoque das espa­das eram sempre mais fortes. A vitória dos invasores já estava certa, quando numa pequena porta que abria para o pátio surge Clara com o cibório.
À esta aparição o pânico se abateu sobre os invasores. Desciam das escadas, saltavam dos mu­ros, caíam, atropelavam-se e fugiam desesperadamente, enchendo o vale com sua vozearia.
Não tinham temido enfrentar exércitos pode­rosos, tremiam diante de uma frágil e doente mu­lher. E' que ela tinha em suas mãos o Senhor dos exércitos, o Deus Forte.

O PÃO DE CADA DIA

    Quando a guerra se derrama sobre uma região, uma das inseparáveis companheiras que consigo traz é a fome. No correr do ano de 1241 várias in­vasões caíram sobre Assis. E ao se retirarem os exércitos invasores deixavam após si um rasto de ruínas e misérias. A fome, com seu espectro te­mível, rondava palácios e choupanas, galopando pelos campos.
    Se Assis não tinha pão, também não o tinha o conventinho de São Damião que dependia da caridade dos assisienses. E um dia não havia mais pão. . . Aliás, havia ainda um pão, mas o que era isso para 50 irmãs? A irmã cozinheira procurou toda aflita a Soror Clara:
    — Já não temos mais que um pão. O quê darei às irmãs para a sua refeição?
    — Não temas, irmãzinha. Vai e divide o pão em dois pedaços. Manda um pedaço aos irmãos da Porciúncula e reparte o outro em tantas partes quantas forem as irmãs. Depois, chama as irmãs ao refeitório.
    A irmã obedeceu prontamente. Foi ao refeitó­rio e começou a dividir o pão em quatro... oi­to... dezesseis... trinta e duas partes... mas os pedaços iam ficando tão pequenos que quase desapareciam.   Voltou,   então,   aflita    para    junto    de Soror Clara:
    —   Mãe,  para  conseguir  deste   pouco  de   pão um bocado para cada irmã, somente o poder de Nosso Senhor.
    —   Tem confiança, filha. O Pai do céu   não deixa nem os passarinhos sem seu bocado,como deixará  a  nós  suas  filhas? Vai  e  faze  que te  or­denei.
    A irmã cozinheira voltou ao refeitório e reco­meçou a fragmentação do pão, com todo o cui­dado, pois os pedacinhos já eram migalhas. Tal­vez a irmã terá pensado, sorrindo: uma tal divisão de pão só mesmo para alimentar passarinhos, mas de repente...
    No cesto, nas mãos da irmã, sobre a mesa, os bocados de pão multiplicavam-se... multiplica­vam-se... multiplicavam-se tanto, que ao chega­rem as irmãs para a paupérrima refeição, encon­traram pão suficiente para todas.
"Por que vos preocupais com o que haveis de comer ou de vestir? O Pai do céu que alimenta as avezinhas e veste os lírios do campo, tem solicitudes maiores para com os homens", promessa de Jesus que parecia pairar na obscuridade do pe­queno refeitório de São Damião.
           
Continua no informativo – Ano VIII -            JANEIRO DE 2017  -  Nº  07


SANTOS FRANCISCANOS

MES DE DEZEMBRO

1 — B. Antonio Bonfadini, 1ª Ordem
2 — B. Carlos de Blois, 3ª Ordem.
3 — S. Donino, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
4 — B. Pedro de Sena, 3ª Ordem.
5 — S. Hugolino,   mártir   de  Ceuta, 1ª Ordem                  
6 — S. Samuel, mártir de Ceuta, 1ª Ordem
7 — S. Maria José Rosselo, 3ª Ordem.
8 — IMACULADA CONCEIÇÃO
9 — B. João Romano, 3ª Ordem, mártir no Japão
10 — B. Engelberto Kolland, 1ª Ordem, mártir
11 — B. Hugolino Magalotti, 3ª Ordem.
13 — B. Conrado de Ofida, 1ª Ordem.
14 — B. Bártolo de S. Gimignano, 3ª Ordem.
15 — B. Maria   Francisca   Schervier, 3ª Ordem Regular
17 — B. João   de   Montecorvino, 1ª Ordem, culto ainda não aprovado
22 — S. Francisca Xavier Cabrini, 3ª Ordem.
23 — B. Nicolau Fatore, 1ª Ordem.
25 — SOLENIDADE DA NATIVIDADE DE JESUS
26 — B. Bentivólio de Bonis, 1ª Ordem.
29 — B. Gerardo de Valença, 1ª Ordem
30 — B. Margarida Colona, 2ª Ordem

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

ARAUTO DO GRANDE REI

BOLETIM INFORMATIVO DE NOVEMBRO DE 2016



Bento XVI: Catequese sobre Santa Isabel da Hungria

Queridos irmãos e irmãs:

    Gostaria, hoje, de vos falar sobre uma das mulheres da Idade Média que maior admiração suscitou : Santa Isabel da Hungria, também chamada  de Isabel de Turíngia.
    Nasceu  em 1207, na Hungria. Os historiadores discutem onde. Seu pai era André II, rico e poderoso rei da Hungria, o qual, para reforçar seus vínculos políticos, tinha-se casado com a condessa alemã Gertrudes de Andechs-Merania, irmã de Santa Edwiges, que era esposa do duque de Silésia.
    Isabel viveu na corte húngara somente nos primeiros quatro anos da sua infância, junto com uma irmã e três irmãos. Ela gostava de música, de dança e de jogos; recitava com fidelidade as suas orações e mostrava  particular atenção aos pobres, a quem ajudava com uma boa palavra ou com um gesto afetuoso.
    A sua infância feliz foi bruscamente interrompida quando, da distante Turíngia, chegaram alguns cavaleiros para a conduzir à sua nova terra na Alemanha central. Segundo os costumes daquele tempo, de facto, o seu pai tinha acordado que Isabel se tornasse princesa de Turíngia. O landgrave, ou conde, daquela região era um dos soberanos mais ricos e influentes da Europa no começo do século XIII e seu castelo era centro de magnificência e de cultura. Mas, por trás das festas e da glória, escondiam-se as ambições dos príncipes feudais, geralmente em guerra entre eles e em conflito com as autoridades reais e imperiais. Neste contexto, o conde Hermann acolheu com boa vontade o noivado entre seu filho Ludovico e a princesa húngara. Isabel partiu da sua pátria com um rico dote e um grande séquito, incluindo as suas aias pessoais, duas das quais permaneceriam amigas fiéis até o fim. São elas que nos deixaram preciosas informações sobre a infância e sobre a vida da santa.
    Após uma longa viagem, chegaram a Eisenach, para subirem, depois, à fortaleza de Wartburg, o castelo num maciço sobre a cidade. Lá se celebrou o compromisso entre Ludovico e Isabel. Nos anos seguintes, enquanto Ludovico aprendia o ofício de cavaleiro, Isabel e suas companheiras estudavam alemão, francês, latim, música, literatura e bordados. Apesar de o compromisso ter sido decidido por razões políticas, nasceu entre os dois jovens um amor sincero, motivado pela fé e pelo desejo de fazer a vontade de Deus.
    Aos 18 anos, Ludovico, após a morte do seu pai, começou a reinar sobre Turíngia. Mas Isabel converteu-se em objeto de críticas silenciosas, porque o seu comportamento não correspondia à vida da corte. Assim também a celebração do matrimonio não foi faustosa e os gastos do banquete foram distribuídos, em parte, pelos pobres. Na sua profunda sensibilidade, Isabel via contradições entre a fé professada e a prática cristã. Não suportava os compromissos. Uma vez, entrando na igreja, na festa da Assunção, ela tirou a coroa, colocou-a aos pés da cruz e permaneceu prostrada no chão, com o rosto coberto. Quando uma freira a desaprovou por este gesto, ela respondeu: «Como posso eu, criatura miserável, continuar a usar uma coroa de dignidade terrena quando vejo o meu Rei Jesus Cristo coroado de espinhos?». Ela comportava-se diante dos seus súditos da mesma forma que se comportava diante de Deus. Entre os escritos das suas aias, encontramos este testemunho: «Não consumia alimentos sem antes estar certa de que procediam das propriedades e dos bens legítimos do seu marido. Enquanto se abstinha dos bens adquiridos ilicitamente, preocupava-se também por  ressarcir aqueles que tivessem sofrido violência» (nn. 25 e 37). Um verdadeiro exemplo para todos aqueles que desempenham cargos: o exercício da autoridade, a todos os níveis, deve ser vivido como serviço à justiça e à caridade, na busca constante do bem comum.
    Isabel praticava assiduamente as obras de misericórdia: dava de beber e de comer a quem batia à sua porta, distribuía roupas, pagava dívidas, cuidava dos doentes e sepultava os mortos. Descendo do seu castelo, dirigia-se frequentemente com suas aias às casas dos pobres, levando pão, carne, farinha e outros alimentos. Entregava pessoalmente estes alimentos e tratava com atenção do vestuário e das camas dos pobres. Este comportamento foi reportado ao seu marido, a quem isso não só não desagradou, como respondeu aos seus acusadores: «Enquanto ela não vender o castelo, estou feliz!». Neste contexto coloca-se o milagre do pão transformado em rosas: enquanto Isabel ia pela rua com seu avental cheio de pão para os pobres, encontrou-se com o marido, que lhe perguntou o que estava a transportar. Ela abriu o avental e, em vez de pães, apareceram magníficas rosas. Este símbolo da caridade está presente muitas vezes nas representações de Santa Isabel.
    O seu casamento foi profundamente feliz: Isabel ajudava seu marido a elevar as suas qualidades humanas ao nível espiritual, e ele, por outro lado, protegia a sua esposa na sua generosidade para com os pobres e nas suas práticas religiosas. Cada vez mais admirado pela grande fé de sua esposa, Ludovico, referindo-se à sua atenção aos pobres, disse-lhe: «Querida Isabel, é Cristo quem tu lavaste, alimentaste e cuidaste» - um claro testemunho de como a fé e o amor a Deus e ao próximo reforçam e tornam ainda mais profunda a união matrimonial.
    O jovem casal encontrou apoio espiritual nos Frades Menores, que, desde 1222, se espalharam pela Turíngia. Entre eles, Isabel escolheu o Frei Rüdiger como diretor espiritual. Quando ele lhe narrou as circunstâncias da conversão do jovem e rico comerciante Francisco de Assis, Isabel entusiasmou-se ainda mais no seu caminho de vida cristã. A partir daquele momento, dedicou-se ainda mais a seguir Cristo pobre e crucificado, presente nos pobres. Inclusive quando nasceu o seu primeiro filho, seguido de outros dois, a nossa santa não descuidou, jamais, as suas obras de caridade. Além disso, ajudou os Frades Menores a construir um convento em Halberstadt, do qual o Frei Rüdiger se tornou superior. Por isso, a direção espiritual de Isabel passou para Conrado de Marburgo.
    Uma dura prova foi o adeus ao marido, no final de junho de 1227, quando Ludovico IV se associou à cruzada do imperador Frederico II, recordando à sua esposa que esta era uma tradição para os soberanos de Turíngia. Isabel respondeu: «Não o impedirei. Eu entreguei-me totalmente a Deus e agora devo entregar-te também». No entanto, a febre dizimou as tropas e o próprio Ludovico ficou doente e morreu em Otranto, antes de embarcar, em setembro de 1227, aos 26 anos. Isabel, ao saber da notícia, sentiu tal dor, que se retirou em solidão, mas depois, fortificada pela oração e consolada pela esperança de voltar a vê-lo no céu, interessou-se novamente pelos assuntos do reino.
     Outra prova, porém, a esperava: o seu cunhado usurpou o governo de Turíngia, declarando-se verdadeiro herdeiro de Ludovico e acusando Isabel de ser uma mulher piedosa e incompetente para governar. A jovem viúva, com os seus três filhos, foi expulsa do castelo de Wartburg e começou a procurar um lugar para se refugiar. Somente duas de suas aias (criadas) permaneceram junto dela, a acompanharam e confiaram os três filhos aos cuidados de amigos de Ludovico. Peregrinando pelos povoados, Isabel trabalhava onde era acolhida, assistia os doentes, fiava e costurava. Durante este calvário, suportado com grande fé, paciência e dedicação a Deus, alguns parentes, que lhe tinham permanecido fiéis, e consideravam ilegítimo o governo do seu cunhado, reabilitaram seu nome. Assim, Isabel, no início de 1228, pôde receber uma renda apropriada para se retirar para o castelo da família, em Marburgo, onde vivia, também, o seu diretor espiritual, Frei Conrado. Foi ele quem contou ao Papa Gregório IX o seguinte facto: «Na Sexta-Feira Santa de 1228, com as mãos sobre o altar da capela da sua cidade, Eisenach, onde tinha acolhido os Frades Menores, na presença de alguns frades e familiares, Isabel renunciou à sua própria vontade e a todas as vaidades do mundo. Ela queria renunciar a todas as suas posses, mas eu dissuadi-a por amor aos pobres. Pouco depois, construiu um hospital, recolheu doentes e inválidos e serviu à sua própria mesa os mais miseráveis e abandonados. Tendo-a repreendido por estas coisas, Isabel respondeu-me que dos pobres recebia uma graça especial e humildade» (Epistula magistri Conradi, 14-17).
    Podemos ver nesta afirmação uma experiência mística parecida com a vivida por São Francisco: de facto, o Pobrezinho de Assis declarou  no seu testamento que, servindo os leprosos, o que antes era amargo se transformou em doçura da alma e do corpo (Testamentum, 1-3). Isabel passou os seus últimos três anos no hospital que fundara, servindo os doentes e velando com os moribundos. Tentava sempre levar a cabo os serviços mais humildes e os trabalhos mais repugnantes. Ela converteu-se no que poderíamos chamar de mulher consagrada no meio do mundo (soror in saeculo) e formou, com outras suas amigas, vestidas com um hábito cinzento, uma comunidade religiosa. Não é por acaso que ela é padroeira da Terceira Ordem Regular de São Francisco e da Ordem Franciscana Secular.
    Em novembro de 1231, foi vítima de fortes febres. Quando a notícia da sua doença se propagou, muitas pessoas foram visitá-la. Após cerca de 10 dias, ela pediu que fechassem as portas, para ficar a sós com Deus. Na noite de 17 de novembro, descansou docemente no Senhor. Os testemunhos sobre a sua santidade foram tantos, que, apenas quatro anos mais tarde, o Papa Gregório IX a proclamou santa e, no mesmo ano, se consagrou, em Marburgo, bela igreja construída em sua honra.
    Queridos irmãos e irmãs, na figura de Santa Isabel, vemos como a fé e a amizade com Cristo criam o sentido da justiça, da igualdade de todos, dos direitos dos demais, e criam o amor e a caridade. E dessa caridade nasce a esperança, a certeza de que somos amados por Cristo e de que o amor de Cristo nos espera e nos torna, assim, capazes de o imitar e ver nos demais.
    Santa Isabel convida-nos a redescobrir Cristo, a amá-lo, a ter fé e, assim, a encontrarmos a verdadeira justiça e o amor; e também a alegria de que um dia estaremos submersos no amor divino, no gozo da eternidade com Deus.

A VOCAÇÃO FRANCISCANA SECULAR


    Assim começa a nossa Regra: “A Regra e vida do Franciscano Secular é esta: observar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo o exemplo de São Francisco que fez do Cristo o inspirador e o centro da sua vida com Deus e com os homens.”
    Como Cristãos Batizados, todos somos chamados a viver o Evangelho.
   Ao fazermos a nossa Profissão na Ordem Franciscana Secular, nós temos uma maneira própria de se viver o Evangelho. É a maneira de São Francisco de Assis. É dentro da ótica dele que fez do Cristo o centro e o inspirador de seu relacionamento com todo o criado.
Por isso que se faz necessário um aprofundar-se em conhecer mais a sua vida e seus ensinamentos. Para conhecer mais a respeito das virtudes que são típicas do franciscanismo como: o espirito de simplicidade; a pobreza; sua vida de oração; a conversão continua; o espirito de fraternidade e o amor à Igreja. Estas virtudes não aprendemos em escola; nem nos livros. É a pratica e a partilha que podemos vivenciar através de nossa presença em nossas reuniões que acontecem uma única vez por mês e, o nosso retiro anual que, como o nome diz, acontece uma vez ao ano.
    Muitas vezes vemos irmãos iniciarem em nossas fraternidades e, aos poucos, vai desaparecendo. Não é intensão deste texto apontar os porquês. Mas gostaria de partilhar o pensamento sobre um detalhe que considero importante.
 Como diz a nossa regra e vida, “devido à fragilidade humana, devemos buscar uma radical transformação interior que o próprio Evangelho designa com o nome de conversão! (Rg, 7). Esta fragilidade, se não vigiarmos, nos arrebata de nosso ideal devido a tanta influencia que vem de todos os lados como por exemplo os meios de comunicação.
    Quando percebemos vamos nos habituando ao que é comum a quem busca uma espiritualidade como  nós franciscanos. Sem perceber, nos pegamos julgando o próximo, falando mal, às vezes do nosso irmão da fraternidade, outras vezes nos pegamos murmurando etc. Tudo isso é comum a grande  massa da sociedade que não se importa em viver uma espiritualidade como nós. A cruz que cristo quer que carreguemos é bem mais leve que esta. Precisamos estar vigilantes nesta conversão e na busca de viver o Evangelho nesta ótica de São Francisco. Só assim nós seremos fermento nesta massa e não massa se torne fermento em nosso coração. Já encontramos na carta que escreve o apostolo e irmão do Senhor Tiago. “Não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de seu irmão, ou o julga, fala mal da lei e julga a lei. E se julgas a lei, já não és observador da lei, mas seu juiz. Não há mais que um legislador e um juiz: Aquele que pode salvar ou perder. Mas quem és tu, que julgas o teu próximo?” (Tg 4,11-12).
    Um dia, por algum motivo, o irmão(ã), procurou onde teria uma fraternidade franciscana pois foram tocados de alguma forma à participar desta rica espiritualidade. Temos que, constantemente voltar ao “primeiro amor” como tão bem chamou Santa Clara. O nosso espirito se empolga com o que é novo mas logo se acostuma, deixa de ser novo, então precisamos renovar dentro de nós este primeiro amor. Não podemos deixar a chama se apagar pois assim, se deixarmos o sal perder o sabor, com que se salgará?(cf.: Mc 9,50). E não há melhor forma de estarmos com o mesmo calor do primeiro amor, que com nossa presença na fraternidade.
    É triste vermos irmãos que, por motivos que só ele e Deus o sabe, falta a uma ou duas reuniões e, em dado momento, não sente mais falta de estar com os irmãos na fraternidade.
    O sinal mais concreto de que um irmão sente falta de participar de nossa reunião e, nosso retiro anual, seria uma justificativa e, justificativa nada mais é que uma forma de expressar para à fraternidade que, procurou de diversas formas, um meio de não faltar a reunião mas que, esgotaram todas as alternativas. Não podemos deixar que passe uma falta ausência sem pegar o telefone para informar à fraternidade: “senti falta de estar com vocês mas não pude ir por motivo de; por exemplo: Meu primo veio do Nordeste e chegou na hora que eu ia sair não tendo onde se hospedar, ou ainda uma enfermidade que realmente impeça de sair de casa.
    Não podemos deixar que a necessidade de se ausentar de nossa fraternidade possa nos fazer acostumar com o afastamento para detrimento de sua própria espiritualidade, e da Fraternidade pois, a falta não justificada fere toda a fraternidade desde o seu sentido de, o que fizemos para que o irmão nos trate assim, até o financeiro pois, a fraternidade deve repassar o dizimo do faltoso para o regional.
   Que os nossos corações neste tempo do Advento que se inicia possa estar voltando-se para o Menino que nasce assim como nosso amor por Ele deve nascer todos os dias como nasceu em Francisco nos fazendo renovar por dentro de cada um de nós e no interior de nossa fraternidade.

                                                                                        Paz e Bem 

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 05 DE NOVEMBRO DE 2016 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS




FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
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E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VIII  NOVEMBRO DE 2016 -  Nº  05

SANTA CLARA DE ASSIS


                                                                                Frei Hugo D. Baggio,OFM

FOGO QUE NÃO QUEIMA

Soror Clara vivia com suas irmãs no conventinho de São Damião e Frei Francisco com seus irmãos nas cabanas ao redor da igrejinha de San­ta Maria dos Anjos. Embora as duas casas da Po­breza não distassem muito, ainda assim, só raras vezes, podia soror Clara encontrar-se com Frei Francisco. E isto não só por causa das constantes viagens apostólicas de Frei Francisco, mas também pelo espirito de penitência deste, pois. queria privar-se a si e a soror Clara do prazer destes en­contros, por amor de Deus.
Soror Clara, alimentava um ardente desejo: de passar um dia, ou mesmo almoçar, na Porciúncula junto com Frei Francisco. Mas este nunca foi ao encontro destes piedosos desejos. Os irmãos cen­suraram-no:
—  Pai, a nós nos parece que este rigor não é conforme à caridade divina, que à irmã Clara, vir­gem  tão  santa,  dileta  de  Deus,  não  atendas  em coisa tão pequenina como é comer contigo; e es­pecialmente considerando que ela pela tua prega­ção abandonou as riquezas e as pompas do mundo.
—  Parece-vos  que  devo  atendê-la?
—  Sim,  Pai:  digna  coisa  é  que  lhe  dês  esta consolação.
— Pois, se vos parece, a mim também. E que seja aqui na Porciúncula, onde foi tonsurada e fei­ta esposa de Jesus Cristo.
Foi para soror Clara uma notícia auspiciosa. Chegado o dia marcado, dirigiu-se com uma com­panheira à Porciúncula, onde foi cortesmente re­cebida pelos irmãos.
Depois de uma visita à capela, povoada de re­miniscências, soror Clara foi dar uma olhadela às habitações dos irmãos. Não teve grandes surpre­sas, pois nada mais havia que uma série de chou­panas de galhos, cobertas com esteiras, sem mó­vel algum.
À hora do almoço, Frei Francisco mandou preparar a mesa. E que mesa, meu Deus... A ter­ra nua. E sobre esta mesa os pratos do banquete. E que pratos... Pedaços de pão mendigados à caridade, legumes sem tempero algum, algumas frutas e a água cristalina da irmã fonte. Tudo quan­to os irmãos recolheram à mesa do Senhor.
Dizem os Fioretti: "Como primeira vianda Frei Francisco começou a falar de Deus tão sua-vemente, tão claramente, tão maravilhosamente que, descen­do sobre eles a abundância da divina graça, todos ficaram arrebatados em Deus".
Enquanto isso os habitantes de Assis e Betona passaram por um grande susto. A igreja, o conventinho da Porciúncula e os arredores estavam circundados de chamas de um imenso incêndio. Correram todos apressadamente ao sítio, mas, "che­gando ao convento e não encontrando nada queimado, entraram dentro e acharam soror Clara com Frei Francisco e toda a sua companhia arrebatados em Deus, em contem-plação, assentados ao redor desta humilde mesa".
Uma  manifestação  externa do fogo abrasador que ardia naqueles grandes corações (I Fioretti, XV).
O MILAGRE DO AZEITE

Clara e suas irmãs viviam no conventinho de São Damião, na mais extrema pobreza. Confiavam na Providência, que se manifestava carinhosa pe­la bondade com que os assisienses atendiam às necessidades das Damas Pobres.
Nada tinham, nada queriam ter. Mas, o que parece paradoxo, nada lhes faltava. Se os homens as esqueciam, não as esquecia Deus.
Frei Francisco e seus irmãos se encar-regavam de esmolar pelas Damianitas. Quando precisavam de alguma coisa chamavam o Irmão encarregado e este providenciava.
Um dia de verão, a irmã cozinheira dispôs-se a preparar a frugal refeição da comunidade, quan­do percebeu que o azeite havia terminado. Ali es­tava o cântaro, mas dentro nem uma gota de azei­te. Que fazer? Correu logo para a mãe da casa:
—  Soror Clara, estamos sem azeite. Como po­derei preparar nossos pobres alimentos? E já está na  hora  de servir alguma  coisa  às nossas irmãzinhas...
— Irmã, confia em Deus. Ele nunca abandona os que se fizeram pobres pelo amor dele.
Ela mesma foi à cozinha, tomou o cântaro do azeite e começou a lavá-lo cuidadosamente. E enquanto as mãos se ocupavam em limpar a vasilha, os lábios se moviam numa prece silenciosa.
Findo o trabalho, colocou o cântaro no para­peito da janela e mandou chamar o irmão que pe­dia esmolas, o qual se apresentou imediata-mente.
Informado das necessidades das Irmãs, dispôs-se a sair. Pegou o vaso para o levar, mas logo te­ve que repô-lo no chão. Estava muito pesado. O frade assustou-se:
— Ora! Como pode pesar tanto uma vasilha tão pequena e por cima vazia? Por aqui andam mistérios. ..
Desconfiado, tirou cautelosamente a tampa e. .. o cântaro estava cheio até às bordas do mais lím­pido e perfumoso azeite. No primeiro momen-to, quis zangar-se.
— Como se explica isso? Chamaram-me para buscar azeite, quando o cântaro está a transbor­dar. Quiseram, irmãs, pregar-me uma peça? Sai­bam que...
Olhou sério para soror Clara e esta estava com as mãos postas e olhos voltados para o céu em atitude de agradecimento. O irmão esmoler compreendeu:
Com suas orações Clara alcançara de Deus um milagre em favor da pobreza. Ela rezara e pe­dira, e Deus enchera o cântaro.
O irmão retirou-se em silêncio. As irmãs co­movidas e cheias de gratidão foram agradecer ao Senhor mais esta prova da sua bondade e des­velo, que lhes mostrava concretamente não aban­donar jamais os que nele confiam
           
Continua no informativo – Ano VIII -            DEZEMBRO DE 2016  -  Nº  06

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE NOVEMBRO

1 — SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
        B. Rainério de Sansepolcro, 1ª Ordem.
2 COMEMORAÇÃO DE TODOS OS DEFUN­TOS
3 — B. Margarida de Lorena, 2ª Ordem.
4 — S. Carlos Borromeu, 3ª Ordem.
5 — BB. Miguel Kizaiemon e Lucas Kiiemon,
        3ª Ordem, mártires do Japão  
6 — B. Paulo  de   S. Clara,  1ª Ordem,  mártir no  Japão
7 — B. Helena Enselmini, 2ª Ordem.
8 — B. João Duns Scoto  — culto aprovado
9 — B. Joana de Signa. 3ª Ordem.
10 — S. Leão, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
11 — B. Gabriel Ferreti, 1ª Ordem.
12 — B. João da Paz, 3ª Ordem.
13 — S. Diogo de Alcalá, 1ª Ordem.
14 — S. Nicolau Tavelic, 1ª Ordem, mártir
15 — S. Deodato   de   Rodez, 1ª Ordem,  mártir 
16 — S. Pedro de Narbone, 1ª Ordem, mártir
17 — S. Isabel da Hungria, 3ª Ordem.
18 — B. Salomé de Cracóvia, 2ª Ordem.
19 — S. Inês de Assis, 2ª Ordem.
20 — S. Estêvão de Cuneo, 1ª Ordem, mártir
21  — S. Nicolau, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
22 — B. Bernardino de Fossa, 1ª Ordem.
23 — B. Humilde de Bisignano, 1ª Ordem.
24 — B. Mateus Alvarez, 3ª Ordem, mártir no Japão.
25 — B. Isabel Bona, 3ª Ordem.
26 — S. Leonardo de Porto Maurício, 1ª Ordem.
27 — B. Francisco Antonio Fasani, 1ª Ordem.
28 — S. Tiago da Marca, 1ª Ordem.
29 — TODOS OS SANTOS DA ORDEM FRANCISCANA