segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 01 DE FEVEREIRO DE 2014 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

INFORMATIVO

Ano V  -  FEVEREIRO DE 2014 -  Nº  09

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SÃO  LUIS, REI  DE  FRANÇA

O PEQUENO LUÍS DE POISSY

Nasceu em França, na cidade de Poissy, no dia 25 de abril de 1215, aquele que seria mais tarde, Rei de França, Luís IX, filho do Rei Luís VIII e de Branca de Castella.
Luís foi batizado na bela igreja abacial de Poissy. Ali recebeu o nome de seu pai, e neste dia entrou para a comunidade cristã.
Sua mãe, Branca de Castella, tendo perdido outros filhos ainda pequeninos, cuidou em dar-lhe a melhor ama, dentre tantas que se lhe haviam recomendado: Marie la Picarde.
Esta, ao ver o pequeno Luís, levantou as mãos, exclamando cheia de admiração: "Senhora, eis o mais belo menino do mundo!"
Ao que a mãe respondeu: "Realmente ele é perfeito e tem a tez branca de sua avó Isabel la Flamande; mas o principal é que, o mais cedo possível, sua pequenina alma se torne inteiramente branca, e seu Senhor Deus faça com que ele a conserve assim por toda a sua vida. Se assim não for, desejo vê-lo morto como seus irmãozinhos".
O pequeno Luís foi vestido para o batismo. Sua roupa, feita com os maiores requintes e carinho pelas damas da corte, adornava a quem ia ser o rei de França.
Por debaixo do seu pescoço, foi atada a fita de uma touca muito alva, simboli­zando a "veste branca" de sua inocência.

Tudo perfeito. O cortejo o acompanha­va solenemente, muito humilde e res­peitoso. No final, a boa e dedicada ama, Marie la Picarde.
Branca de Castella, sua mãe, olhou por um instante o berço vazio. Rezou com muito fervor, pois, tratava-se de um grande dia, dia de festa para o seu coração.
Luiz IX, nosso São Luís, continuou sempre tão ligado ao lugar do seu batismo, que de bom grado assinava, em suas cartas: Luís "de Poissy".

DIAS DE SUA INFÂNCIA

Como tantas mães cristãs, Branca de Castella marcou profundamente a alma de seu filho. Isso, não somente por sua formação e conselhos, mas também pela viva afeição que unia a ambos.
Sempre levado por profunda piedade, sua primeira e grande preocupação fora: fazer o Cristo muito amado por seu filho.
A personalidade forte de Branca de Castella e a daquele filho tão agraciado e tão diferente dos outros meninos de sua idade, tornou-se marca singular na vida de mãe e filho.
Seu exemplo teria de ser grande, forte e cheio de amor, pois ele havia apren­dido uma coisa muito especial: o seu povo era o seu próximo mais próximo, o mais real, o mais carente do seu amor!
Como outras muitas mães verdadei­ramente cristãs, Branca de Castella jun­tava as mãozinhas do pequeno Luís, assaz criança, e, a seu modo, balbuciando o nome de Jesus, ia descobrindo e amando a imagem da Virgem Maria.
O catecismo foi-lhe ensinado por Bran­ca a rainha-mãe, e, mais tarde, pelos ca­pelães da corte. Sua instrução religiosa foi confiada aos Frades Menores, por quem a princesa devotava particular afeição.
Por conselheiro teve ela Guilherme D'Auvergne, bispo de Paris, e tantos outros religiosos ilustres, que souberam imprimir no espírito do jovem Luís, cul­tura sólida e terna devoção às coisas da Igreja.
Os monges admiravam-se da humilda­de com que Luís participava dos ofícios divinos. O jovem tinha por eles grande reverência, ajoelhando-se diante deles.
As suas vestes de seda, eram, por livre decisão sua, cobertas de grossas roupas de lã, simples, pouco vistosas, para que não fosse notado em público. Luís possuía o senso da vida cristã. Era piedoso, probo e recatado.
Jovem ainda, resolveu agir com pru­dência ser pacífico e sempre que possível, fugir do mal. E assim, Luís espírito de paz, crescia em caridade, seguindo o exem­plo de sua mãe, como também, muitas vezes, seguindo os próprios impulsos de seu bom coração.
Conta-se que ele, certa manhã, ainda muito cedo, viu, da janela de seu quarto, um grupo de pobres esperando paciente­mente o despertar no palácio. Seu cora­ção se encheu de comoção! Carinhosa­mente, chamou um criado e deu-lhe grande número de moedas. A seguir, pé ante pé, ambos desceram as escadas. Muito feliz, começou sem mais, a distri­buir as moedas aos pobres.
Porém, de uma janela do palácio, um religioso observava. Quando Luís voltou, disse-lhe o religioso, com ares de censura: "Meu Senhor, eu vi Vossas faltas!"
— "Meu querido irmão", retrucou o jovem Luís, "os pobres são meus credores; são eles que cobrem o meu reino com as bênçãos de Deus; o certo é que eu ainda não dei o suficiente! "— Conhecia perfeitamente o valor da pobreza e seu mérito sobrenatural diante de Deus.
Luís foi também um dos reis mais doutos de França. Conhecia muito bem o latim, e acompanhava, no original, todos os ofícios divinos, orações e cânticos da Igreja, coisa que, até mesmo entre os reli­giosos, não era muito comum.
Para um rei, os exercícios físicos eram de grande importância.  Assim,  manejava admiravelmente o arco e a lança. Era, outrossim, exímio nadador. No salto não tinha concorrente, pois devido a sua ele­vada estatura, conseguia saltar a grandes distâncias, e, isso, com muita graça e agilidade.
A caça era, então, um dos grandes divertimentos dos nobres. E ele, como os de­mais não podia renunciar à caçada de veados nas florestas dos arredores de Paris.
Mas, em boa hora, renunciou a esse prazer, que para ele era quase uma obri­gação. De sua parte, considerava a caça uma verdadeira selvageria.
A corte foi o seu mundo. Mas, não se distanciou daquele outro mundo, que tanto amava: o mundo simples e rústico do seu povo.
Quando andava pelos campos, seu povo o aclamava com amor e respeito, — este mesmo povo, que chorou sincera e como­vidamente, ao passar ele por ali pela última vez, então levado por seus solda­dos e súditos, para ser sepultado.

Continua no informativo – Ano IV -            MARÇO DE 2014  -  Nº  10

.x.x.x.x.x.x.x.x.x. 

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE FEVEREIRO

1 — B. André dei  Conti,  1ª Ordem.
2 — B. Verdiana de Castelfiorentino,  3ª Ordem
3 — S. Joana de Valois, 3ª Ordem Regular, Fundadora das Irmãs da SS. Anunciada.
4 — S. José de Leonessa, 1ª Ordem.
5 — S. Tomás de Ize, 3ª Ordem, mártir do Japão.
6 — S. Pedro Baptista Blasquez, 1ª Ordem, mártir do Japão.
7 — S. Coleta de Corbia, 2ª Ordem.
8 — B. João de Triora, 1ª Ordem,  mártir.
9 — B. Antônio de Stroncone, 1ª Ordem.
10 —B. Egídio Maria de S. José, 1ª Ordem.
11— B. Clara de Rimini,  2ª Ordem.
12 —B. Rizzerio   de   Muccia,  1ª Ordem.
13 — S.Francisco de Meaco, 3ª Ordem, mártir do Japão.
14 — S.Tomás de Nagasaki, 3ª Ordem, mártir do Japão.
15 — Trasladação do Corpo de S.Antônio de Lisboa
16 — B. Filipa Mareri, 2ª Ordem.
17 — B. Lucas Belludi,  1ª Ordem.
18 — S. Joaquim Sakakibara, 3ª Ordem, mártir do Japão.
19 — S. Conrado de Placenza, 3ª Ordem.
20 — B. Pedro de Treia,  1ª Ordem.
21 — S. Leão   Karasuma, 3ª Ordem, mártir do Japão.
22 — S. Boaventura de Meaco, 3ª Ordem, mártir do Japão.
23 — B. Isabel de França, 2ª Ordem.
24 — S. Matias de Meaco, 3ª Ordem, mártir do Japão.
25 — B. Sebastião de Aparício, 1ª Ordem.
26 — S. Antônio de Nagasaki, 3ª Ordem, mártir do Japão.
27 — S. Paulo Suzuki, 3ª Ordem, mártir do Japão
28 — B. Antonia de Florença, 2ª Ordem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário