sábado, 25 de janeiro de 2014

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 05 DE JANEIRO DE 2014 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

INFORMATIVO

Ano V  -  JANEIRO DE 2014 -  Nº  08

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA  ISABEL  DE  HUNGRIA

Continuação

O PROCESSO

Entretanto, aos esforços do conde, o Papa ainda opôs obstáculos não por des­confiança da santidade de Isabel, mas para obedecer à praxe e observar a cautela eclesiástica.
Enfim cedeu às instâncias e para que a Igreja triunfante não ficasse privada de sua glória, se a fama fosse comprovada, encarregou um bispo e dois abades de pro­cederem a um novo exame dos milagres atribuídos a Isabel.
Entre o grande número de milagres que referiram os depoimentos, das testemu­nhas deve-se notar a ressurreição de di­versos mortos.
Cento e vinte e nove foram julgados dignos de serem recolhidos, transcritos e munidos dos selos dos bispos e de outros prelados para serem enviados a Roma. Um abade, um dominicano mais o conde de outrora, agora Frei Conrado da Ordem Teutônica, foram designados para levar ao Papa o resultado do exame que ele havia prescrito.
O Papa, reunido com os cardeais, na cidade de Penha, abriu a carta em presen­ça de numerosos prelados e comunicou à assembleia todos os pormenores transmiti­dos a respeito de Isabel e dos milagres que lhe eram atribuídos.
Tanto amor aos pobres, tanta humilda­de, tantos prodígios emanados das graças do céu, fizeram comover até às lágrimas todos aqueles que ali se achavam.
Em um consistório o Pontífice, car­deais e prelados da mais alta categoria, procedeu-se à leitura das provas da santi­dade de Isabel, oficialmente reconhecidas.
E foi declarado que não se devia demorar mais a inscrição autêntica desse glorioso nome no catálogo terrestre dos santos, pois se achava inscrito no livro da vida, como o Senhor o tinha provado.
Fez-se depois a mesma leitura diante do povo que, profundamente emocionado e feliz, clamou ao chefe da Igreja "Canoni­zação Santíssimo Padre, canonização, e sem demora".
"A graça é enganadora, e a formosura é vã, a mulher que teme ao Senhor, essa é que será louvada" (Prov. 31,30).

A CANONIZAÇÃO

O Papa, para dar mais lustre à cerimô­nia, decidiu que a canonização se realiza­ria no dia de Pentecostes.
Era o dia 26 de maio de 1235, havendo passado sete anos desde que o mesmo Pontífice Gregório IX, na mesma cidade de Perúgia, canonizara S. Francisco de Assis. Chegado o dia da grande festa, o Papa, os Patriarcas de Jerusalém e de Antiochia, os cardeais, grande número de arcebispos, bispos e prelados, de sacerdo­tes e monges, seguidos de milhares de fiéis, por entre o som de trombetas e outros instrumentos, foram em procissão ao convento dos dominicanos em Perúgia, todos levando círios acesos.
Chegada a procissão à igreja, o cardeal-diácono leu, em voz alta, aos fiéis a nar­ração da vida e dos milagres de Isabel, no meio de aclamações do povo e das lá­grimas de santa alegria que corriam dos olhos de todos. Entoa-do o hino Veni, Creator Spiritus, que toda a assembleia acompanhou, o Santo Padre, ajoelhou-se e orou, junta­mente com a multidão que enchia o vasto templo.
Depois, o Papa, sentado no trono, e com a tiara na cabeça, declarou santa a que­rida Isabel, nestes termos solenes:
"Em honra de Deus Onipotente, Padre, Filho, e Espírito Santo, para exaltação da fé católica e desenvolvimento da reli­gião cristã, pela autoridade deste mesmo Deus Onipotente, pela dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e pela nossa, declaramos e definimos que Isabel, de feliz memória, em sua vida de duquesa da Thuringia, é Santa e deve ser inscrita no catálogo dos Santos, assim como nós a inscrevemos e, ao mesmo tempo, orde­namos que a Igreja Universal que lhe celebra a festa e o ofício com solenidade e devoção, todos os anos, no dia de sua morte, a treze das calendas de dezembro (19 de novembro).
Além disso, pela mesma autoridade, concedemos a todos os fiéis, verdadeira­mente arrependidos, e confessados, que lhe visitarem o túmulo nesse dia, uma indulgência de um ano e quarenta dias".
O som do órgão e de todos os sinos aco­lheu as últimas palavras do Pontífice.
Então, depondo a Tiara, entoou o "Te Deum Laudamus", que foi cantado pelos assistentes, num verdadeiro delírio de alegria.
Um cardeal-diácono, disse, em seguida, em voz alta:
"Santa Isabel, rogai por nós, Aleluia".
E o Papa recitou pela primeira vez a coleta, ou oração em honra da nova Santa, composta por ele, a mesma que é recitada ainda hoje, após mais setecentos anos, por todos os sacerdotes da Igreja Católica, no Ofício e na Missa do dia 19 de novem­bro.
"Deus misericordioso, iluminai os cora­ções dos vossos fiéis, e pela intercessão da bem-aventurada Isabel, concedei-nos a graça de desprezarmos a felicidade mun­dana e de gozarmos constantemente da consolação celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina, em união com o Espírito Santo, Deus por todos os séculos. Amém".

"Então dirá o Rei aos que hão de estar à sua direita: Vinde, Benditos de meu Pai, possuí o reino que vos está prepara­do desde o princípio do mundo. Porque tive fome e destes-me de comer; tive sede e destes-me de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; estava no cárcere, e me viestes ver." (Ma­teus, 25,36).
Orai por nós, Santa Isabel, para que sejamos dignos de ouvir, um dia, em vossa companhia, essas palavras dos lábios do Senhor! Amém!

(No próximo mes vai começar a vida de São Luiz Rei de França)

Continua no informativo – Ano IV -            FEVEREIRO DE 2014  -  Nº  09

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE JANEIRO

2 — S. Martinho da Ascensão, 1ª Ordem, mártir do Japão..
4 — B. Angela de Folinho, 3ª Ordem.
5 — B. Rogério de Todi, 1ª Ordem.
6 — S. Carlos de Sezze, 1ª Ordem.

7 — B. Mateus de Agrigento, 1ª Ordem.
8 — S. Francisco   Blanco,  1ª Ordem, mártir  no Japão.
9 — S. Filipe de Jesus, 1ª Ordem,mártir no Japão
10 — B. Egídio de Laurenzana, 1ª Ordem.
11  —B. Tomás de Cori, 1ª Ordem.
12 — B. Bernardo de Corleone, 1ª Ordem.
13 — S. Francisco de S. Miguel, 1ª Ordem, mártir no Japão.
14 — B. Odorico de Pordenone, 1ª Ordem.
15 — S. Berardo, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
16 — S. Pedro, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
17 — S. Acúrsio, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
18 — S. Otão, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
19 — S. Eustóquia de Messina, 2ª Ordem.
20 — S. Adjuto, 1ª Ordem, mártir em  Marrocos
21 — B. João Baptista Triquerie, 1ª Ordem, Mártir.
22 — S. Vicente Pallotti,  3ª Ordem.
23 — S. Gonçalo Garcia, 1ª Ordem, mártir no Japão.
24 — B. Paula Cambara Costa, 3ª Ordem.
25 — S. Paulo Ibarki, 3ª Ordem, mártir no Japão.
26 — S.Gabriel de Duisco, 3ª Ordem, mártir no Japão.
27 — S. Angela Merici, 3ª Ordem. Fundadora das Ursulinas.
28 — S. João Kisaka, 3ª Ordem, mártir no Japão.      
29 — B. Luísa Albertoni,  3ª Ordem.
30 — S. Jacinta Marescotti, 3ª Ordem Regular.
31 — S.João Bosco, III O., Fundador dos Salesianos e das Filhas de Maria Auxiliadora

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