quarta-feira, 13 de abril de 2016

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 02 DE ABRIL DE 2016 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS




FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
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E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15

 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus


INFORMATIVO
Ano VII  ABRIL DE 2016 -  Nº  10


SANTA CLARA DE ASSIS


       Frei Hugo D. Baggio,OFM


O CASTELO

            Entre os palácios que ornamentavam a cidade de Assis destacava-se o palácio-fortaleza dos Scifi, situado próximo à Praça de San Rufino. Er­guia para o alto suas guaritas e torres ameaçadoras, como guardas de pedra perpetuamente a pôsto, impondo respeito e gritando o seu continuo: “Alto lá!” Os dois portões — um para o tempo de trégua e outro para o tempo de guerra — estavam continuamente guarnecidos por homens de armas, que vigiavam as entradas e saídas.
            Os fossos que corriam ao redor do castelo au­mentavam a segurança dos seus habitantes, afas­tando os intrusos e dificultando os assaltantes. Era uma autêntica fortaleza.
            Os senhores deste nobre solar, o conde Faverone Scifi e sua esposa Hortolana, tinham em suas veias o sangue da mais alta aristocracia de Assis e tinham um nome emoldurado por nobres brasões, temido e respeitado por todos.
            A ocupação principal dos habitantes do cas­telo era a profissão das armas, instituição, então, considerada como sagrada. Seu clamor favorito era o da guerra, sua música mais suave o tilintar das espadas e o entrechoque dos escudos, sua ocupação predileta a marcha ao som dos clarins, gonfalões ao vento, elmos rebrilhando ao sol, ao galopar de fogosos corcéis. . .
            Valentes e cruéis, tenazes no ódio e no amor, ferozes na vingança, sequiosos de glória, de pilha­gens e aventuras, eis as virtudes que cultivavam.
            As muralhas deste castelo, como os corpos daqueles bravos, traziam em si as marcas de violências e de fogo. Naquele findar do século XII e despontar do século XIII, não eram mui longos os períodos de paz. De uma hora para outra, surgiam rusgas entre os mercadores, que aspiravam às honras da cavalaria, e a nobreza, ou entre as vá­rias corporações, ou entre uma cidade e outra. E a solução era sempre procurada na espada.
            A fortaleza dos Scifi trazia visíveis as marcas dos ataques, onde o fogo denegrira as paredes. Mas contra esta fortaleza em vão bateram as on­das dos atacantes: ali, além da solidez, moravam o heroísmo e a bravura.
            Por fora dominava a solidez, por dentro o conforto. De que poderiam sentir falta os condes Scifi? As arcas bem fornecidas, as adegas bem sortidas, permitiam nas salas, principescamente or­namentadas, festins brilhantes e mesas lautas, on­de, ao som dos alaúdes, os trovadores cantavam madrigais às belas matronas e as glórias dos va­lorosos cavaleiros.
            Mas estas muralhas seriam mais que um ni­nho de guerreiros, mais que um quartel, seriam o berço de uma mensagem pacífica. Sobre este estrépito todo desceria a calma. E daquelas portas, por onde tantas vezes saíra a guerra, espalhando-se na planície, sairia a paz, propagando-se pelo mundo.

ACONTECIMENTO  FELIZ 

           Os senhores do castelo eram o conde Faverone Scifi e a condessa Hortolana, ambos reben­tos ilustres da mais alta nobreza. Ele, valente e te­mido por todos, abrigava em seu coração, junto com o cavalheirismo da nobreza, o ódio e a vingança.
            A condessa, ao invés, piedosa e caritativa, de­dicava-se às obras de misericórdia, cuidando dos enfermos e distribuindo largas esmolas, no que aliás não era impedida pelo esposo que respei­tava os nobres sentimentos de sua digna compa­nheira. Era, numa palavra, um exemplo de dona de casa e de mãe cristã.
            Aos dois cabia a responsabilidade de conti­nuar a longa linhagem que se perdia na distância dos séculos, despertando herdeiros que lhe perpe­tuassem o nome e os brasões.
            Chegou o dia 16 de julho de 1194. O castelo dos Scifi revestia as galas das grandes solenidades: as bandeiras tremulavam nas torres, enquan­to um movimento desusado animava as depen­dências do castelo. Cavaleiros e damas, trajando veludos e brocados, com penas vistosas nos gorros e espadas cintilantes à cintura, penetravam, alegre­mente, os portões abertos num gesto cordial.
            Os salões, iluminados por candelabros precio­sos, fervilhavam de convidados. Tinir de taças, cantilenas de trovadores, votos de felicidades, jogos e torneios ecoavam pelas salas e perdiam-se pelas galerias.
            Era uma data inesquecível nos fastos dos con­des: Faverone e Hortolana viam abençoado seu matrimônio com o nascimento da primogênita, uma encantadora menina, esperança de novas gló­rias para a já gloriosa família. Eis por que toda a nobreza vinha trazer suas felicitações aos ventu­rosos pais.
            Que nome dariam à criança? Propunham-se os mais belos nomes de formosas rainhas, de da­mas da nobreza, de antepassados afamados. Mas a nenhum deu a mãe o seu consentimento.
            A  menina   devia   chamar-se   CLARA.
            — E por quê? Era a pergunta que floria em todos os lábios. Não conheciam ninguém com este nome. ..
            Mas a mãe explicava: antes de ser mãe a con­dessa tivera sérios temores de não ser bem suce­dida. E na sua aflição recorrera confiante a Deus. E durante a oração pareceu-lhe ouvir uma voz a lhe murmurar: — Nada temas! Com felicidade serás mãe de uma filha. E esta filha há de aclarar o mundo inteiro com seu esplendor.
            Hortolana se lembrava das palavras: "há de aclarar todo o mundo", e por isso quis chamar-lhe Clara.
            As mães pressentem as grandezas dos filhos. E Hortolana já via a filha, iluminando o mundo inteiro, com o esplendor das suas virtudes. Mas terá adivinhado a intensidade desta luz?

Continua no informativo – Ano VII -            MAIO DE 2016  -  Nº  11
        
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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE ABRIL

1 — B. Gandolfo de Binasco, 1ª Ordem.
2 — B. Leopoldo de Gaiche, 1ª Ordem.
3 — B. João de Pena, 1ª Ordem.
4 — S. Benedito o Preto, 1ª Ordem.
5 — B. Maria Crescência Hoss, 3ª Ordem Regular     
6 — B. Guilherme de Sicli, 3ª Ordem.
7 — B. Maria  Assunta  Pallota,  3ª Ordem Regular
8 — B. Juliano   de   S.Agostinho,  1ª Ordem.5
9 — B. Tomás de Tolentino, 1ª Ordem
10 — B. Marcos Fantuzzi de Bolonha, 1ª Ordem.
11 — B. Angelo de Chivasso, 1ª Ordem.
12 — B. Filipe Tchang,  3ª Ordem, mártir da  China.
13 — B. João de Taiku,  3ª Ordem,  mártir da China
14 — B. João Wang,  3ª Ordem, mártir da China
15 — S. Bento José Labre, Cordígero da  3ª Ordem
16 — ANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO DA  ORDEM FRANCISCANA
17 — S. Bernardette Soubirous,  Cordígera da  3ª Ordem.
18 — B. André Hibernon, 1ª Ordem.
19 — B. Conrado de Ascoli, 1ª Ordem.
20 — B. Maria  Amandina   do   S. Coração, 3ª  Ordem Regular, mártir da China .
21 — S. Conrado de Parzham, 1ª Ordem.
22 — B. Francisco de Fabriano, 1ª Ordem.
23 — B. Gil de Assis, 1ª Ordem.
24 — S. Fiel de Sigmaringen, 1ª Ordem, mártir.
25 — B. Maria Adolfina Diericks, 3ª Ordem Regular, mártir da China.
26 — B. Maria de S. Justo, 3ª Ordem Regular, mártir da China.
27 — B. Tiago Ilírico de Biteto, 1ª Ordem.
28 — B. Luquésio de   Poggibonsi,  3ª Ordem.
29 — B. Bento de Urbino, 1ª Ordem.
30 — S. José   Bento   Cottolengo,  3ª Ordem

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