quarta-feira, 20 de maio de 2015

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16,15 HORAS DO DIA 02 DE MAIO DE 2015 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS


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TEL: (24) 2242-7984

Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas
Expediente da Secretaria: 3ª e 5ª feiras das       14:00 às 17:00 horas.
Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano VI  MAIO DE 2015 -  Nº  11

ESPIRITUALIDADE  FRANCISCANA

SANTA ROSA DE VITERBO

Padroeira da Juventude Franciscana – JUFRA

CAPÍTULO   X

UM DIA DE FESTA   (Continuação)

            Ela, a Doçura, amaria os desgraçados e infelizes; ela, a Pureza, inclinar-se-ia sobre os pecadores. Mas os pecadores não lhe veriam o semblante; somente aos puros seria dado contemplá-lo. Porque a pureza não pode senão ter predileção pela brancura.
            As crianças de Viterbo invocam-na sob o título Santa Maria in Poggio, no seu santuário de Nossa Senhora do Outeiro. E em todas as igrejas, na de São João Batista, de São Francisco, de São Lourenço, de São Xisto, um artista havia se esforçado por reproduzir sua beleza, mas foram tentativas infrutíferas e incapazes de concretizar seu grande sonho. Em Viterbo, como nos demais lugares, diante das ima­gens, os fiéis quedavam-se de olhos fechados para sonhar com esta Luz.
            23 de Julho de 1247. Pesado silêncio reina no apo­sento, onde agoniza uma jovem. As vizinhas pene­tram no quarto de Rosa, enferma há 15 meses, como o haviam previsto seus pais. No momento, jaz inconsciente, respirando com dificuldade. Sôbre ela poder-se-iam recitar as preces pelos moribundos. De súbi­to, abre os olhos, ergue-se precipitadamente e cai de joelhos. Tôdas as mulheres lhe imitam o gesto, pois ela pronunciou um nome:

            —   A  Rainha  dos  Anjos...
             A noite caía sobre a campina embalsamada. Os últimos raios da tarde beijavam as colinas recamadas de zimbro, de tojo e almecegueira de ramagem densa.
            Neste momento, não cantavam as cigarras nas ár­vores, nem o grilo no capim. De quando em vez, o grito de um beberrão atravessava alguma janela aberta.
            Os homens continuavam a jogar dados, a banque­tear-se, a contar as moedas de ouro e de prata. As mulheres encerravam no escrínio uma nova jóia.
            Dia de dor para alguns, dia de festa para outros.
            Na mais pobre habitação de Viterbo, uma jovem ajoe­lhada, os grandes olhos abertos, jaz imóvel, insensí­vel, muda.
            Quando a filha saiu do êxtase, Catarina quis in­terrogá-la; mas ela estava deslumbrada, incapaz de bal­buciar. Mas não podia conservar totalmente o segrêdo, pois recebera ordens. E era necessário transmi­ti-las.
            Vestida de branco, deslumbrante, ornada com ouro e pedrarias, em meio a um cortejo de virgens sorri­dentes, assim se apresentara a Rainha do Céu:
            —   Eu sou a Rosa sem mancha.
            Seiscentos anos após, faria ela idêntica declaração a uma menina:
            —  Eu sou a Imaculada Conceição.    Neste dia 23 de Junho ela prosseguiu: 
            —  Eu sou a flor de eterno perfume, a haste onde desabrochou   o  mais  formoso  lírio.
            A Virgem empregava palavras que os poetas da época lhe referiam:
            Alvo  Lírio   da  Trindade.
            Rosa cintilante que aformoseia o céu — exclamaria mais tarde Matilde de Hackeborn.
            Acompanhada das virgens celestes, viera a Soberana trazer saúde à criança enferma e confiar-lhe sua mis­são:
—   Põe  trajes  festivos  e visita  as  igrejas   de São João Batista e de meu fiel servidor Francisco. Faze, com algumas mulheres piedosas, uma romaria ao meu santuário de Santa Maria do Outeiro. Após a missa so­lene, trocarás as vestes mundanas pelo hábito da Or­dem III  da Penitência e cingir-te-ás com a corda do teu jumentinho.
            Detalhe encantador, em que Nossa Senhora se mos­tra bem franciscana. O Poverello não teria agido di­versamente. E com sua voz maviosa, que Rosa dese­jaria ouvir continuamente, prossegue:
            —   Celebrados  os   esponsais   e  entoado   o  cântico do Espôso, voltarás à   tua cela à espera da   voz de Deus. Quando ela soar, irás pelas ruas da cidade pre­gar a penitência com zêlo e ardor, sem esmorecimento.
            E' sempre a mesma a mensagem que a Virgem trans­mite às suas crianças: Penitência! Penitência! Peni­tência! e exclamará em Lourdes, como um eco das pa­lavras pronunciadas, dois anos antes, em La Sallete.  Mas no dia 23 de Junho de 1247, acrescentava uma ordem que deveria parecer extraordinária a uma me­nina de 12 anos:
            —  Confundirás a heresia e pelejarás contra os ini­migos da Igreja.
            Rosa não estremece, nem dá sinal de protesto; ape­nas tem um desejo: permanecer eternamente, de joe­lhos, diante da Rainha.
            —  E se teu proceder despertar a mofa a atrair sô­bre ti insultos e perseguições, quer da parte dos teus pais,  quer  de  teus  concidadãos  ou  estrangeiros,  su­porta  tudo  com  resignação.  Estes sofrimentos  serão para ti fonte de merecimentos e de recompensa eter­na. Os que te auxiliarem alcançarão a graça de Deus e a alegria do céu, mas os que te contradisserem e combaterem   tornar-se-ão réus de tremendos castigos.
            E assim dizendo, a Virgem desaparecia.

CAPÍTULO XI

A   TERCIÁRIA
    
                                                     "A Ordem IIIª se destina aos padres e aos leigos, às virgens e às viúvas                                                         e às pessoas casadas. A missão dos irmãos e irmãs desta Ordem é viver                                                       honestamente em seu lar, dedi­car-se às obras pias e fugir da vida                                                                 munda­na..." (Bernardo de Besse —  Analecta Franciscana, III, 686).

            No dia seguinte, 24 de Junho, uma multidão se aglomerava à porta de João e Catarina. Já se divul­gara a notícia de que a agonizante fora miraculosa­mente curada e que uma cerimônia magnífica se es­tava preparando.
            À aparição de Rosa, com vestes brancas e coroa­da de flores, um murmúrio de admiração ergueu-se da turba.
            Caminhava com olhos baixos, sem se preocupar com as figuras da terra, uma vez que vira as do céu, e alheia aos cochichos simplórios dos que a cercavam:
            — Para onde dirigirá seus passos? À igreja? A qual delas? À de Santa Maria ou de São João? O que estará acontecendo? Quem lhe terá emprestado estes vestidos? Dona Zita? E estes adornos? E esses sapatinhos brancos? Que maravilha!...
            Após a visita à igreja de São João, Rosa dirigiu-se à igreja dos Franciscanos, no castelo do Santo Anjo, regressando finalmente à sua paróquia, Santa Maria in Poggio.
Continua no informativo – Ano VI -            JUNHO DE 2015  -  Nº  12


SANTOS FRANCISCANOS

MES DE MAIO

1 — B. Juliano de Istria,  1ª Ordem
2 — B. Vivaldo de S. Gimignano,  3ª Ordem.
3 — B. Petronila de Troyes, 2ª Ordem.
4 — B. Ladislau de Gielnow, 1ª Ordem.
5 — B. Benvenuto de Recanati, 1ª Ordem.
6 — B. Bartolomeu de Montepulciano, 1ª Ordem
7 — B. Maria de Santa Natália, 3ª Ordem
        Regular, mártir da China
9 — S. Catarina de Bolonha, 2ª Ordem.
10 — B. Félix de Nicósia, 1ª Ordem.
11 — S. Inácio de Laconi, 1ª Ordem.
12 — B. João de Cetina, 1ª Ordem, mártir
13 — B. Pedro de Duenas,  1ª Ordem, mártir
14 — B. Crispim de Viterbo, 1ª Ordem.
15 —  B. Humiliana Cerchi, 3ª Ordem.
16 — S. Margarida   de   Cortona, 3ª Ordem.
17 — S. Pascoal de Bailão,  1ª Ordem.
18 — S. Félix de Cantalício, 1ª Ordem.
19 — S. Teófilo da Corte
20 — S. Bernardino de Sena, 1ª Ordem.
21 — S. Ivo de Bretanha, 3ª Ordem.
22 — B. João Forest, 1ª Ordem, mártir
23 — B. João de Prado, 1ª Ordem, mártir
24 — DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE S. FRANCISCO EM ASSIS
25 — B. Gerardo   de   Vilamagna, 3ª Ordem.
26 — B. Estêvão de  Narbona, 1ª Ordem, mártir
27 — B. Raimundo de Carbona, 1ª Ordem, Mártir
28 — S. Maria Ana de Jesus Paredes, 3ª Ordem
29 — B. Herculano de Piegaro, 1ª Ordem.
30 — B. Camila Baptista Varano, 2ª Ordem.
31 — S. Fernando III,Rei de Castela, 3ª Ordem

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