terça-feira, 4 de agosto de 2015

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 01 DE AGOSTO DE 2015 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



                               
                                   
                                                           
FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
Blog: ofssagradopetropolis.blogspot.com
E-MAIL: ofspetro@ig.com.br
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VII  AGOSTO DE 2015 -  Nº  02

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUFRA

CAPÍTULO   XIV

UMA   CIDADE   SE   TRANSFORMA

                     "Firmou em Deus seu coração e nos dias da
                      iniquidade fortaleceu a piedade ao seu re-
                      dor" (Of. de Santa Rosa de Viterbo — I
                      not. 3º responsório).

            A luta entre Inocêncio IV e Frederico II intensifi­ca-se. O Papa adota medidas sempre mais enérgicas contra seus adversários. Não lhe faltam aliados, nu­ma Europa que geme sob a tirania imperial. Guilher­me da Holanda tinha em seus planos arrancar a Fre­derico os reinos da Sicília e Nápoles, no momento em que o excomungado mostrasse propósitos de trans­formar a Igreja da Sicília numa igreja nacional, e suscitar um cisma. Não é sem razão que o Papa o acusa de estar tentando solapar o trono de São Pe­dro e usurpar as funções sacerdotais. A ambição do Imperador atin-ge o paroxismo. Designa sua cidade na­tal com o título de "bendita terra de Belém da Mar­ca de Ancona" e chama ao filho Conrado "raça di­vina do sangue dos Césares", enquanto sua mãe Constança é "diva mater nostra". E' saudado por seus cortesões como "luz admirável do universo, espelho sem mácula". Nada o lisongeia mais que o título: Frederico, o Santo.
            Mas somente Alberto de Beham, que ateara a insur­reição, lhe dava o verdadeiro nome: novo Lúcifer.
Em Nápoles, onde campeia a guerra, sua cruelda­de não conhece limites. Concentra o seu furor con­tra o clero militante, os filhos de São Domingos. Os que ousarem "difundir as cartas do Papa, falar ou agir contra o Imperador, serão tratados como ma­treiros e queimados vivos".
            O novo decreto chega a Viterbo, que ora se en­contra em fase de transição. A velha cidade que, pe­los vícios dos seus habitantes, podia comparar-se a Babilônia, poder-se-ia, agora, chamá-la de cidade santa. Os templos eram pequenos para abrigar os fiéis e os dias por demais breves para o trabalho dos sacerdotes e dos monges nos confessionários. Acaba­va de ser pregada uma grande missão. Pode-se di­zer que era a resistência organizada contra Satanás, enquanto ao lado, sob os auspícios dos franciscanos, um exército guelfo se preparava para sacudir o ju­go alemão.
            Havia indecisos que titubeavam qual partido abra­çar, pois ignoravam quem seria o vencedor e quem o vencido. Mas, ouvindo a pregação da pequena terciária, compreendiam que Deus Todo-Poderoso esta­va com o partido do Papa.
            Os sucessos e as conversões operadas por Rosa eram uma admoestação viva do Espírito Santo aos sacerdotes que falavam, negligentemente, de um amor do qual tinham o coração vazio. E os próprios ser­vidores de Cristo pareciam despertar de seu torpor.
            Numa cidade de 60 mil habitantes, elevado era o número dos ouvintes de Rosa. Mas ela não se con­tenta com apenas pregar. Penetra nas casas onde a chamam doentes e enfermos, levando sempre sobre os lábios a saudação franciscana: .
            — A paz seja convosco.
            Os convertidos não perdem ocasião de vê-la, ou­vi-la, acompanhá-la. Bem caberia aqui a lenda do mon­ge, encontrado por um "anjo metamorfoseado em pas­sarinho"  que o reteve em êxtase, longe do mundo, pelo espaço de 300 anos. Esta menina lembra a um tem­po um passarinho e um anjo: sua voz delicada e suas palavras maviosas fazem olvidar "todas as coisas pas­sageiras".  Ficariam a ouvi-la durante séculos.
            Nas horas destinadas à oração, ela lhes escapole. Mas, mesmo durante esse tempo, permanecem na ex­pectativa das mensagens divinas que ela lhes trará.
            Nestes dias todos os cristãos sonham com a Ter­ra Santa e com a cruzada que o Rei da França em­preendeu. No decurso de um êxtase, no sábado, dia 6 de junho de 1249, Rosa assiste em espírito ao de­sembarque das tropas francesas no porto de Damieta.
            Vê o Rei saltar à praia, "meter a lança em riste e o escudo a lhe cobrir o peito", tão bem como o senhor de Joinville que o acompanhava. E' de cau­sar admiração que ela acompanhe, em espírito, as façanhas terrestres de uma alma em perene estado de graça?
            Não demorou muito e o nome do santo Rei trans­punha os Alpes. Rosa sabe como o Rei, a exemplo de Francisco, assiste aos leprosos e lhes beija as cha­gas por amor de Deus.
            Com o coração aos saltos assiste os preparativos para o cerco, prevendo os perigos que os cruzados terão de enfrentar. Não lhes virão em auxílio os An­jos da Guarda do Oriente e do Ocidente? Rosa ora, e é atendida. No dia imediato, Luís IX apodera-se de Damieta, abandonada repentinamente pelos sarra­cenos.
            Rosa revelara as notícias, mostrando, pela brevida­de do tempo, que só lhe podiam ter chegado por in­termédio de ondas esipirituais.
            —   Os  franceses  tomaram  Damieta!
            Tão estrondosa vitória também assumia as cores de milagre. Se os combatentes lutam ajuda-dos por todos os cristãos, na batalha de 6 de Junho, o cruzado fran­cês venceu com o auxílio de uma menina. Maravilho­sa colaboração entre o Irmão e a Irmã da Ordem III de São Francisco!
Ante a notícia de Rosa, os partidários do Impera­dor sacudiam os ombros. Damieta tomada em tão bre­ve tempo? Bem tinham eles contempla-do com os pró­prios olhos as fortificações desta praça e rematavam:1
            —   Balelas e canções...
            A cólera se avolumava, mas não diminuía o me­do, e era isso que os impedia de, na presença de Ro­sa, pôr em prática os decretos de Frederico II. Aos olhos do povo é tida como Santa e quem a injuria não escapa à punição. Um homem que a tratou com menos respeito viu-se coberto de lepra.  Detê-la? Prendê-la? Encerrá-la numa prisão? Matá-la? seria pro­vocar um levante. Urgia, contudo, pôr fim a estas vi­sões e sermões, a estes milagres e estranha propagan­da, que uma menina de 12 anos fazia contra o mais terrível dos imperadores.

Continua no informativo – Ano VI -            SETEMBRO DE 2015  -  Nº  03

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE AGOSTO

1 — B..Francisco Pinazzo, 1ª Ordem, mártir.
2 — JUBILEU DA PORCIUNCULA
3 — B.João Tiago  Fernandes,  1ª Ordem, mártir.
4 — S. João Maria Vianey, 3ª Ordem.
5 — B. Francisco de Pesaro, 3ª Ordem.
6 — B. Agatângelo de Vendome, 1ª Ordem, Martir
7 — B. Cassiano de Nantes, 1ª Ordem, mártir.
8 — S. DOMINGOS    DE    GUSMÃO
9 — B. Vicente de Áquila, 1ª Ordem.
10 — B. João  do  Alverne,  1ª Ordem.                                      
11 — SANTA CLARA DE ASSIS, 2ª Ordem.
12 — B. Ludovico Sotelo, 1ª Ordem, mártir no Japão.
13 — B. Sante de Montebaroccio, 1ª Ordem.
14 — S. Maximiliano Maria Kolbe, 1ª Ordem.
15 — ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
16 — S. Roque de Montpellier, 3ª Ordem.
17 — B.Paula  Montaldi,  2ª Ordem.
18 — S. Beatriz  da  Silva, 2ª Ordem.
19 — S. Luís de Tolosa, 1ª Ordem.
20 — B. Francisco  Galvez, 1ª Ordem, mártir.
21—  S. Pio X, 3ª Ordem.
22 — B.Timóteo de Monticchio, 1ª Ordem.
23 — B. Bernardo de Offida, 1ª Ordem.
24 — B. Pedro da Assunção, 1ª Ordem, mártir.
25 — S. Luís, Rei da França, PATRONO DA TERCEIRA  ORDEM.
26 — B. João de Santa Marta, 1ª Ordem, mártir
27 — B. Ricardo de Santa Ana, 1ª Ordem, mártir
28 — B. Vicente Ramirez,  1ª Ordem, mártir.
29 — B. João de Perusa, 1ª Ordem, mártir.
30 — B. Pedro de Sassoferrato, 1ª Ordem, mártir
31 — B. Pedro de Ávila, 1ª Ordem, mártir do Japão. 

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