quarta-feira, 10 de agosto de 2016

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 06 DE AGOSTO DE 2016 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
CEP 25685-020 PETRÓPOLIS – RJ
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E-MAIL: ofssagradopetropolis@gmail.com
TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15
 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VIII  AGOSTO DE 2016 -  Nº  02

SANTA CLARA DE ASSIS


                                                                          Frei Hugo D. Baggio,OFM


VITÓRIA  SOBRE  OS  PARENTES –
(continuação )

Os parentes, mormente o tio Monaldo, estavam indignados. E com razão, pois todos cochi­chavam e riam dos Scifi. Que uma pobre aldeã se fizesse monja, todos compreendiam, mas que um rebento da orgulhosa família dos Scifi desse tal passo, isso era demais. O orgulho de Monaldo não suportava o golpe. Faria vingança. E que vingança!
Ajuntou um grupo de cavaleiros armados até os dentes e, montados em seus ginetes, ruma-ram para o convento.
Quando o grupo passava, os plebeus e merca­dores se riam, dizendo a meia voz:
— Uma escolta de homens com lanças e es­padas para buscar uma fraca e indefesa donzela. .. Ridículo!
Clara conhecia a índole do tio e por isso não se surpreendeu quando viu o grupo chegar, sob as ordens do furioso Monaldo. Preparou-se para a luta que se desenhava séria.
          Ante o grupo surgiu a figura de Clara, calma e serena, sob seu hábito grosseiro e descalça. A ira do tio atingiu o auge, ante tal aparição. Mas conteve-se. Procurou, primeiramente, com bons modos induzir a sobrinha a que voltasse para o palácio. Apelou para a honra da família, para a dor da mãe, para o amor das irmãs. Mas Clara era inabalável.
Então a paciência de Monaldo acabou. Quis levá-la à força, pois havia prometido que viva ou morta haveria de reconduzi-la.
Clara refugiou-se então junto ao altar. Mas também lá chegaram os seus perseguidores. Nem o altar lhes tolheria os passos. Mas deu-se algo de inesperado. .. Num gesto majestoso, com uma mão segurou-se ao altar e com a outra arrancou o véu que lhe cobria a cabeça, fazendo-lhes ver o sacrifí­cio consumado. As louras tranças tinham ficado aos pés do altar da Porciúncula.
Diante de tal visão, capitularam os persegui­dores. Blasfemando, retiraram-se do santuário. Compreenderam que fôrça alguma a arrancaria dali.
Clara caiu de joelhos ante o Crucifixo.

A VINDA DE INÊS

Clara vencera a grande batalha. Os parentes quiseram reconduzi-la ao mundo, mas ela deu mais valor ao conselho de Jesus: "Quer alguém ser meu discípulo? Deixe pais e irmãos, casa e família, e siga-me".
Soror Clara, em sua nova vida, estava plena­mente feliz. De quando em quando, porém, a sau­dade e a lembrança dos entes queridos batiam-lhe às portas do coração. E, com maior insistência, a recordação da irmã Inês, jovem de 15 anos, terna e delicada e muito parecida com Clara, na pureza e na piedade. Quanto desejava tirá-la do mundo e tê-la ao seu lado!
Para isso pedia insistentemente a Deus que iluminasse sua irmã e a atraísse ao mesmo cami­nho. Deus ouviu-lhe as súplicas.
          Certa manhã, soror Clara foi avisada de que alguém desejava falar-lhe. Desceu ao locutório e oh! surpresa! outra não era senão a sua querida Inês. Lançaram-se ambas uma nos braços da outra, entre lágrimas de alegria, desabafando as saudades, silenciosamente curtidas.
Inês contou que não podendo mais suportar a separação fugira, às ocultas, do castelo e viera encontrar-se com Clara. Ficou encantada com os rudes trajes de soror Clara, que lhe aumentavam a beleza. No castelo lhe haviam descrito horrivel­mente o hábito da nova monja. Mas ficou penali­zada em vê-la tão pobre e sobretudo... descalça.
A este primeiro encontro seguiram-se muitos outros e cada vez mais frequentes. Paulatinamen­te, soror Clara ia doutrinando a irmã: falava-lhe da beleza do sacrifício, da doçura da pobreza, da felicidade de servir a Deus e sobretudo da santa paz da solidão, e o fazia com o arrebatamento das almas possuídas por um grande ideal.
Inês entusiasmou-se. E um dia abandonou de­finitivamente o palácio paterno e correu a lançar-se nos braços de Clara.
—  Querida irmã, aqui me tens. Já não suporto viver longe de ti.  Quero imitar-te na tua vida po­bre. Como tu serei discípula de Francisco.
As lágrimas tolheram a palavra de soror Clara. Só teve um gesto: tomou a irmã pela mão e le­vou-a aos pés do Crucifixo, onde ambas se ajoe­lharam.
—  Demos graças a   Deus, querida   irmã,   por ter ele ouvido minhas súplicas e iluminado o teu coração. Feliz serás por teres ouvido sua   divina inspiração. Mas prepara  teu ânimo para    a luta, pois ela se aproxima tremenda. O mundo não se deixa  roubar tão facilmente.
Naquele 14 de abril de 1212, soror Clara re­cebia a primeira companheira na Ordem das Po­bres Damas. Era o primeiro fruto do seu exemplo. 

A VITÓRIA DE INÊS

Imagine-se o alvoroço do palácio dos Scifi, quando deram pelo desaparecimento de Inês. Que Clara tivesse abandonado o solar, ainda passava. Já se haviam conformado com o inevitável. Mas que também Inês seguisse o mesmo caminho... era demais. O furor chegou ao auge. A ousadia tem limites.
O povo redobrou seus comentários e se ria sastisfeito das peças que as donzelas pregaram aos orgulhosos condes. Queriam vê-las casadas com nobres que aumentassem o brilho dos seus brasões e o ouro das suas arcas. E agora, uma a uma fu­giam para o convento e, o que era mais grave, atraí­das pelo filho de um simples mercador, Francis­co, o louco das ruas de Assis.

Continua no informativo – Ano VIII -            SETEMBRO DE 2016  -  Nº  03

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE AGOSTO

1 — B..Francisco Pinazzo, 1ª Ordem, mártir.
2 — JUBILEU DA PORCIUNCULA
3 — B.João Tiago  Fernandes,  1ª Ordem, mártir.
4 — S. João Maria Vianey, 3ª Ordem.
5 — B. Francisco de Pesaro, 3ª Ordem.
6 — B. Agatângelo de Vendome, 1ª Ordem,  Mártir
7 — B. Cassiano de Nantes, 1ª Ordem, mártir.
8 — S. DOMINGOS    DE    GUSMÃO
9 — B. Vicente de Áquila, 1ª Ordem.
10 — B. João  do  Alverne,  1ª Ordem.                                      
11 — SANTA CLARA DE ASSIS, 2ª Ordem
12 — B. Ludovico Sotelo, 1ª Ordem, mártir no Japão.
13 — B. Sante de Montebaroccio, 1ª Ordem.
14 — S. Maximiliano Maria Kolbe, 1ª Ordem.
15 — ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
16 — S. Roque de Montpellier, 3ª Ordem.
17 — B.Paula  Montaldi,  2ª Ordem.
18 — S. Beatriz  da  Silva, 2ª Ordem.
19 — S. Luís de Tolosa, 1ª Ordem.
20 — B. Francisco  Galvez, 1ª Ordem, mártir.
21—  S. Pio X, 3ª Ordem.
22 — B.Timóteo de Monticchio, 1ª Ordem.
23 — B. Bernardo de Offida, 1ª Ordem.
24 — B. Pedro da Assunção, 1ª Ordem, mártir.
25 — S. Luís, Rei da França, PATRONO DA TERCEIRA  ORDEM.
26 — B. João de Santa Marta, 1ª Ordem, mártir
27 — B. Ricardo de Santa Ana, 1ª Ordem, mártir
28 — B. Vicente Ramirez,  1ª Ordem, mártir.
29 — B. João de Perusa, 1ª Ordem, mártir.
30 — B. Pedro de Sassoferrato, 1ª Ordem, mártir
31 — B. Pedro de Ávila, 1ª Ordem, mártir do Japão.



  


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