sábado, 16 de janeiro de 2016

FOLDER DISTRIBUIDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 02 DE JANEIRO DE 2016 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS
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Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano VII  JANEIRO DE 2016 -  Nº  07

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUFRA

CAPITULO  XVIII

EM   VITORQUIANO (continuação)
  
   Sem responder, a mulher olhou-a desdenhosamente, Rosa contava 16 anos e, naquela época, a maioria das jovens desta idade já haviam contraído matrimônio. Rosa, porém, guardava ainda um ar cândido infantil que desconcertava o interlocutor. Após breve silêncio a bruxa sacudiu os ombros e disse secamente:
— Os grous e os lobos passam longo tempo sem comer e continuam vivendo. Se o podem êles pela natureza, por que não o poderás tu, mesmo sem o milagre?
            Em vista de tal resposta, Rosa não hesitou à grande  prova  dos  jovens  hebreus.  Por  Deus,  sentia forças para  se  lançar na fornalha.  Seu amor  era mais forte que todas as chamas do mundo.
            O rebate dos sinos convidou o povo a se reunir na grande praça, onde comumente se consumavam as execuções. Acendeu-se uma fogueira e a jovem subiu ne­la, permanecendo entre as chamas como num silvado de rosas.
            O irmão fogo, que poupara os olhos de Francisco, não quis fazer o mínimo mal à pequena Santa. No ardor do fogo, Rosa cantava com voz clara: "Louvai e bendizei ao Senhor, porque a sua misericórdia du­ra eternamente".
            E desta vez, não resistiu o coração da feiticeira.

CAPITULO   XIX

LIBERTADORA   DA   PÁTRIA

                                                                             “O fato logo confirma a palavra... Os templos res-
                                                                             soam em cantos de alegria e em seus transportes  
                                                                             todos exaltam até aos céus a  vitória da nova
                                                                            Judite" (Of. de Santa Rosa de Viterbo, Hino).
           
            Com a última brasa que se apagava sob os pés de Rosa, extinguia-se o último clarão da heresia em Vitorquiano. Rosa se pôs a caminho de Viterbo, on­de acabara de chegar o cardeal Rainério Capocci, le­gado do Papa.
            Rosa entrou na cidade natal ao som dos sinos que bimbalhavam em sua honra.
            "Foi recebida como um general que regressa vi­torioso da batalha". Uma procissão de clérigos e lei­gos veio-lhe ao encontro, entoando cânticos. Outor­garam-lhe o título de "Libertadora da Pátria" e os nomes que ela dava à Rainha do Céu em seus lou­vores:
            Auxílio dos pobres, Consoladora dos aflitos, Lírio da virgindade, Rosa de caridade, Vaso de eleição.
            Enquanto Catarina alegremente abria seu armário de louças e o baú de roupas, João foi inspecionar a lenha e o pequeno estábulo, onde os vizinhos haviam sustentado o burrico. Rosa, porém, recolheu-se à cela, abandonada por tão longo tempo. Mas não tor­nou a reencontrar a solidão, porque desde manhã até noite alta, havia vizinhos, parentes e amigos, baten­do-lhe à porta.
            Uma voz advertiu-a que soara a hora de deixar este mundo, depois de ter combatido e vencido. Pe­diu abrigo entre as Damas Pobres de Santa Maria, mas a abadessa não a aceitou, alegando não haver mais lugar no mosteiro. Talvez temesse que a Santa atraísse a multidão às grades do mosteiro. Rosa res­pondeu-lhe:
            — Recusais aceitar-me em. vida, mas vos sentireis felizes em possuir-me na morte.
Teria ela necessidade das paredes de um mosteiro ou da clausura para entreter conversações com Deus? Regressou para junto dos pais, retomando a vida contemplativa.
            Em Novembro deste ano, Viterbo redigiu o código dos seus estatutos, que começavam com uma so­lene declaração de fé "para a glória de Deus, da Virgem Santíssima, de São Lourenço e de todos os santos, para a honra e veneração do senhor Papa Inocêncio IV. . .".
            E para apagar todos os vestígios de uma domina­ção execrável, o povo demoliu com as próprias mãos a fortaleza de Frederico II.
            Desta feita, os ensinamentos de Rosa trouxeram fruto. Os vencidos foram castigados como pedia a justiça, mas sem a crueldade de corações obsecados e bárbaros.
            Rosa podia descansar. A hora de deixar este mun­do se aproximava. O seu Bem-amado não lhe daria audiência num convento, porque o tempo da penitên­cia já passara. Ele a chamava ao seu reino.

CAPÍTULO   XX

NEM   POR   MIL   MUNDOS

                                                                                "Nem por mil mundos tão formosos quanto
                                                                                 este, quisera eu ter estado ao serviço de ou-
                                                                                 tro Mestre, que meu Senhor Jesus Cristo"
                                                                                (S. Francisco de Assis),

            Uma borboleta amarela voou ao longo do muro das Clarissas, no recanto do jardim ensombrado por uma videira. Rosa a reconheceu. Lembrava essas flores com perfume de laranjeira, semi-selvagens, formadas por duas pétalas em forma de asas, balouçando-se na ponta de uma longa haste. Não se parecia com uma borboleta errante, saída prematuramente do seu casulo. Dir-se-ia que, obediente a alguma ordem, atra­vessava o jardim para anunciar uma boa nova.
          Rosa recordava as flôres, que, na infância, levava à igreja e ao seu oratório. O tênue e fresco perfume das primeiras flores não só rescendia a laranja e li­mão, mas era um perfume estranho à terra.
            Com seus maravilhosos olhos a borboleta contem­plava os espinhos rubros dos roseirais, o musgo que se enlaçava aos galhos e as folhas secas nas alame­das do mosteiro.
            Rosa perguntava-se se o animalzinho resistiria ao frio da noite. Seguia um raio luminoso do sol, que nes­ta estação não brilha por muito tempo.
            Rosa sente desejos de se erguer e sair, mas as for­ças lhe faltam. Do seu leito, contempla um pedaço da terra e uma nesga do céu; depois seus olhos se fixam no vulto da mãe, que, inconsolável, fia silenciosa­mente.
            O mês de Fevereiro se aproxima. Neste ano, Ro­sa não ouvirá mais o canto das cigarras, nem con­templará as abelhas e os besouros azulados. Pode despedir-se do pintarroxo, da neve e do gelo, porque este é o seu último verão.
            Ela sabe, porém, que as belezas deste mundo vi­sível são a imagem de um mundo melhor. Sente de­sejos de falar sobre o céu àquela mulher que a cus­to retém as lágrimas, sentada no canto do quarto.
            — As alegrias do céu sobrepujam infinitamente tu­do quanto os homens podem imaginar. E no  entan­to,  mesmo  a alma  mais  simples,  está apta a conhe­cê-las, que concentra nelas todo o amor e desejo.

Continua no informativo – Ano VII -            FEVEREIRO DE 2016  -  Nº  08

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JANEIRO

2 — S. Martinho da Ascensão, 1ª Ordem, mártir do Japão..
4 — B. Angela de Folinho, 3ª Ordem.
5 — B. Rogério de Todi, 1ª Ordem.
6 — S. Carlos de Sezze, 1ª Ordem.
7 — B. Mateus de Agrigento, 1ª Ordem.
8 — S. Francisco Blanco,  1ª Ordem, mártir  no Japão.
9 — S. Filipe de Jesus, 1ª Ordem,mártir no Japão
10 — B. Egídio de Laurenzana, 1ª Ordem.
11  —B. Tomás de Cori, 1ª Ordem.
12 — B. Bernardo de Corleone, 1ª Ordem.
13 — S. Francisco de S. Miguel, 1ª Ordem, mártir no Japão.
14 — B. Odorico de Pordenone, 1ª Ordem.
15 — S. Berardo, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
16 — S. Pedro, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
17 — S. Acúrsio, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
18 — S. Otão, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
19 — S. Eustóquia de Messina, 2ª Ordem.
20 — S. Adjuto, 1ª Ordem, mártir em  Marrocos
21 — B. João Baptista Triquerie, 1ª Ordem, Mártir
22 — S. Vicente Pallotti,  3ª Ordem.
23 — S. Gonçalo Garcia, 1ª Ordem, mártir no Japão
24 — B. Paula Cambara Costa, 3ª Ordem.
25 — S. Paulo Ibarki, 3ª Ordem, mártir no Japão
26 — S.Gabriel de Duisco, 3ª Ordem, mártir no Japão.
27 — S. Angela Merici, 3ª Ordem. Fundadora das Ursulinas.
28 — S. João Kisaka, 3ª Ordem, mártir no Japão.      
29 — B. Luísa Albertoni,  3ª Ordem.
30 — S. Jacinta Marescotti, 3ª Ordem Regular.
31 — S.João Bosco, III O., Fundador dos Salesianos e das filhas de Maria Auxiliadora





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