terça-feira, 17 de janeiro de 2012

FOLDER DISTRIBUIDO NA MISSA DAS 16:15 HS. DO DIA 07/01/2012 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

INFORMATIVO

Ano III  -  JANEIRO DE 2012 -  Nº  09

CONHECENDO A NOSSA IGREJA

LEGENDA DOS TRÊS COMPANHEIROS

CAPÍTULO XVII - (continuação)

69. O próprio Deus, querendo mostrar ao mundo inteiro o fervor desse amor e a perene memória da paixão de Cristo que Francisco trazia em seu coração, honrou-o magnificamente, quando ainda em vida, com a admirável prerrogativa de um singular privilégio.
Ardia ele em seráfico amor a Deus e àquele que por extremos de caridade quis ser crucificado. E já próxima a festa da Exal­tação da Santa Cruz, dois anos antes de sua morte, transfor­mou-se misticamente ao orar certa manhã no monte chamado Alverne, e lhe apareceu um Serafim com seis asas, entre as quais se via a forma de um belíssimo homem crucificado, com as mãos e os pés estendidos em forma de cruz, representando com toda evidência a imagem de nosso Senhor Jesus Cristo. Duas asas cobriam-lhe a cabeça, outras duas todo o corpo até os pés, e outras duas se estendiam para voar.
Desapareceu a visão, mas na alma de Francisco permanecia acesa extraordinária chama de amor, enquanto na carne ainda mais admiravelmente se viam impressos os estigmas do Senhor Jesus Cristo. O homem de Deus procurou ocultar esse fato até à morte, não querendo tornar público o segredo do Senhor. Mas não conseguiu escondê-lo plenamente. Alguns companhei­ros mais ínti-mos vieram a saber.
70. Mas depois de seu felicíssimo trânsito, todos os irmãos presentes e muitíssimos leigos viram perfeitamente seu corpo ornado com os estigmas de Cristo. De fato em suas mãos e pés aparecia não a marca de perfuração dos pregos, mas os próprios pregos, formados e nascidos de sua car-ne, e da cor escura do ferro. O lado direito, como que traspassado pela lança, mostrava uma cicatriz vermelha de verdadeira e evidente chaga, donde muitas vezes em vida vertia sangue sagrado.
A verdade inegável desses estigmas manifestou-a Deus clara­mente não só na vida e na morte, pelo que deles se podia ver e palpar, mas também de-pois de sua morte pelos muitos milagres em vá-rias partes do mundo. Por causa desses milagres, muitos que não haviam julgado retamente acerca do homem de Deus, pondo em dúvida seus estig-mas, chegaram a tanta certeza, que, se antes  haviam sido seus detratores, pela bondade atuante de Deus e compelidos pela verdade, tornaram-se dele fidelíssimos devotos e defensores.


CAPÍTULO  XVIII


De sua canonização

71. Já resplandecia com novo brilho a fama dos milagres do homem de Deus, em diversas regiões do mundo, e de toda parte acorriam ao seu sagrado corpo os que pelos mé­ritos do santo haviam experimentado grandes e singulares benefícios do Senhor, quando o mencionado papa Gregório, por conselho dos cardeais e de muitís-simos outros prelados, lidos e aprovados os milagres que o Senhor havia operado por seu intermédio, inscreveu-o no catálogo dos santos, ordenando que sua festa fosse celebrada no dia de sua morte.
Esta cerimônia aconteceu na cidade de Assis, na presença de muitos prelados, de grande multidão de príncipes, barões e pessoas vindas das diversas partes do mundo, que o senhor papa fizera convocar para a solenidade, no ano do Senhor de 1228, segundo de seu pontificado.

72. O próprio Sumo Pontífice honrou o santo a quem havia sumamente amado em vida, não só canonizando-o, mas também com doações e ornamentos preciosíssimos à igreja construída em sua honra, em cujos alicerces o próprio senhor papa lançou a primeira pedra. Dois anos após a canonização, o sacrossanto corpo foi trasladado, com grande honra, do lugar onde antes havia sido sepultado para esta igreja.
O papa enviou uma cruz de ouro, ornada com pedras preciosas, contendo um fragmento do lenho da cruz do Senhor, como também ornamentos, vasos e muitos objetos do ministério ou serviço do altar, muitas alfaias solenes e preciosas.
Isentou igualmente esta igreja de qualquer jurisdição inferior, constituindo-a, por sua autoridade apostólica, como cabeça e mãe de toda a Ordem dos Frades Menores, como aparece evi­dente no privilégio público confirmado em bula que todos os cardeais, de comum acordo, subscreveram.

73. Pouco seria honrar o santo de Deus apenas com objetos inanimados. Por isso o Senhor realizou inúmeras conversões e curas através do santo que, embora morto em seu corpo, vivia em espírito na glória. Tanto foi assim que pelos méritos de S. Francisco muitas pessoas indiferentes e de ambos os sexos, grandes e nobres com seus filhos, tomaram o hábito da ordem após terem enviado aos mosteiros das Damas Pobres suas esposas e filhas.
Da mesma forma muitos homens sábios e letrados, leigos e clérigos prebendados, desprezando os atrativos da carne e a impiedade, e renunciando radicalmente aos desejos deste sé­culo, entraram na ordem dos menores, conformando-se em tudo, segundo a medida da graça de Deus, à pobreza e aos vestígios de Cristo e de seu servo, o bem-aventurado Francisco.
A respeito de Francisco, que com toda certeza vive para sempre na vida da glória, se pode, portanto, com toda a razão afirmar o que se escreveu de Sansão: morrendo, matou muito mais do que matara enquanto vivia. A essa glória nos conduza, pelos méritos de nosso santíssimo Pai Francisco, aquele que vive e reina nos séculos dos séculos.

AMÉM.

Continua no informativo – Ano III -            FEVEREIRO DE 2012  -  Nº  10

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JANEIRO

2 — S. Martinho da Ascensão, 1ª Ordem, mártir
       do Japão..
4 — B. Angela de Folinho, 3ª Ordem.
5 — B. Rogério de Todi, 1ª Ordem.
6 — S. Carlos de Sezze, 1ª Ordem.
7 — B. Mateus de Agrigento, 1ª Ordem.
8 — S. Francisco   Blanco,  1ª Ordem, mártir  no Japão.
9 — S. Filipe de Jesus, 1ª Ordem,mártir no Japão
10 — B. Egídio de Laurenzana, 1ª Ordem.
11  —B. Tomás de Cori, 1ª Ordem.
12 — B. Bernardo de Corleone, 1ª Ordem.
13 — S. Francisco de S. Miguel, 1ª Ordem,
         mártir no Japão.
14 — B. Odorico de Pordenone, 1ª Ordem.
15 — S. Berardo, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
16 — S. Pedro, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
17 — S. Acúrsio, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
18 — S. Otão, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
19 — S. Eustóquia de Messina, 2ª Ordem.
20 — S. Adjuto, 1ª Ordem, mártir em  Marrocos
21 — B. João Baptista Triquerie, 1ª Ordem,
          Mártir.
22 — S. Vicente Pallotti,  3ª Ordem.
23 — S. Gonçalo Garcia, 1ª Ordem, mártir no
          Japão.
24 — B. Paula Cambara Costa, 3ª Ordem.
25 — S. Paulo Ibarki, 3ª Ordem, mártir do
          Japão.
26 — S.Gabriel de Duisco, 3ª Ordem, mártir no
          Japão.
27 — S. Angela Merici, 3ª Ordem. Fundadora
          das Ursulinas.
28 — S. João Kisaka, 3ª Ordem, mártir do
          Japão.
29 — B. Luísa Albertoni,  3ª Ordem.
30 — S. Jacinta Marescotti, 3ª Ordem Regular.
31 — S.João Bosco, III O., Fundador dos Salesi-
          anos e das Filhas de Maria   Auxiliadora

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