quinta-feira, 10 de outubro de 2013

FOLDER DISTRIBUIDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 05 DE OUTUBRO DE 2013 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

INFORMATIVO

Ano V  -  OUTUBRO DE 2013 -  Nº  05

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA  ISABEL  DE  HUNGRIA

Continuação

DEIXANDO TUDO

No entanto, Isabel mandou construir, em Marburgo, uma casinha de madeira e barro, perto do convento dos franciscanos, e nela se instalou com os filhos e suas servas amigas.
Como seu confessor se obstinasse e re­cusar-lhe a permissão de abraçar a regra de S. Francisco em toda a sua extensão e de mendigar o seu pão como as religiosas de Santa Clara, quis ela ao menos apro­ximar-se da perfeição evangélica, dando a sua afiliação à Ordem Terceira de S. Fran­cisco, para a qual entrara já em vida de seu esposo, em caráter irregovável e sole­ne pela profissão pública, renovando os votos de castidade, de obediência e pobreza absoluta, que tantas vezes, havia feito no coração.
Mestre Conrado aprovou esta resolução, e ela escolheu para esta cerimônia, o dia de sexta-feira santa.
Era o dia em que Jesus, despojado de tudo por nosso amor, fora cravado na cruz, e em seus altares, nus e despojados como ele, relembram aos fiéis a memória do sacrifício supremo.
Isabel também queria despojar-se de tudo e romper os últimos laços que a pren­diam à terra.
Assim, pois, na capela que havia dado aos franciscanos, pôs as mãos sobre a pe­dra nua do altar em que se oferece o San­to Sacrifício da Missa, e jurou que, d'ora em diante, renunciava à própria vontade, a todas as pompas e prazeres do mundo.
Enquanto Mestre Conrado oficiava no altar, o guardião dos franciscanos, cor­tou-lhe os cabelos, conforme o ritual, re­vestiu-a com a túnica parda e cingiu-lhe o cordão, distintivo da Ordem de S. Fran­cisco. Ela conservou este hábito, andando, além disso, sempre descalça até a morte, apesar de ser filha do rei da Hungria e soberana da Thuringia.
E para poder ainda mais abdicar ao mundo, desejava três coisas, pelo que su­plicava a Deus com grande fervor: pri­meiro: o desprezo completo de todas as coisas temporais, segundo: o ânimo para desprezar as injúrias e as calúnias dos ho­mens, e por último: a diminuição do amor excessivo que tinha dos filhos. Depois de muito orar nesta intenção, disse um dia às servas: "O Senhor ouviu a minha ora­ção: eis aqui que todas as riquezas e todos os bens deste mundo, que, outrora apre­ciava, tornaram-se-me aos olhos como lodo. Sinto-me feliz por ser alvo das calúnias dos homens,  das mentiras, e do desprezo dos maus. Estas crianças, que eu tanto amava, tornaram-se para mim co­mo estranhas; tomo por testemunho a Deus. Não amo mais nada, mais nenhuma criatura. Amo somente a Deus.
Despojou-se também do que ao cora­ção de mãe mais custa separar-se: Hermann, com sete anos, foi levado para o castelo de Kreuzburgo, onde recebeu a educação conveniente para, feito maior, poder tomar as rédeas do governo que o tio Henrique manejava em seu nome.
Não se sabe onde se agasalhou Sofia, a segunda filha. A menor, Gertrudes, com apenas dois anos de idade, foi envia­da ao Convento das Religiosas Premonstratenses, em Altenberg.
"Todo aquele que deixou casas ou irmãos
            ou irmãs, ou pai ou mãe, ou filhos, ou cam-
            pos, por amor de meu nome, receberá o
            cêntuplo e herdará a vida eterna." (Mat.
            19,29)

GERTRUDES

Gertrudes, a pequenina de dois anos, havia sido consagrada, mesmo antes do seu nascimento, ao serviço de Deus, em um convento.
Conta o autor deste livro, que visitando o castelo de Braunfels, perto de Wetzlar, encontrou um quadro velho, representan­do uma freira vestida de branco, um véu com cruz vermelha na testa; no braço se­gurava um crucifixo e um niveo lírio. A verônica, um pouco erguida, era de bele­za, amabilidade e piedade extraordinárias.
Esta religiosa é a filha mais moça de Santa Isabel, também canonizada, a bem-aventurada Gertrudes.
No coro da igreja do mosteiro Altenberg, vê-se o monumento do túmulo de Gertrudes: uma eça de pedra, e em cima, em tamanho natural, sua efigie esculpi­da, da mesma alvura e amenidade do quadro pintado em Braunfels.
Nesta igreja, em que está depositado o seu corpo, Gertrudes passou os melhores dias de sua longa vida. Ainda se guarda ali, a boneca com que a menina costuma­va brincar.
Estabeleceu, no mosteiro, um hospital, onde prestava os serviços mais humildes, qual filha verdadeira da cristã mais mi­sericordiosa, Isabel.
Com a idade de 21 anos apenas, Gertru­des foi eleita abadessa: E a sua divisa, ela a repetia sempre às filhas das famílias fidalgas quando desejavam entrar para o convento: "Quanto mais fidalga, tanto mais humilde em tudo".
Como abadessa governou o mosteiro durante 50 anos. Faleceu em 13 de agosto de 1298, sendo canonizada pelo Papa Cle­mente VI.

HERMANN

Hermann, o filho mais velho, chegan­do à idade de 16 anos, em 1239, tomou posse dos estados de seu pai, até então administrados por seu tio Henrique.
Fez uma viagem à França para visitar o rei, Luiz IX o Santo, decorridos anos após a morte de Isabel.
Como filho de Isabel, ele mereceu ge­rais aplausos da corte, e sobretudo, da rainha Branca de Castella, a qual beijou-lhe a fronte com grande afeto e reverên­cia, como tantas vezes havia beijado sua Mãe, Santa Isabel.
Muito jovem ainda, casou-se com He­lena, filha de Otto, duque de Brunswick. Mas inesperadamente, tendo um brilhan­te futuro, faleceu aos 18 anos. Esta morte precoce é atribuída a veneno, que lhe fora propinado por uma dama de honra, chamada Berta, por instigação de Hen­rique, seu indigno tio.
Desta triste maneira, findou-se a estir­pe viril do santo casal Luiz e Isabel.

Continua no informativo – Ano V -            NOVEMBRO DE 2013  -  Nº  06

 .X.X.X.X.X.X.

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE OUTUBRO

1 — B. Nicolau da Forca Palena, 3ª Ordem.
2 — BB. Miguel Jamada e Lourenço Jamada, 3ª Ordem, mártires do Japão.
3 — TRÂNSITO  DE   S. FRANCISCO  DE ASSIS
4 — SOLENIDADE DE S. FRANCISCO DE ASSIS
5 — BB. Luís Maki e João Maki, 3ª Ordem, mártires no Japão.
6 — S. Maria das Cinco Chagas, 3ª Ordem.
7 — NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
8 — B. Martinho  Gomez,  3ª Ordem, mártir no japão.
9 — BB. Gaspar Vaz e Maria Vaz, 3ª Ordem, Mártires do Japão.
10 — S. Daniel, 1ª Ordem, mártir em Ceuta.
11 — B. Luísa, 3ª Ordem, mártir no Japão
12 — S. Serafim de Montegranário, 1ª Ordem.
13 — BB. João Tomachi e seus filhos Domingos,
         Miguel, Tomás e Paulo, 3ª Ordem, mártires do Japão.
14 — BB. Ludovico Mihachi e seus filhos Francisco e Domingos, 3ª Ordem,  mártires do Japão.
15 — B.Francisco de S. Boaventura, 1ª Ordem, mártir do Japão.
16 — B. Tomás Tzugi, 3ª Ordem, mártir no Japão
17 — B. Baldassarre  de  Chiavari, 1ª Ordem.
18 — B. Bartolomeu Laurel, 1ª Ordem, mártir no Japão.
19 — S. Pedro de Alcântara, 1ª Ordem. 
20 —  B. Contardo Ferrini, 3ª Ordem.  
21 — S. Angelo, mártir de Ceuta, 1ª Ordem.
22 — B.Tiago de Strepa, 1ª Ordem.
23 — S. João de Capistrano, 1ª Ordem.
24 — B. Josefina  Leroux,   2ª Ordem, mártir.
25 — B. Domingos de S. Francisco, 1ª Ordem, mártir no Japão.
26 — B. Boaventura   de   Potenza,  1ª Ordem.
27 — B. Ludovico Baba, 3ª Ordem, mártir do Japão.
28 — B. Lúcia Fleites, 3ª Ordem, mártir do Japão
29 — B.Tomás de Florença, 1ª Ordem.
30— B. Angelo de Acri, 1ª Ordem.
31— B. Cristóvão   de   Romagna,  1ª Ordem

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