terça-feira, 30 de agosto de 2011

O ARAUTO DO GRANDE REI - AGOSTO DE 2011

                        Santa Clara: corajosa e maternal


… (Santa Clara) gostava de ouvir os doutos, pois aprendera a tirar o miolo das palavras sagradas.
Certo dia, foi determinado que nenhum frade fosse aos lugares religiosos das se-nhoras (onde as clarissas moravam), a não ser com licença especial do papa. Quando a virgem (Santa Clara) percebeu que, por causa dessa determinação, teriam mais raramente o alimento da Palavra, sofreu e, despedindo todos os frades que pediam o seu sustento (que pediam esmolas para as clarissas), disse: “De agora em diante não queremos mais ter esmoleres de comida, já que o papa, com sua proibição, tirou-nos os discípulos da Palavra (os frades que faziam pregações do Evangelho para as Irmãs). Quando soube disso, o papa logo retirou a proibição, deixando o assunto ao arbítrio e querer do ministro (dos frades franciscanos).
Mas não cuidava só das almas, pois atendia prestativa a suas filhas (as Irmãs), e quando as encontrava dormindo regeladas, cobria-as no frio da noite. Se alguma não podia obedecer à lei comum, e não pudesse submeter-se ao rigor imposto pela Ordem, agia com ela mais brandamente, com piedade materna.
Compadecia-se das tristes, sofrendo com elas e, chorando, curava as lágrimas das sofredoras. Se, para alguma, a tentação da mente invadisse o claustro, prostrava-se a seus pés, consolava-a com palavras amáveis, e assim erguia as mentes caídas (cfr. Sl 144,14) e amparava as doentes.
Lembrava e punha em prática a palavra do apóstolo, que a piedade vale para tudo (cfr. 1Tm 4,8) quando ajuda os enfermos, quando carrega os pesos e quando tem misericórdia dos pobres, quando levanta os caídos e a todos assiste fazendo-se tudo para todos.
Quando as discípulas lembravam os amáveis serviços da madre (Santa Clara), retomavam para si, nos ânimos devotos e plácidos: para venerarem a doce mãe com a dedicação do amor; na esposa de Cristo, os santos vestígios, os gestos bondosos, atos e sentidos perfeitos.
(LEGENDA VERSIFICADA - Tradução: Frei José Carlos C. Pedroso, ofm cap - www.procasp.org.br - o texto sofreu algumas alterações para uma melhor compreensão do leitor)a casca o fruto doce, e penetrando na medula.
CONVITE DE SANTA CLARA
Suas Irmãs Clarissas, na vivência do Ano Jubilar Clariano, vêm convidar-vos a participar conosco das cerimônias em honra de Santa Clara de Assis a serem realizadas na Capela de nosso Mosteiro.
Temos a alegria de comunicar que durante todo o Ano Jubilar Clariano, que se estende até 11 de agosto de 2012, todos os que visitarem a Igreja de um Mosteiro da Ordem de Santa Clara, observando as prescrições da Santa Mãe Igreja* poderão lucrar a Indulgência Plenária.
Desde já agradecemos pela vossa presença amiga e permanecemos muito unidas pela oração.
*Verdadeiramente contrito, rezar um Pai-Nosso, o Credo mais um Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai, pelas intenções do Santo Padre.
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O DOGMA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA


dogma da Assunção refere-se a que a Mãe de Deus, no fim de sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial. Este dogma foi proclamado ex cathedra pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Munificentissimus Deus:
"Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".
"A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (n. 966).
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Prato de Arroz
Um sujeito colocava flores no túmulo de um parente quando vê um chinês pondo um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta:
- Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz?
E o chinês responde:
- Sim, e geralmente na mesma hora em que o seu vem cheirar as flores!
“Respeitar as opções do outro “em qualquer aspecto” é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, “agem diferentes” e pensam diferentes. Nunca julgue. Apenas compreenda”.
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                        São Luiz IX,  Rei da França, patrono da OFS


Luís IX, rei da França nasceu aos 25 de abril de 1215. Foi educado rigidamente por sua mãe Branca de Castela e por ela encaminhado à santidade. Começou a ser rei da França em 1226. Casado com Margarida de Provença, ele impôs-se por toda vida exercício diário de piedade e penitência em meio de uma corte elegante e pomposa. Viveu na corte como o mais rígido monastério e tomou a todo o país como campo de sua inesgotável caridade. Quando o qualificavam de demasiado liberal com os pobres, respondia: "prefiro que meus gastos excessivos estejam constituídos por luminoso amor de Deus, e não por luxos para a vã glória do mundo". 
Sensível e justo, concedia audiência a todos debaixo do célebre bosque de Vincennes. Admirava-lhes sua serena justiça, objetiva supremo de seu reinado. A seu primogênito e herdeiro lhe disse uma vez: "preferiria que um escocês viesse da Escócia e governasse o reino bem e com lealdade, e não que tu meu filho, o governasse mal". Toda sua vida sonhou em poder liberar a Terra Santa das mãos dos turcos. Por uma primeira cruzada promovida por ele terminou em fracasso. O exército cristão foi derrotado e dizimado pela peste. O rei caiu prisioneiro, precisamente a prisão de Luís IX foi o único resultado da expedição. As virtudes do rei impressionaram profundamente os muçulmanos, que o apontaram "o sultão justo".
Em uma segunda expedição ao oriente, ele mesmo morreu de tifo em 1270. Antes de expirar mandou dizer ao Sultão de Túnez: "Estou resoluto a passar toda minha vida de prisioneiro dos sarracenos sem voltar a ver a luz, contanto que tu e teu povo possais fazer-se cristãos".
Os terceiros franciscanos festejam neste dia 25 de agosto a seu patrono, São Luís, rei da França, ilustre co-irmão na terceira Ordem da penitência. Foi sua mãe Branca de Castela que o encaminhou à santidade. Foi um terceiro franciscano que teve de Deus o encargo de exercitar a caridade em terras da França. Na história da França se recorda como um soberano sapientíssimo e também enérgico. O vemos praticar todas as obras de misericórdia convencional, traduz sua fé em ação e buscou no solo viver, e também governar segundo os preceitos da religião. São Luís IX, rei da França, morreu em 25 de agosto com a idade de 55 anos. Seu corpo foi levado à França e repousa em São Dionísio.

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A Vida em Fraternidade

25. Para as despesas que ocorrem na vida da Fraternidade e para as necessárias às obras do culto, do apostolado e da caridade, todos os irmãos e irmãs ofereçam uma contri­buição na medida de suas próprias possibili­dades. Cuidem as Fraternidades locais de contribuir, por sua vez, para saldar as despe­sas dos Conselhos das Fraternidades de Grau superior “Regra e Vida”
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A  Porciúncula
Tendo, com o auxílio de um outro camponês e de al­guns braceiros, restaurado S. Damião do melhor modo pos­sível, Francisco decidiu reconstruir outra igreja do campo dedicada a São Pedro, e depois outra ainda, uma igrejinha escondida no meio do bosque do vale e que lhe era parti­cularmente cara porque sua mãe lhe ensinara a amá-la e porque era dedicada à divina Mãe de todas as criaturas. Santa Maria dos Anjos, então pertencente aos beneditinos do Subásio, que, entretanto, a tinham quase abandonado e que por sua pequenez e pela do terreno circundante era chamada Porciúncula.
Certa manhã de Fevereiro, ao tempo em que no ar frio começa a brilhar a primavera, o sacerdote de S. Damião. convidado por Francisco, foi celebrar a Missa na Porciúncula. Profundamente recolhido, o jovem assistiu a ela, rogan­do ao Senhor que o iluminasse. Em que nova reconstrução deveria meter mãos, agora que até Santa Maria dos Anjos estava terminada? e era esta a grande empresa a que fora chamado no sonho de Spoleto: ser durante toda a vida reconstrutor de igrejas? Uma palavra, Senhor Deus!
A resposta foi- lhe dada ao Evangelho daquele dia, 24 de Fevereiro de 1209, festa de São Matias. O sacerdote lia a meia voz e as palavras eternas caíam como diamantes no coração que as esperava: "O reino dos céus está próxi­mo. Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes. Não tenhais ouro, prata ou dinheiro em vossa bolsa, pois que o operário é digno de sua recompensa. Em qualquer cidade ou vila   em que entrardes,  informai-vos primeiro se é digna e ficai nela até que vos tenhais de ir".
Francisco estremeceu de alegria. Jesus Cristo falava claríssimo a quem o queria seguir. Era, pois, sua missão pregar o reino de Deus de terra em terra, de cidade em cidade. Com que regra de vida? Com uma bem mais seve­ra do que aquela que Francisco, supondo haver desposado a Pobreza, observara até então, vestindo, como os eremitas, cintura de couro, sandálias, bolsa e bastão. Quanto luxo! Acabada a Missa, não confiando em si, pediu ao padre que lhe comentasse o Evangelho do dia e viu confirmado o que pensava: Sim, era o que queria Jesus dos seus, o aposto­lado da pobreza.
Rápido, com o ímpeto da corrente que encontrou o leito, lançou fora as sandálias, o bastão, a bolsa, o cinto, ficando apenas com o necessário. Envergou grosseira tú­nica ridícula com o seu capuz semelhante ao dos cam­poneses úmbrios, amarrou à cinta uma corda de cabresto e, com instinto divino da perfeição evangélica, começou a pre­gar publicamente a penitência.
A Porciúncula assinala a terceira vocação de Deus na vida de São Francisco, depois da de Spoleto e da de São-Damião. A primeira levara-o a separar-se do mundo, a segun­da ao trabalho, a terceira ao apostolado, mas esta não fo­ra possível sem as anteriores, porque não se pode levar aos outros o Evangelho, se o não vivemos antes, e não se pode viver santamente no mundo, se não nos houvermos afastado dele.
Ora, São Francisco não edificaria na pedra, mas nas al­mas, não fundaria capelas e sim ordens religiosas, não res­tauraria somente esta ou aquela igreja, mas a Igreja. E para chegar a tanto era preciso começar, como ele, pela peni­tência de solitário e pelas fadigas de trabalhador braçal.
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Muito Obrigado Papai!
Quantas vezes te tirei o sono! Quantas vezes te preocupei! Mas sempre senti seu amor...
O que tenho a dizer senão!
                                   MUITO OBRIGADO PAPAI

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