FRATERNIDADE
FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS
RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
Blog: ofssagradopetropolis.blogspot.com
E-MAIL: ofspetro@ig.com.br
TEL: (24) 2242-7984
Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das 14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus
INFORMATIVO
Ano VII JANEIRO DE 2016 - Nº 07
ESPIRITUALIDADE FRANCISCANA
SANTA ROSA DE VITERBO
Padroeira da Juventude
Franciscana – JUFRA
CAPITULO XVIII
EM VITORQUIANO (continuação)
Sem responder, a mulher olhou-a desdenhosamente,
Rosa contava 16 anos e, naquela época, a maioria das jovens desta idade já
haviam contraído matrimônio. Rosa, porém, guardava ainda um ar cândido infantil
que desconcertava o interlocutor. Após breve silêncio a bruxa sacudiu os ombros
e disse secamente:
— Os grous e os lobos
passam longo tempo sem comer e continuam vivendo. Se o podem êles pela
natureza, por que não o poderás tu, mesmo sem o milagre?
Em vista
de tal resposta, Rosa não hesitou à grande
prova dos jovens
hebreus. Por Deus, sentia
forças para se lançar na fornalha. Seu amor
era mais forte que todas as chamas do mundo.
O rebate dos sinos
convidou o povo a se reunir na grande praça, onde comumente se consumavam as
execuções. Acendeu-se uma fogueira e a jovem subiu nela, permanecendo entre
as chamas como num silvado de rosas.
O irmão
fogo, que poupara os olhos de Francisco, não quis fazer o mínimo mal à pequena
Santa. No ardor do fogo, Rosa cantava com voz clara: "Louvai e bendizei ao
Senhor, porque a sua misericórdia dura eternamente".
E
desta vez, não resistiu o coração da feiticeira.
CAPITULO XIX
LIBERTADORA DA
PÁTRIA
“O
fato logo confirma a palavra... Os templos res-
soam em cantos de alegria e em seus
transportes
todos exaltam até aos céus a vitória da nova
Judite" (Of. de Santa Rosa de
Viterbo, Hino).
Com a última brasa
que se apagava sob os pés de Rosa, extinguia-se o último clarão da heresia em Vitorquiano. Rosa
se pôs a caminho de Viterbo, onde acabara
de chegar o cardeal Rainério Capocci, legado do Papa.
Rosa
entrou na cidade natal ao som dos sinos que bimbalhavam em sua honra.
"Foi
recebida como um general que regressa vitorioso da batalha". Uma
procissão de clérigos e leigos veio-lhe ao encontro, entoando cânticos. Outorgaram-lhe
o título de "Libertadora da Pátria" e os nomes que ela dava à Rainha
do Céu em seus louvores:
Auxílio
dos pobres, Consoladora dos aflitos, Lírio da virgindade, Rosa de caridade,
Vaso de eleição.
Enquanto
Catarina alegremente abria seu armário de louças e o baú de roupas, João foi
inspecionar a lenha e o pequeno estábulo, onde os vizinhos haviam sustentado o
burrico. Rosa, porém, recolheu-se à cela, abandonada por tão longo tempo. Mas
não tornou a reencontrar a solidão, porque desde manhã até noite alta, havia
vizinhos, parentes e amigos, batendo-lhe à porta.
Uma voz
advertiu-a que soara a hora de deixar este mundo, depois de ter combatido e
vencido. Pediu abrigo entre as Damas Pobres de Santa Maria, mas a abadessa não
a aceitou, alegando não haver mais lugar no mosteiro. Talvez temesse que a
Santa atraísse a multidão às grades do mosteiro. Rosa respondeu-lhe:
—
Recusais aceitar-me em. vida, mas vos sentireis felizes em possuir-me na morte.
Teria ela necessidade das paredes de um mosteiro ou da
clausura para entreter conversações com Deus? Regressou para junto dos pais,
retomando a vida contemplativa.
Em Novembro deste
ano, Viterbo redigiu o código dos seus estatutos, que começavam com uma solene
declaração de fé "para a glória de Deus, da Virgem Santíssima, de São
Lourenço e de todos os santos, para a honra e veneração do senhor Papa
Inocêncio IV. . .".
E para
apagar todos os vestígios de uma dominação execrável, o povo demoliu com as
próprias mãos a fortaleza de Frederico II.
Desta
feita, os ensinamentos de Rosa trouxeram fruto. Os vencidos foram castigados
como pedia a justiça, mas sem a crueldade de corações obsecados e bárbaros.
Rosa
podia descansar. A hora de deixar este mundo se aproximava. O seu Bem-amado
não lhe daria audiência num convento, porque o tempo da penitência já passara.
Ele a chamava ao seu reino.
CAPÍTULO XX
NEM POR MIL
MUNDOS
"Nem por mil mundos
tão formosos quanto
este, quisera
eu ter estado ao serviço de ou-
tro Mestre, que meu Senhor
Jesus Cristo"
(S. Francisco de Assis),
Uma
borboleta amarela voou ao longo do muro das Clarissas, no recanto do jardim
ensombrado por uma videira. Rosa a reconheceu. Lembrava essas flores com
perfume de laranjeira, semi-selvagens, formadas por duas pétalas em forma de
asas, balouçando-se na ponta de uma longa haste. Não se parecia com uma
borboleta errante, saída prematuramente do seu casulo. Dir-se-ia que, obediente
a alguma ordem, atravessava o jardim para anunciar uma boa nova.
Rosa recordava as flôres, que, na infância, levava à
igreja e ao seu oratório. O tênue e fresco perfume das primeiras flores não só
rescendia a laranja e limão, mas era um perfume estranho à terra.
Com seus
maravilhosos olhos a borboleta contemplava os espinhos rubros dos roseirais, o
musgo que se enlaçava aos galhos e as folhas secas nas alamedas do mosteiro.
Rosa
perguntava-se se o animalzinho resistiria ao frio da noite. Seguia um raio
luminoso do sol, que nesta estação não brilha por muito tempo.
Rosa
sente desejos de se erguer e sair, mas as forças lhe faltam. Do seu leito,
contempla um pedaço da terra e uma nesga do céu; depois seus olhos se fixam no
vulto da mãe, que, inconsolável, fia silenciosamente.
O mês de
Fevereiro se aproxima. Neste ano, Rosa não ouvirá mais o canto das cigarras,
nem contemplará as abelhas e os besouros azulados. Pode despedir-se do
pintarroxo, da neve e do gelo, porque este é o seu último verão.
Ela
sabe, porém, que as belezas deste mundo visível são a imagem de um mundo
melhor. Sente desejos de falar sobre o céu àquela mulher que a custo retém as
lágrimas, sentada no canto do quarto.
— As
alegrias do céu sobrepujam infinitamente tudo quanto os homens podem
imaginar. E no entanto, mesmo
a alma mais simples,
está apta a conhecê-las, que concentra nelas todo o amor e desejo.
Continua no informativo – Ano VII - FEVEREIRO DE 2016 -
Nº 08
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x
SANTOS
FRANCISCANOS
MES DE JANEIRO
2 — S. Martinho da Ascensão, 1ª Ordem, mártir do Japão..
4 — B. Angela de Folinho, 3ª Ordem.
5 — B. Rogério de Todi, 1ª Ordem.
6 — S. Carlos de Sezze, 1ª Ordem.
7 — B. Mateus de Agrigento, 1ª Ordem.
8 — S. Francisco Blanco,
1ª Ordem, mártir no Japão.
9 — S. Filipe de Jesus, 1ª Ordem,mártir no Japão
10 — B. Egídio de Laurenzana, 1ª Ordem.
11 —B. Tomás de
Cori, 1ª Ordem.
12 — B. Bernardo de Corleone, 1ª Ordem.
13 — S. Francisco de S. Miguel, 1ª Ordem, mártir no Japão.
14 — B. Odorico de Pordenone, 1ª Ordem.
15 — S. Berardo, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
16 — S. Pedro, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
17 — S. Acúrsio, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
18 — S. Otão, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
19 — S. Eustóquia de Messina, 2ª Ordem.
20 — S. Adjuto, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
21 — B. João Baptista Triquerie, 1ª Ordem, Mártir
22 — S.
Vicente Pallotti, 3ª Ordem.
23 — S. Gonçalo Garcia, 1ª Ordem, mártir no Japão
24 — B. Paula Cambara Costa, 3ª Ordem.
25 — S. Paulo Ibarki, 3ª Ordem, mártir no Japão
26 — S.Gabriel de Duisco, 3ª Ordem, mártir no Japão.
27 — S. Angela Merici, 3ª Ordem. Fundadora das
Ursulinas.
28 — S. João Kisaka, 3ª Ordem, mártir no Japão.
29 — B. Luísa Albertoni, 3ª Ordem.
30 — S. Jacinta Marescotti, 3ª Ordem Regular.
31 — S.João Bosco, III O., Fundador dos Salesianos e das filhas de Maria Auxiliadora
Nenhum comentário:
Postar um comentário