FRATERNIDADE
FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS
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Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na
Igreja do Sagrado Coração de Jesus
INFORMATIVO
Ano VI JANEIRO DE 2015 - Nº 08
ESPIRITUALIDADE FRANCISCANA
SANTA ROSA DE VITERBO
Padroeira da Juventude
Franciscana – JUF
CAPÍTULO VII
DORES DA IGREJA
"Tudo é guerra: os leões nas
selvas, as aves no céu, os homens na terra. Infeliz Alemanha, que
convulsão a tua!" (Walter de
Vogel-weide).
Foi no decorrer de
1240 que Frederico II foi vencido
por Santa Clara e viu suas tropas sarracenas rechaçadas no momento em que
tentavam escalar o conventinho de São Damião. Tendo-lhe chegado aos ouvidos
que Gregório IX convocara os
prelados e os embaixadores das potências cristãs para as festas de Páscoa,
Frederico resolveu que tal assembléia não se realizaria. Ao seu ver, sob
pretexto de restabelecer a paz, o Papa tencionava depô-lo. Por isso, seguia
atentamente os preparativos do Concílio. Quando o inverno tocava o fim, anunciaram-lhe
que os prelados ingleses já haviam transposto o canal da Mancha, a fim de se
juntarem aos prelados franceses. E com
os prelados italianos e espanhóis embarcariam em Gênova, no mês de Abril. Diante
disso, fez imediatamente preparar alguns barcos, em Pisa e Gaeta, com o
propósito de cortar a passagem à esquadra pontifícia. Travou uma grande
batalha em 3 de Maio de 1241.
A maior parte das galeras genovesas foram aprisionadas.
Seus tripulantes e passageiros caíram nas mãos do cruel Ezelino que,
acorrentando-os, os remeteu a Salermo. E
ao rei da
Inglaterra escrevia:
"Vejo que Deus
está comigo".
E ao juramento de
Luís IX, de libertar
os prelados franceses, respondeu:
"A admirável
Providência divina desfêz a conspiração contra nós urdida e entregou às nossas
mãos os cardeais e prelados; e não apenas os do reino da França, mas também os
das demais províncias, aos quais consideramos inimigos e adversários nossos. O
poder do império sobrepuja toda força humana. Os animais estremecem ao
reconhecer as pegadas do leão. Não se admire, pois, Vossa Alteza, se Augusto
guarda em suas estufas aqueles que se esforçaram por colocar a César na
estufa, — in Angusto tenet prelatos qui ad Caesarem angustias nitebantur".
Ao Leão respondia o
Santo:
"Que vossa
prudência imperial reflita e se não deixe embriagar pelo poder e pelo prazer,
porque o reino de França não está tão fraco que não reaja aos golpes do
aguilhão".
E o Imperador abriu
as suas estufas, sob os aplausos de todos os guelfos. Nas igrejas e conventos
de Viterbo, os fiéis faziam orações pelo Papa envelhecido e perseguido. Rosa
confundia sua voz com a dos seus compatriotas. E pouco depois, ouviu anunciar-se
o luto à cristandade e ouviu o salmodiar do ofício dos defuntos.
— Morreu aquele que tentara destronar Augusto!
— exclamava triunfante Frederico, na
esperança de encontrar no sucessor de Gregório IX um aliado.
Celestino IV morreu antes mesmo de ser cansagrado.
A peste irrompeu em Roma e dos cardeais, uma parte se retirou e a outra foi
presa da peste. E o fato de o Imperador ter anunciado que não permitiria aos
prelados prisioneiros tornar parte no conclave impossibilitou a eleição de um
novo Papa. Os meses se escoavam e a Igreja continuava sem chefe. Os inimigos
diziam que Deus a abandonara.
Como Joana d'Arc ouviria
mais tarde as vozes anunciando-lhe as calamidades do reino da França, assim
foi Rosa advertida, por um anjo, das tribulações que se
abateriam sobre os cristãos. Sentiam-se ameaçados por inúmeros flagelos. O
mais próximo vinha do Oriente. Acompanhado de 500 mil guerreiros; o
tártaro Batan-Kan atravessou a Rússia, semeando, em sua passagem, o fogo, a
pilhagem, a destruição sobre a Hungria, a Polônia, a Silésia. Impunha-se uma
nova cruzada e em todos os templos da Europa acrescentava-se às ladainhas mais
uma invocação:
— Senhor, livrai-nos
do furor dos tártaros!
Para desfrutar de uma
oração contínua, Rosa desejava recolher-se, à maneira dos eremitas, nas grutas
em meio da floresta e sonhava com uma pequena cela, num canto oculto da casa.
As grandes festividades
passaram. Os sinos anunciaram o Natal, Páscoa, Todos os Santos. Roma, cercada
de guerras e aflições, continuava sem chefe. Aos poucos, Frederico exigia e
impunha a eleição de um Papa.
"Alerta,
cardeais — escrevia ele — rastejais como serpente., sobre a terra, em lugar de
vos erguerdes para o céu. Cada um ambiciona a tiara e ninguém a quer renunciar
em favor do outro. Abandonai este espírito de facção e discórdia. Que o
colégio cardinalício dê um Papa à Cristandade, Papa que satisfaça a nós e ao
império e cuja eleição seja para o bem universal".
Depois desta
hipócrita declaração, lança fogo à campanha de Roma, aos campos de Narni, de
Ceperano e de Avellano. O terror que Frederico inspirava foi acrescido pelas
ameaças de Pedro de la Vigne ,
seu intérprete, ministro e embaixador:
"Porque a unção
pontifical, porque um Papa ungido faz falta, pensais que por isso se deixará
de erguer um novo santo dos santos? E qual será ele?"
E outras palavras,
que ninguém ousava repetir em voz alta, mas que veladamente se difundiam:
Porventura, este novo
santo dos santos não seria o altivo pagão, cuja cidade Natal leva o nome de Iesi,
"a sua Belém"? Não se erguerá ele por um só dia? Nos reinos cristãos,
pensava-se no Anti-cristo ou o seu precursor. Os bons cidadãos de Vi terbo afirmavam ser ele capaz de toda sorte de embustes
e preferiam a morte a esta última desgraça.
O Rei da Inglaterra
enviou franciscanos e dominicanos junto a Frederico, para que este pusesse termo
a esta abominável confusão. E o Rei de França escrevia aos cardeais:
"Não duvideis
que em se tratando da liberdade da Igreja, os franceses colocarão ao vosso
dispor suas vidas e bens. Não receamos o ódio e a fraude inaudita e
inqualificável de não sei que príncipe, com pretensões de rei e sacerdote. E'
de princípio que a realeza temporal e o poder espiritual não se acumulem no
mesmo indivíduo. A que título, pois, reclama este príncipe os poderes e a
dignidade de Pontífice?"
O santo Rei envia
membros do clero como embaixadores aos cardeais, com uma última advertência:
que o mais tardar dêem um pastor aos cristãos; caso contrário, os prelados
franceses elegerão um Papa para o Ocidente (apostolatum super Occidentem).
São Luís foi o único
monarca que conseguiu dobrar a Frederico II, que finalmente, cedeu. Pôs em liberdade os cardeais
prisioneiros, levantou o assédio de Roma e em 23 de Junho de 1243, o conclave
elegia o amigo de Frederico, o cardeal Fieschi, que ascendeu ao trono com o
nome de Inocêncio IV.
O imperador era por
demais atilado para se alegrar. Um Papa jamais será gibelino, exclamava ele. E
Inocêncio IV era por
demais sagaz para se fiar no filho de Barbarroxa. Nem por um dia sequer se deixará
enlear.
Continua no
informativo – Ano V - FEVEREIRO
DE 2015 - Nº 09
SANTOS FRANCISCANOS
MES DE JANEIRO
2 — S. Martinho da Ascensão, 1ª Ordem, mártir do Japão..
4 — B. Angela de Folinho, 3ª Ordem.
5 — B. Rogério de Todi, 1ª Ordem.
6 — S. Carlos de Sezze, 1ª Ordem.
7 — B. Mateus de Agrigento, 1ª Ordem.
8 — S. Francisco Blanco,
1ª Ordem, mártir no Japão.
9 — S. Filipe de Jesus, 1ª Ordem,mártir no Japão
10 — B. Egídio de Laurenzana, 1ª Ordem.
11 —B. Tomás de
Cori, 1ª Ordem.
12 — B. Bernardo de Corleone, 1ª Ordem.
13 — S. Francisco de S. Miguel, 1ª Ordem, mártir
no Japão.
14 — B. Odorico de Pordenone, 1ª Ordem.
15 — S. Berardo, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
16 — S. Pedro, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
17 — S. Acúrsio, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
18 — S. Otão, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
19 — S. Eustóquia de Messina, 2ª Ordem.
20 — S. Adjuto, 1ª Ordem, mártir em Marrocos
21 — B. João Baptista Triquerie, 1ª Ordem, Mártir
22 — S.
Vicente Pallotti, 3ª Ordem.
23 — S. Gonçalo Garcia, 1ª Ordem, mártir no Japão
24 — B. Paula Cambara Costa, 3ª Ordem.
25 — S. Paulo Ibarki, 3ª Ordem, mártir no Japão
26 — S.Gabriel de Duisco, 3ª Ordem, mártir no Japão.
27 — S. Angela Merici, 3ª Ordem. Fundadora das
Ursulinas.
28 — S. João Kisaka, 3ª Ordem, mártir no Japão.
29 — B. Luísa Albertoni, 3ª Ordem.
30 — S. Jacinta Marescotti, 3ª Ordem Regular.
31 — S.João Bosco, III O., Fundador dos Salesianos e
das Filhas de Maria Auxiliadora
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