terça-feira, 10 de novembro de 2015

FOLDER DISTRIBUIDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 07 DE NOVEMBRO DE 2015 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS




FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
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E-MAIL: ofspetro@ig.com.br
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano VII  NOVEMBRO DE 2015 -  Nº  05

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUFRA

CAPÍTULO   XVI

A  FIEL  SORIANO  (Continuação)

            Na noite de 4 para 5 de Dezembro, véspera da fes­ta de São Nicolau, estando Rosa a rezar em seu quar­to, recebeu a visita de um desconhecido. Na formo­sura do rosto e no brilho dos olhos, reconheceu um anjo que, da parte de Deus, lhe vinha comunicar uma grande novidade: Frederico II iria desaparecer do cenário do mundo.
            Devia esperar o dia para levar ao povo a fausto­sa nova; aos pais, porém; comunicou-os ime-diatamen­te. Poderiam, em breve, regressar à sua casinha de Viterbo. A velha senhora crivou-a de perguntas:
            — Quem te revelou isso?
            — Foi um  anjo.
            Qual terá sido o anjo? Talvez aquele que anun­ciou a morte de Herodes. Talvez Miguel, o guerreiro e vencedor, veio pessoalmente trazer a esta comba­tente a notícia da vitória do seu exército. Se o em­baixador declinou o seu nome, ela, em todo caso, conservou-o em segredo.
            Logo que o sol despontou, congregou os partidá­rios fiéis do Papa, na praça pública, e lhes repetiu as palavras do anjo:
            —  Amigos de Deus, eis que vos anuncio uma gran­de nova.
            Foi uma explosão de júbilo!

CAPÍTULO   XVII

DE DEUS E' A VITÓRIA

                          "Submergiu no mar cavalo e cavaleiro"                         (êx 15, 1).
           
            Quão terrível é a derradeira hora para aquele que empregou mal os seus dias! Se o assassino, nesta hora, vê surgir diante de si a vítima, então o Imperador moribundo, em seu palácio, neste dia 13 de De­zembro, devia assistir a um desfile espantoso.
            À cabeceira do moribundo se encontrava o bispo de Palermo, que lhe lançou a absolvição e o revestiu com o hábito de monge de Cister, conforme o ardente desejo manifestado por Frederico, aos primeiros sinais do transpasse. Sem dúvida, aos lábios do prelado vie­ram as palavras de Jeremias:
            — Se um etíope pode mudar a cor da sua pele e um leopardo as suas malhas, podereis vós também fazer o bem, vós que não aprendestes senão a praticar o mal.
            Aos pés do moribundo, porém, não só se encon­trava o bispo de Palermo. Um cortejo lúgubre e si­lencioso desfilava pela grande sala do palácio. Sur­gia o bispo de Catânia, morto na miséria do exílio; o deão de Malta, afogado por ordem de Frederico; o arcebispo de Nápoles, que morreu à míngua numa masmorra; o bispo de Arezzo, queimado vivo. To­dos esses mártires, camponeses e fidalgos, clérigos e leigos, erguendo seus punhos, mostravam seus corpos mutilados. Surgia também Pedro de Vigne, com as órbitas queimadas e o crânio fendido. Um cortejo infindo de supliciados banhados em lágrimas.
            O moribundo descobre seus crimes, encontra-se com seus pecados. Ali estão os lupanares da Alemanha e da Itália, as mulheres de todos os países, suas víti­mas e cúmplices. Pode cobrir o corpo com um hábi­to de monge, mas não há burel que lhe cubra a alma. Enquanto o bispo recitava em voz alta as preces, uma voz mais alta soluçava nele:
               — Frederico, por que adquiriste tal costume? Com­preendeste, enfim, o grande segredo? Às portas da morte, sabes realmente o que é a vida? Tu que ado­ravas dinheiro e ouro, palácios e reinos, sentes pesar em não teres emitido o voto da pobreza? Talvez te ocorra, no momento, que o ar que respiraste foi o mesmo que respirou São Francisco de Assis... Am­bos partistes a cavalo, numa radiosa manhã, em ân­sias de conquistar o mundo. Podias com ele ter vol­tado e ter dedicado tua juventude ao Senhor. Mas ali estás velho, enrugado. Aqui teus restos, teu derra­deiro dia. Ah! fazes como tantos outros: dás a Deus tão somente o cadáver.
            Sed quia totum vult, oportet ut omnia perdat.
            A ele que tudo quis, nada lhe ficará.
            Tu, que te deleitavas em subjugar, não sentes remorsos por ter desconhecido a humildade? Tu, que te revolvias nos prazeres vis, não sentes dor por não ter conhecido a castidade, como esses monges, cujas vestes emprestaste?
            Quando o teu velho mestre, que tu assassinaste, te administrava suas lições, dizia-te, como o fazem to­dos os mestres:
            —   Toma no mundo aquela vereda que  desejarias ter trilhado na hora da morte.
            Desejas, por ventura, proclamar ao mundo que um Imperador, no seu leito de morte, desespera por não se ter feito monge?
            Não culpes teus inimigos: se eles procuraram prejudicar-te, ninguém, todavia, te prejudicou tanto quan­to tu mesmo. Ainda que o mundo inteiro se tivesse ar­mado contra ti, não poderia impedir que te tornasses um santo qual Francisco, qual Bernardo. Apenas de­vias, a exemplo deles, preferir Deus ao mundo.
            Mais profundo que o oceano, mais abrasa-dor que o inferno, queimava-lhe o coração esta lembrança, se­guida de uma certeza consoladora.
            O coração fora plasmado para um tal amor e ele nascera para uma tal conquista. Podia ter-se tornado um santo. E então, neste doloroso momento, pode­ria cantar, exultar, clamar:
            —   Nem  por   mil  mundos,  tão  belos quanto  este, quisera  ter  servido  a   outro  Senhor,   que  não  Jesus Cristo.
            Agora a sua vida tocava o fim. O vencedor sen­tia-se vencido, sem esperanças de desforra. Mas Ro­sa rezou por sua conversão e assim lhe fora poupada uma morte miserável, que bem teria merecido. Pois a Misericórdia de Deus toma em consideração o de­sejo, a intenção e mesmo a veste de monge que co­bre os velhos membros pecadores. Ontem, rival de Nero, encarnação de Satanás, pavoneava-se de anti-cristo; hoje, não se considera deus, apenas pede que Deus o inscreva no número dos seus.
            Por culpa dele, uma menina vivia no exílio, num mísero tugúrio, mas naquele momento em que tam­bém o príncipe se transforma em mendigo, ela lhe traz a sua esmola.
            O rumor da morte do tirano propagou-se da ci­dade guelfa de Soriano a toda a Itália. Aos poucos, a novidade é conhecida em toda a Europa, entrete­cida de lendas. Dizia-se que o filho bastardo de Fre­derico, Manfredo, mandara asfixiar o pai entre dois colchões. Uma coisa, porém, não padece dúvidas:          
            Rosa podia anunciar públicamente o triunfo da Igreja. Os guelfos venceram, o Papa está livre e o vencedor é Deus.
Continua no informativo – Ano VII  -    DEZEMBRO DE 2015  -  Nº  06

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE NOVEMBRO

1 — SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS
        B. Rainério de Sansepolcro, 1ª Ordem.
2 COMEMORAÇÃO DE TODOS OS DEFUN­TOS
3 — B. Margarida de Lorena, 2ª Ordem.
4 — S. Carlos Borromeu, 3ª Ordem.
5 — BB. Miguel Kizaiemon e Lucas Kiiemon, 3ª Ordem, mártires do Japão  
6 — B. Paulo  de   S. Clara,  1ª Ordem,  mártir no  Japão
7 — B. Helena Enselmini, 2ª Ordem.
8 — B. João Duns Scoto  — culto aprovado
9 — B. Joana de Signa. 3ª Ordem.
10 — S. Leão, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
11 — B. Gabriel Ferreti, 1ª Ordem.
12 — B. João da Paz, 3ª Ordem.
13 — S. Diogo de Alcalá, 1ª Ordem.
14 — S. Nicolau Tavelic, 1ª Ordem, mártir
15 — S. Deodato   de   Rodez, 1ª Ordem,  mártir 
16 — S. Pedro de Narbone, 1ª Ordem, mártir
17 — S. Isabel da Hungria, 3ª Ordem.
18 — B. Salomé de Cracóvia, 2ª Ordem.
19 — S. Inês de Assis, 2ª Ordem.
20 — S. Estêvão de Cuneo, 1ª Ordem, mártir
21  — S. Nicolau, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
22 — B. Bernardino de Fossa, 1ª Ordem.
23 — B. Humilde de Bisignano, 1ª Ordem.
24 — B. Mateus Alvarez, 3ª Ordem, mártir no Japão.
25 — B. Isabel Bona, 3ª Ordem.
26 — S. Leonardo de Porto Maurício, 1ª Ordem.
27 — B. Francisco Antonio Fasani, 1ª Ordem.
28 — S. Tiago da Marca, 1ª Ordem.
29 — TODOS OS SANTOS DA ORDEM FRANCISCANA

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