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do Sagrado Coração de Jesus
INFORMATIVO
Ano IX JULHO DE 2017 - Nº 01
SANTO ANTONIO
Frei Hugo D. Baggio,OFM
3 — DOM FERNANDO
Nestas
lutas da juventude conta-se que, certo dia, quando a tentação recrudesceu, o jovem Fernando fez uma cruz na parede dura do coro
da catedral e fê-la com tanto vigor e tanta fé, que a pedra cedeu e lá ficou o
sinal da cruz, até hoje, atestando a energia de Fernando e o poder do sinal da
cruz. É um episódio que revela a luta do jovem, mas igualmente sua
determinação. Diz um seu biógrafo: "O certo é que aquilo foi tormenta
angustiosa e dura. Não se tratava apenas do natural rebentar de uma juventude
exuberante dentro da cândida inocência toda ela agarrada às certezas do dever.
Outra coisa devia ter acirrado a luta muito mais. Aquele mundo de Lisboa, no
que diz respeito aos bons costumes, que conste não se assemelhava nada a
canteiro de virtudes". Jovem puro e sonhando alto, Fernando procurou um local,
que ao seu ver, representava uma indicação de Deus e uma maturação humana mais
completa e segura.
Assim resolveu-se pela vida religiosa.
Havia em Lisboa um mosteiro de Agostinianos chamado de S. Vicente de Fora,
construído já por D. Afonso I.
Ali foi bater Fernando. E em 1210 vestiu o hábito branco dos Cônegos de S.
Agostinho e começou uma nova fase de sua vida, entre estudo sério e oração,
formando assim uma brilhante inteligência e uma profunda espiritualidade que lhe serviriam de suporte para
toda sua atividade posterior. Melhor lugar não poderia ter escolhido para encher seus alforjes
para a longa e penosa caminhada que o Senhor lhe reservava, mas que seria
também cheia de sucessos espirituais.
Aproveitou
o retiro que se lhe oferecia para mergulhar nos segredos de Deus e de sua alma,
celebrando o ofício divino e cultivando as
letras sagradas, como mandavam as Regras de S. Agostinho. Mas não era para
Fernando, ainda, o lugar suficientemente retirado, como sonhara. . .
4 — MUDANÇA PARA
COIMBRA
Apesar
dos esforços, não conseguia Fernando a concentração que
buscava. Em torno do Mosteiro a cidade de Lisboa cheia de recordações para
ele, com seus barulhos entrando pelas janelas, ainda que gradeadas. Os
parentes a procurá-lo muitas vezes para matar as saudades que deixara. Os
amigos a buscá-lo para um conselho ou para reviver momentos de outrora de uma
vida que o gesto de Fernando cortara. E com os amigos, as novidades e com as
novidades as distrações que lhe desinquietavam o coração que ele tentava, a
conselho de seu pai S. Agostinho, fazê-lo repousar só em Deus.
Daí uma resolução heróica: deixar a terra natal. Completar a renúncia.
Buscar outras terras. Lá em Coimbra, naquele tempo longe de Lisboa, havia o
Mosteiro de S. Cruz, igualmente da Ordem Agostiniana, que gozava fama de
virtudes e seriedade nos estudos, além de um grupo de homens escolhidos, em
santidade e ciência, que lhe povoavam os claustros. Fernando pediu
transferência para este local. Recebeu-a e lá chegou em 1212, iniciando uma
fase muito rica para sua formação e maturação espiritual e intelectual. Como
diz um Autor: ali se fez santo e daí saiu doutor. Foi o armazenar para as horas
de Deus, quando na Itália e na França, mais tarde, a Igreja precisada a ele recorreu. Será só abrir
as comportas e derramar sobre o povo de Deus o que em Santa Cruz de Coimbra
bebera, no silêncio, no estudo e na oração.
Entrou
ali em contacto profundo com a Bíblia, os Santos
Padres, os escritores latinos da antiguidade, a teologia e a filosofia,
disciplinas estas que o punham igualmente em contacto com os pensadores de
todos os tempos. Neste universo maravilhoso, Fernando, trabalhou e labutou por
nove anos, no fim dos quais era doutor consumado nas ciências divinas e
humanas. Por isso, torna-se ao lado de um grande santo, um grande representante
da cultura de seu século.
5 — O PADRE D. FERNANDO
Como Cônego da Ordem de S. Agostinho, Fernando recebeu antes do nome o título
de Dom, que é uma abreviação da palavra latina "domi-nus", senhor,
título que traduz respeito e posição social. Entrando na vida religiosa,
consagrou-se a Deus, através dos votos religiosos de pobreza, obediência e
castidade, pelos quais o homem tenta servir a Deus e ao próximo de uma forma
desapegada e numa'entrega mais totalizante.
Além de religioso, Fernando desejava também o sacerdócio. Por isso,
durante longos anos entregou-se a um estudo sério e profundo, a fim de
sentir-se maduro no espírito para ser orientador de almas, maduro na
inteligência e nos conhecimentos, a fim de ser guia de outros, maduro
psicologicamente, a fim de poder ser apoio e esteio para todos quantos o
procurassem. Quando terminou seus estudos e tinha a idade exigida pela Igreja
foi promovido ao sacerdócio. Isto deve ter acontecido pelos fins de 1219 ou
começos de 1220. Também nesta data, como em outras de sua vida, não concordam os historiadores. Mas
tudo leva a crer que não foi antes nem depois. Sem
dúvida, uma fase nova em sua existência, com exigências novas, com experiências diferentes,
com contactos até agora desconhecidos. Ainda que vivendo num Mosteiro, de
disciplina bastante fechada, o Padre Dom Fernando foi posto
em contacto com o povo de Deus, a quem começou ministrar a Palavra de Deus, que maturara nos longos silêncios e
penosos estudos. O público se lhe tornou logo um lugar de fundos apelos para
seu zelo, como de forte chamamento para os ouvintes.
Justamente,
nesta altura da história, chegavam a Coimbra as
notícias de acontecimentos que se sucediam em Assis, numa cidadezinha da
Itália, cujo protagonista principal era o filho de um rico mercador, tal como
D. Fernando: Francisco Ber-nardone, mais conhecido já como Francisco de Assis.
Este homem chegaria a influenciar a vida de D. Fernando. . .
Continua no informativo – Ano IX - AGOSTO DE 2017 -
Nº 02
SANTOS FRANCISCANOS
MES DE JULHO
l — S. Teodorico Emdem, 1ª Ordem, mártir em Gorkum
2 — S. Jerônimo de
Werten, 1ª Ordem, mártir em Gorkum
3 — B. Carmelo Volta,
1ª Ordem, mártir.
4 — S. Isabel, Rainha de Portugal, 3ª Ordem
5 — B. Francisco Fogolla, 1ª Ordem, mártir da China.
6 — B. Antonino
Fantosati, 1ª Ordem, mártir da China
7 — B. Manuel
Ruiz 1ª Ordem, mártir
8 — B. Gregório
Grassi, 1ª Ordem, mártir da China.
9 — S.Nicolau Pick,
1ª Ordem, mártir em Gorkum.
10 — S. Verônica
Giuliani, 2ª Ordem.
11 — S. João Wall, 1ª
Ordem, mártir.
12 — S. João Jones,
1ª Ordem, mártir.
13 — B.
Angelina de Marsciano, 3ª Ordem.
14 — S.
Francisco Solano, 1ª Ordem.
15 — S. Boaventura de
Bagnoregio, 1ª Ordem.
16 — ANIVERSÁRIO DA
CANONIZAÇÃO
DE S. FRANCISCO DE ASSIS
17 — S. Maria Madalena
Postel, 3ª Ordem.
18 — B. Simão de
Lipnica, 1ª Ordem.
19 — B. Nicanor Ascanio, 1ª Ordem, mártir.
20 — B. Nicolau Maria
Alberca e Torres, 1ª Ordem, mártir.
21 — S. Lourenço de
Brindes, 1ª Ordem.
22 — B. Cunegundes,
Rainha da Polônia, 2ª Ordem.
23 — S. Brigida da
Suécia, 3ª Ordem.
24 — B. Luísa de Saboia, 2ª Ordem.
25 — B. Pedro de
Mogliano, 1ª Ordem.
26 — B.
Arcângelo de Calatafini, 1ª Ordem.
27 — B. Maria Madalena
Martinengo, 2ª Ordem.
28 — B. Matia de
Nazarei, 2ª Ordem.
29 — B. Novelone
de Faenza, 3ª Ordem.
30 — S. Leopoldo Mandic, 1ª Ordem.
31 —B. Pedro Soler, 1ª Ordem, mártir.Gorkum.
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