segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

FOLDER DISTRIBUIDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 05 DE DEZEMBRO DE 2015 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS




                      


FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


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Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus



INFORMATIVO
Ano VII  DEZEMBRO DE 2015 -  Nº  06

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUFRA

CAPÍTULO   XVII

DE DEUS E' A VITÓRIA (continuação)

No dia 25 de Janeiro de 1251, o legado de Inocêncio IV anunciava o término do exílio. O pontífice exclamou: — Rejubilem os céus e a terra. A tempestade se transformou em orvalho.
Aguarda o Papa as festividades da Páscoa para depois abandonar a cidade de Lião e aos franceses, aos quais chama de filhos muito amados. Entra na Itália em meio às aclamações. Podia, com razão, repetir aos embaixadores que lhe vieram trazer as felicitações as palavras da Escritura: — Ele submer­giu no mar o cavalo e o cavaleiro.
O cavalo da heresia, que se dissipava, voltará no correr dos tempos, sob outra forma, montado por outro Lúcifer, desdobrando outro estandarte. Mas to­dos estes sinais do mal desaparecerão, um após ou­tro, ante o sinal da Cruz.

CAPITULO  XVIII

EM   VITORQUIANO
  
                                                                                       "Deus me protegeu, quando de todos os lados   
                                                                                        irrompiam chamas e, em meio do braseiro, o
                                                                                       fogo não me lesou". (Of. de S. Rosa de Viterbo
                                                                                       —. I as. Vesp. 3» ant.).


A Soriano chegou um peregrino, narrando, emocionado, que numa cidade vizinha a heresia parecia indestrutível.
— Os que lá vivem já não são homens, mas ani­mais. Um bando de demônios numa manada de porcos.
Rosa escutava tristemente o relato dos viajantes e inquiria sobre a distância que separava Soriano de Vitorquiano, a cidade por muitos chamada maldita.
—- Cerca de quatro horas, por um caminho infes­tado de salteadores.
João e Catarina, que desejavam regressar a Viterbo, acompanharam a pequena missionária. Mas es­ta partida em nada se assemelhava à expulsão que tantas mágoas lhes causara. Em lugar dos brutais soldados, eram desta vez acompanhados por amigos, que choravam ao vê-los partir tão cedo.
Em Vitorquiano foi recebida sem constrangimento. Já fôra precedida pela fama de seus milagres. Mas nes­te particular, não havia necessidade, pois os doen­tes consultavam a uma mulher extraordinária, inteligente e sábia, uma curandeira, profunda conhece­dora das artes mágicas.
Os Bolandistas lhe dão simplesmente o nome de Herética. Filiada à seita dos Patarinos, combatia vio­lentamente o Papa e a Igreja que ela chamava de "Igreja do Deus Perverso". Era uma dessas mulhe­res que, segundo Jacopone de Todi, "cobria com a longa cauda do vestido os saltos de cortiça" e sen­do pálida, fazia-se rosada e, de morena, transforma­va-se em loura, sob a ação de muitos ingredientes. Combinava unguentos e filtros para toda sorte de maquinações; fabricava figuras de cera e queimava folhas de louro contra os seus inimigos.
Já o primeiro sermão de Rosa produziu mudan­ças. Houve libertinos que mudaram de vida e herejes que abjuraram a heresia. Como em Viterbo e em Soriano, também aqui era seguida por uma multidão de ouvintes sempre crescente.
— Ela é uma pequena santa — exclamavam.
Andava de pés descalços, com passo ligeiro e le­ve, apenas roçando o solo. Levava a cabeça desco­berta, os lindos cabelos ao vento, vestia um burel des­botado e levava o crucifixo em suas mãos. A nigro­mante andava-lhe à espreita e a provocava.
O fato de a pedra onde se encontrava elevar-se do solo não lhe causava nenhuma admiração, pois ela mesma se poderia elevar do solo e, ainda mais, poderia transportar-se de um lugar para outro, com a rapidez do espírito. Ela também tinha visões e fa­zia semões maravilhosos. Mas sabia perfeitamente que alguns milagres eram superiores às forças de Belzebu e temia ser superada pela pequena Santa.
Certo dia, não se podendo mais conter, irrompe da multidão atenta ao sermão de Rosa, e a apostrofa violentamente.
A menina replica com toda a calma, pois conhe­ce o conselho franciscano: "Nutre verdadeiro amor por seus inimigos aquele que, sofrendo uma injustiça, pensa antes de tudo e unicamente no dano que a in­justiça pode causar a si e à sua alma".
A nigromante não se dobrava à caridade. O ódio por esta inocente lhe devorava as entranhas. Ela a teme e por isso a combate.
Chegou a época dos torneios entre os cavaleiros e dos debates poéticos organizados pelos trovadores. Diversões, instrução, castigos, pregações, passeatas, jogos, teatros, execuções: tudo ao ar livre.
Em praça pública, iriam medir-se em duelo a fei­ticeira e a menina. Tratava-se de uma questão de cortezia e de amor, relacionada, porém, com a corte ce­leste e com o amor divino. Rosa rebate como um dou­tor os sofismas da nigromante, enquanto a multidão aplaude.
Naqueles tempos, estavam em uso as estranhas provas chamadas "julgamentos de Deus". O guerrei­ro devia provar sua inocência pelas armas. No nosso caso, o céu tomará a defesa da sua fiel serva. Uma vez que ambas têm o carisma dos milagres, realizar-se-á entre elas um concurso; somente as preces da Santa serão eficazes.
Foi trazida uma ceguinha e apresentada à curan­deira, que recorreu aos seus auxiliares invisíveis, que de ordinário a ajudavam em suas curas. Mas os es­píritos das trevas manifestaram-se impotentes. Rosa colocou então as mãos sobre a fronte da ceguinha. Um grito de alegria e a criança estava curada. O povo começou a escarnecer a feiticeira e a heresia ia perdendo adeptos. João e Catarina acharam que a situação melhorara em Vitorquiano e por isso con­vidaram a filha para regressar a Viterbo.
Mas tal projeto suscitou muitas lamentações. Os convertidos afirmavam que após a partida de Rosa, a nigromante retomaria seus sortilégios e, em pouco, destruiria a obra realizada. Rosa prometeu, então, permanecer em Vitorquiano até alcançar a conversão da herética.
Diante disso, o povo estupefato não pôde conter o sorriso. Admiravam a tenacidade e a intrepidez da jovem.
— Nada teme. E' capaz de passar através das chamas.
Na Ordem Terceira aprendera a História Sagrada. Os pregadores falavam frequentemente sobre Daniel e ao evocarem a figura de Nabucodonosor, compara­vam-no a Frederico II.
Rosa recordou as provas que Daniel teve que suportar por amor a Deus e foi ter com a feiticeira, com a proposta de um jejum de 20 dias.

Continua no informativo – Ano VII -            JANEIRO DE 2016  -  Nº  07

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE DEZEMBRO

1 — B. Antonio Bonfadini, 1ª Ordem
2 — B. Carlos de Blois, 3ª Ordem.
3 — S. Donino, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
4 — B. Pedro de Sena, 3ª Ordem.
5 — S. Hugolino,   mártir   de  Ceuta, 1ª Ordem                  
6 — S. Samuel, mártir de Ceuta, 1ª Ordem
7 — S. Maria José Rosselo, 3ª Ordem.
8 — IMACULADA CONCEIÇÃO
9 — B. João Romano, 3ª Ordem, mártir no Japão
10 — B. Engelberto Kolland, 1ª Ordem, mártir
11 — B. Hugolino Magalotti, 3ª Ordem.
13 — B. Conrado de Ofida, 1ª Ordem.
14 — B. Bártolo de S. Gimignano, 3ª Ordem.
15 — B. Maria   Francisca   Schervier, 3ª Ordem Regular
17 — B. João   de   Montecorvino, 1ª Ordem, culto ainda não aprovado
22 — S. Francisca Xavier Cabrini, 3ª Ordem.
23 — B. Nicolau Fatore, 1ª Ordem.
25 — SOLENIDADE DA NATIVIDADE DE JESUS
26 — B. Bentivólio de Bonis, 1ª Ordem.
29 — B. Gerardo de Valença, 1ª Ordem
30 — B. Margarida Colona, 2ª Ordem