sábado, 6 de maio de 2017

ARAUTO DO GRANDE REI

BOLETIM INFORMATIVO DE ABRIL DE 2017
V. O CARÁTER CELEBRATIVO DO CAPÍTULO
1. Francisco e os Capítulos
Para São Francisco os capítulos tinham uma importância muito grande na vida dos frades. Eram reuniões de irmãos em nome do Senhor. Constituíam verdadeiras celebrações da vida em Fraternidade animada pelo Espírito Santo.
Na Regra não bulada Francisco pede que os frades se reunam em capítulo para tratarem das coisas que se referem a Deus (Cap. 18). Segundo Santa Clara, o capítulo serve para que todas as irmãs sejam con­sultadas a respeito de tudo o que é útil e bom para o convento; pois muitas vezes o Senhor revela, justamente aos menores, o que é melhor (cf. Regra, Cap. 4, 16). Se consultarmos os Escritos de São Francisco e as suas biografias, percebemos que o capítulo era um encontro dos ir­mãos em diversos níveis, onde se tratava da vida espiritual dos irmãos.
Poderíamos apontar alguns elementos: a proclamação da palavra de Deus; a pregação; exortações e admoestações para uma melhor vivên­cia da Regra; promulgação de leis; eleições dos ministros; partilha; revisão de vida e confissão das próprias culpas; oração em comum; confraternização; envio de missionários; conforto mútuo, e assim por diante.

2. As Fraternidades hoje e os Capítulos
Também as nossas Fraternidades hoje têm dois tipos de encontros. São as simples reuniões de cultivo fraterno, onde deveria haver sempre o momento de aprofundamento na forma de vida a partir do Evangelho, um momento de oração como resposta à palavra de Deus e um momento de confraternização.
Depois, temos as assembleias ou capítulos, sejam eles eletivos ou não. O capítulo distingue-se pela participação de todos na busca do bem-estar da Fraternidade. São reuniões, onde todos os irmãos e irmãs são chamados a se manifestarem, deliberando, decidindo, sugerindo ou votando.
Nossas fraternidades possuem uma organização piramidal. A pri­meira instância de sua organização e governo está na própria Fraterni­dade. Temos primeiramente o capítulo ou assembleia, depois, o Conse­lho e, finalmente, o Ministro. A Fraternidade toda deveria ser frequen­temente convocada para deliberar sobre o planejamento da formação, sobre a dinâmica das reuniões, para analisar o desempenho do governo da Fraternidade, para ajudar na formação dos irmãos e irmãs, para deli­berar sobre o apostolado e a vida em fraternidade. E, oportunamente, para as eleições.

3. O caráter celebrativo do capítulo
Os capítulos da Fraternidade não constituem uma assembleia qual­quer de âmbito civil ou profano. O capítulo constitui uma celebração. E "celebrar é tornar presente".
Tornar presente o quê?
Primeiramente, a assembleia capitular torna presente o próprio Cris­to: Jesus Cristo que ensina, Jesus Cristo que serve, Jesus Cristo que reza. O capítulo reúne-se em nome do Senhor. O Senhor torna-se pre­sente na própria Fraternidade.
Além disso, a assembleia capitular evoca a Igreja e a torna presente. Constitui a Igreja reunida na fé, na esperança e na caridade. É Jesus Cristo presente, onde se encontram duas ou mais pessoas em seu nome.
Por isso, os elementos de um capítulo são: a proclamação da Palavra de Deus, que ilumina os temas a serem deliberados; a oração; a busca do que é melhor para a vida da Fraternidade.
O capítulo será celebrado sempre numa atitude de conversão, pois busca-se maior perfeição da vivência da Regra em Fraternidade. No capítulo devem ser excluídos os interesses pessoais, a luta pelo poder. Tudo será feito, a exemplo de Jesus Cristo, em espírito de serviço.

                                                            Livro: A Vida em Fraternidade 

Eucaristia

É fonte e ápice de toda a vida cristã. Na Eucaristia, atingem o seu clímax a ação santificante de Deus para conosco e o nosso culto para com Ele. Ele encerra todo o bem espiritual da Igreja: o mesmo Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade do Povo de Deus são expressas e realizadas pela Eucaristia. Mediante a celebração eucarística, já nos unimos à liturgia do Céu e antecipamos a vida eterna.

A força da cruz


A cruz é poderosa e tem força de vitória. Sim, nela, temos salvação e vida. Quem nela permanecer terá a vida do Evangelho, a vida de Cristo neste mundo e, a vida eterna. A cruz tem, dá, traz e oferece a vida de Cristo. Quem vive dela, quem vive o mistério da cruz, terá sua vida revestida de Cristo, por dentro e por fora. Estes somos nós, os batizados, como afirma São Paulo: “pois todos vocês, que foram batizados em Cristo, se revestiram de Cristo” (Gl 3,27).
Muitas pessoas gostam de levar uma cruz, pendurada no pescoço; outros a têm em casa, nos seus espaços de vida. Óbvio, não deve ser só mais um pendurico. Deve ser, isto sim, sinal da vida de Cristo abraçada; deve ser sinal do mergulho na vida ressuscitada de Cristo.
A cruz dá conforto, segurança, proteção, força, companhia – ela é companheira de vida. Mas, o que é a cruz? Quem é, quando falamos em “força da cruz”? É Aquele que padeceu a morte na cruz, por amor a nós, em Sua obediência ao Pai; é Aquele que se entregou por nós e que ressuscitou dos mortos, vencendo a morte, matando a morte, na Sua morte. Cruz é, ainda, a vida entregue de Cristo. É o símbolo do próprio Cristo, “que se humilhou por nós, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,8). É, por isso, toda a vida de Jesus Cristo, vida entregue, vida ressuscitada e exaltada pelo Pai (Fl 2,9). Aquele que morreu na cruz destruiu a nossa morte e, ressurgindo, restaurou a nossa vida (SC 5). Ela é o patíbulo donde pendeu a salvação do mundo. É mistério, é o jeito de Deus ser, é a força de Deus, que aos nossos olhos é fraqueza (2Cor 12,10).
Quando a Cruz é força? O Autor sagrado da carta aos Hebreus nos ajuda: “Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos. E tornou-se a fonte de salvação eterna para todos que lhe obedecem” (Hb 5,8-9). Então, ela é força na sua vida, se e quando você obedece ao Filho de Deus. Vivendo no seguimento do Senhor Jesus, fazendo o que Ele diz, buscando ser como Ele, trazendo dentro os Seus sentimentos e pensamentos, você escolhe a cruz como sua força e companheira de vida, você escolhe deixar que a cruz de Cristo salve você. Ela não é algo mágico. É a vida doada de Cristo – em perfeita obediência ao Pai –, que pede para fazer a mesma coisa (Lc 22, 42)

Extraido de: formacao.cancaonova.com/igreja/catequese


Deus busca verdadeiros adoradores


“Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja.” (Jo 4,23)
Durante a vida na terra, Jesus enfatizou a adoração a Deus vivo, seja na sinagoga ou na encosta da montanha. Quantas e quantas vezes o Senhor ia se encontrar com Seu Pai, em oração, no silêncio? 
Devemos buscar a adoração para crescer na intimidade com Deus. Os verdadeiros adoradores são aqueles que adoram o Pai “em espírito e em verdade”.
Muita gente acha que adorar é só cantar, ou rezar os salmos… mas vai muito além disso, é mais profundo do que isso. É um encontro único com o Todo poderoso. Quando amamos verdadeiramente, não nos afastamos de jeito nenhum da pessoa amada. Assim também temos que fazer com o Pai, que nos ama de forma única. Nossa Senhora é um grande exemplo de adoradora; ela disse: “Eis aqui a serva do Senhor!”.
 A adoração causa um efeito de transformação pessoal em nós. É impossível permanecer prostrado em adoração diante de Jesus Eucarístico e ficar a mesma pessoa.

http://blog.cancaonova.com/seguidoresdocaminho/2010/12/02/deus-busca-verdadeiros-adoradores/




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