sábado, 8 de março de 2014

FOLDER DISTRIBUIDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 01 DE MARÇO DE 2014 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

INFORMATIVO

Ano V  -  MARÇO DE 2014 -  Nº  10

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SÃO  LUIS, REI  DE  FRANÇA

ANOS DE APRENDIZAGEM

Como num golpe de mágica, findaram-se seus dias de infância. Com apenas doze anos de idade, fizeram-no rei! Seu pai, de volta duma expedição, adoecera em Auvergne, e sentindo próximo o seu fim, recomendara sua esposa e seus filhos àqueles que o acompanhavam, vindo a morrer santamente na cidade de Montpensier a 7 de novembro de 1226.
Para Branca de Castella e seus filhos fora um golpe por demais rude. Voltou para o castelo, seu lar, viúva, e com seus filhos órfãos.
Também o povo chorava. Luís VIII prometera-lhes um reinado feliz, e seu povo conhecia a força, a virtude e a gene­rosidade de seu rei, virtudes estas que se igualavam às virtudes e à bondade de sua rainha. Também ela amava seu povo. Con­fortava-o na hora da desgraça e da dor. E um lar tão unido que da corte fazia um lugar de virtudes, se convertia, num abrir e fechar de olhos, num lugar de tristeza e solidão para Branca e suas crianças!

Monsgr. Guérin, arcebispo de Sens, o amigo fiel, temia que a dor privasse de co­ragem essa mulher, tão cruelmente ferida. Branca de Castella, diz o poeta, era como um lírio, mas o seu coração era como um leão, num corpo de mulher. E por amor ao filho, sua reação era necessariamente maior ainda.
O esposo não deixara por escrito a quem, por sua morte, confiava o reino, e a quem caberia governar um dia sua França tão amada.
Branca governaria, por pouco tempo, pois que a minoridade de Luís IX não per­mitia ao rei mínorene tomar as rédeas do governo.
Para ela, rainha prudente, a incum­bência não era demasiada. A sagração, contudo, lhe parecia indispensável. Re­solveu, pois, apressar a cerimônia da coroação.
Em 29 de novembro sobe ao trono da França, o jovem Luís IX, o pequeno Luís de Poissy. E, numa audiência pública, quando os embaixadores eram oficial­mente recebidos pela rainha, aparece ela trazendo ao seu lado o filho muito jovem ainda, mas cheio de sabedoria e bondade: tudo o que sua mãe lhe havia ensinado.
Branca lutou contra opositores podero­sos. Mas, sua energia jamais se debilita­ra, como também não seu espírito, em­preendedor e nem suas decisões.
Sua grande virtude, a confiança do clero em sua rainha, a lealdade do seu povo, formaram um muro protetor à volta do pequenino rei. Ele, por sua vez, apa­recia sempre ao lado de sua mãe, tanto nas expedições como nas audiências, sem­pre calmo, seguro, resoluto e corajoso.
Seu povo havia desejado um rei tal qual ele era, pois sentia o bom Deus dentro do seu coração. Também Luís de Poissy já era então muito amado!
Certa vez, acompanhado por uma pe­quena escolta, percorria ele Orleans, de­sejoso de melhor conhecer o seu mundo, suas cidades, seus campos. E veio a ser esse um momento em sua vida, que ele jamais esqueceu.
Voltando feliz e calmo de sua viagem, eis que recebe um aviso: os barões (os ini­migos do reino) haviam enviado uma tropa para o atacar e fazê-lo prisioneiro, não sem antes massacrar os seus defen­sores.
Sua guarda decide então escondê-lo em lugar seguro, isso o mais rápido possível: foi escolhido Monthléry. E de lá partiu, sem demora, um mensageiro a Paris, em busca de socorro, pois corria perigo a vida do rei.
Aos guardas pessoais e soldados uniram-se, ao longo do caminho, camponeses, artesãos, lavradores e todos quantos soube­ram do que se passava, gritando com todas as forças: "Deus guarde e salve o nosso rei!" Luís foi salvo, retornando a Paris, transbordante de alegria e gratidão. Ja­mais se esqueceu ele dessa cena, e anos depois, sob as palmeiras de Jaffa, ele contava a seu amigo Joinville, que, desde Monthléry até Paris, o caminho estava coberto de pessoas ama-das, todas pedin­do ao bom Deus, que lhe concedesse uma boa e longa vida e o salvasse dos inimigos. E, sempre se emocionava até as lágrimas, ao relembrar aquele cenário tão caro a seu coração! Esquecera a traição e a ini­mizade dos seus inimigos, mas se recorda­va deles com caridade!
Luís ia se tornando cada dia mais sábio e piedoso. O que fazia era perfeito, e sob a direção  de sua mãe, iniciava-se no gover­no da França.
— "O rei", dizia Branca de Castella, "nasceu para servir seu povo, sem que­rer um momento para si. Ele tudo deve observar; deve conhecer os méritos e as aptidões de cada um, e saber aproveitá-los. É ele o responsável por tudo que se faz sob a sua autoridade".
Luís enumerava seus deveres. Cum­pria-os, sempre fazendo entender, que o primordial dentre todos os deveres, era amar e servir a Deus.
Sua piedade crescia, mais e mais. De­dicava-se à leitura das Escrituras, ao belo cerimonial da Igreja e, em especial, à seus cânticos.
Quão poucos católicos, nos dias de hoje, sabem, que o admirável aleluia de Pente­costes, o "Veni, sancte spiritus" e o "Benedicamus Domi-no" das Vésperas, foram escritos pelo santo rei Roberto "Lê Pieux", avô de Luís IX? E como seu coração se enchia de alegria e admiração ao ouvir esses cânticos...!
Quando contava vinte anos de idade, a Rainha, sua mãe, encaminhou seu casa­mento com uma princesa de Provença, de nome Margarida, jovem viva, morena, e alegre.
Foi uma bela união. A jovem e cândida Rainha, mesmo nos momentos difíceis e até desesperadores, mostrava-se cheia de coragem e devotamento ao esposo. Às vezes, em assuntos políticos, ela era um tanto perturbadora, talvez ingênua, toda­via a sua boa vontade em colaborar com o Rei, e a sua dedicação ao lar, faziam dela a melhor das esposas e a amiga de seu povo.
Finalmente, aos vinte e um anos de ida­de, embora sempre se aconselhando ainda com sua mãe, ele próprio começou a reinar.

Continua no informativo – Ano IV -            ABRIL DE 2014  -  Nº  11

.X.X.X.X.X.X.X.X.X.

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE MARÇO

1 — S. Francisco Fahelante, 3ª ordem, mártir do japão 
2 — S. Inês de Praga, 2ª Ordem.
3 — B. Inocêncio de Berzo, 1ª Ordem
4 — B. Cristóvão de Milão,  1ª Ordem
5 — S. João José da Cruz, 1ª Ordem
6 — SS. Cosme e Máximo Takeya, 3ª Ordem - Mártires do Japão.
7 — S. Pedro Sukejiro, 3ª Ordem, mártir do Japão
8 — S. MiguelKosaki, 3ª Ordem, mártir do Japão
9 — S. Luís Ibaraki, 3ª Ordem, mártir do Japão
10 — B. Tomás Sen, 3ª Ordem, mártir da China
11 — B. João Baptista de Fabriano, 1ª Ordem 
12 — B. Simão Tchen, 3ª Ordem, mártir da China
13 — B. Agnelo de Pisa, 1ª Ordem
14 — B. Pedro U-Ngan-Pan, 3ª Ordem, mártir da China 
15 — B. Matias Fan-TE, 3ª Ordem, mártir da China
16 — B. Pedro Tciang, 3ª Ordem, mártir da China      
17 — B. Francisco Tciang,
18 — S. Salvador da Horta, 1ª Ordem
19 — S. José – Esposo da Virgem Maria – Solenidade
20 — B. Hipólito Galantini, 3ª Ordem
21 — B. João de Parma, 1ª Ordem
22 — S. Benvenuto de Osimo, 1ª Ordem
23 — B. Marcos   de   Montegallo, 1ª Ordem
24 — B. Diogo José de Cadiz, 1ª Ordem
25 — S. Tiago Jen, 3ª Ordem, mártir da China   
26 — B. Pedro Wang, 3ª Ordem, mártir da China  
27 — B. Tiago Tchao, 3ª Ordem, mártir da China
28 — B. Joana Maria Maillé, 3ª Ordem     
29 — B. João Tciang, 3ª Ordem, mártir da China
30 — S. Pedro Regalado, 3ª Ordem
31  —B.Patrício Tong, III O., mártir da China

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