quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

ARAUTO DO GRANDE REI

BOLETIM INFORMATIVO DE FEVEREIRO DE 2017


Centenários de Bênçãos!
0 Santuário Nacional de Aparecida e o Santuário de Fátima em Portugal, se unem para celebração da fé em seus jubileus. No Brasil, a Casa da Mãe Aparecida padroeira do povo brasileiro, irá celebrar o tricentenário do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida no Rio Paraíba do Sul em outubro de 1717. Do outro lado do oceano Atlântico, o Santuário de Fátima, continua a sua caminhada de sete anos rumo ao primeiro centenário das aparições de Maria aos três pastorzinhos em 1917.
Acompanhemos junto com a Igreja este período de bênçãos sobre o nosso País e oremos junto com a Igreja por um País mais fiel a Deus e aos irmãos!

Campanha da Fraternidade
Buscando alertar para o cuidado da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, a Campanha da Fraternidade 2017 terá início em todo o país no dia 1º de março. Com o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação”, a iniciativa traz uma reflexão sobre o meio ambiente e sugere uma visão global das expressões da vida e dos dons da criação. 
Com o objetivo de ajudar às famílias, comunidades e pessoas de boa vontade a vivenciarem a iniciativa, o texto-base da CF aponta uma série de atividades que ajudarão a colocar em prática as propostas incentivadas pela Campanha. Além disso, ele também propõe ações de caráter geral, que indicam a necessidade da conversão pessoal e social, dos cristãos e não cristãos, para cultivar e cuidar da criação.
Como exemplo dessas ações estão o aprofundamento de estudos, debates, seminários e celebrações nas escolas públicas e privadas sobre a temática abordada pela CF. O fortalecimento das redes e articulações, em todos os níveis, também é proposto com o objetivo de suscitar uma nova consciência e novas práticas na defesa dos ambientes essenciais à vida. Além disso, o subsídio chama atenção ainda para a necessidade de a população defender o desmatamento zero para todos os biomas e sua composição florestal. 
Já no campo político, o texto-base da CF incentiva a criação de um Projeto de Lei que impeça o uso de agrotóxicos. O livro também indica que combater a corrupção é um modo especial para se evitar processos licitatórios fraudulentos, especialmente, em relação às enchentes e secas que acabam sendo mecanismos de exploração e desvio de recursos públicos.
Tendo em vista as formas de ‘agir’ propostas no texto-base da CF 2017, a CNBB destaca que é importante que cada comunidade, a partir do bioma em que vive e em relação com os povos originários desses biomas, faça o discernimento de quais ações são possíveis, e entre elas quais são as mais importantes e de impacto mais positivo e duradouro. 
“A criação é obra amorosa de Deus confiada a seus filhos e filhas. Nossa Senhora Mãe de Deus e dos homens acompanhará as comunidades e famílias no caminho do cuidado e cultivo da casa comum no tempo quaresmal”, afirma o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.

Preparação para o capitulo
Estamos nos preparando para uma nova eleição de conselho em 2018. É sempre bom recordar alguns pontos principais a respeito da OFS e, seu conselho.
No artigo 1º das nossas constituições gerais, é explicado que dentre as famílias espirituais suscitadas na Igreja, temos a família franciscana e, ocupa posição própria a OFS, que é formada pela união orgânica de todas as fraternidades católicas, cujos membros, impelidos pelo Espirito Santo, se comprometem, pela profissão, a viver o Evangelho à maneira de São Francisco, no próprio estado secular. ( cf. Regra 2). A Igreja, em virtude da pertença a mesma família espiritual, confiou o cuidado pastoral e assistência espiritual à Primeira Ordem, e à TOR.
A espiritualidade franciscana secular é um projeto de vida centrado na pessoa de Cristo e no seu seguimento, mais do que um programa detalhado a pôr em pratica.
A Fraternidade, embora, fisicamente sejam muitas espalhadas pelo mundo todo, não passa de apenas uma Fraternidade interligadas entre si. Nesta união organizada ela, necessariamente se divide em 4 niveis que são: Local, Regional, Nacional e internacional. Elas se prestam ajuda mutua sem perder sua autonomia.
A Fraternidade Local é o núcleo da Grande Fraternidade pois nela os irmãos estão mais ligados pela proximidade. A fraternidade elege um conselho de tempos em tempos afim de os membros eleitos prestarem por um período um serviço à fraternidade até uma próxima eleição que chamamos de capitulo. Necessario se faz que, cada irmão se conscientize de que todo professo é elegível e que mediante sua profissão deve confiar em Deus que nos capacita e nós mesmos não devemos nos omitir buscando conhecer cada função desempenhada no conselho e em qual delas poderá se candidatar. Não devemos nos omitir e, com esta finalidade, nos próximos boletins, estaremos colocando cada função exercida no conselho para colaborar na reflexão.
Fonte: Constituições Gerais da OFS

Jejum indicado pelo Papa Francisco, na Quaresma...

O MELHOR JEJUM

• Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas.
• Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão.
• Jejum de raiva e encher-se com mansidão e paciência.
• Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e otimismo.
• Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus.
• Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida.
• Jejum de tensões e encher-se com orações.
• Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria.
• Jejum de egoísmo e encher-se com compaixão pelos outros.
• Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação.
• Jejum de palavras e encher-se de silêncio para ouvir os outros.




No Novo Testamento, a aliança nova nunca pode ser rompida. Pois Cristo sempre continuará com a plenitude da sua vida. Pode haver rarnos que percam a unidade com Ele e deixem de participar do vigor de sua vida. Estes serão cortados e lançados ao fogo. Mas Cristo sempre terá outros ramos que continuarão vivendo na santidade que d'EIe receberam. Por isso, a nova aliança é indestrutível e eterna
Frei Matheus

A DIFERENÇA ENTRE A ANTIGA E A NOVA ALIANÇA
Há uma grande diferença entre a antiga e a nova aliança. No Antigo Testamento Deus fez a aliança com Israel e este, com as suas fragilidades humanas, coletivamente assumiu a obrigação de santidade pelo cumprimento da Lei. No Novo Testamento é Cristo, no seu Sangue, que fez a aliança com Deus e um por um, cada cristão é incorporado em Cristo pelo batismo para n'Ele, com Ele e por Ele constituir o novo povo de Deus, a S. Igreja. No fim do Prólogo ao quarto Evangelho, diz S. João: «Porque a Lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade veio por Jesus Cristo». 

minisermao* (13/01/17) 

A fama é irmã gêmea da solidão; podemos estar sozinhos mesmo diante de uma multidão: valorize cada pessoa. E Jesus, o profeta que saiu de Nazaré e passou por Cafarnaum e fazia belíssimos sermões na beira do Mar da Galiléia, Jesus atraia multidões e sua fama se espalhava. Certa ocasião, quando Ele pregava numa casa, não havia mais lugar para todos; ficava gente de fora. Tentaram até descer um paralítico pelo teto, coisa quase cinematográfica. Mas Jesus se relacionava com cada um, mesmo aqueles que estavam perdidos na multidão. Não deixe de se encontrar com cada pessoa, apenas porque está diante de uma multidão.
(Mc 2,1-12)

Pe. Joãozinho, scj.


A comunhão de vida entre Cristo e os cristãos é tão completa que S. Paulo pode escrever aos Efésios (2,6) que «Deus nos sentou nos céus em Cristo Jesus».
 
Frei Matheus






FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 04 DE FEVEREIRO DE 2017 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
Blog: ofssagradopetropolis.blogspot.com
E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano VIII  FEVEREIRO DE 2017 -  Nº  08

SANTA CLARA DE ASSIS

                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM

A LUTA PELA POBREZA (Continuação)

Mas  de  uma  pobreza  abraçada  por ideal,  de uma pobreza amada, de uma pobreza que faz fe­liz! De uma pobreza — coisa paradoxal — pela pos­se da qual se luta!
No ano de 1228, o Papa Gregório IX transpor­tou-se de Roma para Assis, a fim de elevar às honras dos altares o humilde Frei Francisco, fa­lecido dois anos antes. Àquele jovem que Assis cha­mara "louco", o mundo todo chamará agora de "santo". São Francisco de Assis!
O Pontífice fez, então, uma visita ao conventinho de Soror Clara. Inquietou-se diante da com­pleta pobreza em que viviam as irmãs. Pensou no futuro das mesmas:
—   Soror  Clara,   o   futuro  parece  nos  reserva dias maus. E se a guerra se alastrar por nossa ter­ra e nos destruir os campos, quem vos sustentará?
—  Santo Padre,  o Pai  do  Céu,  que  alimenta as avezinhas e veste os lírios do campo, socorrerá suas filhas.
—  Para garantir o futuro — continuou o Pa­pa — melhor seria se São Damião tivesse proprie­dade, donde pudesse tirar o sustento em caso de necessidade. E se o vosso voto de pobreza não o permite,  Nós  vos  absolvemos  dele.
Clara, lançando-se aos pés do Pontífice:
—  Santo  Padre,  absolvei-me  dos  meus  peca­dos, mas não do voto de seguir a meu Senhor Je­sus Cristo, em perfeita pobreza.
O Papa comovido lançou sua bênção sobre .a heróica virgem tão amante da pobreza, que os homens chamam loucura e desgraça, mas que pa­ra ela era um sonho, um ideal.

NO   JARDIM  DE  SOROR   CLARA

Quando Francisco ainda era o jovem filho de Pedro Bernardone, o rico negociante de sedas e veludos, costumava com seus companheiros, após os lautos banquetes, correr as ruas de Assis. Lá ia o bando garrido, ao som do bandolim, à luz argêntea da lua, cantando canções de amor e ca­valheirismo. Rasgavam o silêncio da cidade ador­mecida, enchendo o ar com seus cantares.
Quantas vezes, sem dúvida, paravam sob uma janela gradeada, onde pendiam gerânios e atrás da qual adivinhavam a presença da escolhida, que no final da canção os brindaria com uma flor per­fumada.
Um dia, porém, Francisco deixou de ser o fi­lho do rico Bernardone e tornou-se o pobrezinho do Pai do Céu, mas sem nunca deixar de ser can­tor. Cantava agora, em seus versos, não as damas dos homens, mas a sua dama, a Senhora Pobreza. Não cantava os feitos dos guerreiros, mas as obras do Criador: a Natureza.
Deus pôs no caminho de Francisco outra mu­lher, pela qual sentia uma ternura fraterna e que lhe serviu de arrimo e inspiração, de conselheira e enfermeira: Clara de Assis. Quando Francisco encontrava uma fonte a jorrar límpida e sonora, na sombra do bosque, lembrava-se da pureza da senhora soror Clara e erguia um canto de gratidão (porque Francisco sempre agradecia cantando); as meigas pombinhas lembravam-lhe a simplicida­de de Clara e o canto das cotovias despertava-lhe na mente a lembrança das preces da virgem Clara no silêncio de São Damião.
No mês de agosto de 1224, Frei Francisco veio despedir-se de soror Clara. Iria subir o monte Alverne para jejuar 40 dias. Alguns dias depois, Clara ouviu contar que na viagem Francisco travara um duelo canoro com um rouxinol...
Finda a quaresma, ali no monte Alverne, Fran­cisco recebeu as cinco chagas de Jesus Crucificado e com elas as dores do Crucificado. Chegara ao ápice da sua identificação com Cristo. E assim transformado desceu do santo monte.
As dores o atormentavam. A cegueira era qua­se completa e Francisco pediu para ser abrigado no jardim de soror Clara. Numa pequena chou­pana de galhos, cercada pelas flores que Clara cul­tivava, sofria alegremente o poeta cego, assistido pela solicitude da doce enfermeira Clara.
Certa manhã, quando o perfume das flores enchia a pequena choupana e o silêncio ainda não era interrompido pelo chilrear das avezinhas, após uma noite de sofrimento, Francisco despertou o espaço com sua voz:
—  Altíssimo,  onipotente,  bom  Senhor,
Teus são o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.
E  diante  dos  olhos  sem   luz  do  poeta  desfilam todas as maravilhosas obras do Criador e por fim passa a figura de soror Clara:
— Sê louvado, Senhor, pela nossa irmã Clara,
pois a fizeste silenciosa, gentil e ativa.
Por ela brilhe tua luz em nossos corações.
Francisco acabara de compor o Cântico das Criaturas no jardim de soror Clara...

O   CÂNTICO   DAS   CRIATURAS

    Parecia que finalmente as damianitas tinham descoberto a fórmula para rezar. .. Assim, quan­do soror Clara estava no seu jardinzinho, surpreen­dia-se cantando; a irmã cozinheira, ao preparar os pobres alimentos para a comunidade, surpreendia-se cantando; a irmã da lavanderia, ao molhar as roupas na límpida água, surpreendia-se cantando; a irmã encarregada da portaria, ao olhar os ci­prestes que muravam o conventinho, surpreendia-se cantando; a irmã presa ao leito da enfermaria surpreendia-se cantando; quando o sol nascia ou a lua com suas damas aparecia no firmamento, quando o vento assobiava ou a chuva cantava no telhado, as irmãs se uniam aos elementos, can­tando. Todas e tudo pareciam cantar o Cântico das Criaturas que o poeta cego, Frei Francisco, com­pusera no jardim de soror Clara:

Altíssimo,  onipotente,   bom  Senhor,
Teus são o louvor, a glória, a honra
E toda  a bênção.

Só a Ti, Altíssimo, são devidos
E homem algum é digno de te mencionar.

Louvado sejas,  meu Senhor,
Com todas as criaturas,
Especialmente  o  senhor  irmão  sol
Que clareia o dia
E com a sua luz nos alumina.

E ele é belo e radiante
Com  grande esplendor.
De Ti, Altíssimo, é a imagem.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pela irmã a lua e as estrelas
Que no  céu  formaste claras
E preciosas e belas.

Louvado  sejas,  meu  Senhor,
Pelo  irmão vento,
Pelo  ar e  pelas  nuvens
E pelo sereno e todo o tempo
Porque às tuas criaturas dás sustento.

Louvado sejas,  meu Senhor,
Pela irmã água
Que é mui útil e humilde
E preciosa e casta.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão fogo, Pelo qual iluminas a noite. E  ele é belo e jocundo
E  vigoroso  e  forte.

Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a mãe terra
Que nos sustenta e governa,
E produz frutos diversos
E coloridas flores e ervas.

Louvado sejas, meu Senhor,
Pelos que perdoam por teu amor,
E  suportam  enfermidades  e tribulações.
Bem-aventurados os  que sofrem  em paz,
Que por Ti, Altíssimo, serão coroados.

Louvado sejas,  meu Senhor,
Por nossa irmã a morte corporal
da qual homem algum pode escapar...
           
Continua no informativo – Ano VIII -            MARÇO DE 2017  -  Nº  09


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

ARAUTO DO GRANDE REI

BOLETIM INFORMATIVO DE JANEIRO DE 2017


OFS: Para onde sopram os ventos



Para que o amanhã da Ordem Franciscana Secular tenha força e vigor será fundamental que as pessoas que nela ingressem tenham clareza a respeito de um chamamento, de uma vocação. Não se trata de inscrever-se numa pia associação de fiéis de boa vontade, apenas desejosos de rezar juntos. Trata-se de pessoas que, depois de um certo discernimento, chegaram à conclusão de que podem chegar a uma santidade de vida e dar uma colaboração efetiva à Igreja e ao mundo ingressando nas fileiras de uma fraternidade franciscana. De alguma forma, trata-se de uma consagração da vida a Deus e aos irmãos. São pessoas que experimentam o Evangelho como algo que tem que ser vivido em profundidade. Com sua opção e escolha “fazem diferença”.

Frei Almir Ribeiro Guimarães


OFS: Para onde sopram os ventos


O amanhã da OFS é feito de pessoas muito conscientes de que morreram com Cristo em sua morte e com ele ressuscitaram na manhã de Páscoa. Renovam seu batismo, vivem intensamente as festividades pascais. Adentram-se no mistério pascal. Depois de um certo tempo de estudo e de discernimento fazem uma profissão que nada mais é do que uma retomada do batismo que receberam mas talvez sem dele terem consciência. Profissão livremente feita, compromisso, fidelidade à palavra dada, para sua santidade, serviço da Igreja.
                                                             Frei Almir Ribeiro Guimarães

São Carlo Sesse - (06/01)


Carlo era um frei franciscano repleto do Espírito de Deus. Trabalhava como cozinheiro, porteiro e jardineiro. Padres, leigos, religiosos e religiosas o procuravam para pedir conselhos.
Nasceu em 22 de outubro de 1613, em Sezze, Itália. Sua família tinha muitas posses, mas o jovem não se interessava pelos bens materiais. Com 22 anos entrou num convento franciscano. Sua simplicidade era tanta que, mesmo com a insistência dos familiares, não quis ordenar-se sacerdote.
Mas a graça de Deus concedeu a Carlo o dom de ouvir e aconselhar as pessoas. Embora Carlo cuidasse apenas da horta e da cozinha do convento, sempre acontecia ser enviado para outras cidades para que pudesse aconselhar bispos e cardeais.
Frei Carlo tinha pouca instrução, mas escrevia belíssimas páginas espirituais e autobiográficas, numa gramática acidentada, porém, eficiente. Faleceu em 6 de janeiro de 1670, no Convento de São Francisco, na cidade de Roma.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão
A vida cristã floresce entre os mais humildes e pequeninos. Nestes o Evangelho de Jesus se torna vivo e consegue transformar os corações. Na vida de são Carlo encontramos o testemunho seguro de que a união com Cristo é o bem maior que possuímos. Abramos mão das seguranças do mundo e repousemos nossa cabeça no colo de Deus.


Oração
Deus, Pai e Senhor das criaturas, derramai sobre nós suas bênçãos e dai-nos, pela intercessão de São Carlo, encontrar-te nas coisas mais simples da vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!


A Voz do Papa

O projeto O Vídeo do Papa, onde o Santo Padre coloca uma intenção especial para oração no início de cada mês, tem continuidade em 2017, iniciando com a intenção do diálogo entre os cristãos.
“No mundo atual, muitos cristãos de diversas Igrejas trabalham juntos a serviço da humanidade necessitada, da defesa da vida humana e da sua dignidade, da criação e contra as injustiças”, afirma o Pontífice.
E conclui: “Junta a tua voz à minha para pedir por todos os cristãos, para que contribuam, com a oração e a caridade fraterna, para restabelecer a plena comunhão eclesial, ao serviço dos desafios da humanidade”.

ADMOESTAÇÕES DE S. FRANCISCO

Eis que diariamente Ele(Jesus) se humilha (cf. Fl 2,8) como quando veio do trono real (Sb 18,15) ao útero da Virgem; diariamente ele vem a nós em aparência humilde; diariamente ele desce do seio do Pai sobre o altar nas mãos do sacerdote. E assim como ele se manifestou aos santos apóstolos na verdadeira carne, do mesmo modo ele se manifesta a nós no pão sagrado. E assim como eles (os apóstolos) com a visão do seu corpo só viam a carne dele, mas contemplando-o com olhos espirituais criam que ele é Deus, do mesmo modo também nós, vendo o pão e o vinho com os olhos do corpo, vejamos e creiamos firmemente que é vivo e verdadeiro o seu santíssimo corpo e sangue. E, desta forma, o Senhor está sempre com seus fiéis, como ele mesmo diz: Eis que estou convosco até o fim dos tempos.(Mt 28,20).

SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

O Santissimo Nome de Jesus, invocado pelos cristãos desde os princípios da Igreja, no século XIV começou a ser venerado nas celebrações litúrgicas. São Bernardino de Sena e seus discípulos propagaram com emprenho o seu culto em toda parte, pela Itália e por toda a Europa; no século XVI, sua festa foi introduzida na Liturgia. Assim, no ano de 1530, pela primeira vez o Papa Clemente VII concedeu à Ordem dos Frades Menores  celebrar o Nome de Jesus com Ofício eclesiástico.
Lit. das Horas. Próprio da FFB.

Do Falar Mal
Meus irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de seu irmão ou julga, fala mal da lei e julga a lei. E se julgas a lei, já não és observador da lei, mas seu juiz.
Tg 4,11

“Pelo motivo que Maria nasceu na Igreja pré-cristã que a personifica, a sua maternidade Messianica reveste-se de um caráter ecumênico. O seu SIM na Anunciação é um SIM eclesial, pronunciado não somente em favor, mas em lugar de todo o gênero humano, necessitado de salvação. SIM, cujo sentido social é imenso.”
Fr.Battistini

Toda a existencia do Antigo Povo de Deus dependia do ato de fidelidade do Patriarca dos crentes.
Toda a historia cristã, no sentido estrito da palavra, tem inicio com o consentimento de Maria.
Fr.Battistini

Que a boa operação siga a ciência
Diz o apóstolo: A letra mata, o espírito, porém, vivifica(2Cor 3,6). São mortos pela letra aqueles que somente desejam conhecer as palavras para serem considerados mais sábios ente os outros e poderem adquirir grandes riquezas, para dá-las aos parentes e amigos. São também mortos pela letra aqueles religiosos que não querem seguir o espírito da divina escritura, mas apenas desejam conhecer as palavras e interpretá-las aos outros. E são vivificados pelo espirito da divina escritura aqueles que não atribuem a seu eu toda letra que conhecem e desejam conhecer, mas, pela palavra e pelo exemplo, as retribuem ao altíssimo Senhor Deus, de que é todo o bem.
Adm. 7


Hoje dia 13/01/2017, nossa irmã Therezinha Fiorini da Silva, partiu para a casa do pai.
Nascida em 29/05/1925, teve sua vestição na fraternidade do Sagrado Coração de Jesus de Petrópolis no dia 3/10/1943, e sua profissão no dia 04/10/1944
Pessoa assídua em nossa fraternidade, mesmo após entrar para a ala paciente, procurou estar o mais presente o possível em nossas reuniões com sua simpatia e espirito de fraternidade
Oremos em comunhão com esta nossa irmã que agora pode interceder por nós e nossa fraternidade.
Paz e bem

  




FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 07 DE JANEIRO DE 2017 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
Blog: ofssagradopetropolis.blogspot.com
E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VIII  JANEIRO DE 2017 -  Nº  07

SANTA CLARA DE ASSIS


                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM

UMA CANÇÃO

A vida dentro dos muros de São Damião co­meçara com Clara e Inês. Mas dia a dia, dos cas­telos e palácios de Assis, de Espoleto, de Perúgia, de Espelo, donzelas da nobreza batiam àque­la porta. Vinham envoltas em riquíssimas vestes e, prostrando-se aos pés de Soror Clara, pediam a graça de serem admitidas em sua companhia. Em breves momentos, transformavam-se. Lançavam fo­ra suas sedas e jóias e em troca Soror Clara lhes entregava um burel remendado e pobre e uma cor­da para cingirem a cintura.
Vinham as amigas de infância, as companhei­ras da juventude. E um dia veio a irmã e noutro dia a mãe. Como contam os Fioretti (c. 33): "Na­quele tempo, vivia no mosteiro Soror Hortolana, mãe de Soror Clara, e Soror Inês, sua irmã, ambas com Soror Clara, cheias de virtudes e de Espírito Santo..."
Vinham as donzelas da nobreza, vinham as donzelas dos campos. Vinham as nobres, vinham as de origem obscura. E como num cesto de flores confundiam-se todas num mesmo ideal e num mes­mo amor.
Eram como as estrofes de um grande e ma­vioso hino, que a brutalidade dos séculos ainda não conseguiu extinguir. Seus nomes desfilam, realmente como uma daquelas canções que os jo­vens de Assis, Francisco à testa, cantavam pelas noites enluaradas da sua cidade:
Pacífica,   Benvinda,   Filipa,
Cândida,  Inês,  Balbina,
Francisca,  Cristina, Ágata,
Egídia, Anastácia, Cristina,
Mansueta,   Boaventura,  Benrecebida,
Consolata,   Andreia,  Áurea,
Leonarda,  Felícia, Angelúcia,
Maria, Joana, Lúcia,
Benedita,  Elias,  Estela,
Leia,  Hermínia,  Daniela,
lluminata,  Patrícia,  Inês,
 Beatriz,  Hortolana,  Clara...
E ainda hoje, esta canção ressoa, suavemente, como o marulhar de uma fonte que, no silêncio do bosque, deixa escorrer a límpida água sobre os seixos lisos, num murmúrio de guizos e choca­lhos. E' a canção daquele grupo que viveu a pri­meira estrofe da epopéia franciscana, que continua através dos séculos, cantando sempre. . . a sua canção.

A MÉDICA DE SÃO DAMIÃO

Soror Clara era a Abadessa do Mosteiro de São Damião que, dia por dia, abria suas pobres portas, para abrigar em seus paços de pobreza, as donzelas dos ricos castelos de Assis e dos arredo­res. A pequena comunidade se transformara nu­ma grande família, sob a direção de Soror Clara que era, em seus desvelos, uma verdadeira mãe para as irmãs.
O que absorvia os cuidados e as atenções mais carinhosas de Soror Clara eram as irmãs doentes, Ali seu desvelo não conhecia limites, animada por aquela caridade, realmente evangélica, aprendida de Frei Francisco.
Entre as irmãs de São Damião, vivia Soror Benvinda, descendente de uma das mais ilustres famílias de Assis, que a exemplo de Clara aban­donou tudo e abrigou-se no conventinho de São Damião, onde a Pobreza estabelecera uma praça forte, defendida por um grupo de jovens dispos­tas a dar a vida por seu ideal.
Como as demais irmãs, também Soror Ben­vinda entregava-se sorridente às mais duras e aus­teras penitências, sem que o sorriso de felicidade deixasse de lhe emoldurar o semblante. Mas além dos sacrifícios e durezas impostos pela Regra, So­ror Benvinda era atormentada por uma doença cruel.
No braço esquerdo lhe haviam brotado cinco chagas dolorosas e purulentas, que a faziam so­frer enormente, tirando até o pequeno descanso que se permitia à noite. Continuamente devia re­mover as ataduras, pois o pus não cessava de es­correr. ..
Consultou médicos... usou todos os remédios que lhe estavam ao alcance. . . mas tudo em vão. E isto penalizava enormemente o coração mater­nal de Soror Clara. Bem desejava ela ter as dores em lugar da irmã.
Durante doze anos, teve a soror Benvinda de carregar sua cruz. Mas um dia não suportou mais as dores. Correu para junto de soror Clara, que jazia doente em seu pobre catre.
— Ah! Soror Clara, alcança-me de Deus alívio para as minhas dores. Ou ao menos paciência para suportar tão atroz tormento.
Soror Clara esqueceu a própria doença. Er­gueu-se, ainda que com dificuldade, e pôs-se de joelhos. Terminada a prece, tomou do braço de soror Benvinda e fez sobre ele o sinal da cruz, Tirou, então, com todo o cuidado, as ataduras e tocou, uma a uma, as chagas dolorosas.
E no mesmo instante, as feridas desaparece­ram como por encanto. A cútis do braço apareceu clara e rosada, como se nunca tivesse sofrido o mais leve arranhão.
O que médicos e remédios não conseguiram, conseguiu-o a prece e a fé de Soror Clara. Sim, a fé opera milagres.

A LUTA PELA POBREZA

A sociedade está acostumada com uma divi­são que existe em seu seio e olha-a como coisa natural: há ricos e há pobres. E a luta de tantos séculos não conseguiu um nivelamento absoluto.
Sob este aspecto, que um pobre de um mo­mento para outro, por um golpe da sorte, se tor­ne rico, ninguém se admira e nem se dá o traba­lho de analisar a liceidade de um tal golpe de sorte. E se um rico, da noite para o dia, cai na miséria, é outro fato que não surpreende, porque freqüente.
Mas que uma pessoa abandone as riquezas e se torne pobre, voluntariàmente, e ainda chegue a amar esta pobreza voluntária com verdadeira paixão, é um fato que não só causa estranheza, mas estupefação.
E' este o caso de Soror Clara. Filha de nobre­za, senhora de palácios, herdeira de grandes rique­zas, ricamente dotada pela natureza, que mais po­deria desejar para ser feliz? E, no entanto, deixa tudo.
Foge do palácio paterno, troca os seus broca­dos e sedas por um hábito grosseiro e pobre, re­colhe-se num convento sem recurso algum. Vive de esmolas que a caridade lhe leva à porta e não se inquieta pelo dia de amanhã. Realmente, ali em São Damião podia-se falar em pobreza!
           
Continua no informativo – Ano VIII -            FEVEREIRO DE 2017  -  Nº  08
  
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SANTOS FRANCISCANOS
MES DE JANEIRO 

2 — S. Martinho da Ascensão, 1ª Ordem, mártir do Japão..
4 — B. Angela de Folinho, 3ª Ordem.
5 — B. Rogério de Todi, 1ª Ordem.
6 — S. Carlos de Sezze, 1ª Ordem.
7 — B. Mateus de Agrigento, 1ª Ordem.
8 — S. Francisco Blanco,  1ª Ordem, mártir  no Japão.
9 — S. Filipe de Jesus, 1ª Ordem,mártir no Japão
10 — B. Egídio de Laurenzana, 1ª Ordem.
11  —B. Tomás de Cori, 1ª Ordem.
12 — B. Bernardo de Corleone, 1ª Ordem.
13 — S. Francisco de S. Miguel, 1ª Ordem, mártir no Japão.
14 — B. Odorico de Pordenone, 1ª Ordem.
15 — S. Berardo, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
16 — S. Pedro, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
17 — S. Acúrsio, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
18 — S. Otão, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
19 — S. Eustóquia de Messina, 2ª Ordem.
20 — S. Adjuto, 1ª Ordem, mártir em  Marrocos
21 — B. João Baptista Triquerie, 1ª Ordem, Mártir
22 — S. Vicente Pallotti,  3ª Ordem.
23 — S. Gonçalo Garcia, 1ª Ordem, mártir no Japão
24 — B. Paula Cambara Costa, 3ª Ordem.
25 — S. Paulo Ibarki, 3ª Ordem, mártir no Japão
26 — S.Gabriel de Duisco, 3ª Ordem, mártir no Japão.
27 — S. Angela Merici, 3ª Ordem. Fundadora das Ursulinas.
28 — S. João Kisaka, 3ª Ordem, mártir no Japão.      
29 — B. Luísa Albertoni,  3ª Ordem.
30 — S. Jacinta Marescotti, 3ª Ordem Regular.
31 — S.João Bosco, III O., Fundador dos Salesianos e das Filhas de Maria   Auxiliadora