quinta-feira, 10 de novembro de 2016

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 05 DE NOVEMBRO DE 2016 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS




FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
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E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VIII  NOVEMBRO DE 2016 -  Nº  05

SANTA CLARA DE ASSIS


                                                                                Frei Hugo D. Baggio,OFM

FOGO QUE NÃO QUEIMA

Soror Clara vivia com suas irmãs no conventinho de São Damião e Frei Francisco com seus irmãos nas cabanas ao redor da igrejinha de San­ta Maria dos Anjos. Embora as duas casas da Po­breza não distassem muito, ainda assim, só raras vezes, podia soror Clara encontrar-se com Frei Francisco. E isto não só por causa das constantes viagens apostólicas de Frei Francisco, mas também pelo espirito de penitência deste, pois. queria privar-se a si e a soror Clara do prazer destes en­contros, por amor de Deus.
Soror Clara, alimentava um ardente desejo: de passar um dia, ou mesmo almoçar, na Porciúncula junto com Frei Francisco. Mas este nunca foi ao encontro destes piedosos desejos. Os irmãos cen­suraram-no:
—  Pai, a nós nos parece que este rigor não é conforme à caridade divina, que à irmã Clara, vir­gem  tão  santa,  dileta  de  Deus,  não  atendas  em coisa tão pequenina como é comer contigo; e es­pecialmente considerando que ela pela tua prega­ção abandonou as riquezas e as pompas do mundo.
—  Parece-vos  que  devo  atendê-la?
—  Sim,  Pai:  digna  coisa  é  que  lhe  dês  esta consolação.
— Pois, se vos parece, a mim também. E que seja aqui na Porciúncula, onde foi tonsurada e fei­ta esposa de Jesus Cristo.
Foi para soror Clara uma notícia auspiciosa. Chegado o dia marcado, dirigiu-se com uma com­panheira à Porciúncula, onde foi cortesmente re­cebida pelos irmãos.
Depois de uma visita à capela, povoada de re­miniscências, soror Clara foi dar uma olhadela às habitações dos irmãos. Não teve grandes surpre­sas, pois nada mais havia que uma série de chou­panas de galhos, cobertas com esteiras, sem mó­vel algum.
À hora do almoço, Frei Francisco mandou preparar a mesa. E que mesa, meu Deus... A ter­ra nua. E sobre esta mesa os pratos do banquete. E que pratos... Pedaços de pão mendigados à caridade, legumes sem tempero algum, algumas frutas e a água cristalina da irmã fonte. Tudo quan­to os irmãos recolheram à mesa do Senhor.
Dizem os Fioretti: "Como primeira vianda Frei Francisco começou a falar de Deus tão sua-vemente, tão claramente, tão maravilhosamente que, descen­do sobre eles a abundância da divina graça, todos ficaram arrebatados em Deus".
Enquanto isso os habitantes de Assis e Betona passaram por um grande susto. A igreja, o conventinho da Porciúncula e os arredores estavam circundados de chamas de um imenso incêndio. Correram todos apressadamente ao sítio, mas, "che­gando ao convento e não encontrando nada queimado, entraram dentro e acharam soror Clara com Frei Francisco e toda a sua companhia arrebatados em Deus, em contem-plação, assentados ao redor desta humilde mesa".
Uma  manifestação  externa do fogo abrasador que ardia naqueles grandes corações (I Fioretti, XV).
O MILAGRE DO AZEITE

Clara e suas irmãs viviam no conventinho de São Damião, na mais extrema pobreza. Confiavam na Providência, que se manifestava carinhosa pe­la bondade com que os assisienses atendiam às necessidades das Damas Pobres.
Nada tinham, nada queriam ter. Mas, o que parece paradoxo, nada lhes faltava. Se os homens as esqueciam, não as esquecia Deus.
Frei Francisco e seus irmãos se encar-regavam de esmolar pelas Damianitas. Quando precisavam de alguma coisa chamavam o Irmão encarregado e este providenciava.
Um dia de verão, a irmã cozinheira dispôs-se a preparar a frugal refeição da comunidade, quan­do percebeu que o azeite havia terminado. Ali es­tava o cântaro, mas dentro nem uma gota de azei­te. Que fazer? Correu logo para a mãe da casa:
—  Soror Clara, estamos sem azeite. Como po­derei preparar nossos pobres alimentos? E já está na  hora  de servir alguma  coisa  às nossas irmãzinhas...
— Irmã, confia em Deus. Ele nunca abandona os que se fizeram pobres pelo amor dele.
Ela mesma foi à cozinha, tomou o cântaro do azeite e começou a lavá-lo cuidadosamente. E enquanto as mãos se ocupavam em limpar a vasilha, os lábios se moviam numa prece silenciosa.
Findo o trabalho, colocou o cântaro no para­peito da janela e mandou chamar o irmão que pe­dia esmolas, o qual se apresentou imediata-mente.
Informado das necessidades das Irmãs, dispôs-se a sair. Pegou o vaso para o levar, mas logo te­ve que repô-lo no chão. Estava muito pesado. O frade assustou-se:
— Ora! Como pode pesar tanto uma vasilha tão pequena e por cima vazia? Por aqui andam mistérios. ..
Desconfiado, tirou cautelosamente a tampa e. .. o cântaro estava cheio até às bordas do mais lím­pido e perfumoso azeite. No primeiro momen-to, quis zangar-se.
— Como se explica isso? Chamaram-me para buscar azeite, quando o cântaro está a transbor­dar. Quiseram, irmãs, pregar-me uma peça? Sai­bam que...
Olhou sério para soror Clara e esta estava com as mãos postas e olhos voltados para o céu em atitude de agradecimento. O irmão esmoler compreendeu:
Com suas orações Clara alcançara de Deus um milagre em favor da pobreza. Ela rezara e pe­dira, e Deus enchera o cântaro.
O irmão retirou-se em silêncio. As irmãs co­movidas e cheias de gratidão foram agradecer ao Senhor mais esta prova da sua bondade e des­velo, que lhes mostrava concretamente não aban­donar jamais os que nele confiam
           
Continua no informativo – Ano VIII -            DEZEMBRO DE 2016  -  Nº  06

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE NOVEMBRO

1 — SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
        B. Rainério de Sansepolcro, 1ª Ordem.
2 COMEMORAÇÃO DE TODOS OS DEFUN­TOS
3 — B. Margarida de Lorena, 2ª Ordem.
4 — S. Carlos Borromeu, 3ª Ordem.
5 — BB. Miguel Kizaiemon e Lucas Kiiemon,
        3ª Ordem, mártires do Japão  
6 — B. Paulo  de   S. Clara,  1ª Ordem,  mártir no  Japão
7 — B. Helena Enselmini, 2ª Ordem.
8 — B. João Duns Scoto  — culto aprovado
9 — B. Joana de Signa. 3ª Ordem.
10 — S. Leão, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
11 — B. Gabriel Ferreti, 1ª Ordem.
12 — B. João da Paz, 3ª Ordem.
13 — S. Diogo de Alcalá, 1ª Ordem.
14 — S. Nicolau Tavelic, 1ª Ordem, mártir
15 — S. Deodato   de   Rodez, 1ª Ordem,  mártir 
16 — S. Pedro de Narbone, 1ª Ordem, mártir
17 — S. Isabel da Hungria, 3ª Ordem.
18 — B. Salomé de Cracóvia, 2ª Ordem.
19 — S. Inês de Assis, 2ª Ordem.
20 — S. Estêvão de Cuneo, 1ª Ordem, mártir
21  — S. Nicolau, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
22 — B. Bernardino de Fossa, 1ª Ordem.
23 — B. Humilde de Bisignano, 1ª Ordem.
24 — B. Mateus Alvarez, 3ª Ordem, mártir no Japão.
25 — B. Isabel Bona, 3ª Ordem.
26 — S. Leonardo de Porto Maurício, 1ª Ordem.
27 — B. Francisco Antonio Fasani, 1ª Ordem.
28 — S. Tiago da Marca, 1ª Ordem.
29 — TODOS OS SANTOS DA ORDEM FRANCISCANA

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