quarta-feira, 29 de julho de 2015

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 04/07/2015 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


RUA FREI LUIZ,26
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Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano VII  JULHO DE 2015 -  Nº  01

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUFRA

CAPÍTULO   XII

PRIMEIRA PROVA  (Continuação)

                A nova apavorou a mãe, pois, nestes dias, era tão perigoso pregar, quanto guerrear. Quem já experimentara o jugo do inimigo sabia, de própria experiência,  que  uma  só  palavra podia  repercutir tanto quanto  uma punhalada.
            Rosa levantava sua voz delicada, mas penetrante, contra o Imperador, pois ela pregava a fidelidade ao Papa, combatia a Satã e seus adeptos e pregava a penitência.
            Discorria sobre o inferno, como um viajante fala do país que percorreu. Apresentava o amor de Deus co­mo o mais intenso e o mais sublime dos amores do mundo. Por fim, a voz se lhe embargava, o coração se confrangia e, então, chorava como chorara aos pés do Crucificado.

CAPÍTULO   XIII

EXALTADA   SOBRE   A   ROCHA

                                                                                               "Transportareis montanhas se a vossa fé 
                                                                                               for do tamanho de um grão de mostarda”
                      
            Devia ser realmente agradável seguir os cursos ad­ministrados à noite nos conventos dos Jacobinos e dos Cordígeros em Paris, por Santo Tomás, em seu hábito branco e por São Boaventura, em seu burel pardo.
          Mais sensacional, porém, era deparar-se, neste mes­mo tempo, com uma menina de pé sobre uma pedra, cercada por enorme multidão, a gorjear como uma andorinha.
            Não dissertava Santo Tomás sobre a sabedoria e seu vício oposto, a suprema estultície, a suprema lou­cura daqueles que vivem a vida alheios e, mesmo, em oposição a qualquer consideração das coisas divinas?
            E São Boaventura, por sua vez, não ensinava que a sabedoria deve ser uma ambição da alma? E com um sorriso rematava:
            — Diferente é a  impressão causada  pela   propo­sição  "Cristo  morreu por nós" e estoutra,  "a diago­nal e o lado de um quadrado não têm proporção".
            Anos antes, Francisco convocara os cristãos para lhes dizer:
            —  Aproxima-se o Reino de Deus!
            E exultava sem cessar, inebriado pelo Espírito di­vino.
            A pequena Santa, certamente, repetia, enlevada co­mo São Boaventura, aquele pensamento que os ho­mens se esforçam por olvidar:
            —  Foi por nós que Cristo morreu.
            E a modo de Santo Tomás, proclamava que pro­curar os bens terrenos sem se preocupar com os eter­nos é o auge da insensatez.
            E como  São Francisco  anunciava:
            —  O Reino de Deus está próximo.
            Ali estão as verdades fundamentais. Mas Rosa ia além. Estigmatizava, com violência, os vícios dos seus ouvintes, que erguiam para ela as faces sensuais e os olhos lânguidos. Ela, ignorante, apresentava aos heréticos argumentos irrefutáveis, citando a Escritura como um teólogo e comentando-a como um doutor.
            Ousava mesmo dizer, em voz alta, verdades inau­ditas, que os guelfos nem sequer se atreviam a co­chichar sem risco de serem presos.
            —   Apressai-vos!   Ela já  se  encontra  na praça, e começou a falar. Crede-me, vale a pena. . .
            De uma cozinha a outra, convidavam-se as coma­dres. Os caldeireiros deixavam seus caldeirões e os sa­pateiros as sovelas. Muitos iam para rir e acabavam chorando. Ouvia-se ainda outro brado:
            —  Vinde ver a pedra.
            Para pregar, Rosa subira numa pedra que, mira­culosamente, se elevava do solo e, findo o sermão, se abaixava.
            E ecoava sempre a mesma exclamação:
            — Jamais foi presenciado fato semelhante.
            Coisas pasmosas sucediam entre as crianças da­queles tempos. A cruzada das crianças francesas, em 1212, deixara uma recordação enternecedora.
            Que garotos se pudessem reunir num esquadrão guerreiro, apossar-se de sabres,, partir às ocultas, es­conder-se num porão. . . compreende-se; mas que uma criança pudesse pronunciar um discurso tão vigoro­so, tão vibrante, capaz de prender nobres e plebeus, aldeões e soldados, era por demais extraordinário, ainda que o milagre da pedra não fosse mais que um adorno literário de algum agiógrafo piedoso.
            Tôda a assistência prorrompia em brados. Mas já não eram brados de admiração, mas brados de almas engolfadas no mal. As mães tomavam os filhos nos braços e lhes sussuravam:
            — Contemplai-a. Mais tarde, podereis dizer que também a vistes.
            A pedra erguia-se como se o anjo desta menina tivesse colocado um pedestal nas alturas, à semelhan­ça dos que, nas igrejas, sustém as imagens dos santos.
            Mas os piedosos ouvintes podiam, com razão, di­zer que este milagre não era maior do que as respos­tas dadas pela menina aos seus interlocutores maniqueus, preparados para dissertar  longamente sobre suas teses relativas à reencarnação.
          Fechava a bôca aos sagazes e as almas bem dispos-tas retornavam à fé católica. Aclareava as almas mergulhadas nas trevas e, algumas vezes, mesmo os cegos de nascença.
            Entre a multidão, ensinuavam-se os espiões assala­riados pelos gibelinos e anotavam cuidadosamente as palavras da pequena Santa
            A só lembrança dos calabouços e torturas reserva­dos aos inimigos do Imperador fazia João e Catari­na tremerem. Apenas dispersa a turba que atenta­mente a escutara, aproximavam-se, com cau-tela, ho­mens ou mulheres, fazendo-lhe perguntas.
            — Por que excitar o povo à resistência? Porven­tura Viterbo não concluíra a paz com Frederico II? Não deviam, pois, seus habitantes viver em harmo­nia com o Imperador e prestar apoio às suas empre­sas?
            E recebiam a resposta de que o Imperador comba­tia o Papa e tinha sido deposto por ele. E a obriga­ção dos cristãos era defender o Vigário de Cristo, pondo à disposição da Igreja, como disse o Rei da França, os bens e, se preciso fosse, a própria vida.
           
Continua no informativo – Ano VII -            AGOSTO DE 2015  -  Nº  02

                                                                .X.X.X.X.X.X.X.

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JULHO

l —  S. Teodorico Emdem, 1ª Ordem, mártir em Gorkum
2 — S. Jerônimo de Werten, 1ª Ordem,  mártir em Gorkum
3 — B. Carmelo Volta, 1ª Ordem, mártir.
4 — S. Isabel, Rainha de Portugal, 3ª Ordem
5 — B. Francisco  Fogolla, 1ª Ordem, mártir  da China.
6 — B. Antonino Fantosati, 1ª Ordem, mártir da China
7 — B. Manuel Ruiz  1ª Ordem, mártir
8 — B. Gregório Grassi, 1ª Ordem, mártir da China. 
9 — S.Nicolau Pick, 1ª Ordem, mártir em Gorkum.
10 — S. Verônica Giuliani, 2ª Ordem.
11 — S. João Wall, 1ª Ordem, mártir.
12 — S. João Jones, 1ª Ordem, mártir.
13 — B. Angelina  de   Marsciano, 3ª Ordem.
14 — S. Francisco   Solano,  1ª Ordem.
15 — S. Boaventura de Bagnoregio, 1ª Ordem.
16 — ANIVERSÁRIO  DA CANONIZAÇÃO   DE S. FRANCISCO DE ASSIS
17 — S. Maria Madalena Postel,  3ª Ordem.
18 — B. Simão de Lipnica, 1ª Ordem.
19 — B. Nicanor  Ascanio, 1ª Ordem, mártir.
20 — B. Nicolau Maria Alberca e Torres, 1ª Ordem, mártir.
21 — S. Lourenço de Brindes, 1ª Ordem.
22 — B. Cunegundes, Rainha da Polônia, 2ª Ordem.
23 — S. Brigida da Suécia, 3ª Ordem.
24 — B. Luísa de  Saboia, 2ª Ordem.
25 — B. Pedro de Mogliano, 1ª Ordem.
26 — B. Arcângelo   de   Calatafini, 1ª Ordem.
27 — B. Maria  Madalena  Martinengo, 2ª  Ordem.
28 — B. Matia de Nazarei, 2ª Ordem.
29 — B. Novelone de Faenza, 3ª Ordem.
30 — S. Leopoldo  Mandic, 1ª Ordem.
31  —B. Pedro Soler, 1ª Ordem, mártir.Gorkum.