quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 04 DE DEZEMBRO DE 2016 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS





FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
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E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VIII  DEZEMBRO DE 2016 -  Nº  06

SANTA CLARA DE ASSIS


                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM

A LIBERTADORA DE ASSIS

Os dias de Soror Clara e de suas companhei­ras transcorriam no silêncio e calma de São Damião, ao chilreio das andorinhas que construíam seus ninhos no telhado do conventinho.
Mas o sossego também foi, um dia, interrom­pido. Foi no ano de 1241. O imperador Frederico II declarou guerra ao Papa e logo as suas tropas se espalharam por toda a Itália, levando após si to­das as misérias, companheiras inseparáveis da guerra.
Os exércitos do Imperador compunham-se, na sua maioria, de sarracenos aguerridos e fanáticos, indisciplinados e bárbaros, deixando por onde pas­savam o doloroso traço do seu vandalismo.
Em suas correrias chegaram também a Assis. Ocuparam-na e espalharam-se como um bando de gafanhotos por toda a cidade e arredores, na ân­sia incontida de pilhagem. Não deixaram de fazer uma visita também ao conventinho de São Damião. O exterior não prometia muita coisa, mas outras vezes dentro de uma aparência miserável haviam encontrado fabulosas riquezas.
        Em todo o caso, não custava tentar. Encos­taram escadas aos muros e tentaram penetrar, forçando portas e janelas. O terror reinava entre as irmãs que correram a buscar abrigo junto a Soror Clara que se achava acamada, mas estava imper­turbável e serena. A sua simples presença já in­fundia coragem.
Que poderia ela, uma frágil mulher, fazer contra um bando de bárbaros indisciplinados? Não possuía arma alguma para se opor, mas tinha Deus no coração.
Soror Clara mandou, então, trazer o cibório de marfim que encerrava a divina Eucaristia e falou a Jesus:
—   Senhor,   querereis   abandonar   estas   vossas servas que eu criei para vós? Querereis entregar às garras do falcão estas vossas  pombinhas?  Defen­dei-as, Senhor, que eu não  o  posso  fazer...
E uma voz meiga e serena se fez ouvir:
—  Eu sempre as guardarei e defenderei.
O pensamento de Clara voou para a sua ci­dade e implorou:
— Senhor, eu vos peço, defendei  também  a cidade de Assis,  que por amor de vós nos dá  o pão de cada dia.
E a mesma voz:
—  A cidade sofrerá um pouco. Mas breve se­rá libertada.
O clamor das vozes e o entrechoque das espa­das eram sempre mais fortes. A vitória dos invasores já estava certa, quando numa pequena porta que abria para o pátio surge Clara com o cibório.
À esta aparição o pânico se abateu sobre os invasores. Desciam das escadas, saltavam dos mu­ros, caíam, atropelavam-se e fugiam desesperadamente, enchendo o vale com sua vozearia.
Não tinham temido enfrentar exércitos pode­rosos, tremiam diante de uma frágil e doente mu­lher. E' que ela tinha em suas mãos o Senhor dos exércitos, o Deus Forte.

O PÃO DE CADA DIA

    Quando a guerra se derrama sobre uma região, uma das inseparáveis companheiras que consigo traz é a fome. No correr do ano de 1241 várias in­vasões caíram sobre Assis. E ao se retirarem os exércitos invasores deixavam após si um rasto de ruínas e misérias. A fome, com seu espectro te­mível, rondava palácios e choupanas, galopando pelos campos.
    Se Assis não tinha pão, também não o tinha o conventinho de São Damião que dependia da caridade dos assisienses. E um dia não havia mais pão. . . Aliás, havia ainda um pão, mas o que era isso para 50 irmãs? A irmã cozinheira procurou toda aflita a Soror Clara:
    — Já não temos mais que um pão. O quê darei às irmãs para a sua refeição?
    — Não temas, irmãzinha. Vai e divide o pão em dois pedaços. Manda um pedaço aos irmãos da Porciúncula e reparte o outro em tantas partes quantas forem as irmãs. Depois, chama as irmãs ao refeitório.
    A irmã obedeceu prontamente. Foi ao refeitó­rio e começou a dividir o pão em quatro... oi­to... dezesseis... trinta e duas partes... mas os pedaços iam ficando tão pequenos que quase desapareciam.   Voltou,   então,   aflita    para    junto    de Soror Clara:
    —   Mãe,  para  conseguir  deste   pouco  de   pão um bocado para cada irmã, somente o poder de Nosso Senhor.
    —   Tem confiança, filha. O Pai do céu   não deixa nem os passarinhos sem seu bocado,como deixará  a  nós  suas  filhas? Vai  e  faze  que te  or­denei.
    A irmã cozinheira voltou ao refeitório e reco­meçou a fragmentação do pão, com todo o cui­dado, pois os pedacinhos já eram migalhas. Tal­vez a irmã terá pensado, sorrindo: uma tal divisão de pão só mesmo para alimentar passarinhos, mas de repente...
    No cesto, nas mãos da irmã, sobre a mesa, os bocados de pão multiplicavam-se... multiplica­vam-se... multiplicavam-se tanto, que ao chega­rem as irmãs para a paupérrima refeição, encon­traram pão suficiente para todas.
"Por que vos preocupais com o que haveis de comer ou de vestir? O Pai do céu que alimenta as avezinhas e veste os lírios do campo, tem solicitudes maiores para com os homens", promessa de Jesus que parecia pairar na obscuridade do pe­queno refeitório de São Damião.
           
Continua no informativo – Ano VIII -            JANEIRO DE 2017  -  Nº  07


SANTOS FRANCISCANOS

MES DE DEZEMBRO

1 — B. Antonio Bonfadini, 1ª Ordem
2 — B. Carlos de Blois, 3ª Ordem.
3 — S. Donino, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
4 — B. Pedro de Sena, 3ª Ordem.
5 — S. Hugolino,   mártir   de  Ceuta, 1ª Ordem                  
6 — S. Samuel, mártir de Ceuta, 1ª Ordem
7 — S. Maria José Rosselo, 3ª Ordem.
8 — IMACULADA CONCEIÇÃO
9 — B. João Romano, 3ª Ordem, mártir no Japão
10 — B. Engelberto Kolland, 1ª Ordem, mártir
11 — B. Hugolino Magalotti, 3ª Ordem.
13 — B. Conrado de Ofida, 1ª Ordem.
14 — B. Bártolo de S. Gimignano, 3ª Ordem.
15 — B. Maria   Francisca   Schervier, 3ª Ordem Regular
17 — B. João   de   Montecorvino, 1ª Ordem, culto ainda não aprovado
22 — S. Francisca Xavier Cabrini, 3ª Ordem.
23 — B. Nicolau Fatore, 1ª Ordem.
25 — SOLENIDADE DA NATIVIDADE DE JESUS
26 — B. Bentivólio de Bonis, 1ª Ordem.
29 — B. Gerardo de Valença, 1ª Ordem
30 — B. Margarida Colona, 2ª Ordem

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