segunda-feira, 12 de maio de 2014

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 03 DE MAIO DE 20124 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

INFORMATIVO

Ano V  -  MAIO DE 2014 -  Nº  12

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SÃO  LUIS, REI  DE  FRANÇA

O BOM REI

"A paz e a bênção do Altíssimo, veio a nós através do pobre", teria dito certa vez o bom Rei de França. Ele foi também famoso por sua caridade.
Depois de Deus, o seu grande amor vol­via-se para os pobres, para os doentes e para todos aqueles que sofriam enfermi­dades e misérias quer no corpo, quer na alma. E quantos não sofriam de ambas as doenças!
Sua grande bondade foi também testemu­nhada pelas obras de misericórdia e pelos grandes donativos. Ele alimentava diariamente uma grande leva de pobres, não contentando-se com aqueles que co­miam em sua própria mesa, e dos quais humildemente lavava os pés doentes e fatigados.
São Luís, não contente de haver fun­dado para eles, hospitais e hospícios, cha­madas as "Casas de Deus", ele próprio os visitava, curava e lhes prestava os mais humildes serviços. Seu reinado foi ponti­lhado por imensas "Casas de Deus".
Frei Leger, um dos leprosos assistidos por ele, não queria comer senão pela mão de São Luís, tanto assim que o santo Rei, pegava com precaução cada bocado de co­mida e tirava os grãos de sal, que pudes­sem fazer sangrar as feridas dos lábios e da boca corroída do pobre frade.

Dentre estes hospitais, uma fundação imensamente tocante foi a dos "300", para abrigar trezentos cavaleiros que voltaram cegos, das Cruzadas (1254). A fundação serviu ainda por muito tempo, para outros igualmente aflitos e doentes. Ainda ou­tros hospitais foram fundados em: Pontoise, Vernon e Compiègne, bem como as "Casas das Filhas de Deus", para cuidar das infelizes mulheres decaídas.
Os "Ensinamentos", que Luís IX deixou escritos para seu filho Felipe e sua filha Izabel, os discursos, que serviram para as investigações preparatórias de sua cano­nização, e as anedotas de Joinville, mos­tram-nos que Luís  IX foi um homem de profundo senso comum, possuindo ener­gia infatigável, um humor graciosamente bondoso e jocoso, e constantemente res­guardando-se da tentação de ser ditador. Através de suas qualidades pessoais e de sua santidade, conservou e preservou por muitos anos o prestígio da monarquia francesa. Sua canonização foi proclama­da em Orvieto, por Bonifácio VIII, no ano de 1297.

O REI DE TODAS AS VIRTUDES

São Luís, o rei, era perfeito na sua bon­dade e admirável no controle de seu tem­peramento, porquanto possuía um caráter vivaz e de natureza marcante.
Ele próprio se impunha mortificações: tornar-se doce, quando o seu eu lhe im­punha o contrário. E mais ainda: ele gos­tava de tornar-se modesto, inimigo das comodidades e de tudo o que pudesse fazê-lo brilhar. Empenhava-se em dissi­mular seus sacrifícios e atos meritórios, o que não lhe era fácil, por ser Rei.
São Luís foi no século XIII, o último cruzado convicto. Foi capturado no Egito em 1250. Suas virtudes suscitaram a ad­miração dos muçulmanos, que o denomi­naram o "sultão preto". Voltando à França, somente em 1254, empreendeu uma última cruzada, morrendo de febre, dian­te de Tunes, em 1270.
A imagem de um moribundo, numa tenda branca sob o sol africano, ficou gra­vada no coração de seu povo.

DUAS IMAGENS

O rei santo, sonha com sua amada França, longínqua, com seus bosques e prados, verdejantes, frescos e perfumados.
As maçãs começam por avermelhar-se, e as ameixas caem sobre a relva.
Ele revê um dos prados às margens do Sena, junto aos muros do palácio; o jar­dim cheio dos galhos frondosos, onde tan­tas vezes brincaram seus queridos filhos.
Mas, havia chegado o seu fim aqui na terra. Deixou para seu filho os grandes e paternais ensinamentos, que seu confes­sor Guillaume de Braulier teve o cuidado de nos contar.
Pela última vez abraçou seu amigo e confessor, solicitando que o deixassem a sós. Pediu o viático. Muito fraco, mal podia levantar a cabeça. Porém, quando seu Deus lhe foi trazido, o santo Rei valendo-se de uma força superior, pos-se de joe­lhos e fez sua profissão de fé a seu confessor. "Acreditas firmemente que este é o verdadeiro Cristo?"
"Sim, "respondeu ele" e eu acredita­rei ainda mais quando O vir tal como os apóstolos O viram no dia da Ascensão."
Depois, recebendo a extrema unção, res­pondeu às preces da Igreja, caindo em profundo silêncio.
Foi tão longo esse silêncio, que, todos os que ali estavam reunidos à sua volta, se puseram a soluçar, julgando-o morto.
Mas, de repente, num relance, exclamou com voz forte: "Senhor, olhai nosso povo, santificai nosso povo"; e, destarte, implo­rava a Deus por seu povo.
A noite, passou-a suavemente, balbu­ciando de quando em vez: "Iremos a Je­rusalém". Invocava São João, a quem sua mãe Branca de Castella, o havia consa­grado ainda bem pequenino, e à Santa Genoveva, protetora de sua amada cidade de Paris.
Luís estava deitado num leito de cedro; vestia uma camisa de dormir, cingido de um cilício, como havia pedido antes de perder a consciência.
E assim permaneceu, imóvel, silencioso, sem dar sinal de vida. No dia seguinte, às três horas da tarde, começou a falar claramente, podendo-se ouvi-lo recitar o Salmo de Davi: "Senhor, eu entrarei em vossa casa, adorarei vosso santo templo, e glorificarei Vosso Nome". Como de seu hábito, recitou o salmo em latim.
De braços cruzados sobre o peito, São Luís entregou sua alma ao Deus, que ele tanto amava e venerava aqui na terra. Era o dia 25 de agosto de 1270.

Continua no informativo – Ano IV -            JUNHO DE 2014  -  Nº  01

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SANTOS FRANCISCANOS

MES DE MAIO

1 — B. Juliano de Istria,  1ª Ordem
2 — B. Vivaldo de S. Gimignano,  3ª Ordem.
3 — B. Petronila de Troyes, 2ª Ordem.
4 — B. Ladislau de Gielnow, 1ª Ordem.
5 — B. Benvenuto de Recanati, 1ª Ordem.
6 — B. Bartolomeu de Montepulciano, 1ª Ordem
7 — B. Maria de Santa Natália, 3ª Ordem Regular, mártir da China
9 — S. Catarina de Bolonha, 2ª Ordem.
10 — B. Félix de Nicósia, 1ª Ordem.
11 — S. Inácio de Laconi, 1ª Ordem.
12 — B. João de Cetina, 1ª Ordem, mártir
13 — B. Pedro de Duenas,  1ª Ordem, mártir
14 — B. Crispim de Viterbo, 1ª Ordem.
15 —  B. Humiliana Cerchi, 3ª Ordem.
16 — S. Margarida   de   Cortona, 3ª Ordem.
17 — S. Pascoal de Bailão,  1ª Ordem.
18 — S. Félix de Cantalício, 1ª Ordem.
19 — S. Teófilo da Corte
20 — S. Bernardino de Sena, 1ª Ordem.
21 — S. Ivo de Bretanha, 3ª Ordem.
22 — B. João Forest, 1ª Ordem, mártir
23 — B. João de Prado, 1ª Ordem, mártir
24 — DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE S. FRANCISCO EM ASSIS
25 — B. Gerardo   de   Vilamagna, 3ª Ordem.
26 — B. Estêvão de  Narbona, 1ª Ordem, mártir
27 — B. Raimundo de Carbona, 1ª Ordem, Mártir
28 — S. Maria Ana de Jesus Paredes, 3ª Ordem
29 — B. Herculano de Piegaro, 1ª Ordem.
30 — B. Camila Baptista Varano, 2ª Ordem.
31 — S. Fernando III,Rei de Castela, 3ª Ordem

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