quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

ARAUTO DO GRANDE REI

BOLETIM INFORMATIVO DE JANEIRO DE 2016


Campanha em sintonia com a Encíclica do Papa


1. As Igrejas que integram o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) assumem como missão expressar em gestos e ações o mandato evangélico da unidade, que diz: “Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21).
2. O testemunho ecumênico coloca-se na contramão de todo tipo de competição e de proselitismo, tão frequentes no nosso contexto religioso. É uma clara manifestação de que a paz é possível. É um apelo dirigido a todas as pessoas religiosas e de boa vontade para que contribuam com as suas capacidades para a promoção do diálogo, da justiça, da paz e do cuidado com a criação. É, também, uma comprovação de que Igrejas irmãs são capazes de repartir dons e recursos na sua missão.
3. A caminhada ecumênica realizada pelo CONIC tem mais de três décadas. É uma trajetória marcada por fraternidade, confiança, parceria e protagonismo. Dessa trajetória, podem ser destacados como expressões concretas de comunhão fraterna as três Campanhas da Fraternidade Ecumênicas, realizadas nos anos 2000, 2005 e 2010. Todas elas marcaram profundamente a vida das Igrejas que nelas se envolveram.
4. A motivação para essas Campanhas fundamentou-se na compreensão de que, no centro da vivência ecumênica está a fé em Jesus Cristo. Isso se deu porque o movimento ecumênico está marcado pela ação e pelo desafio de construir uma Casa Comum (oikoumene) justa, sustentável e habitável para todos os seres vivos. Essa luta é profética, pois questiona as estruturas que causam e legitimam vários tipos de exclusão: econômica, ambiental, social, racial, étnica. São discriminações que fragilizam a dignidade de mulheres e homens.
5. É exatamente isso que acontece quando, neste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) coloca outra vez à disposição do CONIC a Campanha da Fraternidade, seu mais conhecido projeto de evangelização.

6. Com esse espírito, no ano 2000, na virada do milênio e no contexto do Grande Jubileu, foi realizada a primeira Campanha da Fraternidade Ecumênica com o tema “Dignidade Humana e Paz” e com o lema “Novo Milênio sem Exclusões”. No ano de 2005, foi realizada a segunda Campanha da Fraternidade Ecumênica. O tema foi “Solidariedade e Paz” e o lema: “Felizes os que promovem a paz”. A Campanha Ecumênica de 2010 provocou o debate sobre o papel da economia na sociedade. O tema foi “Economia e vida” e foi aprofundado com o lema bíblico “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24c).

7. A Campanha da Fraternidade de 2016 apresenta o tema “Casa Comum, nossa responsabilidade” e tem como lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). O objetivo principal é assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.
 8. Nesse tema e nesse lema, duas dimensões básicas para a subsistência da vida são abarcadas a um só tempo: o cuidado com a criação e a luta pela justiça, sobretudo dos país pobres e vulneráveis. Nessa Campanha da Fraternidade Ecumênica, queremos instaurar processos de diálogo que contribuam para a reflexão crítica dos modelos de desenvolvimento que têm orientado a política e a economia. Faremos essa reflexão a partir de um problema específico que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos, que é a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos serviços de saneamento básico em nosso país.

9. Perguntamos: como estão estruturadas as nossas cidades? Quem realmente tem acesso ao saneamento básico? No ano de 2014, o sudeste do Brasil viveu uma das maiores crises hídricas já registradas na história recente do país. Quem foi responsabilizado por isso? Por que os serviços de saneamento básico, considerados como direito humano básico pela Organização das Nações Unidas estão em disputa?

10. Com essa CFE colocamo-nos em sintonia com o Conselho Mundial de Igrejas e também com o Papa Francisco. Ambos têm chamado a atenção para o fato de que o atual modelo de desenvolvimento está ameaçando a vida e o sustento de muitas pessoas, em especial as mais pobres. É um modelo que destrói a biodiversidade. A perspectiva ecumênica aponta para a necessidade de união das Igrejas diante dessa questão. Nossa Casa Comum está sendo ameaçada. Não podemos, portanto, ficar calados. Deus nos convoca para cuidar da sua criação. Promover a justiça climática, assumir nossas responsabilidades pelo cuidado com a Casa Comum e denunciar os pecados que ameaçam a vida no planeta é a missão confiada por Deus a cada um e cada uma de nós.

11. É uma alegria compartilhar que nessa CFE, além das cinco Igrejas que integram o CONIC, somaram forças também: a Aliança de Batistas do Brasil, o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP) e a Visão Mundial. Outra novidade é que a IV Campanha da Fraternidade Ecumênica será internacional, porque a Misereor, organização dos bispos católicos alemães para a cooperação e o desenvolvimento, integrou-se nesse mutirão. Nossa oração e desejo é que mais Igrejas e religiões entrem nessa caminhada.

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Missa lembra os três anos da morte do Padre Quinha



No dia 18 de janeiro, a Diocese de Petrópolis lembra os três anos da morte do Padre José Carlos Medeiros Nunes, conhecido carinhosamente como Padre Quinha. Neste dia, na Paróquia São José de Itaipava, às 19h30, será celebrado uma missa, quando será lançado o site – www.diocesepetropolis.org.br/padrequinha– com objetivo de preservar sua história, sua obra social e espiritualidade, assim como ser um espaço para que as pessoas possam contar a história vivida com Padre Quinha e também as graças alcançadas por meio de sua intercessão.

A criação do site foi autorizado pelo Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB, para que seja um site oficial da Diocese sobre a história e as obras sociais e de espiritualidade deixada pelo Padre Quinha. “Este é um espaço importante e desejo que as pessoas possam contribuir, pois precisamos preservar a memória deste sacerdote que deu visibilidade aqueles esquecidos pela sociedade”, comentou o Bispo Diocesano.

Padre Mario Coutinho, Pároco de Itaipava, e que foi colega de seminário e ordenação sacerdotal do Padre Quinha, disse que a ideia do site é importante, frisando que “é preciso preservar sua memória e sua história”. Ele lembrou ainda que um site oficial criado pela Diocese evita a proliferação de outros sites e as pessoas terão a oportunidade de conhecer sua história por um site oficial.
A família do Padre Quinha, também considerou a iniciativa da Diocese importante e isto em função dos muitos relatos que recebem de pessoas que receberam graças por meio de sua intercessão. O Diácono Permanente, João Henrique Medeiros Nunes, irmão do Padre Quinha manifestou sua alegria pela iniciativa da Diocese, lembrando que ele tinha uma grande espiritualidade e que isto precisa ser também preservado.

Além do site, a proposta é que todo dia 18 de cada mês, em todas as 45 paróquias da Diocese de Petrópolis seja celebrado uma missa, a oração do terço ou algum momento de oração na intenção das obras sociais do Padre Quinha. Outra proposta é realizar um retiro anual vivenciando a espiritualidade do padre, assim como a realização de dois encontros anuais, chamado de Amigos do Padre Quinha.


CURSO BÁSICO DO CARISMA FRANCISCANO


O ENCONTRO COM OS MUÇULMANOS - III PARTE

Quando nosso Pai Francisco decidiu ir ao Oriente Médio, destino certo das Cruzadas, ele tinha em mente converter os pagãos (Muçulmanos) à fé cristã, mesmo correndo sérios riscos de não voltar vivo. O ardor do amor de Francisco aos homens, fundado no seu ainda maior amor a Cristo, não conhecia medidas. Ansiava pelo martírio (testemunho) com a convicção sadia, alimentada por uma fé robusta, que o seu sacrifício total seria o coroamento da opção feita de unir-se mais e mais ao “Amor que não é amado.”
Tanto na Regra não Bulada, como na Regra Bulada (novembro de 1223), ele orienta e anima aos frades neste sentido. No capítulo 12 (último da Regra Bulada) Francisco diz: “Se alguns dos irmãos (seus frades) por inspiração divina quiserem ir para o meio dos sarracenos (turcos muçulmanos) e outros infiéis, peçam licença aos seus ministros provinciais. Os ministros, porém, não concedam a ninguém a licença de ir, a não ser aqueles que julgarem idôneos (preparados) para serem enviados.”
Esta disposição para ir, pregar, converter e sofrer o martírio, Francisco passou para todos os irmãos sem reserva alguma.
Um dos discípulos da primeira geração dos frades menores, Santo Antonio de Pádua, foi o que mais profundamente alcançou o sentido da caminhada franciscana. Santo Antonio tentou várias vezes “ir aos infiéis”, mas sem êxito algum. Sofreu naufrágios e privações sem medir esforços. Mas Deus assim não quis, tal como ocorreu com o Seráfico Pai. Antonio Morreu doente em 1231, com 36 anos.
Na ladainha a Santo Antonio, na 15ª invocação nós rezamos ou cantamos: “Santo Antonio, mártir pelo desejo.” (em latim: Sancte Antóni, martyr desidério).
No seu contato com os sarracenos durante quase dois anos, Francisco aprendeu muito da religiosidade dos muçulmanos em geral. Esteve com o Sultão do Egito, Malek-El-Kamel entre os meses de setembro a dezembro de 1218. Não foi hostilizado, ao contrário, o sultão o recebeu bem e deu-lhe proteção ao retornar para o acampamento dos cruzados.
No Início de 1220, Francisco se dirige a São João D’Acre (Acco) onde havia uma fortaleza dos cruzados, e daí vai à Terra Santa. Entre março e setembro ele retorna a sua pátria, a Itália.
Do longo contato com os muçulmanos dentro dos seus domínios, Francisco descobre neles e na sua religião exemplos belíssimos de fé em Deus, aliada à uma profunda piedade e reverência com as coisas santas, em especial, aos restos envelhecidos de páginas do ALCORÃO (o Livro Santo).
Francisco não se tornou meio cristão e meio muçulmano; nada disso. Ele era um homem simples, mas esclarecido em abundância nas relações dos homens com Deus. Ele não se detinha em momento algum para julgar e separar as ações de um cristão daquelas dos muçulmanos. Nada lhe era estranho quando via nos olhares destes ou daqueles brilhar o encanto pelo ALTÍSSIMO.
Esta expressão “ALTÍSSIMO”, Francisco aprendeu das orações dos muçulmanos, pois eles a usavam multiplamente louvando e glorificando ALÁ, O ALTÍSSIMO.  Daí em diante ele, Francisco, passou a usá-la nas suas preces, escritos e pregações.
Aprendamos, todos nós, de nosso pai a respeitar, honrar e conhecer as outras pessoas, pois a característica do franciscano e exatamente sempre voltar-se para o “outro”.  Fujamos dos “irmãos moscas” que nos querem afastar do ideal franciscano de vida e fingem ser  filhos de um pai que não conhecem, nem amam, por não quererem nem conhecer nem amar na pessoa do mais próximo.
Finda aqui neste 3º artigo o tema sobre “O Encontro com os Muçulmanos”.

PAZ E BEM!
A Formação


PASSATEMPO FRANCISCLARIANO




Caça-palavras

Leia com bastante atenção este trecho da Carta a toda Ordem, e procure pelas palavras sublinhadas no quadro ao lado.
26 Pasme o homem todo, estremeça a terra inteira, rejubile o céu em altas vozes quando, sobre o altar, estiver nas mãos do sacerdote o Cristo, Filho de Deus vivo!
27 Ó grandeza maravilhosa, ó admirável condescendência! Ó humildade sublime, ó humilde sublimidade! O Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, se humilha a ponto de se esconder, para nosso bem, na modesta aparência do pão.
28 Vede, Irmãos, que humildade a de Deus! Derramai ante Ele os vossos corações (Sl 61,9)! Humilhai-vos para que Ele vos exalte (lPd 5,6)!
29 Portanto, nada de vós retenhais para vós mesmos, para que totalmente vos receba quem totalmente se vos dá!
       “Senhor, que queres que eu faça?”


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Encontre as 7 diferenças entre as figuras.
 


VIVÊNCIA : Fazer memória do nosso Batismo. Quando foi? Em qual Igreja? Lembrar de meus padrinhos. E também dos meus afilhados.
LEIA: Gênesis, capítulo 7. Trocaremos idéia sobre o que foi lido na próxima reunião.