sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 06 DE FEVEREIRO DE 2016 - NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS




FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


RUA FREI LUIZ,26
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TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano VII  FEVEREIRO DE 2016 -  Nº  08

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUFRA

CAPÍTULO   XX

NEM   POR   MIL   MUNDOS  (continuação)

            A mãe a interrompe:
            —  Como poderemos passar sem ti?
            E' a frase que os visitantes de todas as idades, afeitos à sua bondade, repetem. Os que ela alimentou, os que ela sanou, a lamentam. Para os consolar, lhes diz:
            —  Rever-nos-emos e seremos felizes.
 Sòmente no céu a felicidade de um constitui a fe­licidade do outro e o amor se partilha como o pão.
   Março desponta. O horizonte parece alargar-se. A luz brilha e se difunde com a alvura que mora nas almas e se chama imensidade. Nesta época, o frescor da manhã se confunde com o frescor da tarde. Só Deus sabe o que veriam os habitantes de Viterbo se tivessem um coração puro. E só Deus também sabe o que impede que vejam esses anjos, indo e vindo num pequeno aposento.
É o dia 6 de Março de 1252. Rosa vestia o traje ambicionado para a viagem, o burel escuro, que ho­mens e mulheres, no instante da morte, desejariam ter trazido a vida toda. À semelhança do envólucro escuro de certos insetos que ao se abrir, deixa aparecer as asas brilhantes, assim este traje, na hora da partida, se colora com fulgurações solares.
A vestimenta de viagem se transforma no traje de férias: o combate sustentado poupa um duelo terrí­vel. Rosa não experimentará esta luta que homem al­gum jamais pôde contar, quando a alma e o corpo se separam, se desfibram e se debatem no paroxis­mo da dor. Ela não provará estes embates, este ter­ror, estas angústias. A morte ser-lhe-á o mais suave transporte da vida.
Está preparada, pois recebeu os últimos sacramen­tos. Volve o olhar para o ponto, donde viu surgir, num dia de festa, a Rainha de sua alma. Jamais olvidou a promessa feita naquele dia 23 de Junho; nem aque­las maravilhosas palavras pronunciadas com som an­gelical, que ela traduzia sim-plesmente com os termos: a eterna recompensa.
"E como o passarinho, depois de ter cantado o quanto Deus desejava, bateu suas asas e remontou o voo" (Maurice de Sully).

CAPÍTULO   XXI

SEREIS FELIZES EM ME ACOLHENDO...

                  "O Senhor encheu-te com seu esplendor e li­-
                   vrou-te da corrupção para que sejas qual um
                   jardim florido e ubérrimo, qual a fonte viva,
                   cujas águas jamais estancam" (Of., de S.
                   Rosa de Viterbo).

Alguns meses após a morte de Rosa, os testemu­nhos de sua prodigiosa vida reclamavam, junto ao Pa­pa, a canonização.
Inocêncio IV conhecia perfeitamente a ação desen­volvida por esta pequena aliada da Igreja contra o fe­roz inimigo. Raras vezes o heroísmo se encarnara nu­ma figura mais graciosa. E a santidade desta me­nina era tão notória e evidente, que faltava apenas publicá-la.
Assim, atendendo as súplicas do povo, por uma bula dirigida ao superior dos Dominicanos e ao ar­cipreste de São Sixto, em 25 de Novembro de 1252, Inocêncio ordenava que se instaurasse o processo para colher informes sobre a vida e milagres de Rosa.
Os trabalhos foram interrompidos por novas pertur­bações políticas e retomados sob o pontificado de Alexandre IV.
Vejamos como Rosa foi admitida entre as Pobres Clarissas de Santa Maria.
O Papa Alexandre IV encontrava-se em Viterbo. Estando uma noite a rezar, viu penetrar em seu quar­to um raio da lua, que cresceu, se inflamou e se trans­formou em luz intensa. A luz tomou as formas de um suave semblante, emoldurado por lindos cabelos. Uma virgem se encaminhou para ele e lhe disse, em voz dulcíssima:
—    Fazei  transportar,  sem  tardança,   meus  restos mortais da Igreja de Nossa Senhora do Outeiro pa­ra  o Mosteiro  de  Santa Maria,  da Ordem  de  Santa Clara,  pois será este o lugar do meu repouso.
Como podia esta deslumbrante aparição falar em restos mortais? E o Pontífice esfregava os olhos e repetia: Santa Maria in Poggio, Santa Maria do Ou­teiro . . .
Esta era a igreja na qual a terciária de S. Fran­cisco, a libertadora, o íris de paz, a flor de Viterbo, dormia o derradeiro sono. Estava bem ao par da his­tória da Santa e o pedido lhe parecia tocante, mas não tomou em consideração.
Assim é a natureza do homem mergulhada nas preo­cupações e constantemente extenuada: o raiar de um novo dia faz-lhe esquecer a noite, ainda que o mi­lagre tenha rasgado as trevas.
Rosa repetiu a visita ao Papa Alexandre, mas ain­da desta vez não foi obedecida. O Papa teria ousa­do mesmo objetar:
— Porventura, a borboleta se incomoda  com   o casulo empoeirado, onde se refugiou ao raiar do sol?
Que vinha aqui procurar esta beleza, superior a todas as belezas das cortes imperiais da Europa e do mundo?
Rosa voltou à carga e ainda que ninguém nos te­nha conservado os pormenores desta terceira visita, sabemos, todavia, que o Papa fez exumar aquilo que vulgarmente designamos com o nome de cadáver, ou restos mortais, ou ossos e cinzas.    Desta vez, porém, devia-se procurar outra designa-ção para definir esta jovem adormecida em seus trajes escuros de terciária de São Francisco.
Neste momento, despertaram os brados de alegria que saudavam os milagres de Rosa, quando em vida. As piedosas senhoras clamavam:
— Ela não está morta. Continua entre nós.
Num escrínio coberto de veludo e ouro, sobre os ombros de quatro cardeais, acompanhada pelo Papa, pelo Sacro Colégio, pelo povo de Viterbo, Rosa, de­pois de morta, entrava no Mosteiro das Clarissas.
Cem anos mais tarde, um incêndio devorou o mo­biliário e objetos da capela e também o relicá-rio, mas o corpo da Santa foi encontrado intacto.
Eugênio IV e Calisto III introduziram, sucessiva­mente, o processo de beatificação. Em 1457, os docu­mentos já estavam assinados, mas no ano seguinte a morte levava o Papa, antes que tivesse promulgado um decreto solene.

Continua no informativo – Ano VII -            MARÇO DE 2016  -  Nº  09

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE FEVEREIRO

1 — B. André dei  Conti,  1ª Ordem.
2 — B. Verdiana de Castelfiorentino,  3ª Ordem
3 — S. Joana de Valois, 3ª Ordem Regular, Fundadora das Irmãs da SS. Anunciada.
4 — S. José de Leonessa, 1ª Ordem.
5 — S. Tomás de Ize, 3ª Ordem, mártir do Japão
6 — S. Pedro Baptista Blasquez, 1ª Ordem, mártir do Japão.
7 — S. Coleta de Corbia, 2ª Ordem.
8 — B. João de Triora, 1ª Ordem,  mártir.
9 — B. Antônio de Stroncone, 1ª Ordem.
10 —B. Egídio Maria de S. José, 1ª Ordem.
11— B. Clara de Rimini,  2ª Ordem.
12 —B. Rizzerio   de   Muccia,  1ª Ordem.
13 — S.Francisco de Meaco, 3ª Ordem,  mártir do Japão.
14 — S.Tomás de Nagasaki, 3ª Ordem, mártir do Japão.
15 — Trasladação do Corpo de S.Antônio de Lisboa
16 — B. Filipa Mareri, 2ª Ordem.
17 — B. Lucas Belludi,  1ª Ordem.
18 — S. Joaquim Sakakibara, 3ª Ordem,  mártir do Japão.
19 — S. Conrado de Placenza, 3ª Ordem.
20 — B. Pedro de Treia,  1ª Ordem.
21 — S. Leão   Karasuma, 3ª Ordem, mártir   do Japão.
22 — S. Boaventura de Meaco, 3ª Ordem, mártir do Japão.
23 — B. Isabel de França, 2ª Ordem.
24 — S. Matias de Meaco, 3ª Ordem, mártir do Japão.
25 — B. Sebastião de Aparício, 1ª Ordem.
26 — S. Antônio de Nagasaki, 3ª Ordem, mártir do Japão.
27 — S. Paulo Suzuki, 3ª Ordem, mártir do  Japão
28 — B. Antonia de Florença, 2ª Ordem.