terça-feira, 11 de outubro de 2016

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 01/10/2016 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS




FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
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E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano VIII  OUTUBRO DE 2016 -  Nº  04

SANTA CLARA DE ASSIS


                                                                            Frei Hugo D. Baggio,OFM


MISÉRIA E ELEVAÇÃO

A noite vai alta e dorme embalada pelo irmão vento que desce do Subásio e penetra no vale, can­tando nas oliveiras e nos ciprestes que circundam São Damião.
Tudo parece sossegado. Mas a luz pálida que se escoa das janelas semicerradas de alguns pa­lácios faz pensar que ali estarão homens ao redor de uma mesa, tramando ciladas ou planejando vin­ganças. O ódio não dorme e escolhe precisamen­te a noite para tecer seus planos.
Há também luz em alguma taberna, onde ao redor das mesas, os olhos injetados e as men­tes embotadas, homens se entregam à bebida e ao jogo. Talvez, no dia de amanhã, a esposa e os filhos não terão o que comer e correrão as ruas à mendicância, mas o esposo gasta o pouco que tem sobre as mesas das tavernas.
A luz foge também de outras janelas, a casa das mulheres que transformaram suas vidas em iníquo comércio de pecado.
Homens embuçados colam-se aos muros e detêm-se ao mínimo ruído, procurando confundir-se com as trevas: alguns ladrões que aproveitam o sono do próximo para suas colheitas injustas.
Quantas misérias, meu Deus, no coração  da noite  que vós fizestes  para  o  descanso  e  os  ho­mens empregam para a maldade!
Também no conventinho de S. Damião há mo­vimento à noite. Quando chega a meia-noite, anunciando o começo de um novo dia, também as Monjas deixam seu leito de palha e silenciosas com seus pés desnudos e saiais grosseiros se diri­gem ao pequeno coro da capela. Ali, sobre a es­tante, alumiado pela luz trêmula dos círios, abre-se o Breviário, o livro que contém o ofício do dia. A voz de Clara rompe o silêncio: /
—  Senhor, abri os meus lábios!
E a voz das outras Monjas unem-se num coro:
—  Para que anunciem o vosso louvor!
E assim, por quase uma hora, sucedem-se as antífonas e os salmos, enchendo o silêncio da ca­pela com aquelas vozes débeis e serenas que se alternam nos louvores do Senhor.
Parece o murmúrio de uma fonte, a convidar todos os viventes, diante do Senhor que fez a noi­te, com os astros que brilham no céu, o vento que canta nas árvores, os grilos que trilam à luz da lua:
—  Vinde, exultemos diante do Senhor, cante­mos  com  júbilo  a  Deus  Nosso  Salvador!
Como contrapeso das misérias da cidade, ele­vam-se as preces de São Damião, num grito de re­paração e de perdão.


A  COOPERADORA  DE  FREI  FRANCISCO

Enquanto Frei Francisco corria as cidades, se­meando a palavra de Deus, mais pelo exem-plo que pelo falar, Soror Clara cooperava ativa-mente nesta missão renovadora, acompanhando-o com suas orações. E como Frei Francisco confiava nes­tas preces, contam-no os Fioretti, na sua linguagem encantadora.
O humilde servo de Cristo, Francisco, pouco tempo depois da sua conversão, tendo já reunido e recebido na Ordem muitos compa-nheiros, en­trou a pensar muito e ficou em dúvida sobre o que devia fazer, se somente entregar-se à oração, ou bem a pregar algumas vezes. E sobre isto mui­to desejava saber a vontade de Deus. Pelo que chamou Frei Masseo e disse-lhe:
— Vai a Soror Clara e dize-Ihe da minha par­te que ela com alguma das mais espirituais com­panheiras rogue devotamente a Deus seja do seu agrado mostrar-me o que mais me convém: se me dedicar à pregação ou somente à oração. E depois vai a Frei Silvestre e dize-Ihe o mesmo.
Foi Frei Masseo conforme a ordem de Fran­cisco, deu conta da embaixada, primeira-mente a Soror Clara e depois a Frei Silvestre. O qual logo que a recebeu se pôs imediatamente em oração e obteve a resposta divina.  Voltou  a  Frei Masseo e disse:
—  Isto disse Deus para dizeres ao Irmão Fran­cisco: que Deus não o chamou a este estado so­mente para si, mas que obtenha fruto das almas e que muitos por ele sejam salvos.
Obtida a resposta, Frei Masseo voltou a Soror Clara para saber o que ela tinha conseguido de Deus. E ela respondeu que com outra companhei­ra tinham obtido de Deus a mesma resposta que Frei Silvestre.
Com isso tornou Frei Masseo a Frei Francisco, o qual o recebeu com grandíssima caridade, lavan­do-lhe os pés e preparando-lhe o jantar.  Depois, levou-o ao  bosque  e ali,  diante dele, se ajoelhou e tirou o capuz, pondo os braços em cruz, per­guntou:
—  Que é que ordena que eu faça o meu Se­nhor Jesus Cristo?
Respondeu  Frei Masseo:
—  Tanto a Frei Silvestre, como a Soror Clara e à irmã, Cristo respondeu e revelou que sua von­tade é que vás pelo mundo  a pregar, porque ele não te escolheu para ti somente, mas ainda para a salvação dos outros.
E Frei Francisco cheio de grandíssimo fervor disse: — Vamos em nome de Deus... (I Fioretti, XVI).
E tomando consigo alguns companheiros lan­çou-se pelo mundo, confiante em sua missão, pois Deus lha revelara por intermédio de Soror Clara.
           
Continua no informativo – Ano VIII -            NOVEMBRO DE 2016  -  Nº  05

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE OUTUBRO

1 — B. Nicolau da Forca Palena, 3ª Ordem.
2 — BB. Miguel Jamada e Lourenço Jamada, 3ª  Ordem, mártires do Japão.
3 — TRÂNSITO  DE   S. FRANCISCO  DE ASSIS
4 — SOLENIDADE DE S. FRANCISCO DE ASSIS
5 — BB. Luís Maki e João Maki, 3ª Ordem, mártires no Japão.
6 — S. Maria das Cinco Chagas, 3ª Ordem.
7 — NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
8 — B. Martinho  Gomez,  3ª Ordem, mártir no  Japão.
9 — BB. Gaspar Vaz e Maria Vaz, 3ª Ordem, Mártires do Japão.
10 — S. Daniel, 1ª Ordem, mártir em Ceuta.
11 — B. Luísa, 3ª Ordem, mártir no Japão
12 — S. Serafim de Montegranário, 1ª Ordem.
13 — BB. João Tomachi e seus filhos Domingos,
         Miguel, Tomás e Paulo, 3ª Ordem, mártires do Japão.
14 — BB. Ludovico Mihachi e seus filhos Francisco e Domingos,
          3ª Ordem,  mártires do Japão.
15 — B.Francisco de S. Boaventura, 1ª Ordem, mártir do Japão.
16 — B. Tomás Tzugi, 3ª Ordem, mártir no Japão
17 — B. Baldassarre  de  Chiavari, 1ª Ordem.
18 — B. Bartolomeu Laurel, 1ª Ordem, mártir no Japão.
19 — S. Pedro de Alcântara, 1ª Ordem. 
20 —  B. Contardo Ferrini, 3ª Ordem.  
21 — S. Angelo, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
22 — B.Tiago de Strepa, 1ª Ordem.
23 — S. João de Capistrano, 1ª Ordem.
24 — B. Josefina  Leroux,   2ª Ordem, mártir.
25 — B. Domingos de S. Francisco, 1ª Ordem, mártir no Japão.
26 — B. Boaventura   de   Potenza,  1ª Ordem.
27 — B. Ludovico Baba, 3ª Ordem, mártir do Japão.
28 — B. Lúcia Fleites, 3ª Ordem, mártir do Japão
29 — B.Tomás de Florença, 1ª Ordem.
30— B. Angelo de Acri, 1ª Ordem.
31— B. Cristóvão   de   Romagna,  1ª Ordem