domingo, 4 de março de 2018

FOLDER DISTRIBUÍDO NA MISSA DAS 16:15 HORAS DO DIA 03 DE FEVEREIRO DE 2018 NA IGREJA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


FRATERNIDADE FRANCISCANA SECULAR DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DE PETRÓPOLIS

RUA FREI LUIZ,26
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Reunião mensal: 3° domingo às 14:00 horas – com a Missa aberta a todos às 16:00 horas

Missa no 1° sábado de cada mês às 16:15
 horas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus

INFORMATIVO
Ano IX  FEVEREIRO DE 2018 -  Nº  08

SANTO ANTONIO

                                     Frei Hugo D. Baggio,OFM

24 — SUPERIOR DE TODA A REGIÃO

    No ano de 1226, ano em que morreu S. Fran­cisco, os frades Menores do Sul da França reu­niram-se em Capítulo, na cidade de Arles, povoa­da de ruínas romanas. Capítulo é uma reunião que se realiza, em determinados períodos, e na qual são eleitos os superiores das regiões e das casas. Nesta oportunidade, Frei Antônio foi no­meado superior de todos os conventos da região de Limoges, onde os frades se haviam instalado em 1223 e eram muito queridos pelo povo de Deus.
    Começou para ele uma fase de intensos tra­balhos. Cuidar dos frades da Ordem. Outros religiosos também o convidavam para ouvi-lo. To­das as cidades acorriam à sua pregação, pois a fama de sua palavra eloquente, de sua santidade pessoal e da força de seus prodígios o precedia, de maneira que ao chegar a uma localidade en­contrava já um numeroso auditório ávido por ou­vi-lo. Como diz um historiador: "Estava ele no máximo do vigor e tensão de sua força oratória, no fastígio de seus triunfos, e no gozo da popu­laridade mais extensa que nunca outro pregador alcançou. O orador chegava a ser escutado por mais de trinta mil pessoas, todas tão silenciosas e atentas como se fora uma só pessoa".
Onde templos para tamanhas multidões? Em pleno céu, como nos tempos de Cristo. Quando chovia, entrava o poder do pregador. Certa feita, a multidão se acotovelava ao redor do púlpito improvisado em pleno campo, quando a tempes­tade se anunciou tremenda no horizonte. Frei An­tônio aproveitou para falar da onipotên-cia do Pai e pediu que todos se mantivessem em seus luga­res. E falou longamente. No final, todos cons­tataram que a chuva torrencial se restringira aos arredores da multidão, poupando o pregador e os ouvintes. Com a força da palavra e a força do Senhor ia recompondo as almas, desmanteladas pe­la heresia. . .

25 — DE VOLTA À ITÁLIA

    Em 3 de outubro de 1226, na cidade de As­sis, morria Francisco o extraordinário filho da cidade que ele tornara conhecida em todo o mundo, graças ao seu novo modo de vida e às Ordens Franciscanas que fundara: uma só para homens, a dos Frades Menores; outra só para mulheres, junto com Santa Clara, a das Clarissas; uma para os casados ou os que desejassem viver no mun­do, mas vinculados à forma evangélica do viver franciscano, a Ordem Terceira Secular. Com a morte do santo Fundador, porém, a vida devia continuar.
    Por isso, foram convocados a Assis, todos os Superiores regionais do mundo inteiro. Entre eles também Frei Antônio, então superior da região francesa de Limoges. Assim, nas festas de Pen­tecostes de 1227, houve a grande assembléia que elegeu como Superior Geral, ou como o chamam os frades, Ministro Geral, o Superior da Espanha e Portugal, Frei João Parente, que em Santa Cruz de Coimbra dera o hábito de frade a Frei Antô­nio, anos antes. O Capítulo tentou gravar nos frades as normas deixadas por Francisco e juntos leram as exortações do Pai e seu Testamento, onde pedia humildade, docilidade e fidelidade: ao Evan­gelho, à Dama Pobreza, à Igreja e às palavras que ele dissera, ainda que pobrezinhas.
    No final do Capítulo de 1227, todas as re­giões da Ordem foram providas com um superior, chamado Provincial, sob cuja custódia ficavam os conventos e os frades de determina-da circunscri­ção geográfica. A província italia-na da Emília, um pouco mais ao norte da Úmbria de Francis­co, que naquele momento vinha sendo flagelada pelas heresias, foi confiada aos cuidados apostó­licos de Frei Antônio, cuja competência era já de todos conhecida e a solidez de doutrina por to­dos respeitada. Assim, Frei Antônio deixou as plagas francesas e regressou às paisagens italianas, para uma nova e iluminadora peregrinação de ci­dade em cidade. . .

26 — PELOS CAMINHOS DA ITÁLIA

    As grandes e pequenas cidades do norte da Itália guardam, em sua memória e em suas velhas crônicas, a lembrança da passagem de S. Antônio por sua região e guardam, também, com orgulho e emoção, a recordação de algum prodígio, que os séculos foram ornando com poesia e piedade, transformando a roupagem histórica, mas guardan­do o miolo de uma verdade que os tempos não conseguiram apagar e olvidar.
    Assim, na cidade de Ferrara, aconteceu um fato numa família: quando nasceu o primogênito, o pai ciumento colocou dúvidas na paternidade, causando uma tristeza profunda no coração da mãe inocente. A mãe recorreu a Frei Antônio, o consolador de todas as aflições. Tomou ele o peque­nino em seus braços e procurou o pai, ordenando à criança que, embora não dotada do dom da pa­lavra ainda, dissesse, em nome de Jesus Cristo, quem era seu verdadeiro pai:
—  Aquele aí é meu pai — disse a criança com voz clara e audível.
—  Pega  teu filho, homem ciumento — dis­se Frei Antônio — e como bom cristão aprende a amar e respeitar a esposa.
    E lá, em Florença, morreu um homem rico, tão rico quanto avarento. Como Frei Antônio andava pela cidade a pregar, pensaram em sole­nizar as exéquias com a presença dele. Compa­receu, subiu ao púlpito e tomou como tema do sermão a sentença de Cristo: "onde está teu te­souro, ali está também teu coração". E aplicou a sentença ao fato da riqueza. E ilustrou a apli­cação com o cadáver que jazia ali na igreja, entre luzes e preces dos presentes, mas, assegurava o pre­gador: seu coração descansa lá no cofre, entre o vil metal, que fez a delícia daquele homem em vi­da. E os parentes do avarento foram ao cofre. Não era ilusão, pura verdade: sobre montões de moedas brilhantes» um coração sangrento palpi­tava...

Continua no informativo – Ano IX -            MARÇO DE 2018  -  Nº  09

SANTOS FRANCISCANOS

MES DE FEVEREIRO

1 — B. André dei  Conti,  1ª Ordem.
2 — B. Verdiana de Castelfiorentino,  3ª Ordem
3 — S. Joana de Valois, 3ª Ordem Regular, Fundadora das Irmãs da SS. Anunciada.
4 — S. José de Leonessa, 1ª Ordem.
5 — S. Tomás de Ize, 3ª Ordem, mártir do Japão
6 — S. Pedro Baptista Blasquez, 1ª Ordem,  mártir do Japão.
7 — S. Coleta de Corbia, 2ª Ordem.
8 — B. João de Triora, 1ª Ordem,  mártir.
9 — B. Antônio de Stroncone, 1ª Ordem.
10 —B. Egídio Maria de S. José, 1ª Ordem.
11— B. Clara de Rimini,  2ª Ordem.
12 —B. Rizzerio   de   Muccia,  1ª Ordem.
13 — S.Francisco de Meaco, 3ª Ordem,   mártir do Japão.
14 — S.Tomás de Nagasaki, 3ª Ordem,   mártir do Japão.
15 — Trasladação do Corpo de S.Antônio de  Lisboa
16 — B. Filipa Mareri, 2ª Ordem.
17 — B. Lucas Belludi,  1ª Ordem.
18 — S. Joaquim Sakakibara, 3ª Ordem, mártir do Japão.
19 — S. Conrado de Placenza, 3ª Ordem.
20 — B. Pedro de Treia,  1ª Ordem.
21 — S. Leão   Karasuma, 3ª Ordem, mártir  do Japão.
22 — S. Boaventura de Meaco, 3ª Ordem,  mártir do Japão.
23 — B. Isabel de França, 2ª Ordem.
24 — S. Matias de Meaco, 3ª Ordem, mártir  do Japão.
25 — B. Sebastião de Aparício, 1ª Ordem.
26 — S. Antônio de Nagasaki, 3ª Ordem,  mártir do Japão.
27 — S. Paulo Suzuki, 3ª Ordem, mártir do  Japão
28 — B. Antonia de Florença, 2ª Ordem. 

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