FRATERNIDADE
FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS
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Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15
horas na Igreja
do Sagrado Coração de Jesus
INFORMATIVO
Ano VIII NOVEMBRO DE 2016 - Nº 05
SANTA CLARA DE ASSIS
Frei Hugo
D. Baggio,OFM
FOGO QUE NÃO QUEIMA
Soror Clara vivia com suas irmãs no conventinho de São Damião e Frei Francisco com seus irmãos nas
cabanas ao redor da igrejinha de Santa Maria dos Anjos. Embora as duas casas
da Pobreza não distassem muito, ainda assim, só raras vezes, podia soror Clara
encontrar-se com Frei Francisco. E isto não só por causa das constantes viagens
apostólicas de Frei Francisco, mas também pelo espirito de penitência deste,
pois. queria privar-se a si e a soror Clara do prazer destes encontros, por
amor de Deus.
Soror Clara, alimentava um ardente desejo: de
passar um dia, ou mesmo almoçar, na
Porciúncula junto com Frei Francisco. Mas este nunca foi ao encontro destes
piedosos desejos. Os irmãos censuraram-no:
— Pai, a nós nos parece que este rigor não é
conforme à caridade divina, que à irmã Clara, virgem tão
santa, dileta de
Deus, não atendas
em coisa tão pequenina como é comer contigo; e especialmente considerando que ela pela tua pregação
abandonou as riquezas e as pompas do mundo.
— Parece-vos
que devo atendê-la?
— Sim,
Pai: digna coisa é que lhe dês
esta consolação.
— Pois, se
vos parece, a mim também. E que seja aqui na Porciúncula, onde foi tonsurada e
feita esposa de Jesus Cristo.
Foi para soror Clara uma notícia auspiciosa. Chegado o dia marcado, dirigiu-se com uma companheira
à Porciúncula, onde foi cortesmente recebida pelos irmãos.
Depois de uma visita à capela, povoada de reminiscências, soror Clara foi dar uma olhadela
às habitações dos irmãos. Não teve grandes surpresas, pois nada mais havia que
uma série de choupanas de galhos, cobertas com esteiras, sem móvel algum.
À hora do
almoço, Frei Francisco mandou preparar a mesa. E que mesa, meu Deus... A terra
nua. E sobre esta mesa os pratos do banquete. E que pratos... Pedaços de pão
mendigados à caridade, legumes sem tempero algum, algumas frutas e a água
cristalina da irmã fonte. Tudo quanto os irmãos recolheram à mesa do Senhor.
Dizem os Fioretti: "Como primeira vianda Frei
Francisco começou a falar de Deus tão sua-vemente,
tão claramente, tão maravilhosamente que, descendo sobre eles a abundância da
divina graça, todos ficaram arrebatados em Deus".
Enquanto isso os habitantes de Assis e Betona
passaram por um grande susto. A igreja, o conventinho da Porciúncula e os arredores estavam circundados de chamas de um imenso
incêndio. Correram todos apressadamente ao sítio, mas, "chegando ao
convento e não encontrando nada queimado, entraram dentro e acharam soror Clara com Frei Francisco e toda a sua companhia
arrebatados em Deus, em contem-plação, assentados ao
redor desta humilde mesa".
Uma
manifestação externa do fogo abrasador que ardia naqueles
grandes corações (I Fioretti, XV).
O MILAGRE DO
AZEITE
Clara e suas irmãs viviam no conventinho de São Damião, na mais extrema pobreza.
Confiavam na Providência, que se manifestava carinhosa pela bondade com que
os assisienses atendiam às necessidades das Damas Pobres.
Nada tinham, nada queriam ter. Mas, o que parece
paradoxo, nada lhes faltava. Se os homens as esqueciam, não as esquecia Deus.
Frei Francisco e seus irmãos se encar-regavam de esmolar pelas Damianitas. Quando precisavam de
alguma coisa chamavam o Irmão encarregado e este providenciava.
Um dia de verão, a irmã
cozinheira dispôs-se a preparar a frugal refeição da comunidade, quando
percebeu que o azeite havia terminado. Ali estava o cântaro, mas dentro nem
uma gota de azeite. Que fazer? Correu logo para a mãe da casa:
— Soror Clara, estamos sem azeite. Como poderei
preparar nossos pobres alimentos? E já está na
hora de servir alguma coisa
às nossas irmãzinhas...
— Irmã,
confia em Deus. Ele nunca abandona os que se fizeram pobres pelo amor dele.
Ela mesma foi à cozinha, tomou o cântaro do azeite e começou a lavá-lo cuidadosamente.
E enquanto as mãos se ocupavam em limpar a vasilha, os lábios se moviam numa prece
silenciosa.
Findo o trabalho, colocou o cântaro no parapeito da janela e mandou chamar o irmão que pedia
esmolas, o qual se apresentou imediata-mente.
Informado das necessidades das Irmãs, dispôs-se a sair. Pegou o vaso para o levar, mas logo teve que repô-lo no
chão. Estava muito pesado. O frade assustou-se:
— Ora! Como
pode pesar tanto uma vasilha tão pequena e por cima vazia? Por aqui andam
mistérios. ..
Desconfiado, tirou cautelosamente a tampa e. .. o cântaro estava cheio até às bordas do mais límpido e perfumoso azeite.
No primeiro momen-to, quis zangar-se.
— Como se
explica isso? Chamaram-me para buscar azeite, quando o cântaro está a transbordar.
Quiseram, irmãs, pregar-me uma peça? Saibam que...
Olhou sério para soror
Clara e esta estava com as mãos postas e olhos voltados para o céu em atitude
de agradecimento. O irmão esmoler compreendeu:
Com suas orações Clara
alcançara de Deus um milagre em favor da pobreza. Ela rezara e pedira, e Deus
enchera o cântaro.
O irmão retirou-se em silêncio. As irmãs comovidas e cheias de gratidão
foram agradecer ao Senhor mais esta prova da sua bondade e desvelo, que lhes
mostrava concretamente não abandonar jamais os que nele confiam
Continua no informativo – Ano VIII - DEZEMBRO DE 2016 -
Nº 06
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SANTOS FRANCISCANOS
MES DE NOVEMBRO
1 — SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
B. Rainério de Sansepolcro, 1ª Ordem.
2 — COMEMORAÇÃO
DE TODOS OS DEFUNTOS
3 — B. Margarida de Lorena, 2ª Ordem.
4 — S. Carlos Borromeu, 3ª Ordem.
5 — BB. Miguel Kizaiemon e Lucas Kiiemon,
3ª Ordem, mártires do Japão
6 — B. Paulo
de S. Clara, 1ª Ordem,
mártir no Japão
7 — B. Helena Enselmini, 2ª Ordem.
8 — B. João Duns Scoto
— culto aprovado
9 — B. Joana de Signa. 3ª Ordem.
10 — S. Leão, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
11 — B. Gabriel Ferreti, 1ª Ordem.
12 — B. João da Paz, 3ª Ordem.
13 — S. Diogo de Alcalá, 1ª Ordem.
14 — S. Nicolau Tavelic, 1ª Ordem, mártir
15 — S. Deodato
de Rodez, 1ª Ordem, mártir
16 — S. Pedro de Narbone, 1ª Ordem, mártir
17 — S. Isabel da Hungria, 3ª Ordem.
18 — B. Salomé de Cracóvia, 2ª Ordem.
19 — S. Inês de Assis, 2ª Ordem.
20 — S. Estêvão de Cuneo, 1ª Ordem, mártir
21 — S. Nicolau,
mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
22 — B. Bernardino de Fossa, 1ª Ordem.
23 — B. Humilde de Bisignano, 1ª Ordem.
24 — B. Mateus Alvarez, 3ª Ordem, mártir no Japão.
25 — B. Isabel
Bona, 3ª Ordem.
26 — S. Leonardo de Porto Maurício, 1ª Ordem.
27 — B. Francisco Antonio Fasani, 1ª Ordem.
28 — S. Tiago da Marca, 1ª Ordem.
29 — TODOS OS SANTOS DA ORDEM FRANCISCANA
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