quarta-feira, 11 de maio de 2016

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 07 DE MAIO DE 2016 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


               


FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
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E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das  14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15
 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VII  MAIO DE 2016 -  Nº  11


SANTA CLARA DE ASSIS


                                                                                           Frei Hugo D. Baggio,OFM


A JOVEM CLARA

            Contente e feliz, crescia Clara no palácio dos pais, onde nada faltava das comodidades deste mundo e a riqueza estava pronta a satisfazer qual­quer desejo.
            Mas a piedosa Hortolana vigiava com todo o cuidado para que o coração da filha não caísse prisioneiro dos bens passageiros, capazes de sufo­car toda a aspiração para o alto. Por isso esmera­va-se em lançar naquela alma juvenil a semente de uma sólida piedade. E a filha correspondia ge­nerosamente aos esforços da mãe.
            Para a jovem Clara não existia maior prazer que deitar a esmola na mão do pobre, acompa­nhada com um sorriso que dissipa toda a humilhação que muitas vezes o pobre sente ao receber dos ricos. Sentia-se atraída à cabeceira dos doen­tes e não perdia ocasião de lhes aliviar os sofri­mentos.
            Sua maior ventura, porém, era em lugar silen­cioso, entreter-se a sós com Deus, em doces co­lóquios, onde expandia sua alma cheia das coisas do alto.
            Em casa, apesar da alta posição social, não se entregava ao ócio, que comumente mora e cresce ao lado da riqueza. Aprendia com esmero tudo quanto é de utilidade a uma perfeita dona de casa: costurar, bordar, fiar, dirigir os trabalhos domésticos, apresentar-se na sociedade, sem descuidar a dança.
            Ao  lado  de  sua  rara  beleza,  apresentava virtudes caracteristicamente femininas: era modesta, recatada, simples, meiga, bondosa e amável.
            Assim, com 12 anos apenas, já era uma donzela que encantava a todos por suas maneiras simples e afáveis. Ao completar os 15 anos, surgiram os pretendentes desejosos de tê-la por companheira
            Eram jovens formosos, ricos e valentes que lhe prometiam a concretização da felicidade, com que uma jovem de 15 anos sempre sonha. Era a aparição do príncipe encantado que a vinha despertar. Mas Clara não se deixou levar. Percebera que a felicidade não estava onde os homens a colocam. Era necessário ir mais longe.
            Recusou polidamente todos os oferecimentos. Alimentava outros ideais. Sempre que os pais falavam em casamento, recusava-se com pretextos de ser muito jovem e de necessitar de meditação.
            Houve protestos, ralhos, ameaças. Mas tudo em vão! Forjara seus planos e tomara sua decisão e nada a faria recuar. Deus já lhe arrebatara o coração.

O LOUCO DE ASSIS

            Nos princípios do ano de 1206 tôda a cidade de Assis andava alvoroçada. Não se falava em outra  coisa  que no  filho  do  mais  rico mercador da cidade, Pedro Bernardone. O que se teria passado na cabeça do jovem Francisco? Até então fora considerado  o "Rei da Juventude". Fôsse para uma festa esplendorosa, fosse para um banquete ou torneio, fosse para uma procissão religiosa ou uma excursão artística, fosse para uma serenata, Francisco era a alma e o inspirador, e sua presença era obrigatória.
            Despendia dinheiro com largueza e trajava as vestes mais luxuosas. E como assentavam bem os trajes de França no seu perfil harmonioso! De no­bre faltava-lhe apenas o título e Francisco acaricia­va o sonho de conquistar um brasão no campo da luta.
            E um dia, montando fogoso ginete e, ricamente ajaezado, como poucos cavaleiros, partiu para a luta. Mas... passados poucos dias regressava a Assis, sem ter mostrado sequer a armadura ao inimigo.
            Entrementes correram as notícias de que Francisco beijara um leproso... de que o crucifixo da igrejinha de São Damião lhe falara... de que não comia, mas só rezava... de que um belo dia, diante do bispo e de uma multidão de povo que cho­rava comovida, lançara aos pés do pai as ricas vestes e proclamara como seu pai o "Pai do Céu"...
Mas o que ninguém dizia era que, neste mo­mento, Francisco rompia definitivamente o último laço que o prendia ao mundo e lançava-se perdi­damente no seio de Deus.
Vestindo um mísero saco, marcado com uma cruz, ébrio de felicidade, acompanhado da Pobre­za, sua Dama, ia pelos bosques cantar às árvores, ao vento, aos passarinhos, às nuvens, às estrelas, o canto ardente da sua ventura.
O jovem rico de outrora é um mendigo ago­ra. O rei das festas e dos lautos banquetes, com uma escudela na mão, mendiga de porta em porta o seu bocado. Suas delicadas mãos que se adestra­ram no dedilhar do bandolim calejam-se, agora, na construção das capelinhas.
Para o pai de Francisco e para os seus conter­râneos tal atitude era uma loucura.
Também no palácio dos Scifi se comentava os desvarios deste novo louco de Assis. Mas Clara já simpatizava com um tal gesto e comentava:
— O certo é que a renúncia de Francisco é .um grito de revolta contra o orgulho, a ganância e o ódio que corroem os nossos homens, o nosso tempo.
Em 1211, Francisco pregou a Quaresma na catedral de Assis. Entre seus ouvintes estavam Clara e sua mãe Hortolana, como também suas duas irmãs Beatriz e Inês. Diante daquele jovem, que Clara vira um dia nos esplendores da vaidade humana e agora o via e ouvia transformado em mendigo, ficou arrebatada.
O que Francisco pôde também ela podia. Dei­xou-se tomar pela loucura de Francisco e conce­beu um plano.
           
Continua no informativo – Ano VII -            JUNHO DE 2016  -  Nº  12

                                                                                            .X.X.X.X.X.X.X.X.

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE MAIO

1 — B. Juliano de Istria,  1ª Ordem
2 — B. Vivaldo de S. Gimignano,  3ª Ordem.
3 — B. Petronila de Troyes, 2ª Ordem.
4 — B. Ladislau de Gielnow, 1ª Ordem.
5 — B. Benvenuto de Recanati, 1ª Ordem.
6 — B. Bartolomeu de Montepulciano, 1ª Ordem
7 — B. Maria de Santa Natália, 3ª Ordem Regular, mártir da China
9 — S. Catarina de Bolonha, 2ª Ordem.
10 — B. Félix de Nicósia, 1ª Ordem.
11 — S. Inácio de Laconi, 1ª Ordem.
12 — B. João de Cetina, 1ª Ordem, mártir
13 — B. Pedro de Duenas,  1ª Ordem, mártir
14 — B. Crispim de Viterbo, 1ª Ordem.
15 —  B. Humiliana Cerchi, 3ª Ordem.
16 — S. Margarida   de   Cortona, 3ª Ordem.
17 — S. Pascoal de Bailão,  1ª Ordem.
18 — S. Félix de Cantalício, 1ª Ordem.
19 — S. Teófilo da Corte
20 — S. Bernardino de Sena, 1ª Ordem.
21 — S. Ivo de Bretanha, 3ª Ordem.
22 — B. João Forest, 1ª Ordem, mártir
23 — B. João de Prado, 1ª Ordem, mártir
24 — DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE S. FRANCISCO EM ASSIS
25 — B. Gerardo   de   Vilamagna, 3ª Ordem.
26 — B. Estêvão de  Narbona, 1ª Ordem, mártir
27 — B. Raimundo de Carbona, 1ª Ordem, Mártir
28 — S. Maria Ana de Jesus Paredes, 3ª Ordem
29 — B. Herculano de Piegaro, 1ª Ordem.
30 — B. Camila Baptista Varano, 2ª Ordem.
31 — S. Fernando III,Rei de Castela, 3ª Ordem

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