sexta-feira, 16 de outubro de 2015

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 03 DE OUTUBRO DE 2015 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS




FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


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Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano VII  OUTUBRO DE 2015 -  Nº  04

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUFRA

CAPÍTULO   XV

O   ÊXODO  (Continuação)

            Não obstante as palavras da filha, a noite pare­cia interminável aos velhos pais. Vencidos pela fadi­ga cerravam às vezes as pálpebras, mas não conse­guiam adormecer. Catarina temia sentir a cada pas­so o hálito de uma fera saída da floresta.
            Finalmente, o céu tingiu-se de cinzento e a silhue­ta da campina desenhou-se com seus arbustos, ruti­lando sob a cobertura de gelo. Orientando-se, reco­nheceu João os montes Címini que, à palidez da luz, lembravam blocos de cristal.
            — Estamos próximos a uma pequena cidade que provavelmente nos dará agasalho.
            Rosa sacudiu seus lindos cabelos, sobre os quais a neve havia formado como que um chapéu. Pareceu-lhe que, no desenrolar de uma noite, a mãe envelhe­cera vinte anos. Com solicitude cavalheirosa, ajudou à mãe pôr-se em caminho. Sòmente corvos vagavam em bandos, enchendo o espaço com seus crocites selvagens.
            A manhã se escoava. Após o meio-dia, divisaram umas muralhas dominadas por uma torre, sobre a qual tremulava uma bandeira, que aparecia aos seus olhos mais formosa que o arco-íris ou a neve dos campos ou o mais saboroso fruto pendente de alguma ár­vore.
            Seus olhos, que tinham contemplado sobre os mo­numentos de Viterbo o pavilhão inimigo vitorioso e  tinham passado pelos transes da opressão, fixavam-se, agora, fascinados, no estandarte pontifício.
            Era a cidade guelfa de Soriano, que permanecia fiel ao Papa e na qual o "joio da liberdade" podia medrar. Já há muito a fama dos milagres de Rosa se abrigava dentro das muralhas desta cidade e, por isso, ela foi acolhida como um mensageiro do céu.

CAPITULO   XVI

A   FIEL   SORIANO

                                                                                      "Ordenou-me Deus que erguesse a minha
                                                                                        voz e profetizasse a desgraça dos ímpios"
                                                                                      (Of. S. Rosa de Viterbo — I Vesp. 4» Ant.).

            Por meio dos exilados os habitantes de Soriano fo­ram postos ao par dos sofrimentos suportados por Viterbo. Com satisfação, comentavam as primeiras der­rotas de Frederico. E uma vez que Frederico acre­ditava na astrologia, podia dizer que havia começado o declínio da sua estrela.
            Rememorava-se a destruição do acampamento do Imperador em Vittoria e exaltava-se a coragem dos guelfos de Parma. Ênzio, que tantas vítimas lançara no cárcere, é, por sua vez, encerrado até a morte. E com voz velada, perguntavam a Rosa se o castigo do tirano não estaria iminente. E a resposta era que ninguém escapa à justiça de Deus. Os pais não se surpreenderam com as atitudes da filha, pois estavam afeitos a coisas extraordinárias.
            Quando da terrível noite da expulsão, Rosa se mos­trara de uma coragem alegre, mas agora, abrigada, em segurança, parecia inconsolável.
            A mãe, no entanto, afirmava que ela se devia sen­tir feliz em poder aquecer as mãos geladas nas cha­mas crepitantes. Rosa mal falava. Mortificava-se e chorava.

            Fôra esta a sua primeira viagem. Depois de ter conhecido uma grande cidade, via-se agora numa pe­quena e, por todos os lados, divisava o horroroso qua­dro de almas em pecado.
            De quando em vez, ia à janela e fitava o céu co­berto de alvas nuvens, tangidas pelo vento norte. Ao som dos sinos, as mulheres desciam ou subiam a rua da igreja. Poucos homens as acompanhavam. Por que seria que os que vão à missa têm um ar mais feliz que os demais? Seriam seres privados da inteligência?
            Longe, na campina, desenhavam-se as encostas ne­vadas. Patinadores, com os braços estendidos, des­lizavam sobre o lago congelado. O punho de um ho­mem não disporia de força suficiente para romper a camada de gelo. Como as coisas, assim se haviam congelado as almas, a ponto de a doçura de Deus não as atrair mais.
            Nem todos os habitantes de Soriano eram amigos do Papa, como nem todos os amigos do Papa o eram também de Cristo.
            E uma tal cidade, elegante e graciosa e de reli­gião aparente, era do agrado de Satanás. A propa­ganda imperial ia, sorrateiramente, ganhando à here­sia e ao partido gibelino os elementos cobiçosos. Es­sa multidão trocava o seu Salvador pelo ouro, prata, pelas jóias e pelos adornos.
            A dor, provocada por um espetáculo invisível aos olhos dos demais, levou Rosa novamente à praça. Er­guendo em suas mãos o crucifixo, mostrava-o a esses miseráveis:
            — Vinde ver se há dor semelhante à minha dor.
            Bem podia aplicar a si estas palavras colocadas na boca da Virgem das Dores. Dia por dia, carregado com a cruz, subia Cristo o caminho pedregoso que leva ao seu Calvário, onde os homens o esperavam pa­ra crucificá-l’O.
            A palavra de Rosa fazia brotar o arrependimento dos corações; e os arrependidos proclamavam que ti­nham sido alvo de uma grande bênção. Uma menina cheia do Espírito Santo vivia, presentemente com eles, dentro dos mesmos muros. As cidades vizinhas tam­bém queriam ouvir-lhe a voz. Aos doentes restituía a saúde, aos pusilânimes indicava a senda do dever. Ninguém podia estar ao serviço de dois senhores. O medo das torturas, da prisão ou da morte não era motivo para se alistarem nas fileiras dos gibelinos. Tudo devia ser sacrifica-do pelo Papa, o represen­tante de Deus sobre a terra.
            Então;  um  grito,  que  era um  gemido,  se  erguia:
            — Regressará um dia? Revê-lo-emos na Itália? Inocêncio IV continuava em Lião, no feliz reino da França, cujo Rei era um santo.
            Quando a desgraça se abate sobre os homens, re­clamam eles os profetas que lhes anunciem o fim próximo das calamidades. Para todas as perguntas, tinha Rosa uma sábia resposta. Mas, até Dezembro de 1250, nada revelou sobre um acontecimento ansio­samente esperado por todos: a queda do Imperador.

Continua no informativo – Ano VI -            NOVEMBRO DE 2015  -  Nº  05
  
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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE OUTUBRO

1 — B. Nicolau da Forca Palena, 3ª Ordem.
2 — BB. Miguel Jamada e Lourenço Jamada, 3ª Ordem, mártires do Japão.
3 — TRÂNSITO  DE   S. FRANCISCO  DE ASSIS
4 — SOLENIDADE DE S. FRANCISCO DE ASSIS
5 — BB. Luís Maki e João Maki, 3ª Ordem, mártires no Japão.
6 — S. Maria das Cinco Chagas, 3ª Ordem.
7 — NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
8 — B. Martinho  Gomez,  3ª Ordem, mártir no Japão.
9 — BB. Gaspar Vaz e Maria Vaz, 3ª Ordem, Mártires do Japão.
10 — S. Daniel, 1ª Ordem, mártir em Ceuta.
11 — B. Luísa, 3ª Ordem, mártir no Japão
12 — S. Serafim de Montegranário, 1ª Ordem.
13 — BB. João Tomachi e seus filhos Domingos,
         Miguel, Tomás e Paulo, 3ª Ordem, mártires do Japão.
14 — BB. Ludovico Mihachi e seus filhos Francisco e Domingos, 3ª Ordem,  mártires do
           Japão.
15 — B.Francisco de S. Boaventura, 1ª Ordem, mártir do Japão.
16 — B. Tomás Tzugi, 3ª Ordem, mártir no Japão
17 — B. Baldassarre  de  Chiavari, 1ª Ordem.
18 — B. Bartolomeu Laurel, 1ª Ordem, mártir no Japão.
19 — S. Pedro de Alcântara, 1ª Ordem. 
20 —  B. Contardo Ferrini, 3ª Ordem.  
21 — S. Angelo, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
22 — B.Tiago de Strepa, 1ª Ordem.
23 — S. João de Capistrano, 1ª Ordem.
24 — B. Josefina  Leroux,   2ª Ordem, mártir.
25 — B. Domingos de S. Francisco, 1ª Ordem,  mártir no Japão.
26 — B. Boaventura   de   Potenza,  1ª Ordem.
27 — B. Ludovico Baba, 3ª Ordem, mártir do Japão.
28 — B. Lúcia Fleites, 3ª Ordem, mártir do Japão
29 — B.Tomás de Florença, 1ª Ordem.
30— B. Angelo de Acri, 1ª Ordem.
31— B. Cristóvão   de   Romagna,  1ª Ordem

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